Metamorfose escrita por debora_carvalho


Capítulo 11
Decisões




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Metamorfose

 

Decisões

 

 

Se passaram quatro semanas.

 

Edward deixou de ir ao colégio e passamos a nos ver menos...

Estava sendo maçante cada dia que eu entrava na sala de aula e saberia que ele não estaria ali comigo. Em casa ele se negava a entrar e procurava me evitar o Maximo possível. O clima estava pesado e todos percebiam isso, seria melhor que ele se irritasse comigo como antes do que sentir sua indiferença.

 

Eu queria poder fingir, mas uma depressão profunda passou a tomar conta de mim, eu estudava, fazia minhas obrigações, mas de certa forma me afastei de todos, passava a maior parte dos dias no meu quarto, no sábado de manhã todos se preparavam para o jogo de beisebol, eu não estava com disposição pra nada, dormir estava programado na minha agenda.

 

- Perola, vamos levantar! Você tem quinze minutos pra pular da cama... – Rosálie veio até mim se sentou ao meu lado com expressão preocupante. – Vamos querida! Você não saiu pra mais nada! Reneesme está sentindo sua falta.

 

- Rose... Eu to um pouco enjoada! Quero ficar aqui.

 

- Perola eu estou preocupada com você. – Rosálie insistiu. – Você está distante, se isola de todos nós e não diz nada...

 

- O que quer que eu diga?

 

- O que tem de errado com você?

- Eu só não estou me sentindo bem... Me deixa ficar... Prometo que vou ao próximo jogo...

 

- Tudo bem! – Rosálie beijou minha testa e saiu fechando a porta do quarto. Eu não queria ver ninguém, não queria estar entre eles, estavam preocupados e eu não conseguiria esconder mais...

Edward estaria lá e minha resistência estaria abalada, eu receberia mais dores e buracos dentro do meu peito.

 

O telefone tocou e corri para atendê-lo.

- Alo!

 

- Oi Perola sou eu!

 

- O que houve Reneesme?

 

- O que acha de ir a Port. Angeles comigo?

 

- Reneesme eu preciso ficar sozinha...

 

- Perola vamos! Chega de ficar sozinha, estou aí em vinte minutos!

 

- Reneesme... – Ela desligou o telefone me deixando sem opções.

Me joguei embaixo da ducha e tomei o banho que meu corpo desejava. Estava frio e chovia um pouco, coloquei um jeans, botas pretas e um casaco vermelho, deixei os cabelos soltos para que secasse naturalmente.

 

Reneesme chegou e pegamos estrada. Deixei que ela ocupasse meu tempo com suas compras e bobeiras...

 

Ela não parava de falar de Jacob o dia inteiro, os dois estavam com planos de irem se casar em Las Vegas.

Alice detestaria a idéia. Minha prima se esforçou a passar as horas comigo... Eu estava insuportável... Não sei como chegou ao fim do dia comigo.

 

- Anda Perola, vamos comer! – Reneesme dizia enfiando as compras no carro. – Estou faminta... Pode ser no restaurante italiano?

 

 

- Sim! Por mim ta ótimo! – Entramos no restaurante e o garçom nos levou até a mesa. Depois que fizemos os pedidos, minha prima apontou o que eu menos esperava.

 

 

- Oi Jake, oi Seth! – Reneesme sempre se mantinha animada...

Aquilo não era destino, apenas proposital. Dei oi pros dois e ainda vi que Seth me tratava com indiferença. Preferi ignorar aquela historia do imprint mesmo que Nessie e Jake quisessem me irritar! Seth não era feio, pelo contrario, eu não queria obedecer a uma teoria de lobos. Se eu tivesse que escolhê-lo seria por amor... Coisa que não estava no meu conceito sobre ele.

 

- Então meninos, vocês vão pedir? – A garçonete loira oxigenada tentava ser “legal” com os garotos. Eles pediram uma montanha de pizza, a fome deles era anormal para qualquer ser humano.

 

- Já pediram? – Jake perguntou.

 

- Sim! – Respondemos.

 

- Achei que tivessem caçado ou matado alguém. – Seth estava ganhando o troféu de imbecil de melhor categoria. Até Reneesme ficou irritada com suas ironias.

 

- Seth eu sempre achei Leah uma garota chata, mais acho que ela vai perder o posto!

 

- Que seja! – Seth a ignorou... Estava mais seco do que eu.

 

O celular tocou e o cacei em meu bolso. Atendi e depois de alguns minutos o desliguei.

 

- Quem era? – Reneesme estava curiosa.

 

- Alice! – Respondi limpando a garganta. – Eu estou um pouco sem ar se importam se eu for lá fora?

 

- Não! – Eles responderam.

 

- Seth vai com ela! – Jake disse porem antes que ele se levantasse respondi.

 

- Não! Pode ficar antes que eu te mate! Eu só preciso de um minuto!

 

- Como se você conseguisse.

 

- Pode ter certeza que consigo! – Saí pra fora do restaurante e dei alguns passos, uma Ferrari vermelha passou do meu lado, ela parou e reconheci o rosto do motorista:

 

 

 

- Entre no carro Perola! – Eu a obedeci no mesmo segundo e deixei que o carro partisse o mais rápido que pudesse.

 

- O que houve Bella?

 

- Perola, precisamos ter uma conversa!

- O que eu fiz Bella? Por que me ligou?

- Eu lhe expliquei tudo quando chegarmos!

 

 

 

 

 

 

Bella parecia estar furiosa e soltava isso na velocidade. Não demoramos nada e estávamos perto da mansão.

Antes que entrássemos Bella desligou o motor e manteve o olhar fixo á sua frente. – Perola eu não estou brava com você! E não quero o seu mal, pelo contrario, eu seria capaz de matar por você!... Mas entenda... Eu estou sofrendo...

- Bella eu...

 

- Não! – Ela gritou. – Por favor, me deixe falar... Eu amo Edward, mas sei que não tenho mais o coração dele.

 

- Bella eu não vou fazer nada...

 

- Perola, preste atenção! – Ela continuou. – Edward á ama... E muito! E o que você tem, eu nunca mais voltarei a ter de novo.

 

- Bella ele ama você! Eu não posso traí-la...

 

- Você o ama! O ama como eu amo... E tem sido a cada dia mais evidente. – Bella estava com um nó na garganta, embora continuasse mantendo-se firme. – Perola eu quero que Edward seja feliz... Eu prefiro perdê-lo ao vê-lo infeliz ao meu lado...

 

- Não peça isso Bella! Eu não mereço ouvir essas palavras! EU me odeio por isso!

 

- Perola eu entenderei e vou respeitar a decisão de Edward, se ele á escolher, me prometa que fará ele feliz!

 

- Bella isso é loucura! Eu não...

 

- Edward está lhe esperando, vocês vão acabar logo com isso.

 

- Bella eu não vou falar com ele...

 

- Vai! Eu não agüento mais essa tortura! Edward não está feliz e tem estado frio e indiferente com todos. Por favor, não pense que estou irritada... Eu estou desesperada... Não seja egoísta comigo, eu quero muito que você seja feliz assim como ele. – Bella queria chorar assim como eu se pudesse.

 Antes que desmoronasse ela me deixa na casa.

 Entrei na sala e o encontrei sentando no sofá vendo TV, mas não estava preocupado com os canais. Ele me olhou serio e não tive como disfarça a dor, chorei me jogando em seus braços.

Meu coração estava despedaçado e pude sentir que o dele estava igual ao meu. Eu estava sem tomar minha “dieta especial” e quase tirei sua consciência.

 

- Edward pode me soltar ou vai desmaiar!

 

- Não me importo! – Ele persistia me deixando preocupada. – Senti sua falta!

 

- Eu também! – Deixei que ele me tirasse do chão enquanto me abraçava e me beijava como se fosse me perder. Vi que ele ficou um pouco zonzo. Pedi que ele se sentasse no sofá e recuperasse as forças, fiz o mesmo por conta do bombardeio de pensamentos.

 

- Edward eu...

 

- Quero te levar até a campina!

 

- Você está melhor?

 

- Sim! E você?

 

- Um pouco turbulenta como você! Mas estou bem! – Edward se levantou recomposto e me puxou com ele.

 Entramos na floresta e como da primeira vez voltei a sentir as mesmas sensações de quando andei em uma montanha russa, a diferença é que Edward era o carrinho.

 

A campina estava escura e temerosa assim como meu espírito, eu estava agoniada com o que viria a diante, não chovia mais, porem o frio estava acompanhado com um vento forte e ameaçador, minha respiração estava ofegante e acelerada, meus olhos procuravam alguma luz, mas nada aparecia em minha frente, era como se Edward tivesse me esquecido em meio ao abismo.

 

- Edward... Edward... – Gritei mais apavorada com minha cegueira.

 

- Shhh... Estou aqui! – Ele segurou minhas mãos e para reprimir o medo me joguei novamente entre seus braços de surpresa, ele não esperava... Caímos no chão. – Perola tudo bem... Tudo bem?

 

- Por que fez isso comigo? Por que me evitou por tanto tempo? Por que se esqueceu de mim?

 

- Não me esqueci de você! – Edward me respondeu com toda a calmaria que pudesse mostrar – o que estava me deixando desconfiada e completamente tensa – Pelo contraio... Eu não tenho estado em paz sem saber como você está.

 

- Estou bem agora! Você está aqui! Eu não tenho o que temer.

 

- Perola eu não quero que...

 

- Edward eu te amo! Te amo muito! – Encostei meu rosto em seu ombro sentindo a textura gelada da jaqueta de couro.

 

- Eu também á amo minha Perola, mas não posso continuar a magoá-la...

 

- Eu prometo que não vai mais acontecer, eu ficarei bem!

 

- Perola, eu amo Bella com todas as minhas forças, eu posso vê-la em seus olhos, você é tudo o que mais amei nela... – O silêncio me deixou muda, parecia que as palavras dele estavam rasgando meu peito, a dor era insuportável que se eu chegasse a falar poderia perder o controle. – Você é tudo de bom que ela foi, mas eu aprendi á amá-la por você mesma... Eu estou infeliz porque sei que está sofrendo e sei que estou por um fio de acabar com tudo o que fiz e tocar você com todos os riscos... Sua humanidade se tornou minha idolatria.

 

- Por favor Edward... – Choraminguei com minha mente estourando. – Eu vou entender tudo o que me disser, eu...Só quero que fique aqui comigo... – O vazio era tão grande que se ele partisse, meu coração se transformaria em cinzas. Edward era o punhal que estava cravado em meu peito e eu sei que a dor não seria a mesma se ele continuasse embaixo de meus olhos, eu poderia sangrar, mas não poderia perdê-lo.

 

 

- Você precisa ficar em paz... Assim como eu preciso, Bella está sofrendo com minha tristeza, por eu sentir sua falta...

 

- Edward se eu vou esquecê-lo, quero me lembrar de você assim... – Voltei a olhar seu rosto e o toquei com minhas mãos enluvadas – como eu era idiota – eu estava o renunciando se meu coração pedia pra lutar por ele. – Quero que seja como eu sempre sonhei... Só não me deixe sozinha... A paz que eu procurei por tanto tempo foi nos seus braços que encontrei se apenas me abraçar o vazio não será o mesmo. – Me encostei em seu elo e em profundo silêncio deixei que minha mente gritasse e explodisse.

 Edward estava torturado, mas eu não poderia falar mais, se eu continuasse seria capaz de arrancar toda a vida que existia nele. A tristeza, a magoa, o ódio, o amor se acumularam em grande pressão que paralisei, era como se eu estivesse trancada dentro de mim mesma enquanto meu corpo era uma frágil marionete.

 

- Perola! Perola... Perola! – Edward sentiu que minhas lagrimas caíam, mas que meus pulmões não se moviam. – Vamos, volte ou não me perdoarei. – Eu queria voltar, mas não conseguia era como se estivesse morta.

 

Uma explosão...

Uma turbulência

Um impacto aconteceu dentro de mim como se o ar fosse devolvido aos meus pulmões e o transe em meu sistema partisse para um nível acima do que estava... Foi algo que mudou minha vida pra sempre... Um toque foi o Maximo pra me trazer de volta a vida. Os lábios doces e gelados se apertaram contra os meus me tirando do estado ausente.

 Ele ficou um pouco fraco, me levantei envergonhada, me virei de costas me apoiando em uma das arvores, percebi que ele ficou de pé e com a pouca coragem que tirei de mim voltei a olhar nos seus olhos.

Seus braços me fecharam suas mãos em seguida procuraram meu rosto, tentei evitá-lo, mas foi inevitável, seu toque era mais perigoso do que o meu, porem tentador e irresistível. Seu rosto se aproximou do meu e um bilhão de sinos tocaram em meus ouvidos quando nossos lábios formaram um coração.

Ele se descolou com os olhos arregalados, hesitava e voltava a me tocar para sentir o calor e a vida que conseguia com o contato que tinha com minha pele. Era um sonho, uma sensação muito mais forte do que eu seria capaz de explicar, eu conseguia sentir o desejo rasgar seu essência, passando a contrair seu corpo contra o meu e beijava meus lábios com uma intensidade extrema, o perigo estava entre nós, eu poderia matá-lo tirando sua forma e ele tirando meu sangue – seria o beijo da morte – tentei parar então ele persistiu sem medo que o pior acontecesse.

 

 

Abracei sua cintura, embora eu já sentisse Edward lutar contra sua fraqueza e tentei empurrá-lo uma vez sem sucesso, pude ouvi-lo gemer lutando contra minha força para continuar aquele beijo que estava acabando com todas as nossas resistências. Eu o empurrei e consegui afastá-lo, Edward continuou segurando meu corpo e caiu deitado me levando junto com ele.

 

Saí de cima dele apavorada, apalpei seu rosto assustada pra que me respondesse.

 

- Edward, Edward... Por favor me responda você ta bem...

 

- Sim! – Sua voz era de um paciente de UTI. – Tudo bem! – Acariciei seu rosto preocupado e em choque com nosso único momento. – Foi um sonho... Maravilhoso!

 

- Eu quase te matei seu bobo... – Minhas voz estava tremula.

 

- Eu também! – Rimos com seu comentário enquanto ele segurava minhas mãos. – Morrer agora seria o sulficiente.

 

- Não! – Isso não poderia acontecer, eu não conseguiria vê-lo morrer.

 

- Perola eu não quero dizer adeus.

 

- Então não diga... – Eu estava tão desesperada, tão aflita que minhas palavras não pareciam ter forças. – Fica comigo essa noite... Só essa noite... Mas não fuga de mim.

 

- Perola só estaremos sendo cruéis com nós mesmos.

 

- Que seja! – Continuei. – Eu só preciso ter a certeza de que você sempre estará aqui. – Sua face angelical estava doendo com minhas palavras, ele me puxou para que eu me deitasse do seu lado, meu corpo o obedeceu, meu pescoço se apoiou em seu braço, ele jogou seu corpo sobre o meu e novamente senti seus lábios se cravarem nos meus, passei meus dedos por entre seus cabelos enquanto o sentia pressionar seu corpo contra o meu, do mesmo modo que eu o queria ele estava cada vez mais fiel ao calor da minha pele.

 Eu conseguia descobrir seu sentimento mais obscuro naquele momento e um deles era desenhar as linhas do meu corpo, me conhecer muito mais alem do que eu conhecia. Era tão mágico, tão linda que eu poderia acordar e descobrir que tudo era um sonho que eu não merecia algo tão sincero... Tão eterno como esse amor.

 

Edward parou de me beijar antes que o piro acontecesse se manteve quieto em cima de mim como se precisasse de um tempo procurando pela vida. Minha respiração estava acelerada e percebi que ele apreciava o calor do meu hálito que soltei sobre sua pele – era o gosto dele – Edward tentou me beijar devagar, porem eu não queria mais machucá-lo do já tinha conseguido, virei meu rosto mantendo minha atenção em seu relógio semelhante a uma munhequeira no pulso cor mármore brilhante.

 

- Me abrace... – Sussurrei. O senti sair de cima de mim e abraçar meu corpo, desenhei as linhas de sua mão por um bom tempo.

Conversamos sobre seu passado e o meu que ele fazia questão de saber. E muitas outras coisas mais.

 

As horas eram flashes quando eu estava com ele. Eu sentia o sono absorver meu consciente:

 

- Está com sono?

 

- Não! – Menti.

 

- Está sim! – Ele afirmou. – É melhor que durma.

 

- Não quero dormir...

 

- Durma Perola! Você está exausta! – Se eu dormisse não conseguiria falar. Estava muito sonolenta.

 

- Mas sei o que quer falar...

 

- Se eu não disser não terei tempo...

 

- Eu estarei sempre com você!

 

- Não me resta muito tempo! – Repeti. – Eu quero que saiba que te amo, que eu queimaria meu corpo... Que eu morreria... Que eu morri por você. – Foi o que consegui dizer antes que adormecesse... Feliz por estar no elo de seus braços.

 

 

 

 
Abri meus olhos, estava em minha cama.

Pude ver a chuva cair na minha janela e como Edward estava dentro de mim.

O céu estava escuro e ameaçador dos dois modos: aos meus olhos e a minha vida.

 

goodenough1.jpg amy lee. image by wishingforpurpleblood

 

Ao meu lado estava Rosálie com a expressão tensa e relutante, ela não conseguia me dizer o que tudo a volta gritava em meus ouvidos: ele não estava mais aqui... Ele não estaria mais aqui... Eu o perdi. A dor se fortaleceu com todas as evidencias, inclusive com o olhar de Rosálie. Eu estava fria... Seca... Vazia.

 

Ficamos duas horas em profundo silencio, eu não tinha nenhum movimento além do piscar das pálpebras, Rosálie estava desesperada e pude vê-la chorar com minha falta de reação.

 

- Por favor Perola! Diz alguma coisa! Chore, grite... Quebre alguma coisa... Mas acabe com isso... – As ondas de águas quentes me cegaram seu belo rosto e se libertaram inundando meu rosto, minha expressão não mudou...

 Só havia pequenos cravos de dor, feridas que se abriram cortes profundos que sangravam em minhas lagrimas...

Era como se alguém tivesse morrido e eu estava de luto... Sem qualquer chance de sair...


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Notas finais do capítulo

Oi pessoal
resolvi postar uma parte da historia pra vcs irem curtindo, comentem e digam o que acham, sou nova aqui no site mais estou amando, espero que gostem do meu trabalho

bjoOOoOooo



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