Terrible Love escrita por Isabella Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1 Ela


Notas iniciais do capítulo

Bom meus amores, essa é a minha mais nova fictios eu espero que gostem. Aviso a todos, a história é um drama intenso. E apesar do drama haverá amor, um amor tão intenso quanto o ódio e tudo que haverá na fiction. Obrigada por estarem aqui, vou postar dois capítulos hoje porque facilitará a compreensão!



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BELLA

- Bella é só uma saída.

Tanya falava baixo sabendo que meu pai estava na cozinha. Ela queria que eu comemorasse minha aceitação em Harvard da sua maneira. Meu pai não aprovava a minha amizade com Tanya, mas eu gostava dela e de sua irmã Irina.

- Eu não quero fazer isso. – troquei de canal pensando em sua proposta absurda de ir para Port Angels e beber um pouco.

- Bella só você passou, na nossa sala! Nem a Ângela conseguiu isso. Seu pai nem precisa saber e depois, ele vai dizer que nunca bebeu?

Olhamos para ele tomando uma cerveja e lendo alguns relatórios. Sorri para ele, mesmo ele não vendo, eu sorri. Eu amava meu pai, ele era meu mundo e tudo que fiz foi por ele também. Éramos só eu e ele desde que minha mãe nos abandonou por um jogador de beisebol, foi terrível para nós, Forks é pequena e meu pai durante muito tempo foi tratado com pena pelas pessoas.

- Vou sair, mas não quero beber. Vou só comemorar.

- Isso vai ser maravilhoso!

Tanya ficou feliz e chamou todos os nossos amigos. Foi a conversa da semana, íamos a um bar discreto e que o filho do dono era amigo de Tanya, James e ela estavam saindo a um tempo e ele ia ficar tomando conta do bar na sexta para que pudéssemos nos divertir sem nenhuma viatura policial entra e ver o grupo de adolescente que estavam bebendo. Eu combinei de dormir na Ângela e nós duas não beberíamos apesar de Tanya, Irina e Jéssica insistirem.

- Não sei Bells, não acha melhor ficar por aqui. – meu pai entrou no meu quarto e sentou na cama. Eu estava me maquiando e pelo espelho eu via sua preocupação.

- Eles só querem comemorar, eu poderia mentir e dizer que não haverá bebidas, mas eu preferido a verdade. Papai eu não vou fazer nada ilegal. Sou menor ainda, só completo 18 mês que vem.

- Você é tudo para mim Bells. Meu orgulho e minha vida.

- Obrigada papai, prometo que vou me comportar e que vou voltar bem.

- Confio em você.

- Vai trabalhar?

- Tenho alguns processos para ler, mas posso deixar para amanhã. – ele olhou ao redor, caixas e mais caixas. – Precisamos começar a finalizar isso, o tempo passa rápido.

- Bom, eu só começo daqui a três meses papai, o incêndio não danificou as salas, mas alguns dormitórios sim, eles só querem que façamos a mudança no mês de entrada.

- Mesmo assim, precisamos ir a Seattle comprar o que falta, já mandaram a lista de livros?

- Eu acho que sim. Preciso ver meus e-mails papai.

- Amanhã nos organizamos, vai querer ler eles antes de entrar na sala de aula não é?

- O máximo de leitura possível. – sorri e terminei de passar o brilho – Estou bonita?

- Perfeita. Deixe esse celular ligado e qualquer coisa me ligue que vou buscá-la.

- Papai, vou de carro.

- Bells, se beber me liga. Não vá dirigir...

- Eu não vou beber.

Dei um beijo em sua testa e saí olhando as mensagens no celular, eu estava atrasada, todos estavam lá e eu ainda iria buscar Ângela. Peguei as chaves na porta de casa, meu pai me deu aos dezesseis anos um lindo Volvo prata e eu tomava muito cuidado com ele porque eu sabia que isso era a prova de sua confiança em mim. Era novo e o carro do ano. Dirigi pela estrada olhando o movimento desconhecido de sexta a noite, geralmente eu ficava estudando em casa com alguma amiga que queria tanto quanto eu ir para uma faculdade. Ângela já estava na porta de casa me esperando e fomos ouvindo música conversando sobre nosso ano, ela passou para Yale e estava um pouco triste porque não íamos morar juntas afinal.

O local não estava cheio, mas estava para mim superlotado. Mike Newton veio com um copo e dançando ao nosso encontro já no estacionamento, Ben pegou na mão de Ângela num ato destemido e livre de vergonha. Sorri para ele, o mais novo aluno de Stanford conseguiria seu tão sonhado beijo com a nossa tímida Ângela? Mike e eu entramos e Tanya ria alto com Jéssica e alguns garotos do time de futebol e quando me viram todos riram e gritaram meu nome. Eu sorri e acenei.

A noite começou muito bem e engraçada, Tanya estava animada, mais do que o normal e eu só associava isso ao fato dela estar bebendo mais cervejas do que Jéssica e Irina juntas. Mike tentou ficar comigo, mas eu sabia que Jéssica estava afim dele desde o ano passado e simplesmente disse: você é meu amigo Mike, gosto de você assim. Taylor me tirou para dançar e foi o ponto máximo da noite, eu e ele estávamos trocando olhares a um tempo e eu tinha aceito isso na tentativa vã de dar meu primeiro beijo. Aos 18 anos muitas querem perder a virgindade, eu queria meu primeiro beijo com o garoto nada popular e do time de matemática da escola.

- Vamos tomar um ar? Hum... – ele estava envergonhado e eu sabia que era a hora do beijo, do meu momento. – Está...

- Sim, eu estou incomodada com esse barulho...

E assim que nos distanciamos um pouco Irina veio até nós correndo.

- Tanya está mal no banheiro, acho... Bella pode ir lá comigo? Jéssica tem nojo...

Eu não tinha, por isso escolhi medicina.

- Me espera lá fora. Já vou. – olhei para Irina – Pega alguns chocolates na bancada, vai ser bom depois desse vômito todo e água gelada por favor.

Fui caminhando até o banheiro e vi Tanya sentada pálida e com uma expressão de dor. Me ajoelhei e encarei ela.

- O que foi?

- Misturei tudo.

- Vamos lavar esse rosto?

Ajudei ela a lavar o rosto e assim que terminamos Irina chegou com um copo de água e chocolate, demorou mais do que eu pretendia ajudar ela e assim que vi que ela estava bem ia saindo quando ela sorriu cúmplice para mim.

- Primeiro beijo? – Tanya estava grogue ainda.

- O primeiro.

- Arrasa!

Sorri e fui até o bar, precisava beber uma água e me acalmar. Olhei para Taylor que estava conversando animado com Mike do lado de fora e então percebi que tinha uns minutos. Procurei alguma pastilha, mas não havia nada parecido. Ângela estava no fundo com um copo na mão e com Bem encostado na parede do seu lado, eu não iria trabalhar. Beber água e depois beijar e ser a mais nova universitária e a única virgem daquele lugar.

- Aqui.

O rapaz simpático me entregou o copo e eu tomei tudo num gole só. Estava com sede e nem percebi que não tinha comido e nem bebido nada até aquele momento.


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Notas finais do capítulo

Meus amores comentem!