E na minha sede de vingança, encontrei o amor escrita por Maria Veiga, Lunatic


Capítulo 4
Presentes


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores. Aqui é a Lunatic. Confesso que desanimei um pouco pra escrever por quê não temos muitos leitores. Mas eu amo escrever. Então continuarei, leitores chegarão. Espero que gostem do capítulo.

''Eu gostaria de poder levá-la embora
E ser aquele que segura todas as suas lágrimas
É por isso que eu preciso que você ouça..."



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–Saf, sabe quem pode ser? – Perguntou Willian tentando manter a calma.

–Eu achei que poderia ser algum dos meus amigos... Mas nenhum deles te conhece. Não tenho mais palpites. – Disse ela com certo receio em seu tom de voz.

O sinal bateu, era hora da aula. Safira e Willian tinham se esquecido que estavam na escola. Aquele não era o momento de pensar em estudos... Mas o que poderiam fazer?

–Ei, estamos na mesma sala. – Disse Safira observando o papel nas mãos de Willian que sorriu por alguns instantes.

Entraram na sala e lá ficaram até o fim da aula. Após o término desta, Willian propôs levar Safira até sua casa, que ficava a apenas um quarteirão da dele. E assim fizeram. Willian a deixou e cumprimentou a mãe desta que o recebeu de braços abertos, pois sabia da bondade do garoto, sua filha lhe contava histórias sobre ele desde que a adotara, depois se foi rumo ao apartamento.

–Mãe, posso lhe perguntar algo? – Perguntou Safira enquanto tirava sua mochila das costas.

–Claro que sim filha. – Disse a Sra. Daley atenta às palavras de Safira.

–O que faria se alguém estivesse te perseguindo?

Sua mãe lhe olhou com aquele olhar desconfiado.

–Está com problemas não é? – Safira assentiu com a cabeça.

–Will e eu temos recebido mensagens, eu pensei que poderia ser algum dos meus amigos, mas eles ainda não o conhecem.

–Me empresta seu celular? – Ela entregou à mãe, que observou os sms e tomou uma decisão.

–Vamos rastreá-lo.

Será que seria assim tão fácil? Mas havia uma chance! Não perderiam nada tentando. A mãe de Safira ligou para um de seus amigos. Algum tempo depois ele chegou à casa dos Daley e instalou uns equipamentos estranhos. Não pergunte como, apenas agradeça a tecnologia. O homem digitava alguns caracteres e fazia cara de desânimo a cada tecla. Aquilo não parecia funcionar...

–Encontrei! – Disse o homem apontando para o monitor.

Safira e sua mãe comemoraram, mas já era tarde, amanhã iriam continuar sua busca, já tinham dado um grande passo.

O celular de Safira tocou.

“Fez a escolha errada minha pequena. Estou em todos os lugares, se continuar me perseguindo seu fim será trágico, como o fim do seu pai. Seria muito melhor se cuidasse da sua mãe... A propósito, não mostre esta mensagem a ela. Gosto de brincar com cadáveres.”

Safira sentiu seus olhos arderem.

–Filha, quem era?

–Era o Will mãe. – Mentiu. - Vamos nos encontrar amanhã antes da escola... Aliás, acho melhor desistirmos de ir atrás dessa pessoa, pode ser perigoso.

–Deixa de ser boba! Pode ser um colega de vocês, mas também pode ser um criminoso. Precaução nunca é demais. – Disse a mãe preocupada.

–Por favor. – Implorou.

–Assunto encerrado Safira. – Disse Sra. Daley em tom de brincadeira.

“Will, temos problemas, preciso falar com você antes das aulas amanhã, é urgente!

–Saf”

Enviou a mensagem para Willian e se deitou. Mas como era óbvio, ela não conseguiu dormir, ouvia música para afastar seus pensamentos ruins.

Em seu apartamento Willian lia o jornal do dia...

–Não pode ser! – Exclamou ele abismado com o que leu. – Seu celular tocou, era a mensagem de Safira.

“Vou te buscar em casa pela manhã, não sei se você viu, mas temos surpresinhas no jornal.

–Will”

Safira recebeu a mensagem e imediatamente correu até a sala, as luzes estavam apagadas, mas sabia que o jornal estaria ali em algum lugar. Ela o encontrou. O jornal continha uma manchete chocante:

“Corpos dos empresários Vítor Stranger e Joseph Daley são falsos?”

–C-como? – Exclamou em baixo tom de voz para não despertar a atenção de sua mãe que provavelmente já dormia.

“No dia 08 de agosto de 2013 foram encontrados mortos os empresários Vítor Stranger e Joseph Daley em distintos locais. Os corpos dos mesmos foram encontrados desenterrados pela manhã. Depois de serem feitas muitas análises, constatou-se que os corpos não pertenciam aos empresários. Segundo cidadãos que compareceram ao velório de um dos empresários, o caixão não foi aberto. O que nos leva a pergunta: De quem eram os corpos que foram encontrados desenterrados? A segurança alega que ninguém ultrapassou os limites do cemitério. Alguém da segurança está infiltrado? Houve armação? Há alguma ligação entre os casos? Peritos analisam minuciosamente os casos. Por enquanto, a única confirmação que temos é do desaparecimento dos corpos. Talvez eles nunca tenham estado lá. Atestados de óbito falsos? Respostas não reveladas à mídia.”

Safira colocou o jornal onde estava anteriormente. Será que sua mãe tinha lido? Se sim, por que não contou a ela? Safira havia se cansado de chorar e lamentar. Quem poderia ter feito aquilo? Talvez... A mesma pessoa que lhe manda mensagens! “... Gosto de brincar com cadáveres’’ seus olhos se encheram de fúria, um combustível que ela nunca havia experimentado desta maneira.

–Will, perdemos a batalha, mas a guerra ainda não começou. – Sussurrou para si mesma em um voto de confiança.

O celular tocou em ambas as casas.

“Acharam meu pequeno presente? Mande lembranças a sua mãe, Safira. E você Willian, pare de pensar que não tenho cartas na manga. Posso ser muito pior do que vocês imaginam. Querem um conselho? Venham jogar! Vingança!”


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Notas finais do capítulo

Até a próxima o/
—Luna



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