What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 39
What a night! & Idiots at the door


Notas iniciais do capítulo

Heeey *--* POR FAVOR NÃO ME MATEM! Gente, eu juro que tive meus motivos pra demorar. Mas sabe, eu to de férias então a desculpa da escola já era. O problema foi inspiração mesmo. Tanto que eu demorei dias pra terminar esse capítulo com algo realmente bom. Queriam hot, não queriam ?? Então aqui está o hot. Não gostei do início, mas amei o meio e o final, e estou até orgulhosa. Eu tive muitos e lindos reviews no capítulo anterior e por isso, sou muito grata :) (Thanksgiving hell yah) E AH, TEMOS UMA NOVA RECOMENDAÇÃO, É ISSO MESMO ? Muito obrigada Kayllanie pelas lindas palavras :D Eu juro que amei, e mesmo esse capítulo sendo hot, ainda tem umas partes fofas e tal, então acho que devo dedicá-lo a você, flor. (Sigam o exemplo dela gente, podem recomendar a vontade. Eu deixo.) Então, a gente se fala mais nas notas finais ^^
Boa leitura :)



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Pov. Ally

Não fazia ideia do que estaria acontecendo na festa da escola agora. Não me importei com Gavin, e até mesmo com Trish e Dez, mas eles deveriam estar bem. Também não fazia ideia de onde estava o meu celular, então se alguém tivesse me ligado eu não saberia.

Porque eu estava com Austin. E isso era tudo o que importava.

Pensei que talvez eu ficasse mais assustada em dizer o que eu sinto. Mas eu não me sentia assim. Só me sentia ... Livre. Como se um grande peso tivesse sido tirado de mim, e bem,eu acreditava mesmo nisso. Não sei quando foi o momento em que eu percebi que o amava, mas só quando finalmente disse aquilo enxerguei todos os motivos.

E eu amava cada um deles, cada razão, cada momento.

– Tem certeza de que é uma boa ideia ? - Perguntei, assim que entramos no quarto dele.

– O que ?

– Virmos pra sua casa, aonde está sua família e aonde meu ex-namorado está passando uns dias - resmunguei.

– Ainda é a minha casa e meu quarto é sagrado. - Ele disse, parecendo decidido. - Além de que é grande o bastante pra todo mundo.

– Se você diz ... - Eu ia falar que ainda era estranho, mas Austin não me deixou terminar. Ele me beijou. - Espera.

– O que foi ?

– Tem algo de diferente - falei, e o beijei de novo, experimentando algo que parecia incrivelmente novo, como se já não tivéssemos repetido o mesmo gesto várias vezes. - Muito diferente.

– E isso é bom ? - Eu assenti.

O loiro mantinha suas mãos em volta da minha cintura. Ainda estávamos usando aquelas fantasias e acredite, parecia ridículo agora. Seu quarto estava escuro, pois não tínhamos acendido nenhuma luz e tudo o que eu podia enxergar era ele, e o leve brilho das guitarras no canto.

Então, eu comecei a rir. Austin me acompanhou, mas ambos não fazíamos a menor ideia do motivo.

– Por que estamos rindo ? - Ele perguntou, a testa franzida mas o sorriso ainda firme no rosto.

– Eu não sei. - Respondi. - Mas preciso rir, de tudo isso. Sabe a quando tempo eu realmente não tenho vontade de rir por qualquer coisa ? De sorrir, de apenas admirar as coisas ao meu redor ? - Eu ainda ria em meio as palavras, o que tornava mais engraçado. - Posso garantir que muito tempo.

– Você tem um sorriso lindo. - Ele disse, passando sua mão direita pelo meu rosto suavemente.

Talvez minha crise de riso estivesse passando agora porque eu estava percebendo o quanto o queria. O quanto ele me fazia bem e o quanto eu era grata por isso. Medo ? Acho que eu não conseguia sentir isso mais, não com ele. Não quando nossos corpos se conectam de uma maneira tão perfeita, não quando eu estou descobrindo que essa coisa de amor é fascinante e real. Dúvidas ? Não tinha nenhuma. Não mais.

Naquele momento tudo o que eu queria era beijá-lo e assim eu fiz.

Contato físico era uma coisa bastante prazerosa. Mas uma das coisas que também notei é que existia uma grande diferença entre fazer sexo e fazer amor. Agora,não parecia uma coisa vaga. Ele me queria e eu queria ele. Eu o amava e ele também me amava. Estávamos demonstrando isso. Sorri com o pensamento.

Me concentrei em sentir seu toque sobre mim, seus beijos sobre a minha pele, o choque de prazer fazendo meu corpo desejar mais ... Nunca tinha observado nada disso. Caminhamos lentamente até a borda da cama, enquanto eu tentava tirar pelo menos uma parte daquela roupa de policial que ele estava usando. Bom, eu consegui tirar a camiseta. Sorri com a imagem de seu peito nu e o beijei.

– Sabe o que é mais divertido ? - Ele perguntou, próximo ao meu ouvido com sua voz rouca e afastando nossos lábios, mas ainda sim me apertando contra ele. Balancei a cabeça. - Poder te tocar desse jeito. - Austin passou as mãos pelas minhas costas, descendo por toda a extensão do meu corpo até minhas pernas.

– Sabe o que é bem divertido pra mim ? - Ele balançou a cabeça. Estava olhando exatamente em seus olhos quando minhas mãos foram até o fecho de sua calça e o abri devagar. Ele mantinha seu sorriso malicioso que eu adorava. - Poder tirar a sua roupa primeiro.

– Você está me provocando, princesa ?

– Não sei. Me diz você.

Senti o colchão macio embaixo de mim e agora eu tinha certeza de que estava deitada, embora só conseguisse notar nossos corpos trabalhando em sincronia.

Austin beijou meu pescoço, mas alternando entre meus lábios enquanto suas mãos levantavam minha saia para poder tocar minhas coxas. Estava suspirando pesado, mas só dei o primeiro gemido quando senti sua mão passar pela minha intimidade.

Então eu tive certeza de que ele estava me provocando. Podia sentir a pressão entre meus quadris e puxei seus cabelos. Ele riu.

– Eu adoraria continuar te torturando, mas ...

– Eu sei. - Ele riu de novo e voltou a me beijar.

Sabia que nenhum de nós estava realmente gostando de esperar muito.
Quando o loiro simplesmente parou de me beijar e me olhou por um longo momento, me perguntei o que se passava pela sua cabeça. Seus olhos estavam cheios de desejo e luxúria e isso me fazia sentir confiante.

Eu tinha acabado de fechar meus olhos por causa da sensação dos seus lábios novamente sobre meu pescoço:beijando,deixando leves chupões. Mas então, ouvi alguma coisa rasgando, e levei menos de um segundo para perceber que era a minha roupa. Aquela fantasia de enfermeira ridícula.

– Você rasgou minha roupa - o acusei, e ele riu. Não que não fosse bom porque 1) estava mesmo atrapalhando, 2)não gostava daquela roupa de qualquer jeito e 3)era menos tempo perdido.

– Digamos que estou com pressa - ele falou, a voz completamente rouca, o que levava a ser extremamente sexy.

Não tive tempo para falar mais nada, seus lábios me atacaram. Agora, de forma rápida, descendo os beijos até meus seios. Me desvencilhei dos restos da fantasia com a ajuda dele, então a próxima peça a sair rápido demais foi o meu sutiã. Bom, pelo menos não tinha sido rasgado também.

Com meus seios completamente descobertos, podia sentir exatamente seus lábios me causando arrepios e agora sim não tinha como evitar qualquer demonstração de prazer.

Uma ideia brilhou na minha mente no pouco espaço que eu tinha cedido para me ajudar a pensar, o que era bem complicado agora. O empurrei com força para o lado, me permitindo ficar em cima dessa vez.

– Digamos que eu não goste de facilitar - brinquei.

Comecei pelo lóbulo de sua orelha, mordendo gentilmente, beijei seu pescoço o mais devagar possível, ás vezes voltando a o beijar nos lábios e sorrindo com a maneira que ele parecia estar gostando, soltando leves suspiros e gemidinhos. Desci os beijos pelo seu abdômen, me demorando mais a cada parte.

Eu teria continuado, pois estava adorando torturá-lo um pouco, mas o mesmo inverteu as posições mais uma vez, ficando por cima de novo.

Dei um sorriso malicioso e ele apenas me beijou. Minha última peça de roupa já estava no chão, Austin parecia estar mesmo a ponto de explodir e seus olhos cada vez mais pretos.

Sabia o que aconteceria agora então apenas segurei os lençóis com força, e a próxima coisa que senti foi seu membro entrando em mim. Começou devagar, como se ele estivesse se segurando, e bem, parecia torturante. Talvez Austin estivesse fazendo de propósito, louco por ter que me ouvir pedir.

– Austin - gemi seu nome, o alongando, porque era incrivelmente difícil falar alguma coisa nessa situação. O vi com um sorriso traiçoeiro no rosto, mas não foi preciso eu dizer mais nada para ele entender o que eu queria.

Fechei os olhos com força, jogando minha cabeça pra trás enquanto os gemidos saiam descontrolados da minha boca assim que ele foi indo mais rápido.

Mexi meus quadris em sincronia o que deixava ainda mais prazeroso. Ele entrava e saía rapidamente e eu só conseguia delirar com aquilo.

Nós dois estávamos gemendo, em algumas vezes, eu praticamente gritava e ele precisava me beijar para abafar. Uma parte de mim estava pensando que isso era muito estranho considerando que não estávamos sozinhos na casa, mas tentei ignorar já que Austin disse que o quarto dele era longe dos outros e na verdade nem dava pra ter o mínimo de consciência.

Acho que talvez estivéssemos tremendo quando finalmente chegamos ao clímax. Austin saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado. Nós dois ofegantes, suando e recuperando o fôlego.

Eu tinha certeza de que aquilo sim tinha sido diferente de qualquer coisa.

– Isso foi ... - Comecei, mas me perdi na fala, ainda quase sem fôlego e sem conseguir achar uma palavra certa.

– O melhor, definitivamente. - Austin completou, e eu assenti.

Estava exausta. Me virei de frente pra ele e fechei os olhos, sabendo que o sono me invadiria no mesmo instante. Senti sua mão no cabelo, fazendo carinho e finalmente adormeci.

( ... )

Abri meus olhos de manhã mas rapidamente quis fechá-los. O sol praticamente queimou meus olhos e então me virei para onde Austin ainda estava dormindo. Ele estava vestindo apenas sua boxer e tinha uma mão na minha cintura. Me aproximei mais, dando um selinho demorado na sua boca.

As lembranças da noite passada ainda na minha cabeça me faziam rir.

– Bom dia - ele disse, a voz de sono era fofa. Passei uma de minhas mãos em seu rosto, o acariciando.

– Bom dia.

Austin abriu os olhos por completo e sorriu para mim.

– Dormiu bem ? - Perguntou.

– Como um bebê. - Respondi. Ele ainda parecia estar com sono então o dei mais um selinho antes de levantar da cama, enrolada no lençol.

Achei os pedaços da minha roupa no chão. Acho que eu tinha esquecido da parte em que elas estavam completamente rasgadas, e que eu não tinha roupa para ir embora.

– Posso achar alguma coisa da Emma - Austin disse, ainda meio dormindo.

– Tudo bem, não gostava dessa fantasia mesmo. - Falei e ele riu. Ainda podíamos continuar rindo, só de lembrar da noite passada, de toda a nossa confusão, de todo o nosso entendimento e bem, você sabe.

Consegui pelo menos que minha calcinha e meu sutiã saíssem vivos. Estava juntando eles no chão, quando alguém bateu na porta.

– Austin ? - Era a voz do Henry. E ao julgar pelos murmúrios, ele não estava sozinho. Também tinha o Gavin. Péssima hora para os dois idiotas chegarem. Olhei para Austin, e ele parecia tenso. Ainda por causa do irmão e toda a história. - Precisamos conversar. Se você não abrir a porta, eu dou um jeito de entrar.

Ótima maneira de começar a manhã.


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Notas finais do capítulo

Me desculpo por não pôr um gif no final, mas meu computador não tá ajudando e de qualquer jeito, acho que não acharia um que combinasse mesmo.
Então, delícias, o que acharam do hot ?? E do capítulo todo, é claro. Espero que tenham gostado. Me falem nos reviews, venha conversar com a pobre autora solitária que tem fobia de baratas (longa história). Juro que sou legal.
Bem gente, história triste: Não sei se vou conseguir postar mais um capítulo antes do Natal ... Isso é porque tenho que atualizar Rule The World e escrever minha one-shot original de Natal ... Mas talvez eu consiga atualizar aqui entre as datas festivas. Caso eu não conseguir : Tenham todos um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo repleto de paz e amor. Eu amo vocês e não poderia ser mais grata por todo o carinho e apoio.

Mil beijos e Boas Festas :33