What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 38
"I'm sure I'm in love with you."


Notas iniciais do capítulo

Hey *-* Bom, tenho muita coisa a dizer hoje, então se preparem:
Primeiro: Muito obrigada pelos lindos comentários cheios de inspirações para mim, eu estou de recuperação em ciências esse ano então preciso estudar muito se eu quiser passar de ano, por isso ainda não respondi. Mas assim que puder, faço isso. (Aliás, vocês são muito safadas, sabiam ?? Só querem saber de hot né ? Quem sabe eu seja legalzinha e faça um ...)
Segundo: Eu chorei escrevendo esse capítulo. Sério. Não sei se é realmente lindo ou se eu que estou muito sensível hoje (provavelmente os dois), mas eu chorei. E amei escrever cada palavra dele, então, espero que também gostem :)
Terceiro: A estória irá provavelmente só até o capítulo 45 então reviews, favoritamentos e recomendações são muito bem-vindos ... #JustSaying
Quarto: Quero mesmo continuar sempre tendo uma boa relação com vocês, então não tenham vergonha de me perguntarem coisas, façam isso á vontade, deem suas opiniões e sugestões!
Quinto: Façam uma boa leitura. Recomendo ouvir alguma música triste enquanto isso. Eu escrevi ouvindo The Heart Wants What It Wants da Selena Gomez mas tem 1 milhão de músicas de bandas das antigas que eu gosto para ler, então, podem escolher á vontade :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430191/chapter/38

Pov. Austin

Ally parecia frustrada.

Eu sabia disso porque, ela estava andando de um lado para o outro. Sem saber o que fazer, o que dizer, ou se ao menos queria ou deveria dizer alguma coisa. Eu não podia negar que estava zangado. E ela também parecia estar pelo episódio que aconteceu na minha casa.

Mas cara, ela precisava ficar se esfregando no ex-namorado Gavin Eu Transei Com Ela Primeiro Young ? Isso me dava raiva mesmo. E ela sabia disso, fez de propósito, o que era ainda mais ridículo.

Ela continuava caminhando pela sala, as vezes, suspirava ou pigarreava. Esperando que, talvez, eu falasse algo. Imaginei que talvez ela quisesse que eu pedisse desculpas por aquele dia, mas eu não queria fazer isso, por mais que soubesse que deveria, que era o certo. Isso começou por minha causa. Porque eu não fui capaz de aguentar as provocações do meu irmão.

Ainda assim, eu seria tão birrento quanto ela, e não pediria desculpas.

– Tudo bem, eles não vão nos tirar daqui. - Ela falou. - Vamos perder o resto da festa e precisaremos ficar ouvindo o maldito som do nada o resto da noite.

É, ela estava irritada. E acho que eu não sabia o quanto eu mesmo estava.

– Quer voltar para a festa ? Sério ? - Perguntei, já que eu sabia o quanto ela odiava festas. E sinceramente, não me agradava nem um pouco vê-la no meio de tanta gente com tão pouca roupa, porque o decote era realmente exagerado e suas pernas estavam completamente a mostra. - Ah,já sei. Quer voltar pra lá por causa do Gavin. Quer ficar se agarrando com ele o resto da noite. Entendi.

Era impossível não usar meu tom de voz raivoso. Aquele que misturava ódio com o ciúmes que eu sentia dela. Eu continuava deitado em cima da mesa principal, a que era usada pelo professor. E continuei olhando fixamente para o teto. Mas imaginei que ela estaria me fuzilando com os olhos.

– Eu não estava me agarrando com ele! - Exclamou, parecendo aterrorizada com o que tinha acabado de ouvir. - Você é mesmo um idiota.

– É, eu sou. Obrigado por falar o que eu já sabia, Ally.

– Qual o seu problema ? - Ela perguntou, gritando. - Você acha mesmo que pode fazer o que quiser, que pode me deixar daquele jeito enquanto eu não posso nem mesmo dançar com alguém ?

– Dançar com alguém ? - Finalmente a olhei. - Não era apenas alguém e você sabe.E está tudo bem. Ele só ficava olhando para os seus peitos a cada segundo.
Ally parecia cada vez mais brava, cada vez mais perto de explodir e eu estava do mesmo jeito. Queria saber porque ter sentimentos por ela era tão complicado e impossível de se esquecer, de simplesmente deixar pra lá. Porque em hipótese alguma eu seria capaz disso. Nem mesmo se tentasse.

Ela se aproximou de mim, e por um segundo, tive quase certeza de que ela fosse me bater ou alguma coisa. Mas ela apenas me olhou, toda a raiva presente nos seus olhos assim como estavam nos meus. E se virou. Indo para o outro lado da sala e se sentou em uma classe.

Isso era tudo ridículo. A situação, o fato de estarmos trancados, ser Halloween ... Eu estar vestindo uma fantasia horrível de policial que me dava vontade de vomitar. E nós dois estarmos nos magoando de novo.

Mas tanto eu quanto ela, podíamos ser orgulhosos demais para nos desculpar. Odiava essa parte de mim, mas era quase impossível calá-la agora. Era frustrante não ter e não saber o que fazer.

Me sentei na mesa, completamente frustrado. Olhei meu celular e já passavam das 9 horas, não podiam nos deixar trancados aqui a noite inteira. Ainda era uma festa na escola.

Eu podia ligar para alguém. Alguém que não sejam Dez e Trish. Mas as opções eram poucas. Ninguém da minha casa seria certo, e não tenho exatamente grandes amigos nessa escola.

Seria mesmo aquilo ? Eu ficaria sentado olhando para a garota que amo enquanto ela evitava meu olhar e nós dois nos recusamos a tomar alguma atitude ? Não podíamos ser mais idiotas do que aquilo.

– Eu costumava gostar do Halloween - comentei. Aquilo era ridículo, parecia que éramos dois estranhos. Era errado.

– Você está mesmo tentando puxar assunto ? - Perguntou, irritada. - Sobre o Halloween ? Depois de tudo ? Sério, Moon ?

– Você falou que teríamos que ficar aqui ouvindo o som do nada. Estou tentando evitar isso, princesa. - Aquela era a primeira vez que a chamava assim sendo irônico ou algo assim. Não sei se ela percebia o quanto eu gostava e achava aquilo engraçado. De verdade, era bom irritá-la ou discutir por nada.

– Prefiro ouvir o som do nada do que a sua voz, querido. - Ela disse, também sendo irônica. Me perguntei por quanto ela aguentaria isso, mas eu não precisava saber a resposta porque já sabia o quanto ela era boa nisso.

– Tem certeza, amor ? Não era exatamente o que você dizia quando eu cantava pra você.

– Eu com certeza não estava pensando direito naqueles dias. - Ela falou.

– Estranho. Afinal, você sempre pensa demais sobre qualquer coisa.

– Acho que nunca penso muito quando se trata de você.

Não respondi.

Ally também não falou mais nada.

"Acho que nunca penso muito quando se trata de você." Eu tinha quase certeza disso. E naquele momento, eu até poderia esquecer sobre o Gavin se ela também esquecesse sobre a minha idiotice com a Piper. E faria qualquer outra coisa para poder beijá-la agora.

– Sabe qual o problema ? - Ally perguntou, levantando da classe e ficando a poucos passos de mim. - Eu nunca gostei tanto de alguém, nunca quis ter alguém comigo, nunca quis não me sentir sozinha, então, isso tudo é insano. - Ela falava com raiva, não como se estivesse realmente falando algo importante mas como se estivesse me acusando de algo. - Eu não queria que isso acontecesse antes de eu conhecer você e quer saber ? Eu não me arrependo. - Seus olhos pareciam brilhar com lágrimas que ela não deixava escorrer. Aquilo era importante pra ela, claro que era, e eu estava agindo como um idiota, de novo. E de novo. E de novo. - Você é idiota, impulsivo e também uma das melhores pessoas que eu conheço. Isso tudo misturado e bagunçando a minha mente. - Fiquei completamente sem reação e sem palavras, apenas fiquei parado, agora em pé na frente daquela mesa idiota, atento a tudo o que ela dizia. - Eu não queria estar aqui, não queria estar vivendo isso e não queria nem ao menos que você tivesse aparecido na minha vida.

O jeito como ela dizia, grunhindo, com raiva, me deixava com raiva também. Meu cérebro não processava aquilo e eu não sabia o que dizer até as palavras simplesmente saírem da minha boca sem ao menos eu pensar:

– Então por que você simplesmente não esquece ? - Perguntei, alterando minha voz, sentindo a raiva me dominar. - Por que não vai embora procurar pela vida perfeita sem mim que você preferia ter ?

– Porque eu te amo! - Falou, gritando, ainda com raiva. - Porque eu amo você e é uma droga precisar admitir isso porque á algumas semanas eu nem mesmo tinha certeza de que essa coisa existia, mas agora eu tenho. Eu sei o que eu sinto, pela primeira vez em muito tempo e sei que isso é real. Mas acaba comigo.

– Eu ... Você ... - Tentei começar uma frase que simplesmente não poderia ser terminada porque eu estava em choque. Sabe quantas vezes eu tinha falado isso pra ela ? Quantas vezes disse que a amava e a mesma não podia responder ? E ali estava ela, bem na minha frente, finalmente me dizendo isso. Depois de tudo, sendo que era tão difícil pra ela e eu sabia disso melhor do que ninguém.

– Tenho certeza que estou apaixonada por você. - Ela disse, e então, as lágrimas estavam mesmo escorrendo por sua face e ela deu um meio sorriso, como se estivesse aliviada. - E zangada também, isso não é estúpido ?

– Não, não é. - Falei.

Não levou muito tempo até que nós dois, - agindo com raiva e desejo - corremos um até o outro. A forma como nossos lábios se encontravam, com brutalidade e carinho ao mesmo tempo ... Não sabia direito se estávamos fazendo aquilo porque estava tudo bem ou porque não tinha nada de bem ali. Mas estávamos. E era tudo o que eu queria e precisava agora.

A ergui, com sua pernas passando em volta da minha cintura e caminhei com a mesma até a mesa, aonde fiquei entre suas pernas enquanto as acariciava e a beijava ao mesmo tempo. Beijei seu pescoço rápido, com meus lábios traçando o caminho de sua clavícula enquanto ela desabotoava a minha camiseta.

Voltei a beijá-la nos lábios, era tão rápido e tinha tanto poder sobre mim que por pouco, não notei alguém falando do outro lado da porta. Ally me afastou devagar, parecendo brava por alguém estar nos atrapalhando agora e bem, eu também estava.

– Ally ? Austin ? - Trish perguntava do outro lado, batendo na porta, querendo chamar atenção. - Vocês ainda estão vivos ?

– O que foi ? - Perguntei, irritando. - É claro que estamos vivos.

– Ótimo, já estão de bem um com o outro ?

Olhei para a Ally, sua roupa branca amassada e erguida, minhas mãos ainda sobre suas coxas e eu estava quase sem camisa.

– Acho que sim - respondi, não sabendo se eu deveria rir ou matar alguém por isso.

– Ally ? - Trish chamou.

– Estamos bem, Trish. - Ally respondeu.

– Tudo bem, vou deixar a porta aberta, tá ? Não quero atrapalhar. - Revirei os olhos, como se ela já não tivesse atrapalhado o bastante.

Ally virou meu rosto para ela.

– Ainda estou brava com você. - Resmungou.

– Podemos falar sobre isso depois ?

– Podemos ir para outro lugar ? - Perguntou e no mesmo instante, franzi a testa. - Estamos numa sala de aula, na mesa aonde o professor costuma se sentar. Isso não é estranho ?

Revirei os olhos e suspirei.

– Você sabe que estou quase explodindo, não sabe ? - Ela riu, mas assentiu, achando ainda mais engraçado. Passei uma de minhas mãos pelo seu rosto delicadamente. Ela cobriu minha mão com a sua, colei nossas testas e ficamos assim por um segundo. - O que eu não faço por você ?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei direito o que falar para vocês.
Nem sei porque botei esse gif mas foi o que eu achei que mais combinou e tal. Mas me digam: Estão surpresos ? Felizes ? Tristes ? Emocionados ? Sejam sinceros :33 Eu particularmente estou apaixonada por esse capítulo tanto quanto a Ally está pelo Austin, então ... O que importa pra mim, é o que vocês acham :) Sobre meu ritmo de postagem: Eu demoro sim. Demoro muito. Mas dessa vez foi rápido, não foi ? E podem falar, eu sei que é verdade, quando eu demoro muito sempre vem um capítulo destruidor né ?? Eu sei que é verdade heueheueheueheu' Vejo vocês nos comentários, amores :33

XOXO