And All These Little Things escrita por gui


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Jheny pela recomendação, adorei o q vc disse. obrigada mesmo linda, esse capitulo e pra vc. e obrigada a todas meninas que comentaram!! *_*



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Pov’s Dam

Já era o terceiro dia que eu estava ficando em sua casa, estava tudo ótimo, tirando a tortura subliminar que eu estava passando em dividir o mesmo teto que ela. Vê-la sair do banheiro apenas em uma toalha. Ouvi-la fazer amor com o seu namorado, que eu havia descobrido hoje, agora era o seu noivo. Vê-la triste por Lindsay e não poder consola-la. Cozinhar para ela e vê-la comendo com vontade e elogiando minha comida.

Estava entretido com a televisão quando ouvi o barulho de salto batendo contra o chão da escada. Me virei e ela estava descendo as escadas, em um vestido branco brilhante, colado ao corpo e no meio da coxa. Me olhar se congelou, ela definitivamente é a mulher mais linda que eu já vi e olha que eu reparo em muitas mulheres. Me levantei do sofá sem tirar os olhos dela.

– você está incrível! – eu disse me aproximando.

– obrigado. – ela disse se virando e pegando as chaves sobre o balcão. O zíper de seu vestido estava aberto até a base da sua coluna.

– quer ajuda com o zíper?

– oh, por favor. – ela disse continuando de costas para mim. Seu perfume era doce na medida certa, e me fazia sentir vontade de lambê-la como chocolate. Levei minhas mãos aos seus cabelos, meus dedos escorregaram entre os fios de tão sedosos. Tive que fazer o maior esforço da minha vida para não tocar suas costas nuas enquanto eu subia o zíper do vestido. Quando terminei de fechar o zíper levantei minha mão na intenção de tocar seu ombro, mas ela se virou antes.

– então qual a ocasião especial? – eu perguntei, ainda mantendo uma pequena distancia entre nós.

– vamos comemorar o noivado, apenas nós dois. – ela disse mostrando a aliança para mim.

– parece que ele não é tão bundão afinal. Acho, que vou pedir alguns conselhos, já que todas as minhas investidas falharam. – eu toquei seu rosto e ela fechou os olhos. A sala estava escura somente a TV estava ligada, Lindsay não estava em casa.

– é preciso ser muito homem para merecer uma mulher como você! – eu desci minha mão pelo seu braço, até pegar sua mão.

– parece que eu ainda não cheguei lá. – eu disse e ela abriu os olhos, me encarando.

– Dam, não é isso!

– eu sei o que é, só que não é o suficiente para me parar. – eu disse e fui beijá-la, mas o toque de seu celular me fez parar. Ela se distanciou e atendeu a chamada.

– ei Vartann !... Lou você sabe o quanto eu queria jantar com você hoje... Tudo bem, nos falamos amanhã. – ela desligou com um suspiro frustrado.

– o que foi?

– ele vai ter que trabalhar...

– retire o que eu disse, ele é o maior bundao que eu já conheci, deixar uma mulher linda como você por trabalho?

– não posso culpá-lo já fiz isso também

– mesmo assim.

– droga! Foi tão difícil conseguir essas reservas.

– vamos juntos?

– Dam...

– você já está arrumada, já tem as reservas, é domingo à noite, eu me arrumo em 10 minutos. – eu disse e aguardei sua posição. Ela acenou com a cabeça e eu corri para o banheiro sorrindo.

Tomei um banho rápido e quando sai, ela estava no meu quarto olhando as coisas. Eu sai do banheiro em uma calça jeans clara, sem camisa. Não pude deixar de perceber seu olhar sobre meu abdômen e meus ombros. Sequei meus cabelos com a toalha e os baguncei com as mãos. Coloquei uma camisa social azul escuro.

– viu? Menos de dez minutos. – eu disse olhando no meu relógio de ouro branco, herança do meu pai.

– impressionante! – ela disse e fomos para o restaurante.

O restaurante era luxuoso e totalmente romântico, velas se espalhavam pelo lugar e pelas mesas. Nos sentamos em uma das mesas.

– é um belo relógio. – ela disse.

– herança do meu pai.

– você só tem sua mãe aqui?

– sim, tenho que carregar aquele encosto comigo.

– ela é sua mãe, não deveria falar dela assim.

– você não a conhece Catherine. Alem de dirigir embriagada, ela usa antidepressivos como balinhas m&ms, ela torra a pensão que eu dou a ela, em roupa de grife e bebidas e ainda tenho que tirar ela da cadeia. – eu disse, já estava cansado de fazer isso por ela e só ouvir reclamação.

– você dá pensão a ela? – ela me perguntou divertida.

– não é engraçado.

– desculpa. – ela disse e nos serviram um vinho tinto muito bom, o sabor da uva era incrível.

– se eu não der, ela rouba, então... – eu disse dando de ombro. – ela entrou em depressão depois da morte do meu pai. Mas eu não gosto de falar dela.

– eu entendo.

– posso te fazer uma pergunta? Você não está armada? – eu perguntei e ela sorriu.

– não, pode perguntar.

– o que você tem com o CSI, Nick?

– nada! Somos amigos.

– bem é que alguém me disse uma vez que amizade entre homem e mulher não existe. – ela sorriu.

– nessa você me pegou. – “não, eu ainda quero te pegar de muitas formas”.

– bem, quando você me ligou, disse que queria falar comigo.

– é, eu estava pensando em internar a Lindsay. – ela disse, a tristeza palpável em sua voz. – o que você acha?

– acho que pode ser uma boa, ela esta disposta a mudar, mas nunca vai conseguir sozinha. Espere passar o aniversario dela e depois converse com ela.

– eu não sei o que eu faria sem você Dam. – ela disse colocando a mão sobre a minha.

A comida do restaurante era maravilhosa, mil vezes melhor que a minha, embora Catherine não ache. Terminamos de comer conversando animadamente sobre o aniversario de Lindsay e sobre o meu emprego que eu tinha começado ontem. Não tinha acontecido nada demais, tudo correu bem e eu estava me adaptando a empresa e aos funcionários.

Paguei a conta e voltamos para casa, já era quase um da manha. Nosso papo havia rendido muito e perdemos a noção da hora.

– obrigado Dam, eu me diverti muito. – ela disse entrando em casa, segui atrás dela pela sala. A virei pela cintura para que ela me encarasse e a prendi contra a parede.

– eu não aguento mais.


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