Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 110
The Thread of the Thing




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— Então, dá um jeito de lembrar, ou refaz seus contatos no além pra descobrir isso logo e a gente poder destruir essa bruxa de uma vez! - Damon esbravejou.

— Mas quais seriam as consequências na Elena, se fizemos isso? - perguntou Adrienne, buscando um pouco de sensatez. - Qual a garantia que nós temos de que a alma sugada vai ser a certa? Não sabemos nada disso ainda, precisamos ganhar tempo, enquanto isso, continuar fingindo que não notamos nenhuma mudança.

Damon não gostou muito, mas, percebeu que de fato, não sabiam nada sobre o tal artefato, e possivelmente, a única pessoa que poderia ter alguma informação a respeito, estava morta. Alaric certamente já teria estudado, ou senão, saberia onde buscar informações. Fez uma careta e se conformou, ouvindo Stefan resolver em seguida.

— De todo jeito, não temos mesmo como fazer nada agora, longe de casa. Neste momento, vamos nos concentrar no que nos trouxe aqui.

Chegaram ao hotel, descarregaram a bagagem e seguiram pra suíte. Adrienne ficou um pouco confusa com a distribuição dos quartos e enquanto decidia, Katherine acordou.

— Damon pode ficar aqui comigo. - falou com um sorriso dissimulado.

— Não, - tratou de cortar a amiga pra evitar conflitos - ele vai ficar num quarto, Bonnie no outro e Danny fica contigo aí. - decidiu – Tudo bem pra vocês?

— Eu não me importo de dividir o quarto, se tiver duas camas, melhor. Já fazemos isso direto. - Bonnie tentou resolver.

— Não se preocupa, Bonnie, a gente já dividiu espaços bem piores outras vezes, não é, docinho? - Daniel falou, já se dirigindo ao quarto de Katherine que não se queixou.

Damon deu de ombros, escolhendo o quarto ao lado de Stefan, e Bonnie ficou com o que sobrou, ao lado de Katherine.

Guardaram suas malas, e voltaram pra sala comum a fim de terminarem a conversa sobre estratégias para procurar Klaus e companhia.

— Certo, e como vocês pretendem resolver este enigma? - Damon perguntou no seu tom de deboche costumeiro.

Adrienne respondeu dizendo que já tinham dado uma busca no French Quarter e não viram nada suspeito, e a desconfiança era que estavam mais pros arredores dos limites da cidade, próximo ao canal, nos armazéns fora do bairro, ou mesmo no bayou.

Os planos eram, que agora em maior número, poderiam abranger um espaço maior também. E, questionou Danny sobre o que Caroline tinha comentado.

— Ah sim, enviei uns e-mails pra alguns conhecidos e um me respondeu. Peguei uns livros, mas, não tive tempo de ler ainda, são esses aqui - Daniel respondeu colocando os exemplares sobre a mesa.

— E qual foi essa resposta, desse e-mail? - ela continuou.

— Bom, aqui é uma terra, digamos, santa. Muitas bruxas viveram por aqui, e a magia delas é ligada ao solo, ao voodoo e à magia negra.

— As bruxas de Salém também viveram aqui? - Bonnie perguntou curiosa.

Daniel continuou. - Não. Pelo que sei, a prática de magia, pelo menos abertamente, se deu muito depois do episódio de Salém. Embora alguns históricos datem que os escravos africanos, trazidos pra cá no descobrimento, praticavam magia, nada ficou provado. Mas, havia uma bruxa muito conhecida, chamada Marie, que praticava Voodoo. A história dela é famosa, e já existem diversos contos sobre o que ela fazia.

— Ah, espera! Tem uma canção que fala sobre essa bruxa... ah, mas não vou lembrar a letra agora. Continua. - Adrienne interrompeu, mas desistiu.

— Bom, então que quando ela morreu e foi enterrada no cemitério, disseram que o lugar foi ungido. Por isso, as bruxas tratam o St Louis, onde a Katherine acordou, como solo sagrado. Dizem que toda a magia delas vem de lá.

— Peraí, eu já ouvi falar dessa tal Marie, Laveau, certo? Mas, a história que eu ouvi é que ela era uma vampira. - Damon interviu.

— É, essa. Sim, tem uma história que diz que ela virou vampira, porque quando ela faleceu, a filha mais nova tomou seu lugar, e acabou virando uma lenda. Mas, de fato, Marie nunca se transformou. Pois sabemos que não é possível continuar fazendo magia sendo vampira, certo?! - Daniel olhou procurando a aprovação de Bonnie mas o que obteve foi apenas um olhar de raiva direcionado a Damon.

Daniel, então, olhou pra Stefan em dúvida se tinha algo errado, e o amigo apenas sacudiu a cabeça negativamente fazendo um gesto com as mãos pra que ele deixasse e continuasse a história. Apesar do clima estranho, o rapaz continuou o relato.

— Enfim, o e-mail dizia que as bruxas precisavam fazer um sacrifício para manter o território sagrado e continuar com seus poderes intactos. Porém, um vampiro aliado a Klaus acabou interferindo nos planos delas. Até então, todos viviam em harmonia por aqui, mas depois disso, esse vampiro conseguiu enfraquecê-las.

— Quem é esse vampiro, Danny? - Adrienne perguntou curiosa, conhecia tantas pessoas ligadas a Klaus, devia conhecê-lo.

— Marcellus. Quer dizer, Marcel, agora. - Katherine respondeu. - Ele foi um escravo, ainda menino, que Klaus adotou depois da morte da mãe.

Todos viraram pra ela espantados. Klaus adotou uma criança. Em nenhum momento alguém naquela sala imaginou que o terrível e cruel Niklaus Mikaelson fosse capaz de um ato de piedade.

— Adotou, como parte da família? - Adrienne questionou incrédula. Katherine confirmou.

— Sim, Rebekah me contou enquanto procurávamos informações. É uma longa história, mas basicamente, Klaus veio pra cá por conta disso, as bruxas estavam tramando contra o Marcel e achavam que ele seria a chave pra destruir o outro.

— E em que momento você achou que isso não era importante pra nos contar? - Stefan perguntou um pouco indignado.

— Eu não precisava contar isso, Stefan, uma vez que estamos procurando os originais e não um vampiro qualquer.

— Mas, Katherine... - Adrienne respirou antes de continuar – Saber o motivo que trouxe o Nik até aqui é importante pras buscas, sim. Se encontrarmos esse tal Marcel, podemos achar os demais.

Por um instante, Stefan achou estranho a namorada se referir ao original pelo apelido carinhoso. Mas, lembrou da conversa que tiveram, e percebeu que ela já não guardava mágoas. Se incomodou um pouco, pensando que o motivo dela estar ali poderia ser mais do que salvar a própria vida.

Katherine continuou - Não, não podemos, porque ele não está na cidade. Ninguém sabe dele no mesmo tempo que Elijah e Klaus. Rebekah andou procurando sem sucesso. Se ele não estiver junto deles, está foragido e não vale a pena procurar. Por isso não achei importante. Mas, e que sacrifício era esse que foi atrapalhado?

Daniel ia continuar quando Bonnie interrompeu novamente.

— Então esse tal vampiro atrapalhou o sacrifício e enfraqueceu as bruxas, e vocês querem que eu ajude nisso? Sem chance! Por mim, Klaus fica assim mesmo, onde está!

— Bonnie... - Stefan suplicou – se algo acontecer ao Klaus, aos originais, nós todos morremos também. Se essas bruxas conseguirem uma forma de matá-los, elas acabam conosco. E com a Caroline e a Elena.

— Não adianta a gente ficar aqui discutindo sobre lendas, sobre pessoas desaparecidas, sobre futuras mortes QUE NÃO VÃO ACONTECER – Damon falou impaciente olhando pra Stefan e Bonnie – vocês estão perdendo o fio da coisa, vamos direto ao ponto: o que vocês pretendem fazer? - e finalizou a discussão.

 


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