Os anos passaram... escrita por MeeLissa


Capítulo 16
Capítulo 16 O que vemos é o que realmente é?


Notas iniciais do capítulo

Bom mais um cap. ficou pequeno... Tomara que vcs gostem... Desculpa pelos erros que possa ter. Esse é especialmente a Falba y Naxi ... : )
Boa leitura!



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León (narrando):
Olhei para ela e começamos a rir um do outro até Federico chegar e brigar de novo com a gente:
–Primeiro o beijinho no machucado agora um no colo do outro o que é isso?
–Calma Federico, somos apenas amigos, o beijo já expliquei e caímos mais nada! Vê se fica calminho ai. Ele se retirou para a sala com uma fatia do pão da Ludmila e eu e ela nos levantamos e quando nos olhávamos e riamos um do outro. Quando acabamos resolvemos levar a Fran no hospital, lá o medico a levou para um quarto r fez alguns exames, logo após terminar os exames veio falar comigo:
–Você é o sr. Vargas?
–Sim.
–A srta. Reys tem uma doença desde quando era pequena e não possui um nome certo de se dizer, ocorre pelo fato de falta de nutrientes no corpo fazendo ela ter varias dores em diferentes locais e até mesmo desmaios, mas fique tranquilo não é grave eu só quero lhe dar uma lista de coisas para a alimentação dela. Por favor queira nos desculpar por ontem, aquele enfermeiro que os atendeu era novato e não passou as instruções para vocês que foi um erro nosso que não queremos repetir. Agora sobre a perna dela ela nunca avia quebrado, apenas estendido, aquilo foi um erro gravíssimo da parte do medico que a tratou, então eu retirei o gesso.
–Ok, obrigado, mas, quando ela pode sair do hospital?
–Daqui 2 horas. Me desculpe mas tenho que me retirar.
–Ok, muito obrigado.
Aguardei as duas horas necessárias e fomos embora no meio do caminho perguntei:
–Você não se alimenta direito?
–De vez em quando.
–E quando você era criança?
–Já também eu tinha uns 12 anos eu parei de me alimentar e comecei a passar mal...
–Francesca!!! Alguém grita atrás da gente nos viramos e era o Tomas, ela correu até ele para abraça-lo e ele a levanta e gira ela pelo ar, e ela começa a conversar com ele:
–Tomas, quanto tempo, estou com tanta saudades!
–Fran que bom vê-la, também estava com muitas saudades!
–Então o que faz aqui?
–Lembra da minha priminha? Então a mãe dela morreu e agora ela mora com a gente e nos mudamos para Itália para ela se afastar um pouco das lembranças.
–Que triste, agora eu tenho que ir.
–Ok, foi bom te ver.
–Tchau eu também gostei de te ver novamente.
Eles se despediram e eu fiquei sentando em um banco até a Fran aparecer, voltamos para casa dela e quando chegamos lá um cheiro muito bom me hipnotizou fazendo eu ir diretamente para cozinha e a Fran subiu para o quarto, na cozinha a Ludmila mexia em uma panela e eu falei apreciando o delicioso cheiro que vinha de lá:
–Huum, que cheiro bom o que você ta fazendo?
–Obrigada, é surpresa! Nem eu sei muito bem o que é...
–Quer ajuda?
–Não precisa se não a cozinha vai sumir ou algo do tipo!
–Há, há, há, pode dizer o que quiser mas, foi muito legal e você gostou!
–Sim foi mesmo. Ela disse distraída cortando algo. Ai! Droga me cortei.
–Você precisa de algo?
–Não... Pronto me virei sozinha. Ela disse mostrando o dedo com um curativo.
–Nossa que rápida! Eu fiquei a observando fazer o almoço sem dizer nada e quando ela acabou chegou a minha parte preferida: COMER! Todos nós comemos e estava uma delicia. A Ludmila e o Federico foram embora e pediram para qualquer coisa ligar pra eles. Amanha teríamos ensaios para a apresentação. A Fran pediu para eu subir ate o sótão pois ela estava com medo, ela me deu uma lanterna e ficou com a outra, subimos e ela mexia em varias caixas e estantes que tinha lá então eu resolvi perguntar:
–Princesa o que você ta procurando?
–Um jogo. Olhei para os lados até que vi uma caixa escrita jogos então perguntei:
–Fran já procurou ali? Eu disse apontando para caixa. Ela negou com a cabeça e foi até lá mexeu lá dentro e depois que pegou um jogo nos descemos. Quando descemos ela queria jogar aquele jogo, mas eu achei chato de mais então perguntei:
–Você não prefere jogar videogame?
–Sim, mas eu não tenho.
–Ok eu acho que trouxe deixa eu pegar.
Francesca (narrando):
Ele desceu com uma mochila nas costas e com o videogame na mão, morrendo de curiosidade eu perguntei:
–O que tem na mochila?
–Jogos, os controles, um console portátil e meu notebook.
–Hum. Eu disse desanimada.
–Vai ser legal Fran!
–Pra você! Eu não sei jogar e vou perder! Eu disse emburrada e fazendo biquinho.
–Não vai não... Eu vou te ensinar. Ele disse puxando minha cintura e me beijando. Estávamos jogando eu sentada no colo dele e ele com as mãos nas minhas tentando de alguma maneira me ensinar a jogar uma coisa meio impossível pois ficávamos rindo, conversando, resumindo fazendo tudo menos prestando atenção no jogo, até meu telefone tocar já era umas 20:00, hoje o dia avia passado muito rápido, mas então eu atendi e era minha mãe.
Ligação on:
Fran: Alô.
Mãe: Filha, vou ficar um mês aqui me desculpa.
Fran: Ok mãe, não precisa se desculpar.
Mãe: Tudo bem eu tenho que ir.
Ligação off
–León, vou para a hidromassagem.
–Ok.
Maxi (narrando):
Eu teria que ficar mais 2 dias no hospital então fui pegar mais roupas estava com pressa então peguei a estrada como um atalho para ir mais rápido, mas no caminho tinha um transito muito grande que não andava nunca, eu abandonei meu carro e fui ver o que era, tinha um caminhão e um carro todo amassado fui mais perto e pude ver aqueles cabelos ruivos incomparáveis era a CAMI fui correndo até lá o motorista estava em um canto conversando com algumas pessoas com pequenos ferimentos e uma daquelas pessoas ligava para o hospital, eu a abrasei e quando levantei seu rosto vi seus olhos ele estava abertos e vidrados no nada aqueles olhos sem vida sem felicidade, prestei mais atenção e pude perceber sua maquiagem toda borrada escorrendo naquele rosto lindo, ela estava morta sem nenhum sinal de vida meu coração se partiu eu me deitei do seu lado onde pude ver seu sangue escorrer, aquilo já era o bastante para mim eu estava em choque, fechei meus olhos e comecei a chorar tentei acordar mas era inútil aquilo era a pura realidade a pessoa que eu amava ou melhor amo não só pelo fato de ser apaixonado mas por ser uma pessoa única igual a ela sua personalidade marcante seus defeitos sua maneira de ser, todas as suas imperfeições nada daquilo existia mais, o que eu via era apenas um corpo sem alma, sem a pessoa que dediquei minha vida, apesar de tudo que passa na minha mente e ela dizer sempre que ela esta morta no fundo a uma esperança que ainda acredita que ela possa estar viva.
Eu estava abrasado com ela até os enfermeiros chegarem, eu quis resistir e ficar com ela mas eles me tiraram de lá e a levaram, e eu fiquei lá perdido no mundo tentando assimilar tudo o que aconteceu .


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Cami viva ou morta? Comentem!!!



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