Do or Die escrita por LadyThyssa, Dr Hannibal Lecter


Capítulo 9
Capítulo 9 - O Dia que Eu fui Atropelado por uma Zebra!


Notas iniciais do capítulo

Voraz estava alone nos últimos capítulos, então ele entrou para um grupo o/
Enfim espero que gostem do capitulo e tenham um boa leitura :)



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Um fato: Eu não iria durar muito sozinho! Em apenas um dia a morte me encarou duas vezes e o que me salvou foi uma coisa, um grupo, uma garota. Portanto neste exato momento eu estava perto da coisa, do grupo, da garota e morte ainda me encarava com um olhar frio. Sobre o grupo, não conhecia muito as pessoas e alguns eu nem sequer sabia o nome. Tinha a garota dos olhos cor de âmbar que tentava ser simpática, Pan a garota ruiva e suja, Alaric com seu jeito autoritário e mais três aliados. Um garoto de óculos, uma garota com uma lança e um menino loiro. Mesmo estando em um grande grupo cheio de armas e suprimentos, o medo me corroía por completo. Na minha frente um grande domador estava em cima de uma jaula, com roupas largas, em uma mão um enorme chicote dourado e na outra um molho de chaves. Minha equipe se posicionou em circulo, Alaric com seu arpão, Pan com sua faca, eu com minha besta, cada integrante com sua arma na mão.

– Você esta bem? - A garota dos olhos cor de âmbar sussurrou em meu ouvido, simplesmente fechei os olhos e esperei o perigo chegar. Um riso estridente surgiu, meu corpo se arrepiou inteiro, segurei fortemente minha besta e ajeitei minha espada em meu cinto.


– Peguem os invasores bichinhos - O domador disse em um tom irônico e com um sorriso debochado no rosto, ele ergueu seu molho de chave. Colocou dentro de uma fechadura e rodou, algumas jaulas se abriram e a partir deste momento o caos reinou. Tinham jaulas de leões, macacos, elefantes, zebras e corvos, porém somente a jaula das zebras foram abertas. Incontáveis zebras que vinham em nossa direção, só dava para se ver listras branca e preta se aproximando cada vez mais. Neste momento um único pensamento prevalecia: Agora é fazer ou morrer.


Várias zebras invadiram o lugar, transformando tudo em um tapete listrado e correndo em todas as direções. Peguei minha espada e avancei juntamente com o grupo. Elas vinham ferozmente, Pan matava várias com sua faca, Alaric sacou sua faca e foi a batalha também, peguei minha espada e encarei os vários animais. No começo fiquei relutante, não poderia simplesmente sair matando um monte de animais. Um fato porém me intrigou, quando cortavam elas não saia sangue, quando cortadas ao meio não existia carne, nem órgãos, nem coisa do tipo, só metal. Não eram zebras de verdade e sim robôs. Eu estava me sentindo um mestre na espada, cortando uma zebra robô, destruindo outra, estraçalhando uma por uma. Fios voavam para todos os lados e o meu sucesso me levou ao fracasso em questão de segundos. Enquanto destruía uma zebra, outra bateu com toda força em minha perna. Naquele momento meu corpo cedeu e eu desabei rumo ao solo.


Tentei me levantar rapidamente, porém varias zebras me pisoteavam. Seus cascos me afundavam no chão, eu tentava levantar, fazia muita força, porém tudo isso era vago. Tentei sacar minha espada, porém não conseguia fazer nada. Os cascos esmagavam meu rosto, sua pisada era forte e meu corpo doía como nunca. Centenas de zebras passando por cima de mim, quilos e mais quilos de metais esmagando todo meu corpo. Porém nem tudo estava perdido, uma mão me agarrou, era a mão da garota dos olhos cor de âmbar.

– Voraz, por favor, não me solte - Sua mão agarrou a minha e me segurou com toda força, enquanto ela me puxava também foi acertada por uma zebra e acabou caindo também. Pan segurou suas pernas em um movimento rápido, a garota me olhava com um olhar sofrido. Eu estava envergonhado de mim mesmo, dois integrantes do grupo pararam só para fazer o meu resgate. Tentei olhar para cima, porém só dava para ver incontáveis listras passando toda hora.


Minha mão suava, suava muito, só dificultando ainda mais. Alaric puxou Pan com toda força, que puxou a garota que me puxou. Finalmente fiquei de pé e percebi que meu nariz sangrava muito, ele estava quebrado. Entretanto não tínhamos tempo para dialogo, mal se recuperamos das zebras e mais animais vieram em nossa direção.


– Esta na hora do meu segundo bichinho! - O domador disse assim que a ultima zebra sumiu. Ele colocou uma chave preta na fechadura e a jaula onde estava os corvos foram abertas.


Em uma hora o teto era uma lona colorida e em outra era uma negritude total, por conta dos malditos corvos. Milhões de corvos invadiram o lugar e plainaram em nossa direção, peguei minha besta e comecei a atirar. Pense em uma gigantesca tsunami de penas e gralhados estridentes, era isso que estava parecendo os milhões de corvos que vinham como misseis. Quanto mais aquela multidão de corvos se aproximava, mais minha vontade de correr aumentava. Porém correr para onde? Atrás de mim tinha uma enorme parede, estávamos encurralados e a única coisa a fazer era enfrentar aqueles bichos malditos.


Matamos muitos corvos, muitos corvos mesmo! Porém ao mesmo tempo parecia que não tínhamos matado nenhum, a onda de corvos continuava gigantesca, uma onda negra que gralhava ferozmente. Eles chegavam cada vez mais perto, o barulho ia aumentando, meu coração disparava mais rápido, por um momento fiquei parado olhando.


– Abaixem-se e sobrevivam - Foram as ultimas palavras de Alaric antes de os corvos chegarem. Depois que me abaixei minha visão foi tapada, a negritude das penas dos corvos tomaram conta de todo campo de visão dos meus olhos. Seus bicos nos furavam e suas garras nos cortavam. Toda minha equipe ficou parada, encolhida enquanto os bicos nos perfuravam.


– Nós precisamos - Alaric disse com sofrimento, enquanto inúmeras penas de corvos entravam em sua boca - Sair daqui agora!


– Como? - Mal abri minha boca e quase engulo um corvo.


– Uma porta perto do domador - Alaric se encolheu - Agora! - Ele saiu em disparada, corremos todos atrás. Vários corvos batiam em meu corpo, era como lutar contra uma forte onda dentro do mar. Nós avançávamos lentamente e dolorosamente. Não adiantava armas naquele momento, não daria para usá-las, os corvos surgiam do nada e nos furavam. Grasnavam intensamente, um som insuportável e intenso. De um momento para o outro, os corvos foram todos embora. Eles simplesmente entravam em buracos que apareciam do nada, assim como aconteceu com as zebras. Os buracos se tapavam e a sala continuava igual, como se nada tivesse acontecido.


– Se sofremos para sobreviver aos corvos e as zebras - Alaric disse, correndo cada vez mais rápido - Não quero experimentar a fúria dos leões e dos elefantes. Enquanto corríamos uma nova onda chegou, a onda dos macacos. Os macacos não nos machucavam, não nos arrastava, eles nos roubavam. Mal os macacos chegaram e já roubaram a mochila de Pan e a faca de Alaric - Se vocês quiserem sair daqui com a roupa do corpo, é melhor correrem - Acho que ele estava certo.


Os macacos eram pequenos micos do rabo enrolado e com uma roupa circense vermelha com amarela. Corremos sempre desviando dos macacos e matando eles, que também eram robôs, entretanto eles eram muito ligeiros. Quando você menos esperava tinha um pendurado em sua perna verificando seus bolsos, porém nossa equipe conseguiu avançar bastante, chegando até a porta perto do domador. Quando finalmente iriamos cruzar a porta, um enorme leão saltou em nossa frente dando um grande rugido. Rugido tão forte que meu estomago deu uma leve embrulhada.


– Quer saber? - Pan quebrou o momento de tensão - Estou cansada disso! Isto não esta parecendo um circo e sim um celeiro. Deixa que a fazendeira aqui toma conta do bichano - Ela roubou minha espada e partiu para cima do leão. Não sei se aquilo foi sorte ou habilidade só sei que Pan conseguiu deter um leão enorme sozinha. Ela conseguia desviar das garras do leão e sair de suas encurraladas. Ela lutou bravamente e quase levou uma mordida na nuca, mordida que seria letal. Suada ela não desistia, estava travando uma luta épica com aquele leão. Você achou que minha equipe ficou parada olhando? Eu fiquei, porém os demais não. Alaric e os outros tentavam barrar algumas onças que tentavam defender o enorme leão. Em um ultimo golpe Pan enfincou minha espada até o cabo no corpo do leão, ela abriu sua lataria e de la de dentro tirou um chip dourado. Boquiaberto aplaudi e ela me respondeu:

– I live for the applause! - Pan deu um chute e abriu a porta. Minha equipe inteira passou e fechou a porta, garantindo que nenhum bicho fosse invadir nosso espaço. Tudo estava bem, até algo me chocar e eu dar de cara com o imprevisível. Finalmente eu tinha achado Theo e ele estava quase morto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e aguardem, pois um grande inimigo de Voraz surge no próximo capitulo. Se você leu e gostou (ou não) comente, faça criticas, elogios, sério eu amo quando recebo no meu e-mail que surgiu um comentário novo na fic. Enfim até a próxima :D



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