Os Jogos Recomeçam escrita por UncoverLarry


Capítulo 9
A Caçada Começa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Quando acordei, todos estavam dormindo. E de repente escutei um barulho, como o de uma câmera se movendo. Eu comecei a chorar, pensando no Marcelo e falei para a câmera:
'Marcelo, eu te amo! Muito! Saiba que isso tudo que eu estou fazendo é um plano. Isso é um jogo! Eu te amo!'
Não, não era um plano. Eu estava apaixonada por três pessoas ao mesmo tempo. Como isso era possível? Eu estava apaixonada pelo Marcelo, porque eu estou com ele há um ano e ele sempre me apoiou; pelo Lucas porque ele era carinhoso, fofo e meigo; e pelo Allan, por tudo que ele fez, me apoiar.
Então eu acordei os outros.
–Vamos gente! Acordem, tá na hora de sair.'
Os dois levantaram e nós seguimos em busca do Allan.
Passamos por várias plantas e por vários animais.
Então eu avistei um tributo, um menino. Ele olhou para nós e atirou uma flecha. Ele não conseguiu acertar ninguém.
O Lucas pegou a lança e jogou na barriga do tributo. E logo ele estava morto. O sangue estava espalhado pelo chão. Ouvimos o canhão e continuamos a andar. Após uma hora, mais ou menos, ouvimos um outro canhão. Seria o Allan? Fiquei desesperada. Foi então que aconteceu.
Eu cortei minha perna em uma planta.
'Ai!! Tá doendo muito! Ai meu Deus!' Eu gritei.
'Deixa eu ver essa planta.' Disse a Júlia, ela examinou a planta e olhou para a minha perna. Estava inchada e um liquido verde estava saindo dela. Estava latejando. 'Ai meu Deus Alícia! Essa planta é venenosa! Temos que lavar sua perna agora! Temos pouco tempo para isso! Meu Deus! Lucas, pegue-a no colo. Vamos, vamos!' Ela gritou.
O Lucas me pegou no colo e nós fomos a procura de um riacho. Eu estava começando a sentir meus olhos mais pesados, meu coração acelerado e estava difícil para respirar.
'O veneno está fazendo efeito!' Gritou o Lucas, quando viu o meu estado.
Conseguimos achar um lago a tempo.
O Lucas me colocou no rio e a Júlia lavou minha perna. Após lavada, ela enfaixou minha perna com uma planta.
'Isso vai sugar o veneno. Eu acho' Já estava escurecendo.
Os tributos mortos apareceram no céu.
O do Distrito 7, que o Lucas matou e uma menina do D9.
Isso me aliviou, saber que o Allan ainda estava vivo.
O Lucas voltou a me pegar no colo e nós saímos a procura de abrigo. Achamos uma caverna. Fomos dormir.
No outro dia, a Júlia levantou mais cedo para olhar minha perna. Ela estava ficando pior. Estava mais inchada, o líquido verde tinha mudado para um tom mais escuro e eu estava com febre muito alta.
'Ela vai melhorar?' Perguntou o Lucas.
'Lucas, se ela ganhar remédio dos patrocinadores, sim. Mas se não..' Eles achavam que eu estava dormindo.
'Podem falar. Não precisam esconder isso de mim. Eu sempre soube que iria morrer.' Disse, com lágrimas nos olhos.
'Eu não vou te deixar morrer.' Lucas falou.
'Podem continuar sem mim, encontrem o Allan e sigam.'
'Shiu. Calada. Eu não vou continuar sem você, ok?' Ele disse.
'Você tem poucas horas.' Disse a Júlia.
Eu fiquei contando a hora da minha morte. Estava ficando cada vez pior. Quando anoiteceu, um paraquedas caiu.
A Júlia pegou e me deu o papel. -Filha, espero que isso ajude - Era remédio! A júlia passou no meu machucado e ele já havia melhorado.
'Amanhã de manhã nós podemos ir.'
Dormimos.
No outro dia, continuamos nossa caminhada. Eu já podia andar.
Ouvimos 2 canhões. Fiquei novamente preocupada. Tinha que esperar anoitecer para ver se ele havia morrido.
Procuramos por todos os lugares. Rios, lagos, riachos, árvores, cavernas. Nada.
Estava cansada de procurar.
'Nós vamos para a Cornucópia.' Decidi.
'Mas os tributos do D11 estão lá.' Falou Júlia.
'E se o Allan estiver lá?' Falei. 'É melhor conferirmos.' Eu disse.
Caminhamos mais um pouco e paramos em um lugar próximo a Cornucópia.
Resolvemos acampar. O Lucas ficou acordado da primeira vez e depois a Júlia, eles insistiram que eu tinha que descansar.
No outro dia, fomos para perto da Cornucópia. O Lucas foi na frente.
Eu avistei um menino. Alto, cabelos negros e forte. Era ele.
'Allan! Allan!' Gritei e fui correndo.
O Lucas me puxou.
'Alícia? Cuidado! Tem um tributo atrás de vocês!' Ele gritou.
O tributo correu e lançou uma faca no Lucas, por sorte ela pegou na bolsa. Nós corremos. O Lucas correu em direção do menino e o jogou. O menino levantou e foi para a mata.
Eu corri e abracei o Allan.
'Ai meu Deus, Allan! Eu estava tão preocupada! Como você pôde fazer isso?' Dei um tapa nele.
'O que você é dele?' Perguntou a Júlia.
'Meu irmão.' Eu disse, sem saber o que dizer.
'Irmão?' Perguntou o Allan.
'Ah, vocês não parecem ser irmãos. Parecem namorados, mas como você namora o Lucas..' Ela concluiu.
'Que nada, nós temos uma boa relação de irmãos.' Eu disse.
'Espera. Você tá namorando o Lucas?' Perguntou o Allan.
Eu olhei para ele. 'Allan, você sabe disso! Por que está dizendo isso?' Eu falo e sorrio, sem graça. Ele me puxa pro canto.


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