Estupidamente Apaixonados escrita por Hiro Tasuku


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Quero Agradecer a Diva Haruno por ter favoritado minha fanfic, muito obrigada. Espero que você, Diva, e todos os outros leitores gostem da minha fanfic, pois estou me esforçando muito para fazer uma fanfic que agrade vocês.



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Já faz um mês que estou trabalhando com a Starish, adoraria dizer que está tudo a mil maravilhas, mas pra falar a verdade tá uma droga. No início tava tudo bem, mas depois de uma semana coisas estranhas começaram a acontecer e Tokiya colocava a culpa em mim, eu poderia estar longe do problema, mas mesmo assim ele me culpava. Essa é a coisa mais insuportável que vem acontecendo comigo, Tokiya ficou muito diferente, não me trata bem, só vive nos berros comigo, qualquer passo em falso que dou ele já vem brigando, não posso mais nem brincar com ele que ele falta me sufocar, realmente ela tá mais insuportável do que o normal, sem contar que ele foi o único que mudou comigo, pois os outros continuam os mesmos.

Uma coisa boa que me aconteceu foi que eu me tornei amiga de todos do Quartet Night, é até mesmo do Ranmaru, ele se tornou uma ótima pessoa comigo, minhas primeiras impressões dele mudaram, nós estamos nos dando super bem, as vezes chego a pensar que até melhor de como era com o Tokiya, muito melhor. Quando não tenho nada para fazer para a Starish eu ajudo eles com o Quartet Night, percebi que Tokiya não gostou muito disso, mas ele não falou nada até agora.

E eu já tô cansada disso tudo que está me acontecendo, não tenho trabalhado para a Starish quase todo dia, me sinto desnecessária aqui, um incômodo, sem contar que acho injusto eu estar ganhando dinheiro sem tá trabalhando, só ganho grosseria e gritos do Tokiya todo dia, vivo esquecida pelos cantos, por exemplo, os meninos da Starish saíram para um trabalhinho extra e depois eles iriam passear, comer alguma coisa fora, junto com a Nanami claro, mas e eu? Eu estou aqui, deitada, largada em um banco no jardim, sem nada para fazer, porque não fui convidada para esse "evento"deles, legal né? Mas pra mim já chega de tudo isso, quando não sou necessária em um lugar eu simplesmente arrumo minhas coisas e vou embora, e é exatamente isso que vou fazer, vou embora.

Hoje é meu último dia aqui, só vim pra cá pra passar o tempo até chegar a hora de ir para o aeroporto, sim exatamente vou viajar, vou passar um tempo na Inglaterra, consegui isso graças ao dinheiro que ganhei trabalhando aqui. E alguém sabe disso? Não. Prefiro que eles saibam depois quando já estiver longe daqui. Bom já que não tenho nada para fazer o resto da tarde vou tirar um cochilo aqui.

– ...chan? Rin-chan? Acorda! Já tá de noite e se você continuar dormindo aqui fora você vai pegar um resfriado.

– Hum?– Abro meus olhos e vejo Kotobuki,e já estava escuro.– Rei-chan! Obrigado por ter me acordado. Os meninos já chegaram?

– Já sim, eles chegaram já faz uma hora e meia.

– Atah!– Nossa! Eles nem perceberam que eu não estava lá dentro.

– Vamos entrar? Daqui a pouco a janta já vai estar pronta.

– Sim vamos, mas cadê os outros?

– Ai-Ai e Camus estão no quarto deles. Ran-Ran tava passando pelo corredor te viu dormindo aqui e como eu ia vir aqui no jardim pediu pra eu te acordar, ele tava louco te procurando hahaha.– O único que sentiu minha falta.– Já os meninos estão lá dentro fazendo alguma coisa, acho que estavam brincando, pois ouvi eles rindo. Só falta você mesmo lá dentro.

– Obrigado, mas será que eu posso te acompanhar? Não quero entrar agora.

– Por que Rin-chan? Algum problema?

– Não, só não tô muito afim de entrar lá agora.

– Tudo bem, então vamos.

Caminhava com o Rei-chan pelo jardim até que jogaram algo gosmento em mim... Tinta, alguém acabou de jogar tinta em mim... Se for o Ranmaru eu mato esse desgraçado!

– Rin-chan! Tá tudo bem com você?

– Tá sim, só um retardado que resolveu jogar tinta em mim, mas tirando isso tá tudo bem sim.

– Gomen!– Otoyan saiu de trás da árvore.– Gomen Rin-chan! Não era pra acertar você e sim o Kotobuki-senpai.

– Nani? Por que eu?

– Porque você jogou tinta em mim ontem também?

– Atah hahahaha aquilo foi engraçado.

– Bom, se o Otoyan passou pelo mesmo que eu passei então não teve nada de engraçado, Rei-chan.

– Okey, gomenasai Otoyan, Rin-chan.

– E agora? Onde eu vou poder tomar um banho e tirar essa gosma?

– Vá no meu quarto, Rin-chan. Lá tá vazio, você pode tomar banho e se trocar lá.

– Valeu Rei-chan.

Rei-chan me levou até o quarto dele e depois voltou para o jardim. Tomei meu banho, vesti as roupas íntimas, sequei meu cabelo e saí do banheiro para passar hidratante no corpo e vestir minha roupa. Lá estava eu de boa passando o hidratante no meu corpo quando de repente um travesseiro acerta minha cabeça.

– Você ficou doida ou o quê? O que você faz desse jeito dentro do meu quarto?

– To-To-Tokiya?! Aaaaaaahhhhh! Vira pra lá seu pe-pevertido!–Joguei o travesseiro na cara dele, não preciso nem falar que fiquei vermelha né?

– Eu sou pevertido? É você que está quase pelada no MEU quarto e eu que sou o pevertido? Qual é o seu problema hein Ryouta?

– Nenhum seu idiota!– Corri pro banheiro com a minha roupa e me tranquei lá.– Não sabia que esse quarto era seu, seu retardado. Rei-chan me disse que eu poderia tomar banho e me vestir aqui no quarto dele sem nenhum problema, afinal já que ele sabia que eu estava aqui ele não entraria aqui não é mesmo?!– Tratei logo de vestir minha roupa.

– Como não sabia? Você é burra ou o quê? Qual foi a parte do dividimos nossos quartos com os nossos senpais que você não entendeu, hein sua anta?

– Eu esqueci disso, seu idiota!– Sai do banheiro pronta pra sair dali.– Se eu não tivesse me esquecido disso você acha que eu iria deixar a porta destrancada? Claro que não seu imbecil! Eu nunca que deixaria uma porta destrancada, só pra passar por essa vergonha de ter um homem me vendo quase nua. Isso é vergonhoso demais, até pra mim, que droga!– Senti minhas bochechas arderem.

– Bem feito, sua inútil! Mas pode ficar mais calma você teve sorte de ter sido eu que te viu assim e não o Ren, que com certeza ele te agarraria, mas pra mim não tem nenhum efeito, afinal já te falei que você parece um moleque na forma de uma garota, claro você tem todas as curvas de uma garota, me atrevo a dizer até que tem um corpo de uma mulher muito bem delineado, mas pra mim não faz nenhuma reação, isso porque só consigo te ver como uma amiga que parece com um garoto, na forma de agir claro não no corpo, nada mais do que isso. Agora será que dá pra você dar o fora do meu quarto, você já fez merda demais por hoje, Ryouta.– Ryouta de novo?

– Nani? Quer saber? Esquece! Vai pra merda Tokiya, seu estúpido!– Saí daquele quarto e bati a porta com toda a minha força, foda-se se fez um barulho alto.

Peguei a bolsa que levei com as coisas que precisava para a viagem, fui até o quarto do Ranmaru e pedi para que ele me acompanhasse até o jardim. Quando chegamos lá fora pedi que ele fosse comigo até o portão.

– O que aconteceu Rin? Por que você está com essa mochila e por que você me trouxe até aqui?

– Ranmaru...– Abracei ele.– Muito obrigado por ter se tornado meu amigo, você é muito importante pra mim tá bom? Vou sentir a sua falta, mas sempre que você quiser falar comigo é só me ligar, coloquei meu número no seu celular. Obrigado por tudo, nunca vou te esquecer.

– Peraê!– Ele me afastou dele.– Que papo é esse Rin? Por que você está se despedindo? Para onde você vai?

– Meu táxi já chegou, não tenho muito tempo para te explicar, mas me faz um favor? Entrega isso para o Tokiya logo após o jantar e peça para ele ler isso aqui quando todos estiverem juntos, tá bom? Depois que ele ler essa carta você vai entender tudo. Desculpa por eu ter que ir embora e não me despedir direito, mas isso é necessário. Sayo Ranmaru, foi um prazer ter te conhecido.– Me virei para ir para o táxi.

– Não Rin, espera!– Ele me segurou pela cintura e me virou de frente pra ele, nossos rostos estavam muito perto, tanto que eu pude sentir seu hálito maravilhoso de menta e sua respiração.– Não vá, por favor.

– Gomen Ranmaru, mas eu tenho que ir.

– Não Rin, você não pode ir, eu...– Ranmaru diminuiu mais o espaço entre nossos rostos e nossos lábios estavam quase se tocando, ele aproximou mais um pouco e sussurou– Rin...– Ele me apertou contra ele e eu fiquei paralisada, meu coração acelerou e percebi que meus lábios ia encontrar com os dele... Mas o táxi buzinou, eu me assustei e me afastei dele.

–Go-Gomen Ranmaru, mas eu tenho que ir, não posso ficar.– Saí correndo e entrei no carro, meu coração estava bastante acelerado.– Po-Por favor me leve para o aeroporto.

– Sim senhorita.

Enquanto o carro se afastava pude olhar pela última vez para Ranmaru, ele parecia confuso e triste e estava como dedo indicador nos lábios, automaticamente toquei meus lábios também e meu coração acelerou novamente. Kami-sama o que foi isso? Por que senti isso? Por que fiquei paralisada e não fiz nada? Por que meu coração está batendo rápido desse jeito? Será que é ele? Será que é o Ranmaru quem vai me fazer feliz e escolher ficar comigo sem se importar com como eu sou? Por que eu só senti isso agora? Logo agora que estou indo embora para nunca mais voltar para cá novamente. Deve ser um engano, devo ter confundido as coisas é isso, ele tem 22 anos e eu 18, ele nunca olharia pra mim assim, eu sou uma garota pra ele e ele só se interessa por mulheres de verdade. Só estou confusa pelo o que aconteceu com o Tokiya, só por isso, afinal Ranmaru só é meu amigo e ele só estava preocupado comigo, pois a forma como eu me despedi foi muito estranha, parecia até alguém fugindo da polícia. Sayo Ran-Ran, vou sentir saudades.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, espero que tenham gostado ^.^



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