Estupidamente Apaixonados escrita por Hiro Tasuku


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Eaew Galera! Bom... Tive muitos motivos para atrasar esse capítulo e se for listar eles vai ter mais nota inicial do que o próprio capítulo.
Spencer Oxford, muito obrigado pela recomendação tbm amei muito ela.
Agora aí vai mais um capítulo pra vcs, espero que gostem!



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Pov Tokiya on:

Urgh! Duas reuniões longas, cansativas e estressantes em um só dia deixa qualquer um tenso e irritado. Se bem que estou irritado desde a primeira reunião quando a idiota da Rin apareceu... Essa imbecil! O que ela pensa que está fazendo? Ela sabe que romance é proibido, ela não pode ter nada com o Kurosaki-kun, então é exatamente isso! Eles não estão tendo nada, mas só pra me contrariar e me irritar ela ficou falando como se eles tivessem algo. Até parece que aqueles dois teriam alguma coisa...

– Uau... Ranmaru... Isso foi muito lindo.– Paro de andar no exato momento em que escuto a Rin, me escondo no corredor ao lado e fico escutando tentando entender que raios que estava acontecendo.

– Então senhorita Ryouta Rin, aceita sair comigo?

– Hai. Aceito.

Qu-Quê? Co-Como assim? Que merda foi essa que acabei de ouvir? Não... Isso não é verdade... Essa imbecil da Rin não aceitou isso, devo ter entendido errado. Saio de onde estava, pronto para mandar aquela babaca me explicar o que ela tinha na cabeça para aceitar essa proposta ridícula, mas o que vi me deixou mudo e eu não consegui dizer uma só palavra, voltei o mais rápido possível para o meu quarto.

Tomei um banho para tentar relaxar e esquecer aquela cena deplorável.... Como que ela poderia estar abraçada a ele daquela forma? Ela é burra ou o quê? Será que essa estúpida e ignorante da Rin não percebe quais são as verdadeiras intenções daquele homem? Pelo jeito ela não percebe nada. Ah Rin, pensei que você não fosse tão inocente assim depois de você ter passado por tudo que passou, mas pelo jeito você ainda é muito inocente, se isso não for inocência é burrice crônica mesmo, porque você não pode estar tão cega assim ao ponto de estar se dando a um papel tão ridículo como esse. O jeito agora vai ser eu abrir os olhos dessa garota para que ela não se machuque... Era só o que me faltava, me tornar o babá da Rin.

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De hoje não passa! Passei a semana toda tentando falar com aquela idiota e ela continuou me ignorando e evitando, mas hoje ela vai me ouvir, e eu não vou deixar ela ir embora até que ela entenda a burrice que ela têm feito essa semana. Sim, ela têm saído com o Kurosaki-kun todas as noites, eles têm passado mais tempo juntos do que antes, eles almoçam juntos, jantam juntos... Isso é tão repulsivo! Eu não vou mais permitir que isso continue, que ela continue iludida dessa forma.

Escutei a voz da Rin no corredor, ela estava conversando, mas não tinha ninguém respondendo ela.... Ah é, já tinha me esquecido que ela têm mania de conversar sozinha quando está lendo, assistindo (principalmente animes) ou quando estar realmente concentrada em algo que ela está fazendo. Quando a voz se aproximou da porta do meu quarto eu abri e a puxei pra dentro, fechando a porta atrás de mim.

– Que merda foi essa seu maldito?

– Essa foi a única forma que achei de conseguir falar contigo. Já chega dessa birra infantil Rin! Eu preciso falar com você e eu vou falar.

– Afê cara! Fala sério, tanto dia pra você inventar de dar esse ataque de "Rin eu preciso falar com você. Rin isso, Rin aquilo" e você inventa de fazer isso logo hoje? Logo agora? Argh! Era só o que me faltava. Escuta aqui Ichinose e vê se entende de uma vez por todas caramba! Eu, Ryouta Rin, não tenho, não quero e não vou falar mais nada com você. Você já deixou bem claro duas vezes o que você pensa de mim, e eu já tenho sã consciência de que a nossa "linda amizade" nunca foi uma amizade, na verdade não foi porra nenhuma. Foi só você atuando e fingindo que era meu amigo e que se importava comigo, mas na verdade você estava somente com pena dessa pobre coitada aqui não é? Afinal você viu com os seus próprios olhos o que eu passava com aqueles monstros e ficou com peninha de mim. Mas no final essa pena não passou apenas de um ato de caridade do famoso e piedoso Hayato. Olha Ichinose, já chega tá bom? Já chega de tentar concertar algo que não tem concerto. Eu já entendi tudo, só que infelizmente percebi tarde demais. Agora com licença que eu estou muito ocupada e não posso mais perder tempo com você e com essa tua ladainha.– Droga! Por que ela não desiste de uma vez por todas desse ódio e resolve ouvir decentemente as minhas desculpas e o meu lado dessa história que ela interpretou mal? Ah sim! Porque ela é uma maldita rancorosa.

– Tá bom Rin, não vou tocar nesse assunto, mas você não vai sair daqui até você me explicar que diabos você anda fazendo com o Kurosaki. Ficou mais doida ou o quê? Você sabe muito bem que romance é proibido e agora você tá com essa estupidez aí de ficar pra cima e pra baixo com ele.

– Quê? Sério mesmo que você me puxou aqui pra dentro só pra me exigir te explicar uma coisa cujo não tem nada a ver a com você? Hahaha Que ridículo Ichinose Tokiya! Mas já que você quer saber e se deu ao trabalho de interromper o meu trabalho eu irei te contar okay? Isso não é da tua conta e oh! Acho que já falei isso pra você antes não foi? Você não tem nada a ver com a minha vida, com quem eu falo ou deixo de falar, nesse caso com quem eu saio ou deixo de sair. Agora sai da minha frente porque eu tenho uma coisa muito importante para resolver lá na agência.– Ela veio até mim e me empurrou para que eu saísse de frente da porta, pois eu estava bloqueando-a de propósito para que ela não saísse.

– Não.– Peguei ela pelo pulso e segurei firme.– Você não vai sair daqui até que eu fale tudo que tenho pra falar sobre o Kurosaki e você.

– Você não tem nada pra falar sobre o Ranmaru e eu. E se você não quiser se machucar muito você vai me soltar agora!– Ela tentou se soltar, não conseguiu. Me fuzilou com os olhos e começou a me bater e me chutar.– Anda! Me solta seu desgraçado! Você tá me atrasando Ichinoseee! Argh! Me soltaaa! Se você não me soltar eu vou te chutar naquele lugar com tanta força que você vai ficar estéril pro resto da tua vida seu miserável!

– Não.– Antes que ela me chutasse peguei ela no colo, peguei um lençol, carreguei ela até a cama do Kotobuki-senpai e amarrei os braços e as pernas dela com o lençol.– Pronto, agora que você está imóvel você vai me ouvir.

– Infeliz! Miserável! Desgraçado! Quando eu me soltar daqui é melhor você estar bem longe senão você vai ficar tão desfigurado que nem dez mil cirurgias plásticas irão concertar isso que você chama de cara, você vai ficar irreconhecível pra sempre!– Ela se debatia na cama tentando se soltar. Quando ela se cansou e ficou quieta na cama me sentei perto dela.– Meus braços e pernas podem estar amarrados, mas eu ainda posso morder e arrancar um pedaço de você.

– Você não muda mesmo não é?– Respirei fundo.– Rin, você tem que entender a besteira que você está fazendo.

– Não estou fazendo nenhuma besteira, você é quem está fazendo besteira tentando me obrigar a te ouvir.

– Para de me interromper!

– Não, porque não quero ouvir nenhuma das tuas baboseiras.

– Rin, eu só não quero que você se machuque, que você se iluda achando que aquele homem quer alguma coisa séria com você. Kurosaki é do tipo bad boy que não quer nada sério com as garotas, só quer diversão, brincar e iludir elas. Ele só quer fazer isso com você Rin, não seja tola!

– Ah é mesmo? E o que você tem a ver com isso?

– Eu me preocupo com você Rin! Que saco! Por que você não entende isso?

– Nossa! Sério "Toki"? Essa sua preocupação me comoveu tanto... Snif... Snif... Me poupe desse teu teatrinho! Que saco digo eu, o que você quer que eu entenda? Eu já entendi tudo, entendi qual é a tua, então não precisa continuar com esse fingimento de que se preocupa comigo tá bom? Eu já saquei que a únicas coisas com que você se preocupa são a Starish, você e a Nanami. Você não precisa fingir ser alguém que você não é não é mesmo? Por isso você deixou de ser o Hayato, então não tem necessidade de fingir algo que você não sente. Se teve alguém que me iludiu esse alguém foi você Tokiya, e eu já tô cansada de falar ou pensar sobre isso, agora será que dá pra você, por favor, me soltar e me deixar ir eu tenho um trabalho muito importante para fazer e não posso mais continuar aqui com esse seu joguinho de tenha piedade de mim e me perdoe por ter te enganado todo esse tempo.– A voz dela tinha algo diferente do normal, a última vez que ouvi a voz dela assim foi naquele dia... O dia em que comprovei com os meus próprios olhos o que ela havia passado com os pais dela. Nunca pensei que ouviria esse tom novamente, muito menos sendo designado pra mim. Merda! É por isso que ela não acredita mais em mim.

– Certo, me desculpe Rin.– Desamarrei ela e me afastei. Ouvir isso dela, pela primeira vez me deixou desconfortável, me deixou sei lá, com uma sensação que nunca senti antes.

– Obrigada Ichinose Tokiya-san... Agora prepare-se para morrer "querido"!– Ela voou em cima de mim e começou a me bater, consegui controlar ela e colocá-la no chão.– Que foi? Tá achando que vai se livrar tão fácil assim? Eu já falei que vou acabar com a tua vida seu...

– Você não disse que tinha que ir embora pra resolver um trabalho importante? Então o que você ainda está fazendo aqui? Já te soltei e não estou bloqueando a porta, você já pode ir embora e parar de perder tempo comigo.

– Como?

– Vai logo embora! Eu não estava te atrasando? Agora não estou mais. Dá logo o fora daqui Ryouta.

– Uou! Resolveu me chamar finalmente de Ryouta? Aleluia! Só por isso eu desisto de te dar uma surra valeu? Agora vou indo porque tenho que terminar essa papelada logo para poder ficar livre.– Ela se virou pegou a pasta do chão e começou a falar sozinha novamente.– Hoje não tô afim de sair pra canto nenhum, se o Ranmaru quiser jantar comigo que seja na minha casa.

– Não mesmo...– Na mesma hora puxei ela pra mim, a abracei e falei em seu ouvido.– Você pode não acreditar Rin, mas eu me preocupo com você.

– Ca-Cala a boca seu idiota!– Ela me empurrou e se afastou de mim. Se virou e foi para a porta.– Até parece que eu vou cair nesse teu papo novamente.

– Eu sou o mesmo de antes Rin. Eu continuo sendo o seu amigo, mesmo você dizendo o contrário.– Não sei por quê, mas quando falei amigo senti algo estranho.– Eu confio em você como sempre confiei. Eu acredito, acreditei e sempre vou acreditar em você Ryouta Rin.

– Falar isso agora não adianta mais nada Tokiya. Já é tarde demais para tentar provar algo que não é real e você sabe muito bem disso.

– Não, eu...

– Ichi!– Ren abre a porta e Rin passa por ele o mais rápido possível e vai embora.

– Não é tarde, não mesmo. E eu vou provar pra você como você está errada e que nós ainda somos o mesmo de antes.

– Quê? Tá falando o quê pra mim Ichi?

– Nada Ren, nada.

Pov Tokiya off.

Saí correndo daquele quarto. Até parece que vou acreditar nesse mentiroso! Bom o importante agora é fazer o que tenho pra fazer na agência e ir pra casa e me preparar pra amanhã, porque amanhã finalmente vou visitar minhas crianças.

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Acordo bem cedo para me arrumar, tomo meu café e arrumo tudo o que comprei para as crianças esse tempo em que por vários motivos não pude ir vê-los, mas hoje é o grande dia. Pedi ajuda do recepcionista para me ajudar a carregar os presentes até o táxi, tanto o recepcionista quanto o taxista ficaram assombrados com a quantidade de presentes, afinal passei muitos meses comprando e juntando os presentes só esperando o dia que desse para entregar para as minhas crianças.

Primeiro fui para o Hospital e entreguei lá, brinquei com as crianças e quando a tarde chegou eu fui para o meu tão esperado destino final, o orfanato. Assim que cheguei lá e desembarquei todas as coisas, soltei um assobio que eu sempre faço para avisar que estou lá, em alguns segundos eles vieram correndo e gritando, não acreditando que eu estava lá.

–Nee-san! Nee-san! Nee-san! Finalmente você veio nee-san!

– É nee-san, estávamos com muita saudade de você!

– Por que você ficou tanto tempo sem vir nos ver nee-san?

– É nee-san! Você demorou muito!

– Pensávamos que você tinha esquecido da gente nee-san!

– Hahahaha. Calma, muita calma! Vocês estão enchendo a nee-chan com muitas perguntas! Eu também estava sentindo falta de vocês meus pequenos, mas a nee-chan passou por muita coisa que impossibilitou a nee-chan de vir ver vocês. A nee-chan foi demitida do Café, depois foi trabalhar em um banda, aí a nee-chan se demitiu porque não estava aguentando as coisas lá, e quando estava indo embora a nee-chan sofreu um terrível acidente que quase matou a nee-chan, e quando me recuperei tive que procurar outro emprego, aí um amigo da nee-chan chamou ela pra trabalhar na banda dele e só agora a nee-chan conseguiu uma folga pra vir ver vocês. Mas eu nunca esqueci vocês, vocês estavam na minha cabeça todos os dias!

– Uah! Hontou nee-san? Você quase morreu mesmo?

– Hai.

– Buááá Nee-san! Não queria te perder!

– Hahahaha Calma! A nee-chan tá bem, você não perdeu nem vai me perder.

– Ei nee-san! Qual o nome da banda que você tá trabalhando agora?

– Quartet Night.

– Ah tá. Não é a que eu achava que era.

– Qual você achava que era?

– Starish!

– Você conhece essa banda?

– Sim! Todos nós conhecemos! E nós amamos ela não é mesmo pessoal?

– Hai!

– Hahaha tudo bem. Mas e aí quais são as novidades?

– Eu quebrei meu dente!

– Eu quebrei meu braço!

– Tem um novo garoto no orfanato nee-san, mas ele não se dar bem com a gente, ele não quer ficar junto da gente, ele fica só no canto dele.

– É! E de noite ele chora e chama pela mãe e pelo pai dele.

– Ele esta muito triste nee-san.

– Nossa! É mesmo? Então que tal vocês me levarem até ele pra nee-san tentar animar ele um pouco?

– Hai!– Tão bom ouvir esse hai em uníssono deles.

– Ali nee-san! Ele tá ali sentado naquele canto.

– Yoo! Ei pequeno! Tudo bem com você? Eu soube que você é novo aqui, eu me chamo Rin e você?

– Rin? Rin nee-sama?– A criança virou pra mim e eu pude vê-lo claramente. Meu Kami-sama! Não pode ser ele!

– Souta?

– Nee-chan!– Souta correu até mim, se jogou nos meus braços e começou a chorar.– Ne-Nee-chan... Snif, snif... Os meus pais... Os meus pais morreram naquele acidente nee-chan! Buáá... A-Agora e-eu tô sozinho Rin nee-chan!

– Shi! Calma Souta, meu pequeno. A Nee-chan tá aqui, você não vai ficar mais sozinho tá bom? Porque eu estou aqui e não vou te soltar!

Assim que consegui acalmar o Souta fui até a diretora do orfanato e conversei com ela, ela me contou que os pais do Souta morreram no acidente e que depois que ele recebeu alta do hospital ele foi levado direto pra lá, pois os parentes dele não quiseram ficar com ele, disseram que eles prefeririam que ele estivesse bem longe deles, afinal ele era a desgraça da família. Na hora que a diretora me disse isso tive uma vontade enorme de esmurrar a cara desses infelizes. Tive uma conversa sobre um assunto que me interessava e depois que tirei todas as minhas dúvidas saí da sala para me encontrar com o Souta. E assim que saio encontro ele onde? Nos braços do imbecil do Tokiya.... Era só o que me faltava, esse cara me seguindo.

– Rin? O que você tá fazendo aqui?

– Eu pergunto o mesmo, o que você esta fazendo aqui Ichinose? Resolveu me seguir agora foi?

– Não estou te seguindo. Vim até aqui porque o Otoya me pediu pra vir com ele. E você o que faz aqui?

– Eu? visitar as crianças.

– Você sabia que o Souta estava aqui?

– Não e mesmo se eu soubesse não teria contado pra você. Agora solta ele! Souta, querido, vem aqui na nee-chan vem.

– Ha-Hai nee-chan.– Ah! Que ótimo! Tokiya resolveu aparecer e fazer ele chorar novamente logo quando consigo fazer ele parar e se acalmar.

– Olha Souta.– Fiquei de joelhos para ficar da mesma altura que ele.– Você não precisa mais chorar tá bom? Porque agora a nee-chan tá aqui e ela vai ficar com você e se tudo der certo eu vou ficar com você pra sempre.

– Pra sempre? Como assim Rin? Não me diga que você pretende...

– Sim Ichinose. Tanto pretendo como vou, eu vou adotar o Souta!


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Notas finais do capítulo

Foi isso aí espero que tenham gostado e que o capítulo tenha valido a pena após esse atraso.