Save My Life escrita por L Batista


Capítulo 27
The Last Time


Notas iniciais do capítulo

Hey! I'm Back... Bom acho que vocês gostaram do capítulo anterior, também né Viollet (rsrsrs), então fiz um "cronograma" pra me organizar nas atualizações, ele vai ser dia sim e dia não, como estou fazendo eu acho, pra mim fica mais fácil de me organizar e tenho uma fic além dessa para terminar... Sem mais.

Obs: Espero que gostem desse capítulo, ele é o mais esperado da história todo.

Vamos??



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–Garota que foi aquilo?- ela me alcançou um pouco depois de sair do salão

–Um pouco da verdadeira Viollet Morgan – sorri

–Deveria ter feito isso anos antes se soubesse que eles iriam ficar possessos de raiva – ela ria

–Com certeza já sou assunto naquelas mesas, mas quem se importa, minha vida já está toda pra baixo então vamos afundar mais – eu comecei a rir.

Passamos por alguns rapazes que sorriam para mim possivelmente pela cena de alguns minutos atrás e fomos para uma parte mais reservada, avistamos um casebre e ficamos ali conversando e bebendo de nossas garrafas.

–Sabe eu era casada – Elizabeth já estava bêbada contando mais sobre sua vida pessoal – Ai um dia quando cheguei de viajem sem avisá-lo e o flagrei com minha melhor amiga na minha cama. – ela começou a rir sem parar

–O que você fez? – eu não estava muito sóbria, mas mesmo assim era uma boa ouvinte.

–Eu briguei com ela, saímos arranhadas e descabeladas com alguns hematomas nada graves e depois os expulsei nus da minha casa – ela não parava de rir.

–Eu... Eu sinto muito – disse sincera

–Não sinta querida, ele era um cachorro e a idiota o amava, é amava porque agora estou soltinha – ela gritou a ultima palavra me fazendo rir.

–Isso mesmo – estava entrando na onda de felicidade dela

–Acabou a bebida – disse triste – Vou buscar mais uma – ela se levantou se segurando na grade depois de ter tropeçado, não conseguia andar de tão bêbada.

–Acho melhor não Elizabeth – fui ampará-la segurando em sua cintura para que não caísse

–É, você pode me acompanhar até o meu carro, acho que não chegarei lá sozinha sem cair – disse rindo pegando sua bolsa de qualquer jeito

–Tudo bem – eu ainda conseguia andar, ok não muito.

Saímos rindo e tropeçando no caminho, fomos por um lugar onde ninguém poderia nos ver, se o show pegando as bebidas tinha sido algo para comentar imagine se nos vissem bêbadas quase caindo no chão.

Depois de errar seu carro quase dez vezes enfim o achamos, seu motorista já estava a sua espera e veio ao nosso encontro me ajudando a colocá-la dentro do carro. Eles foram embora e eu fiquei um pouco no estacionamento, beber uma garrafa de vodka não foi uma ideia tão boa assim, sai à procura do carro de meus pais, andei aquele estacionamento todo sendo amparada pelos carros até que consegui encontrá-lo.

O motorista correu até mim me ajudando a entrar, depois que me sentei tudo começou a girar, meu corpo pesava e minha cabeça doía, minha visão ficou turva e depois não vi mais nada ao meu redor.

Uma fonte de luz me incomodava fazendo minha cabeça doer muito, me mexi entre os lençóis fazendo meus músculos protestarem doendo fracamente. Meu corpo todo doía, não queria me levantar da cama, mas estava me sentindo muito mal e ficar deitada não iria adiantar em nada.

Abri os olhos fazendo com que a luz forte do sol doesse mais minha cabeça, por impulso me cobri toda com o lençol, iria ficar um pouco mais na cama, mas não consegui, tive um grande mal estar e sai correndo para o banheiro, no caminho derrubei alguma coisa de vidro, pois ouvi algo sendo quebrado no chão, me joguei de joelhos ao lado do vaso sanitário e devolvi o que tinha comido.

–Filha você está bem? – ouvi minha mãe da porta do quarto me chamando

No consegui responder voltando a ter ânsia novamente, logo ela estava atrás de mim segurando meus cabelos.

–Está tudo bem? O que sente? – me perguntou quando parei para respirar

–Estou bem, não é nada – disse devagar.

–Claro que é você está de ressaca depois de ter tomado aquela garrafa sozinha, ainda não sei por que fez aquilo – ela me ajudou a ir novamente para cama.

–Fiz por nada

–Claro que fez se foi para chamar atenção saiba que conseguiu, todos falaram de você e de suas atitudes – ela arrumava as cobertas ao meu lado.

–Não me importo – resmunguei sentindo minha cabeça latejar

–Mas eu sim, será difícil eles esquecerem o que fez e também vamos ficar marcados pela sua imprudência e nunca mais confiarão em nossa família novamente.

–Você está preocupada do que vão achar da gente?- disse incrédula

–Filha você não entende – ela se sentou ao meu lado

–Não mãe eu entendo sim, um titulo nessa sociedade de merda vale mais não é – disse irritada.

–Não fale assim – ela estava brava

–É a verdade, só você não vê que nossa família está toda arruinada e que não é um titulo que vai consertar ela – disse gritando sem perceber.

–Eu sei filha, mas é isso que somos – ela tentou afagar meu rosto, mas eu desviei.

–Por favor, me deixe sozinha – pedi me deitando.

–Viollet

–Me deixa em paz, pelo menos uma vez na vida.

–Viollet – ela suspirou fechando os olhos e abrindo em seguida – Eu só estou tentando ser mãe, ser a melhor mãe para você, mas nunca consigo sempre brigamos e isso acaba comigo e reflete de forma negativa em você. Eu sei que não é mais meu bebê e que não posso mais mandar em você. Tudo bem eu desisto – ela levantou as mãos à cima do peito em forma de rendição – Faça o que quiser de sua vida. Sabe como é difícil você ver suas amigas nas reuniões se gabando dos filhos perfeitos, das suas vidas perfeitas enquanto você sonha em ter pelo menos a sua única filha dentro de casa. Não você não sabe.

–Mãe eles não são perfeitos – encarei-a me sentando novamente

–Eu sei que não, mas mesmo assim você está distante de mim e eu não aguento mais isso, quero a minha vida de volta, quero você de volta. – ela estava quase chorando

–Mãe... Eu estou bem aqui é só você que não vê, eu mudei sim, mas continuo sendo sua filha, apenas quero ficar com quem eu amo, fazer o que tenho vontade quando ainda posso para depois não lamentar do que poderia ser feito

–Você tem razão, é sua vida e não a minha, só estava tentando te proteger, mas acho que alguém vai fazer isso por mim – ela pegou em minhas mãos e girou o anel de Elliot em meu dedo.

Ficamos em silencio, ele falava por nós, ambas estávamos casadas de tentar entender uma a outra agora tínhamos que nos aceitar e seguir em frente.

Nos olhamos parecendo que estávamos nos vendo pela primeira vez, ela se levantou e me abraçou chorando.

–Me desculpa filha – ela me apertava em seus braços

Não consegui mais segurar as lágrimas.

–Me desculpa mãe - começamos a chorar juntas

Depois de alguns minutos chorando ela se desgrudou de mim e enxugou minhas lágrimas. Sorrimos como bobas uma para a outra.

–Você ainda dever estar com dor de cabeça – ela se levantou arrumando seu vestido

–É estou – sorri provavelmente fazendo uma careta

–Também uma garrafa de vodka sozinha – ela riu – Vou buscar um comprimido para você. – ela beijou o topo de minha cabeça e saiu do quarto.

Não demorou para ela voltar com suco e um remédio para mim, aquela ressaca parecia que não ia passar tão cedo. Minha mãe decidiu não trabalhar e ficar comigo hoje, por causa do remédio eu dormi uma grande parte da tarde e a outra assistimos filmes juntas em seu quarto, já estava me sentindo melhor, ela até perguntou sobre Elliot e por mais que estivesse me aceitando de novo ainda tinha receio de que eu o namorasse, mas ela sabia muito bem que me proibir ou fazer qualquer outra coisa não me impediria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam eu reescrevi várias vezes e preciso saber se ficou bom.

Como estou boazinha e feliz hoje (acho que vi passarinho de olhos verdes, literalmente) tem capítulo duplo, mais um para a noite de vocês! #meamem