Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

o/ eu to postando agora e bem rápido por que to indo viajar :v



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“Destacamos Lux Phytonissams como: Ayra Hubberman e o espirito de líder. Ridley Black e sua esperteza. Jane Granger e sua inteligência.”

Minha mãe.

Minha madrinha.

E uma mulher com nome esquisito de alemão.

Minha cabeça estava girando.

A minha mãe, agora uma trouxa comum com um passado totalmente esquecido tinha seu nome registrado em um livro na Ala Proibida da biblioteca de Hogwarts.

Uma cena antiga passou involuntariamente por minha cabeça...

Eu estava sentada em uma sorveteria, rodeada de sacolas lotadas de livros que eu e mamãe tínhamos acabado de comprar juntas.

Estávamos rindo por que sujei meu nariz de sorvete de chocolate e ela estava tentando limpar, mas o canto da sua boca também estava sujo e eu estava rindo e não conseguia ficar quieta para que ela limpasse.

Já quietas, terminado o sorvete, andamos de volta para a casa.
– Então, querida, que livro você vai ler primeiro? – perguntou.

– Todos. – sorri.

Eu tinha 7 anos.

Mamãe riu.
– Escolha um.

– Quero algum sobre magia! – falei.

Mamãe ficou com uma expressão estranha, como se quisesse se lembrar de algo, mas não conseguisse. Então ela resolveu deixar aquilo para lá.
– Compramos muitos, você vai ter o que ler sobre isso por um bom tempo. – sorriu.

Abracei-a de súbito.
– Eu te amo, mamãe.

Ela arregalou os olhos de susto, mas depois se agachou ate ficar do meu tamanho e fazer cosquinhas na minha barriguinha grande de criança.
– Eu também te amo muito, querida. – sorrimos.

Levei as mãos ao rosto numa tentativa frustrada de não chorar.

Encostei a testa no livro fechado sobre a mesa.
– Sinto sua falta, mamãe. – murmurei para eu mesma.

Me permiti chorar. Era muito, muito difícil se separar sem previsão de volta de alguém que você ama tanto.

Quando levantei a cabeça tinha um livro com titulo suspeito na minha frente. Peguei-o: “Feitiços das Trevas. Edição 7: Bloqueios.”

Na pagina 287. La estava ele.

Fui lendo e anotando tudo o que pude. Não percebi, mas em nem um minuto eu parei de chorar.

“Temeron Lux é o feitiço usado contra Bruxas da Luz. É o único com poder de mata-las, e quando não mata, proporciona uma vida de agonia para elas. Revira lembranças doentias, de agonias, tristes e tudo que possa a destruir que a mesma já tenha vivido.

Protego é uma forma de bloqueio que não funciona sob este feitiço.

Temeron Lux não tem um conjuro de bloqueio.

A única forma de bloquear esse feitiço é quando existe alguém que daria a vida pela Lux Phytonissam, não é preciso se colocar na frente para ser atingido por ele. Ao simples querer já é o suficiente para o feitiço se desviar. Esse é o motivo da extinção de tantas delas, elas amam muito e estão em constante perigo, sempre dando a vida uma pela outra.”

Eu estava copiando ainda até que me dei conta do que eu estava escrevendo. Eu estava escrevendo que alguém teria que dar a vida para a Bruxa da Luz sobreviver.

Engoli o choro.

Devolvi os livros para suas devidas estantes e sai daquela lugar carregado de energia negativa. Agradeci à bibliotecária e andei corredor abaixo. Cabeça baixa, pensamento longe daqui.

A única coisa que eu pensava era em como o universo das Lux Phytonissam era baseado em um amor trágico.

E eu me sentia incrivelmente atraída por esse universo.

– Manteiga de amendoim. – falei para a gárgula.

Bati na porta e ela me mandou entrar.

Abri a porta lentamente, eu estava com uma aparência meio que chocada, e o rosto banhado por lagrimas... Digamos que era preocupante. Eu odiava chorar na frente das pessoas.

Dei o primeiro passo, olhando pro chão, depois outro e ergui a cabeça.

Não acreditei no que estava vendo.

Draco e Narcisa Malfoy.

Olhando pra mim.

Enquanto eu olhava para eles.

Draco se levantou e veio na minha direção.

Então lembrei-me que Narcisa Malfoy não deveria, provavelmente, saber que eu estava envolvida com seu amado filhinho. Eu estava desesperada com o que ele poderia fazer com ela ali.

Ele limpou uma lagrima de tinha parado na minha bochecha.
– Você estava chorando? – perguntou baixinho.

Aquela voz me tranquilizava.
– É bem óbvio.. – sussurrei secando as lagrimas – Desculpe. Eu li umas coisas que não devia ter lido.

Ele viu que não deveria tocar no assunto ali.
– Tem um tempo que eu quero te apresentar pra minha mãe. – ele sussurrou e sorriu.

Olhei para frente, Minerva e a Sra. Malfoy estavam conversando. Nem prestavam atenção na gente.

Que alivio.

Sorri para Draco.
– Me apresentar?

Ele sorriu, meio bobo.
– Sim. Te apresentar como a minha namorada. –

– Sério? – perguntei.

– Sim. Por quê? – ele perguntou.

Olhei-a. Depois olhei para ele receosa.
– Você não tem medo? E se ela for como seu pai...

Draco riu.
– Relaxa. Ela era amiga da Ridley, e sabe muita coisa sobre você. Tipo... que você não é nascida trouxa. – arregalei os olhos, ele continuou – Bem, mas ela não é assim. Minha mãe não é preconceituosa.

Suspirei, aliviada.
– Ela não parece ser. – falei.

Ele olhou-a e depois desviou o olhar pra mim.
– Ela gosta de você. – disse.

Franzi o cenho.
– Mas ela nem me conhece.

Draco revirou os olhos.
– Conhece o bastante para saber que você me faz bem e vai ser a futura Sra. Malfoy.

Corei violentamente. Segurei-me para não rir alto.
– Ah Merlin, nem começamos a namorar direito.

Ele me olhou.
– A gente se aceitou agora, mas se ama há tempos.

Arqueei uma sombrancelha.
– Você anda muito fofo. – falei, meio risonha.

Ele passou a mão nervosamente pelo cabelo fazendo uma careta meio fofa.
– Eu sei, tenho que parar de viadagem. – disse.

Isso me fez rir.
– De vez em quando é bom. – falei.

Alguém pigarreou na mesa.

Elas estavam nos observando.

Corei VIOLENTAMENTE.

– Encontrou? – ela se dirigiu a mim.

– Sim. – respondi entregando-lhe o relatório que tinha feito. – Tudo está ai.

Ela sorriu minimamente.
– Obrigada. Sabia que você encontraria.

– Encontrei muito mais que isso. – falei, constrangida.

– Imaginei. – ela falou, depois continuou – Hermione, essa é Narcisa Malfoy. Ela pode te ajudar muito com as suas perguntas. – apresentou.

Narcisa se levantou vindo à minha direção. Cumprimentamo-nos como se fossemos velhas amigas. Narcisa era leve, radiante. Mesmo com aquelas roupas negras ela transbordava paz e sustentava um sorriso invejável no rosto.

Despedimos-nos de Minerva e saímos na sala.

Já no corredor, a mulher observou Draco e eu andando um ao lado do outro e sorriu.
– Você escolheu bem, filho. – ela disse.

Draco sorriu e me abraçou pela cintura.
– Eu sei. – disse.

Narcisa e eu rimos.
– Eu só espero que você cuide bem dele. – ela disse.

– Claro que vou cuidar. – falei.

– Eu sempre soube que um dia vocês iam se acertar! – ela falou.

Arregalei os olhos.
– Como assim?

– Só um bobo não veria o quanto vocês são um casal lindo. – ela disse.

– O Weasley é um idiota, então. – Draco falou, com um sorrisinho desafiador.

– Eu tenho que ir. Mas saiba, querida, que você é muito bem vinda na Mansão Malfoy. – ela sorriu e me abraçou.

Abracei-a de volta.

– Tenha muito cuidado. – ela sussurrou para que só eu escutasse. – E, por favor, leve bem a sério isso de cuidar do meu filho. Ele corre perigo.

Senti um aperto no peito ao ouvir aquilo.
– Eu não deixarei que nada aconteça com ele.

– Ele te ama muito. – ela murmurou.

Sorri minimamente.
– Eu o amo. Fique tranquila. – nos separamos. Ela sorriu pra mim uma ultima vez, abraçou o filho e desceu o corredor deixando-nos sozinhos.


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Notas finais do capítulo

o/ vejo vocês domingo o/ Bjss da Sora