Dramione: Learning To Love escrita por Clary
Notas iniciais do capítulo
Bem, vou explicar o que aconteceu: De repente eu posto um cap cheio de revelações e sumo. Bem, durante todo esse tempo eu tinha um cap pronto pra postar, mas adivinhem?A minha internet caiu, começou a chover e choveu tanto que minha rua começou a ficar que nem da outra vez (eu não moro do lado do rio pfvr e teve uma primeira enchente que não chegou a entrar dentro da minha casa). Então, eu estava lendo A Cidade do Sol (perfeito) e quando eu fui ver, a água já estava na minha varanda, e nem demorou muito pra entrar dentro de casa. Foi horrível, mas salvei minhas roupas, meus livros, os eletrônicos e um monte de coisas c: moveis se foram, mas tudo bem, eles iam ser trocados esse ano mesmo c: o importante é ter saúde ahauhaua u.u Bem, ai vem o cap que eu pretendia postar antes do ano novo por que eu ia escrever um pro ano novo ainda hauahauah mas ok. Esse também tem revelaçõooooes! Boa leitura c:
– Hermione... – Gina me chamou.
– Sim?
– Ron não estava lá pelo motivo que eu estou suspeitando?
Eu sinto dizer, mas eu não confiava nele. De todos os meus amigos, ele é o que menos confio. Ele conseguiu destruir toda a confiança que eu depositei nele.
– Sim. – disse.
– Você tem que aprender a perdoar, amiga.
– É quase impossível. – falei.
– Ele quer ser seu amigo, e vai estar nessa com a gente.
Encarei Gina.
– O problema é que eu não o quero lá, mas ultimamente, nada que eu quero acontece. Então eu me conformo.
Ela me encarou de volta.
– Hermione, você tem que conversar com ele.
Suspirei. Desta vez, falei calmamente:
– Luna estava certa, nunca mais seria a mesma coisa. Não conseguimos ao menos ser amigos.
– Vocês tem que tentar. – insistiu Gina.
– Qual é Gina? – falei irritada – Eu não sou de ferro pra passar uma borracha em tudo e tentar ser amiguinha dele. De novo.
Gina me encarou.
– Você certamente não é de ferro. – concordou ela com veemência. – Mas pode tentar ser melhor do que ele. – assim, ela cobriu-se até os ombros e virou para o lado.
“Legal, agora tenho mais uma frase de impacto pra ficar zunindo na minha cabeça.” pensei.
Obrigada Gina.
Fechei os olhos e tentei dormir.
Infelizmente, os pesadelos não me deixaram fazê-lo.
Era um quadrado totalmente branco, a luz machucava meus olhos e eu me encontrava no centro. Ouvi algo batendo atrás de mim. Como uma porta fechada com força. Não ousei me mexer, seja lá o que for, eu não queria ver.
Mentira. Eu queria.
Fui vencida e virei-me, a luz ainda machucando meus olhos, vi uma mulher.
Depois de uma luta com meu cérebro para distingui-la, um sorriso brotou em meus lábios, um sorriso de felicidade.
Essas aparições tinham nome e sobrenome, polêmicos por acaso: Ridley Black.
Trajava um lindo vestido branco, os cabelos caiam em cascata pelos ombros, como na primeira vez, ela irradiava paz.
Corri para abraçá-la, porém, meus pés não saíram do lugar.
Eu estava pregada no chão como uma arvore. Que Hades estava acontecendo aqui?
– Querida, você não pode sair dai. Eu vim dar um aviso rápido. – ela falou.
Franzi o cenho ainda tentando me libertar. Eu tinha milhares de perguntas.
– Isso era pra ser um pesadelo, o que vai acontecer agora? Você não estava morta? Eu te vi morrer...
Ela me interrompeu:
– Escute menina, você não tem muito tempo. Já descobriu o que é e o que veio fazer aqui. Você tem que agilizar, montar o seu exército e sair a procura de... Dele. O dele já está pronto.
Ela conseguiu matar todas as minhas esperanças.
– É grande? – assim que perguntei desejei ter ficado calada.
Ela fez um gesto indiferente.
– Depende do que você considera grande. Eu não acho que números vençam um bom cérebro.
Sorri. Uma pergunta brotou na minha cabeça.
– Ridley.. – ela virou-se para mim – Se minha mãe foi uma bruxa sangue-puro, e eu sou mestiça, não vejo por que de quererem a mim. O que eu tenho de especial? – perguntei.
Isso estava me matando.
Ridley olhou para mim, franziu os lábios, e então começou:
– Não vale a pena lhe esconder. – ela olhou para os lados como se quisesse se certificar que não havia ninguém ali – Sua mãe não era uma bruxa sangue-puro qualquer. Ela era a Lux Pythonissam mais poderosa da geração vista até o dia em que desapareceu. Você é bruxa, querida, e suspeitam que você, sendo filha de quem é... é uma dela. E se for, você não faz ideia do poder que possui.
Franzi o cenho.
– O que é isso?
– Lux Pythonissam são Bruxas da Luz, o termo só é usado em Latim. Não importa sua raça pra ser uma. Elas vêm protegendo o Mundo Mágico, suas barreiras, seus portais, desde sempre. Elas sabem todos os segredos, todos os perigos, elas desvendam o futuro e mergulham no passado. O cérebro delas é sua maior arma. Elas sabem o futuro e passado de qualquer bruxo que ouse olhar em seus olhos.
A ficha finalmente caiu. Falei, sem medo, só com a certeza absoluta do que estava dizendo. Depois de muito tempo não entendendo nada, eu finalmente entendi tudo.
– Você é uma delas. – certa admiração acabou aparecendo nas palavras.
Ridley sorriu.
– Sim. E eu escolhi você para ousar olhar em meus olhos. Você só precisa saber onde anda querida. Tem um futuro que lhe aguarda, se fizer as escolhas certas.
– Como saberei fazê–las? – perguntei, aflita com a possibilidade de ela ir embora sem tirar minhas duvidas.
– Siga o seu coração. – Oh não... Ela adquiriu aquele tom misterioso novamente!
– Mas eu não sei pra onde ele vai! – respondi, desesperada.
– Seus sonhos vão tumultuar seu presente querida, mas não serão nada comparadas as coisas que você vera acontecer diante de seus olhos, esse será nosso ultimo encontro. Seja forte. – ela acariciou minha bochecha – E acima de tudo honre a sua casa. Seja corajosa, Hermione.
Meus olhos marejaram.
– Você a conheceu? – perguntei.
Ela olhou dentro dos meus olhos.
– Ela era incrível, cheia de vida, brilhante. Ela era a pessoa em que eu mais confiava no mundo. E não deixou de ser, durante esses anos eu a encontrei, quando a vi com você na plataforma fiquei com medo de me aproximar. Temi a reação dela. Não fui corajosa o bastante. Como você, quando finalmente os encontrou. Você não queria atrapalha-los, eu não queria bagunçar a vida que ela quis ter.
Franzi o cenho.
– Há algo mais? – perguntei sentindo que ela me escondia algo.
Ela suspirou.
– Sou sua madrinha, Hermione. Sua mãe disse que o que quer que aconteça, ela sempre quis que eu tomasse o cargo. Assim, ela desapareceu.
Desta vez as lagrimas caíram, tanto de felicidade por ter alguém que deu a vida para me proteger, quanto de desespero, temendo que ela fosse. Não queria que esse sonho acabasse.
Mas a forma dela começou a tremeluzir.
Temendo qualquer possibilidade de perdê-la, corri, meus pés não estavam mais grudados, abracei-a com toda força. Ela me abraçou de volta.
Amaldiçoei-me por todas as vezes que a falei mal ou a irritei.
Ouviu-se o barulho de uma porta se abrindo bruscamente.
Não tive tempo de fazer nada, simplesmente ouvi um barulho de tiro e no meio de toda aquela bagunça, gritos.
Gritos de todos os jeitos, dor, agonia, desespero, choro. Eu não consegui distinguir todos.
Quando desvencilhei-me de Ridley para tapar os ouvidos, vi o peso que estava segurando.
Ela caiu no chão.
Ensanguentada.
Arregalei os olhos.
Gritei.
O tiro.
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Oeeeeeee que foi isso gente '0'
Gostaram? Odiaram? hehe digam-me.