Giane e Fabinho: Simplesmente amor. escrita por Maria Olímpia


Capítulo 2
Meu amor e meu noivo, com muito orgulho.


Notas iniciais do capítulo

Essa história narra a sequência do dia em que Giane conta todas as armações de Amora em frente às câmeras de Sueli Pedrosa. Intrigado, Fabinho questiona a namorada sobre sua declaração para o programa, chamando-o de "meu amor e meu noivo". Giane hesita, mas os dois acabam por conversar e colocar os devidos pingos nos is.



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O sol já havia há muito se posto, mas Giane, que trabalhara até mais tarde fazendo fotos para uma campanha na agência de Karmita, ainda não havia conseguido chegar em casa. Tentou, por algumas vezes, falar com Fabinho ao celular para avisar que chegaria mais tarde - sem sucesso. Já passava de oito da noite quando conseguiu chegar na casa verde. Seu Silvério a recepcionou.

– Filha, estávamos preocupados com você! Depois daquela briga com a Amora na TV, você não ligou para dar notícias.

– Pois é, pai. A Simone acabou chegando na hora e ouvindo tudo, desmaiou, foi para o hospital, enfim... parece que o caso dela é mesmo sério.

– Giane, Giane... você não deveria ter feito isso. A Amora já deu provas de ser uma pessoa perigosa e pode tentar te prejudicar.

– Tá, pai, estou muito cansada agora pra falar de Amora. O Fabinho passou por aqui? Tô ligando no celular dele, mas só dá caixa postal.

– É, ele passou por aí sim. Ficou um tempo, mas como você demorou, ele acabou indo pra casa.

– Já que ele não faz o favor de ligar o celular, acho que vou deixar para falar com ele amanhã. – respondeu Giane, já adentrando o corredor e pegando a toalha para tomar um banho e renovar os ânimos depois daquele dia exaustivo.

Vestiu uma roupa simples, penteou os cabelos molhados, deitou na cama, se levantou... estava sem sono, por isso, acabou decidindo ir à casa de Margot. Talvez Fabinho ainda estivesse acordado, afinal.

– Giane! Seu pai estava preocupado com você. Ficou tudo bem depois da briga com a Amora? – disse Margot, ao atender a porta. Giane respondeu que tudo estava bem – ela realmente não queria discutir aquele assunto naquela hora – e perguntou por Fabinho. Margot respondeu que o filho já havia ido dormir, e esquecera o celular na Crash mídia – motivo pelo qual não atendera às ligações da namorada.

– Bom, se é assim, acho que vou pra casa. Ele deve estar cansado, melhor não acordá-lo.

– Não, vai lá falar com ele. Não faz muito tempo que ele foi deitar. Eu também já estou indo dormir, por isso, fique à vontade. Se precisarem de qualquer coisa, estou no meu quarto.

Um pouco sem graça e ainda cogitando a hipótese de ir embora, Giane acabou por assentir com a cabeça. Entrou no quarto na ponta dos pés, sentou-se na beirada da cama e beijou delicadamente o rosto de Fabinho, que já dormia. Ele se espreguiçou, bocejou, virou a cabeça para o lado em que ela estava. E sorriu.

– Até que enfim você chegou.

– Ué, pensei que você tinha se esquecido de mim. Tentei te ligar várias vezes.

– Não, senhora. Fui eu que tentei falar com você o dia todo. Só esqueci meu celular no fim do dia. Fiquei preocupado por conta daquela discussão sua com a cocotinha no programa da Sueli Pedrosa. Que barraco foi aquele, afinal de contas?

– Ah, quando eu vi a Amora lá, se fazendo de coitadinha pra todo mundo, perdi as estribeiras e acabei falando tudo o que tava entalado na minha garganta. Coincidiu da Sueli Pedrosa estar por perto, aí... o final, você viu.

– É... vi, e admito que gostei. Bem feito praquela bandida. Quero mais é que ela se ferre mesmo. Mas... deixa ela pra lá. Vem cá, que eu tô com saudade. – respondeu, já puxando Giane para seus braços e lhe dando beijos estalados ao redor da face.

– Nem parece que tava com saudade. Já tinha até ido dormir, sem nem saber porque eu cheguei tarde. – continuou Giane, com uma expressão de desdém.

– Hmmmm, quer dizer que você ficou chateadinha?! Acontece que eu sabia que você ia vir aqui assim que chegasse em casa.

– Ihhh, e sabia como, heim?

– Porque... ah, porque eu sei que você me ama, que é louca por mim, que não consegue viver longe de mim...

– Hahaha, essa é boa! Você é muito metido, sabia, fraldinha?

– Não, metido não, é verdade... ou você nega que falou isso hoje na frente das câmeras da Sueli Pedrosa? – provocou.

Giane hesitou.

– Ahh, eu sabia que você ia me atazanar por conta disso. Eu não falei nada demais. Tava com raiva daquela lacraia da Amora, falei sem pensar, só isso.

– Falou sem pensar, é?! - perguntou Fabinho, que estava abraçado à Giane, deitada de costas pra ele. - ...inclusive a parte do “meu noivo”?!

Giane sorriu envergonhada e respondeu, virando-se para Fabinho.

– Você não ia deixar passar batido, né?

– Não, não, de jeito nenhum. Que história é essa de meu noivo?! Agora que eu tô cheio da grana, a senhorita quer me forçar a casar? Nada feito! – provocou Fabinho, rindo da reação da garota.

– Bom, quem começou com a história de ter filho primeiro foi você. – retrucou Giane.

– Ãhm? De onde você tirou isso?

– Você, ué, que falou pro Plínio... que EU era a pessoa mais importante da sua vida, que queria ME dar uma vida de rainha... e ainda vem falar que eu é quem te amo e não consigo viver sem você, quando é bem o contrário.

– Ahh, quer dizer que você tava ouvindo a nossa conversa?! Que feio, heim, maloqueira?!

– Ah, Fabinho... nem vem que vocês é quem deixaram a porta encostada. Todo mundo ouviu.

– Bom, a culpa de tudo isso é sua. Foi você quem começou toda essa história, quando me beijou aquele dia!

– Ahh, não foi bem assim, não. Do jeito que você fala, até parece que eu apontei uma arma pra sua cabeça e te obriguei a me beijar de volta!

– Fiquei com pena, ué. Uma maloqueira dessas, devia estar precisando de um consolo.

– Ahhh, que absurdo! – respondeu Giane, já se levantando da cama e atirando uma almofada em Fabinho. Ele também se levantou, e puxou a namorada de volta para a cama, enlaçando-a pela cintura. Rindo da brincadeira, ela resistiu um pouco, mas acabou deixando que o namorado a puxasse de volta, sentando-se de frente para ele. Os rostos ficaram tão próximos que a ponta de cada nariz se tocava. Foi Fabinho quem quebrou o silêncio.

– Você é uma maloqueira, sim. Mas é a maloqueira com quem eu quero passar o resto da minha vida. Então, da próxima vez, pode me chamar de noivo... porque eu gostei muito de te ouvir dizer isso hoje.

– Como assim, Fabinho? Por acaso você não tá..? – perguntou Giane, sem conseguir disfarçar o sorriso.

– Bom, eu não tenho um anel pra te dar, nem acho que a gente deva atropelar as coisas. Só estou dizendo que eu amo você. De verdade. E que, no que depender de mim, eu quero que tudo isso aconteça pra gente. Porque, agora que eu sei que você é a mulher que eu sempre quis pra mim, não pretendo te largar... nunca mais. – declarou-se, enquanto acariciava a face de Giane.

Comovida com as palavras ditas pelo amado, Giane nada respondeu. Apenas aproximou-se, devagar, passando os braços em volta do pescoço de Fabinho. Olharam-se, em silêncio, por um longo espaço de tempo. As respirações eram audíveis, e quase podia-se ouvir também as batidas de cada coração, rápidos e descompassados. Então, seus lábios se procuraram e se calaram num beijo cheio de entrega e paixão.

Ofegantes e cheios de ânsia, os dois continuavam a se beijar, deixando que seus corpos se aproximassem mais e mais, num ponto em que cada centímetro de um tocava num ponto do outro. Fabinho passou as mãos por baixo da blusa de Giane, acariciando suas costas com firmeza, levantando, lentamente, a blusa que ela vestia. A garota estendeu os braços, deixando que o namorado tirasse a vestimenta com delicadeza. Ele, então, lhe beijou o colo, passando pelo pescoço, terminando por tirar a própria camiseta. Passando as mãos pelas costas nuas de Giane, Fabinho brincou com o fecho do sutiã, para, por fim, desabotoá-lo, abaixando a alça pelo ombro e beijando carinhosamente cada ponto que ficava desnudo. Deitaram-se e se amaram, deixando que seus corpos se tocassem e se encontrassem, sem medo, sem pudores, com a certeza de que, naquele momento, um estava para o outro, e sentia a mais absoluta reciprocidade. Não havia mundo lá fora. Só existiam os dois, e aquele momento sublime.

– Eu te amo.

– Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Agradeço, desde já, a todos os leitores, e peço que, aqueles que gostarem, deixe seu recado, opinião, sugestões... estou aberta a contarmos juntos essa história que tanto nos encanta e emociona!



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