The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 20
Capítulo - The Revelation


Notas iniciais do capítulo

Booa leitura :))



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O sol do meio dia estava ardido e para piorar a situação não havia vento naquela manha de quarta-feira. Nichol terminava de empilhar as pequenas torras para o inverno que logo chegaria.

– Isso por acaso é horas para acordar, Zac? Espero que o Duque não tenha sentido sua ausência. – provocou o velho enquanto jogava o pequeno machado próximo aos pés do jovem.

O louro franziu o cenho, continha um brilho nos olhos e um sorriso estranhamente perfeito.

– Fique descansado meu caro Nichol. - respondeu enquanto se agachava para pegar o machado, até assobiava uma melódica o que deixara o velho criado curioso com toda aquela felicidade. - Alias, tive a melhor noite de toda minha pobre vida!

O velho franziu o cenho.

– O que aprontou moleque? - quis saber.

Zac levantava o pesado machadinho como se fosse algo tão leve quanto uma pluma, Nichol sentou-se um pouco sobre as torras na sombra e limpou o suor da testa com a costa da mão direita. Tinha algo mudado na feição daquele jovem, mesmo tendo sempre aquela feição patética de feliz estampado em seu rosto jovial.

– Me deitei com a jovem Katherine. - respondeu.

Nichol deixou um grunhiu escapar lhe da garganta depois de sobressaltar, ficando de pé.

– Deve estar maluco? Isso é algo impróprio de se contar a não ser que ela seja uma cortesã! – repreendeu-o. - Não deixe isso chegar aos ouvidos do Duque ou ele ira mandar te matar!

Zac parou de cortar as torras e o encarou confuso, mas por que o Duque iria mandar matá-lo? A jovem era apenas um criada sem nem muita importância para ele.

O moreno arqueou a sobrancelha. Nichol desviou seus olhos para o canto onde estava as torras caídas e começou a empilhar novamente.

– Tenho boas intenções para com ela, alias irei dar a ela o anel que meu pai deu a minha mãe na noite que a pediu em casamento. - afirmou retirando uma pequena caixinha que continha um belo anel com uma solitária esmeralda no centro, de seu bolso. - Espero que ela goste.

Os olhos de Nichol brilharam ao ver o anel.

– Deve se apressar, pois faltam dois dias para o Natal. Uma bela ocasião para fazer o pedido. - anunciou enquanto ainda analisada o anel de certa distancia.

O moreno agradeceu com um gesto, colocou o anel dentro do bolso e voltou a cortar as torras e a assobiar aquela maldita melodia. Por outro lado a Condessa observava ambos atrás da grossa cortina de seda de seu quarto no segundo andar do castelo, seus olhos continham um brilho estranho e parecia se modificar.

– Tudo esta saindo como planejei. – deliciou-se, seus belos lábios vermelhos se desenhavam um sorriso sombrio. - Faltam poucos dias para que sejam cumpridos os dias da maldição e a única que poderia ajudar esta cada vez, mas longe de seu caminho.

O castelo se afundava em um silencio cada vez mortal, Helena girou sobre os calcanhares e caminhou na direção dos aposentos do Duque, deveria agir de forma rápida, segurava entre as mãos um pequeno frasco com um liquido esverdeado.

Mas parou ao se deparar com a jovem Kathe que segurava a bandeja de prata, a condessa se aproximou com passos lentos e um sorriso estranho.

– E pensar que me preocupava que estivesse em meu caminho. - zombou da criada. - Como fui ingênua, uma pobre criada que não tem onde cair morta, realmente Dimitri de Argon sempre te um gosto estranho para mulheres e não criadas! Achou mesmo que poderia conquistar o afeto de seu senhor com esses farrapos e seu olhar de inocente? - gargalhou, aumentando o ódio que crescia dentro de Kathe - Não precisarei fazê-la desaparecer, agora suma da minha frente criatura insignificante. - ordenou.

Kathe sentiu seu rosto ferver de raiva, caminhou alguns passos na direção da escadaria, mas parou e respondeu sem se virar na direção da condessa.

– Escorre veneno de seus belos lábios, Condessa, não sou eu quem deve tomar cuidado e sim a senhorita. - pausou de forma brusca aumentando a curiosidade de Helena que a encarava de forma furiosa, Kathe girou sobre os calcanhares e a encarou. - Para não morder seus próprios lábios, realmente o Duque contêm um péssimo gosto quando o assunto é mulher, para estar solteira a essa altura da vida é por que nem um homem descente a deve suportar.

Sem aguardar a resposta a loura retornou seu trajeto, sentia seus nervos tremerem por dentro, sabia que não deveria se quer encarar a visita do Duque, mas precisa mostrar a ela que não continha sangue de barata dentro de suas veias.

A jovem passou pelo Duque sem ao menos encará-lo, deixando o curioso com aquele gesto, ele franziu o cenho e permaneceu imóvel próximo aos primeiros degraus da escadaria em forma de espiral. A loura continuou seu trajeto enquanto cantarolava uma melodia, ele sentiu se como uma sombra que nem se poderia notar.

Sem delongas ele continuou seu caminho na direção de seus aposentos, precisava descansar um pouco depois da curta viagem que fizera para tratar negócios com os Duques do norte, na velha igreja onde ninguém, mas freqüentava o que lhe dava segurança de nem um boçal estivesse por perto. Assim que chegou a porta de seu aposento estranho por estar entre aberta, sentiu seus pulmões se encherem de ar, segurou a maçaneta e a girou empurrando a porta de forma rude.

Sobressaltou ao ver Helena sentada na borda de sua cama segurando um pequeno livrete entre as delicadas mãos.

– Deve saber que não é certo entrar no quarto de um homem. – sua voz saiu sombria.

Helena ergueu seus belos olhos verdes na direção de Dimitri, seus lábios carmesins se desenharam um belo sorriso, arqueou a sobrancelha.

– Estava fadigada de ficar sozinha. - respondeu.

O duque franziu o cenho.

– E por que não fostes dar uma volta pela campina. - sugeriu ainda parado próximo a porta.

Helena se levantou e caminhou na direção dele, parou tão próxima que podia sentir a forte respiração dele em seu delicado rosto, Dimitri era alto e robusto, mas não o temia.

– Deves ficar sabendo que abriga dois fornicadores bem debaixo de seu teto. – envenenou o marido encarando-o bem dentro de seus olhos. - Aquela garota tem uma expressão tão ingênua que chegou a me enganar, mas o vi esta manha o criadinho novo conversar com o velho sobre pedi-la em casamento.

A expressão do Duque ficou nebulosa, enquanto Helena parecia se divertir com aquilo.


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Notas finais do capítulo

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