The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill
Notas iniciais do capítulo
Demoramos, mas postamos. Obrigada as meninas que comentaram no anterior.
Booa leitura :))
As leves brisas de inverso começavam a soprar contras campinas cobrindo às com o manto branco da neve, o som de batidas contra a porta fez com que a jovem Kathe sobressaltasse de seu sonho, bruscamente. Sua respiração estava descompassada, ela colocou a mão sobre o peito, para acalmar se um pouco.
Caminhou com passos rápidos em direção a porta, assim que abriu a se deparou com sua tia-avó Miranda, ela estava com uma expressão de espanto.
– Aquele novo criado está a sua procura. - disse de forma serena. - Mas me contou...
Antes que pudesse continuar a jovem correu na direção do corredor deixando a senhora sozinha junta a porta, Miranda arqueou a sobrancelha confusa e intrigada, pois não entendera a reação de sua sobrinha. Kathe correu o máximo que sua pernas agüentaram, assim que avistou Zac encurvado pegando a lenha, ela berrou.
– Não devia ter contado a minha tia! – acusou-o. O rapaz endireitou-se e a encarou confuso, enquanto a Kathe ajeitava seus cabelos louros em um coque frouxo.
– Mas não contei nem uma palavra a ela, apenas quis saber onde estava. - respondeu de forma calma enquanto escorava no cabo do machado.
Kathe franziu a testa, sentiu seu rosto queimar de vergonha, novamente havia se precipitado.
– N-Não contou? - se auto praguejou por gaguejar.
Zac mostrou um largo sorriso, deixando evidente sua resposta, ela recuou alguns passos em direção a porta de entrada da cozinha, mas a mão forte do rapaz a impediu, forçando a encará-lo.
– Apenas queria saber se realmente me ama como a amo. - questionou com os olhos cheios de esperança.
Kathe sentiu seu coração explodir dentro do peito, não como ama ao Duque, mas precisava esquecê-lo, pois era um mundo distante do seu. Zac continuou encarando a ansiando pela resposta.
– Mau me conheces. - respondeu confusa consigo mesma, ela se livrou da mão que a prendia. - O que fizemos foi uma loucura, mas não posso dizer que o amo da mesma forma, pois não sei ler pensamento! - pausou bruscamente, mas logo prosseguiu. - Mas o amo de minha forma.
Um sorriso de satisfação curvou os lábios de Zac que abraçou, mas o som de aplausos interrompeu aquele belo momento, assim que o rapaz encarou por sobre a cabeça da jovem quem fizera tal coisa, se deparou com a Condessa parada com um olhar penetrante.
– Tão romântico que me faz sentir repulsas. – zombou. Kathe virou-se na direção dela e respirou fundo.
– Desejas alguma coisa Condessa? – perguntou Zac. Ela retorceu ambas as mãos, caminhou alguns passos na direção de onde ambos estavam parados.
– Que reabasteça a lareira central ou acabaremos congelados nessa pressão que o Duque insiste chamar de castelo. - respondeu de forma ríspida.
Como podia dizer tais palavras pelas costas do Duque e em sua frente ser uma alma bondosa?, pensou Kathe, incrédula.
Kathe permaneceu imóvel observando a, enquanto Zac pegou algumas lenhas e caminhou na direção da entrada, deixando as sós. Helena se aproximou da jovem de forma ágil e segurou em seu delicado braço, Kathe não teve uma reação rápida, a Condessa era bem mais alta que ela.
– Deveria saber que seria um grande problema, criatura repugnante. - sibilou ao pé dos ouvidos da loura. - Se estragar meus planos te juro que a matarei. - Kathe mordeu a mão da Condessa a fazendo retirá-la e emitir um grito de dor.
– Cobra! Se ousar me ameaçar novamente a farei me conhecer de verdade e não me importo com o que seu amado Duque irá pensar. -rebateu com um olhar cheio de fúria. - Te juro por Deus que se fizer algum mal a mim, à Miranda ou à Zac...
– Oh, protegendo a tia! – espantou-se a morena milionária, dando uma volta em torno da jovem. – Sem esquecer do amado colega de trabalho, outro criado!
– Ou à Zac te juro que arrancarei esse maldito sorriso de seus lábios. - Helena permaneceu encarando-a, a garota ao menos tinha potencial, por isso que Dimitri de Argon estava perdidamente apaixonado por aquela criatura patética, mas as últimas pétalas estavam prestes a cair e completar a maldição, o tornando escravo de sua própria arrogância e loucura.
– Corajosa! Tenho que concordar, mas é tão medrosa quanto. Pena que o Duque está tão cego por mim para enxergá-la! – desdenhou.
Aquelas palavras atingiram a jovem em cheio, Helena abriu a sombrinha e caminhou na direção das campinhas. Kathe respirou fundo e caminhou na direção do pequeno estábulo, encarou a velha charrete, mas decidiu pegar o cavalo seria bem mais rápido e ninguém sentiria sua ausência, pois se lembra que precisava devolver os livros que havia tomado emprestado da biblioteca do vilarejo.
O belo animal galopou de forma majestosa em direção a floresta de Baltimore, Kathe sentia o sangue ferver em suas veias se esquecendo das sombras que morava aquele lugar, dando coragem a Sansão que não recuou e prosseguiu seu caminho pelas estrondosas arvores, assim que avistou os portões do vilarejo sentiu sua adrenalina baixar e liberou a pressão que emitia contra as rédeas do cavalo.
Estranhou a calmaria do lugar, mas prosseguiu até a velha biblioteca, assim que apeou do belo animal e o amarrou em um dos postes, segurou a bolsa de papo contra o peito e caminhou na direção da entrada. O vilarejo estava afundado em um silencio que parecia lhe esmagar os pensamentos, a jovem balançou a cabeça e girou a maçaneta, empurrou a pesada porta de cedro que emitira um grande rangido quebrando o silencio e entrou.
Pôde ver as organizadas fileiras de livros, e caminhou na direção da mesa central onde a velha senhora ficava para anotar os pedidos.
– Há quanto tempo! - exclamou Gastão encostado em uma das fileiras de livros. A voz rouca a fez sobressaltar e derrubar a bolsa contra o chão, Kathe levantou ambas as mãos contra o peito.
– Afinal por que vivi me assustando? – perguntou com sarcasmo. Gastão mostrou lhe um sorriso afável, mas parecia modificado, sua voz, seu sorriso e até mesmo o modo com que a encarava. Sem questionar a jovem pegou a bolsa do chão e a colocou sobre a mesa e foi procurar em outras prateleiras novos livros.
Depois de passar pela sessão de Suspense, Gastão foi ajudar Katherine e enfim, ajudou a mesma à escolher Romeu e Julieta, ela agradeceu a ajuda e depois partiu.
Assim que chegou ao castelo, sua tia Miranda estava parada na porta do estábulo, pressentia que algo de ruim estava acontecendo, ainda, mas depois de ter afrontado e ameaçado a Condessa.
– O Duque solicitou sua presença. - disse de forma rígida. Katherine soltou um suspiro e quando foi dar seu primeiro passo foi interrompida por seu senhor, que estava à sua frente.
– Venham todos vocês para a sala, preciso fazer um comunicado. – chamou.
As criadas se olharam e depois seguiram Argon. Chegando na sala puderam notar que foram as últimas achadas e todos os criados estavam. Das cozinheiras semanais até Joseph, o carpinteiro.
– Chamei todos vocês aqui para fazer um comunicado, como lhes disse antes. O Natal está chegando, faltam apenas quatro dias e eu gostaria, sabendo da condição de cada um, que chamassem sua família para cear conosco.
Burburinhos começaram, o Duque sempre fora mal-educado, nunca falava com ninguém, apenas quando lhe traziam o café na cama, mas mudar de uma hora para outra?
Katherine estava séria, mas o menino Zac sorria.
Então, quando Kathe olhou para ele, seu rosto resplandeceu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estou sentindo que vocês não estão mais dispostas à ler a fic, algumas leitoras sumiram. Será que a história está ruim?