Vidas Em Guerra - O Falcão e o Lobo escrita por A Granger


Capítulo 24
Tommy


Notas iniciais do capítulo

Isso não tá nem um centésimo perto do q eu queria
Sinto mais pela qualidade do conteúdo estar ruim do q pelo tempo q fiquei sem atualizar.......Eu realmente sinto mt
Eu só......ñ tenho.....vontade......é complicado.......e complicado qnd vc perde a inspiração pra coisa sabem.......talvez ñ saibam.......estou divagando............dane-se.....ninguém lê mesmo as notas.......vai saber se ainda tem alguém lendo isso......

Tá ai.....Sem ânimo até pra correção mais detalhada......então.....perdão por qualquer erro grotesco ou engraçado que vocês possam encontrar



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POV Narradora

Aria não demorou muito para se recuperar; em menos de uma semana já estava fazendo tudo o que fazia antes mesmo que ainda fosse cedo para a maioria dos exercícios que ela fazia. Quanto ao filhote; ela não desgrudava dele um segundo sequer, exceto nos momentos em que tinha que estar nas forjas aprendendo com os ferreiros a trabalhar o metal normal, nessas horas era Rendon quem ficava com o pequeno pássaro na sua sala de leitura e estudos da biblioteca. Enquanto isso Tommy continuava enfurnado dentro do quarto ou da biblioteca por horas, mas ele tinha um motivo que ninguém sabia aquela altura.

Certo dia, pouco mais de uma semana e meia depois do incidente com os falcões Tommy bate na porta do escritório de Elizabeth que recebe o garoto com um olhar confuso. Nas mãos ele trazia uma pilha de livros.

– O que houve rapaz? – pergunta Elizabeth apoiando os cotovelos na mesa.

– Bom dia Majestade – diz ele colocando os livros sobre uma das cadeiras e se sentando na outra – Eu, bom eu vim até a senhora porque gostaria de doar algo à biblioteca real.

– Doar? E o que seria? – perguntou Elizabeth curiosa.

– Isso – disse o rapaz pegando dois exemplares dos livros que trazia e colocando sobre a mesa em frente da rainha – São as transcrições dos livros da minha mãe. Dos dois livros; o sobre venenos e antídotos e outro sobre práticas curativas e remédios. Eu organizei tudo dos manuscritos originais dela e transcrevi em forma de livro; com um índice e uma ordem para as coisas. Eu acredito que o exemplar sobre remédios pode muito bem ficar a disposição na biblioteca, mas creio que o de venenos deveria ser guardado longe da maioria das mãos – falou Tommy calmamente; ele tinha olheiras e parecia cansado.

– Você fez mais uma cópia pelo que vejo – comentou Elizabeth notando o estado do rapaz e sorrindo levemente.

– Sim – ele disse rindo – Eu não pretendo ter os originais. Eles pertencem à Aria e vou entrega-los a ela ainda hoje. Mas eu pretendo continuar estudando esses livros sozinho, tenho certa prática com esse assunto.

– Tommy – interrompeu a rainha – O que pensa fazer da vida? Digo; o que pretende se tornar? Aria sei o que será, ela será como a mãe, sairá pelo Reino fazendo sabe-se lá que loucuras e salvando quem precisa ser salvo. Mas e você?

– Eu não sei majestade – murmurou ele abaixando a cabeça – Simplesmente não sei. Não sou um homem de armas apesar da destreza que possuo com um arco. Não pretendo seguir um caminho como o da minha irmã. Mesmo assim não me ocorrem alternativas.

– Talvez eu possa lhe oferecer uma – disse Elizabeth sorrindo – Eu preciso de homens de confiança trabalhando comigo. Na época atual isso é difícil de encontrar.

– Mas......o que eu poderia fazer? – quis saber Tommy com uma expressão confusa – Sou só um plebeu.

– Como é a sua relação com números Tommy? – perguntou Elizabeth se levantando e procurando algo nas prateleiras ao lado da mesa e logo voltando com um livro grande, mas fino.

– Nunca me deram problemas na verdade – respondeu Tommy e a rainha colocou à frente dele o livro abrindo-o em uma página marcada.

– Olhe, pense e me diga o que acha do que está escrito ai – falou Elizabeth tornando a se sentar enquanto o rapaz analisava um livro de contas.

– Quem fez esses registros? – perguntou Tommy depois de um tempo – Estão confusos e fora de ordem, como se tivessem sido escritos por alguém que não entende nada de números.

– Acredito que tenham mesmo sido escritos por tal pessoa com estas capacidades descritas – riu Elizabeth – Isso é um livro de registro de contas de pouco mais de 60 anos atrás. O contador era um idiota; pelo que contam claro – falou ela sorrindo.

– E um grande ladrão também, eu suponho – comentou Tommy voltando a encarar os números enquanto seus dedos corriam pelas colunas escritas em tinta preta.

– Parabéns Tommy Hawkey, você acaba de ser aceito para o cargo – disse Elizabeth pegando de volta o livro de contas.

– Aceito??? Cargo??? Que cargo??? – questionou Tommy assustado.

–Você será aprendiz do contador real por alguns meses – disse a rainha recolocando no lugar o livro que havia pegado – Meu “contador” tem sido muito inconstante em seus números e em seus relatórios – continuou ela voltando ao lugar sob o olhar desesperado e assustado de Tommy – Quero que você aprenda os procedimentos com ele por algum tempo, ele quer ensinar o filho. O rapaz tem 22 anos, só 3 a mais do que você. Acontece que eu não confio mais nem no pai e muito menos no filho. Quero que você aprenda. Se eu aparecer com alguém que já entenda de números ele não poderá recusar minha ordem direta de ensinar quem eu escolher. Mas até o momento eu não possuía ninguém como indicado, até agora devo ressaltar.

– Quer que....eu.....EU???? – Tommy estava confuso e temeroso com aquilo – Sou só um plebeu majestade eu não...

– É filho da Sarah – disse Elizabeth com um sorriso gentil – E eu acredito que ela tenha lhe ensinado muito. E confio em você. Aceita me ajudar Tommy?

– Tenho escolha? – ele perguntou num suspiro.

– Obviamente que sim, eu é que não tenho – disse ela com o mesmo sorriso calmo.

– Eu aceito – falou o rapaz dando de ombros – Preciso de um rumo na vida. E minha mãe gostaria que eu ajudasse a senhora.

– Ela gostaria muito mais é de ver o filho encontrando seu caminho – disse a rainha sorrindo.

– Não sou o único de quem ela esta se orgulhando então – comentou Tommy sorrindo.

– O que quer dizer? – perguntou Elizabeth preparando os papéis para indicar Tommy.

– Aria – disse o rapaz – Acho que ela finalmente se entendeu também – ele continuou encarando a janela – Está diferente desde o acontecido com os falcões. Como se houvesse recebido uma revelação naquilo tudo. É como se ela tivesse se encontrado.....faz ela parecer ainda mais com a nossa mãe – ele terminou com um sorriso cheio de orgulho e saudade.

– Talvez seja a hora – comentou Elizabeth expondo seus pensamentos em voz alta ao ouvir o que o rapaz dizia.

– Fala da carta que a mãe deixou à ela? – questionou Tommy assustando Elizabeth – Não se preocupe, mamãe me contou na carta que deixou para mim. Mas acho que a senhora tem razão. Talvez já esteja na hora de entregar isso.


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