Vidas Em Guerra - O Falcão e o Lobo escrita por A Granger


Capítulo 12
Resumindo 3 anos – Capítulo Bônus


Notas iniciais do capítulo

O aniversário eh meu, mas eu vo dar um presentinho pra vcs.
É só um resumo e tbm uma explicação sobre certos fatos importantes.
Até o dia da próxima postagem



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Naquele mesmo ano Lord Clinfort; o capitão do exército onde o pai de Aria, John, servia se afastou da batalha deixando o Snown como comandante das tropas. Alguns meses depois ele acabou falecendo e o filho, que assumiu as terras e o título não quis retomar o exército preferindo deixar John no comando.

Enquanto isso a batalha ficava cada vez mais complicada. As tropas de Maincrafss pareciam não ter fim; reforços chegavam na mesma velocidade que o Reino conseguia vencer batalhas. De forma que, apesar de vencer mais do que perdia as tropas do Reino não conseguiam avançar. Elizabeth tentava a todo custo negociar; mas a vantagem de ser um território maior não estava ajudando. Maincrafss não queria negociação; ao contrário, a Princesa Judith, filha do Rei Jefferson, que comandava o trono no lugar do pai que a muito estava doente insistia que o Reino deveria se render mesmo após o mesmo vencer uma batalha. Chegou um ponto onde Elizabeth entendeu que nada acabaria com a guerra a não ser a vitória de alguém e desistiu de negociar.

Enquanto isso o Conselho Real do Reino tentava a todo custo convencer Elizabeth de que deveria deixá-los cuidar desses assuntos. Vale saber quem eram os integrantes desse conselho; ele era formado por três Lordes responsáveis pelo controle de três cantos do Reino. Lord Harytons que comandava o Norte. Lord Trenton que comandava o Sul. E Lord Prencyton que era o comandante do Oeste. Esses eram os nobres de maior influência e poder dentro de todo o Reino. Cada um deles possuía também um lugar na linha de sucessão. Prencyton era o mais próximo dela por ter sido casado com Lynna a irmã do Rei Rendlan e tia de Rendon. Lynna havia morrido pouco depois do nascimento do filho; Freyn que era o herdeiro de Prencyton. Entretanto, apesar disso, ele era muito afastado de todos os outros nobres e considerados um dos mais sérios e frios homens do Reino.

Enquanto isso Rendon continuava seus estudos e se integrava cada vez mais nos assuntos políticos e econômicos do Reino. Elizabeth fazia sempre questão da presença do garoto nas reuniões do conselho e, por vezes, durante os intervalos, perguntava a ele o que achava do que estavam falando. Por causa disso ele cada vez mais notava a fome de poder dos nobres e sua falta de interesse pelo povo em geral. Nas horas em que tinha que, mais uma entre tantas vezes, aguentar a bajulação e escapar das propostas dos nobres ele se lembrava de Aria. Mas se lembrava dela também a cada vez que se dirigia para as aulas de lutas; ainda não havia desistido da ideia de vencê-la uma vez.

Aria por sua vez continuava a viajar com a mãe e o irmão. Havia desistido de pedir que a mãe a ensinasse e passou a aprender sozinha; principalmente durante o tempo (quase meio ano) que passou na Academia. Naqueles seis meses; enquanto a mãe ajudava o seu avô Eliot e o novo Diretor-Comandante a organizar a Academia de forma a conseguir treinar alunos da melhor forma possível com a guerra exigindo soldados cada vez mais a pequena Aria se escondia entre para assistir ao treinos dos alunos. Quando não conseguia ir ver algum treino ou quando não o queria fazer ela achava algum canto deserto da Academia e treinava sozinha tentando fazer em seus exercícios o que os alunos faziam nos deles.

Logo antes de Aria completar 7 anos Sarah voltou a suas viagens; dessa vez com destinos certos e missões a cumprir. Para ajudar a Academia e o exército do Reino ela decidiu agir cooperando com os esquadrões da Academia e do próprio exército. Reassumindo seu posto de Capitã ela passou a procurar e prender criminosos além de ter recebido do exército e da Academia os direitos de levar a julgamento qualquer espécie de bandido. Assim ela passou a “patrulhar” uma determinada área a Sudeste da Capital do Reino, próximo a região onde começava o que chamavam de Zona de Guerra.

Passou-se mais de 1 ano assim. Aria estava completando 9 anos. Ela, Sarah, Tommy e John estavam já a dois meses numa pequena casa naquela mesma região perto da batalha. Ele havia conseguido uma folga de três meses, mas logo teria de voltar. Naqueles dois meses Sarah e John tentaram aproveitar ficando o máximo de tempo possível juntos e com os filhos. Entretanto a tranquilidade deles durou menos do que imaginaram. Alguns dias depois de Aria completar seus 9 anos um mensageiro chegou procurando por John. Maincrafss havia atacado com uma força maior do que o esperado e de forma que os exércitos do Reino estavam enfrentando muitas dificuldades.

John partiu quase que imediatamente; junto com ele Sarah também partiu com os filhos em direção à Academia já imaginando que a situação por lá estaria bem complicada. Soubesse depois que Maincrafss teria um informante que alertou a fraqueza das tropas do Reino; soubesse depois também que Judith, a Princesa de Maincrafss, havia contratado mercenários de outros lugares para lutar junto ao seu exército. Mas aquele ataque em massa de Maincrafss foi apenas o começo do que estava por vir.


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