City of Demigods escrita por Tia Loly


Capítulo 13
Peter


Notas iniciais do capítulo

gente, esse capítulo foi meio enrolado, pra poder fazer o próximo. Okay, partiu gente shaus



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Peter

Pólux parecia ter levado um tapa. Nessa vida eu nunca tive tanta vontade de rir da cara de alguém. Por mais errado que fosse. Pólux ficou perplexo e na cara dele podia até estar escrito: #morrido. Eu não o culpo pela surpresa. Não depois que Castor morreu, e eu acho que deve ser difícil perder um irmão gêmeo.

–Irmã? -ele coçou a cabeça confusamente.

–Não é normal eu sei. -eu me adiantei. -Mas Tina só come uma vez por dia e dorme numa almofada. -eu brinquei, mas eu via que ela estava me olhando com completo desprezo da piadinha ou com raiva. Sei lá, qualquer um dos dois serve.

–Não, eu acho que cuidamos disso facilmente. Ela come Royal Canin ou Pedigree? -ele riu, brincando junto no bom humor.

Ela comerá seu coração vivo se não parar com as brincadeirinhas -ela primeiro encarou Pólux e depois olhou pra mim séria e ligeiramente ameaçadora. Admito que me arrependi naquela hora de fazer uma piadinha que francamente, foi babaca.

–Relaxa, irmãzinha. -Pólux deu um passo pra frente, cautelosamente e sorriu para ela. -vamos nos divertir por aqui, tenho certeza.

–Eu posso ver que sim. -Ela começou a olhar em volta com os olhos empolgados.

–Peter, você vai levar Tina para a Fogueira hoje? -Pólux falou.

–Ahn... claro... se ela quiser...

–Sim. -ela me interrompeu falando isso. Depois ela ficou meio rosada por algum motivo. Sei não, devia ser alguma coisa de Dionísio. Enfim, continuando:

–Okay, eu posso te levar -eu respondi rápido. Eu não entendo direito porquê. Tina me deixava nervoso nessa época.

–Okay...-ela parou de me encarar e eu fiquei um pouco mais aliviado.

–Eu sou a maior vela aqui. -Pólux falou com a cara horrorizada/poker-faceada.

–Vela? Vela? -Tina começou a rir. Eu não sabia que a ideia de nós dois era tão engraçada, mas deixa né. (Ah, você sabe que eu estou zoando, Tiny.)

–Que nada. -eu consegui falar e encolhi os ombros.

–Querem um tempinho sozinhos? O CD do Bruno Mars tá lá no rádio... e eu acho que o espumante está na geladeira... mas eu vou pedir uma coisa, meus caros... na minha cama não

–Oi? -eu falei ao mesmo tempo que Tina. O choque foi grande assim.

–Relaxem, gente. Eu vou dar uma saída, tá? -Pólux falou rindo enquanto passava entre nós e desaparecia entre os vãos dos chalés próximos.

–Okay, isso foi estranho -Tina riu.

–É, foi. -eu concordava sem nem prestar atenção direito. Eu só queria mesmo a aprovação dela.

–Bem, enquanto isso me conte sobre você. -ela encostou a porta e sorriu para mim.

–Hm... por onde começar? -eu disse, ligando a TV. Tínhamos um tempinho de sobra.

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–Peraí... deixa eu entender isso direito... então você é de New Jersey? -ela ria muito.

–Qual é o problema? -eu ria também. -Vocês de Manhattan são tão preconceituosos.

–Eu heim... tem nada de preconceito. Vocês que são ruins mesmo. -ela riu muito depois dessa zoação da minha cidade natal.

–Ei, ei, ei... para com a zoera. Para com a zoera. -eu sorri pra ela.

–Okay, okay -ela levantou as mãos em rendição. Ela já tinha trocado pra um jeans e uma camiseta do acampamento que eu pedi para o Travis trazer. O cabelo meio avermelhado dela ficava muito bonito no pôr do sol. Depois de um dia conhecendo e zoando um ao outro, eu acho que deu pra entender que a zoera já saía solta.

–Se você torcer pros New York Mets...-ela me ameaçava.

–Pera, você está me chamando de torcedor dos Mets? -eu falei com uma cara ofendida.

–Hm... algum de Boston?

–Não.

–New Jersey?

–Não. -eu ri. -Tiny, é o maior rival dos Mets.

–EITA. VOCÊ TORCE PROS YANKEES! -ela quase pulou da cadeira.

–Me sinto muito mal que você demorou tanto para reconhecer um coleguinha. -eu fingi uma cara triste.

–Cara, eu tenho tanto pra falar com você sobre isso... nossa, cara...-ela levantou e se sentou do meu lado empolgadamente.

–Sim, cara? -eu ri.

–... eu.... esqueci -ela balançou a cabeça e se distanciou um pouco de mim.

–Esqueceu?

–É, Peeta. Acontece.

–Pra quê você me chama de Peeta? Sinceramente... isso não é Jogos Vorazes.

–Mesmo assim, é um apelido, coleguinha. Só porque eu sou menor você me chama de Tiny.

–Tiny é pequeno... dá certo a minha...

–Tá, eu entendi! -ela me interrompeu. -Você não é um loiro seduzente, mas eu te chamo de Peeta.

–Acho que você está abusando, heim colega. Eu sou sempre seduzente. -eu ri enquanto pegava um pouco de salgadinho que tinha sido nosso almoço enquanto assistíamos American Horror Story. Eu nunca tinha assistido antes e foi justo o episódio do Adam Levine... foi bom e ela ficava muito ...exaltada com aquela série. Ela falava alegremente, me explicando tudo. E já que eu me comportei muito bem, ela me deixou escolher o que vamos assistir da próxima vez.

–Ei, sabia que o Josh Hutcherson tem 1,67 de altura? -eu encarei ela.

–Ei... para com o bullying, seu feio -ela se encolheu, rindo.

–The zoera never ends, Tiny.

–Eu sei disso, Peeta. -ela desligou a TV.

–Que horas são?

–Ahn?

–Horas.

–Ah, sete.

–Sete?

–É, ué. Que que tem? -ela disse confusamente.

–Primeiro de tudo, nós passamos o dia trancados nessa casa sem fazer nada, comendo salgadinhos e assistindo TV. E segundo, nós temos que ir na Fogueira. -eu me levantei, sacudindo minha blusa.

–Fogueira? O que é isso?

–É o momento glorioso que vão anunciar pra todos que você é filha de Dionísio. -ela estendeu a mão pedindo ajuda para levantar e eu a levantei.

–Ah que legal. Pelo menos eu estou aceitável?

–Ahn... sim, claro -eu sorri pra ela.

–Okay... você não vai me largar?

–Não.

–Promete?

–Prometo, mas por que?

–Ah... você é legal e tals... foi bom fazer um amigo aqui. -ela sorriu e olhou para o chão.

–Eu estou aqui há 10 anos. Nunca nenhuma amiga minha quase me atacou por derrubar um Cheetos.

–Ei, não se desperdiça essas coisas. -ela prendia o cabelo em um coque.

–Ei, pelo menos você é fã dos Yankees.

–É o mínimo, né? E arrume seu cabelo -ela tacou uma escova em mim.

–Nossa -eu ria e penteava o cabelo. -você é agressiva demais.

–É, se você quer andar comigo e ser meu amigo... querido, vai aguentar -ela riu e abriu a porta.

É, era isso, minha gente. Parece que eu estava enterrado na friendzone, mesmo depois de só um dia.


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