Sarang escrita por Lety Paixão


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse prólogo um pouco longo é só para começa a introduzir Na Na até o momento do desfecho do Drama, os capítulos serão bem maiores e é quando realmente começa a fic, só achei que ia ficar um pouco deslocado começa já do momento do encontro da sala de reuniões.



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A desconfiança já foi considerada uma fraqueza, no passado era sinônimo da descrença em alguém, um ato falho, ou um pecado. Entretanto com o passar do tempo e o avanço dos males, essa ação passou a ser parte integrante do cotidiano das pessoas, sendo extremamente necessário para se manter o bem estar.

Isso porque a confiança se tornou rara e perigosa, é difícil confiar em alguém, confiar verdadeiramente é como dar a mão para outro te guiar no meio de espinhos sem você ver para onde vai e acreditar que chegara ao fim do percurso sem ser espetado. É algo raro e complicado, mas acima de tudo é alto tão puro quanto o amor. Afinal um não pode existe sem o outro, pois quem ama cuida, quem ama dar a vida.

Lembrando que o amor também destrói.

E nesse mar de relações simultâneas, complicadas e essenciais que o pensamento da agente da Casa Azul tentava se encontrar, porém palavras nubladas pelo medo a confundiam tanto quanto a assustavam, pois se tem algo mais tenebroso que o amor e a confiança é a verdade que não queremos ver.

Para Kim Na Na a verdade que não queria ver, que tentou evitar ao maximo, estava a sua frente e desafiava sua coragem.

-Seria possível alterar meu horário? –Ela perguntou a seu chefe da forma mais natural que conseguiu, o mesmo a olhou desconfiado.

-Por quê?

-O presidente vem passando por momentos difíceis com os últimos acontecimentos, sendo sua protetora acompanho bem de perto seu sofrimento, assim quero continuar a ajudá-lo o maximo que puder. –Respondeu um tanto impressionada com sua resposta rápida, mas apreensiva por ter mentido. Claro que não era a primeira vez que fazia isso em seu próprio trabalho, porém a perseguição de seu chefe com ela tornava as coisas mais complicadas.

-Farei as mudanças, esteja preparada.

-Obrigado. –Disse antes de se retirar da sala com passos longos e apresados, já estava quase do lado de fora de seu local de trabalho quando uma voz conhecida lhe chamou.

-Na Na! -Respirando fundo para se acalma a agente virou para sua amiga que lhe fitava preocupada. – Aconteceu alguma coisa?

-Nada demais Shin Eun, é que esses dias em sido exaustivos. –Falou sorrindo na tentativa de acalma sua amiga e disfarça sua pressa.

-Tem razão, ainda não acredito no que disseram do presidente, ele parecia ser tão bom.

-Não vamos nos precipitar. –Falou com um tom de defesa, sabia da verdade dos fatos, mas sentia um carinho pelo presidente que ainda a fazia não o julgar.

-Sei que temos que ser imparciais, só que o City Hunter sempre acertou e foi ele quem entregou o presidente.

“Eu sei muito bem disso” Na Na pensou já cansada da conversa, precisava sair dali e tentar fala com o autor de tudo isso.

-Não devemos nos meter nisso, somos guardas do presidente independente de suas ações, juramos servi de escudo. Além do mais alimentar as conversas vai abala Da Hey e ela já não tem uma imagem popular muito boa.

-Aish, não pensei nela. –Disse sua colega com arrependimento, afinal apesar dos problemas que a menina tinha gerado a elas, uma amizade tinha nascido entre as três.

-Porque não vai ver como ela está? Preciso resolver umas coisas, mas assim que puder vou conserva com ela. –Falou fazendo uma nota mental para cumprir com isso.

-Irei fazer isso, até mais.

-Até. –Sem perde mais tempo atravessou a porta de saída e caminhou em direção ao jardim que cercava a Casa Azul. Tirou o celular do bolso, mas esperou até que chegasse em um banco isolado para que discasse o número que já era conhecido.

-Por favor Yoon Sung... –Sussurrou, tento seu pedido negado. Tentou mais uma vez sem sucesso. Nervosa respirou fundo e calmamente refez sua ação na esperança de que ele apenas não tinha ouvido seu celular tocar, porém obteve o mesmo resultado.

Sem mais insistir discou outro número onde teve mais sorte.

- Ahjusshi é Na Na, Yoon Sung está com você? –Perguntou aliviada pelo outro ter atendido.

-Não o vejo dês de cedo, achei que ele estivesse com você. –Ao ouvir sua resposta percebeu pelo tom de voz que não era a única preocupada com o desaparecimento de quem procurava.

-Ele não me atende, só queria saber como estava. –Mentiu parcialmente, sabia que o estado emocional de Yoon Sung nunca foi um dos melhores, ainda mais agora, mas dizer ao Ahjusshi sua maior razão pela procura do homem só iria o deixa mais preocupado e imponente.

-Se tiver noticias de aviso.

-Obrigado Ahjusshi, farei o mesmo. - Desligou e sentiu um aperto forte dentro de si, que ia muito mais além da preocupação.

Era medo, medo de perder a mesma pessoa que muitas vezes havia estava com ela no mesmo lugar que agora se encontrava, a pessoa que lhe obrigava a para seu trabalho para lhe entregar um copo de café, que lhe fazia se sentir a pessoa mais estúpida do mundo por ter se apaixonado por alguém que até então não via nada nela. Medo de perder aquele que lhe ensinou o que era o amor.

Com esse sentimento pesando seu coração sentiu que uma lagrima fugia de seus olhos e corria pelo seu rosto, sem deixar que ela caísse a enxugou rispidamente. Por mais abalada que estava sabia que ainda precisava ser forte, pois mesmo que Yoon Sung tentasse lhe tirar do caminho para protegê-la iria ajudá-lo. Para ela, ele sempre foi o único que precisava ser protegido e estava mais do que disposta a cumprir esta função.

O único problema é que a pessoa que procurava a observava de longe acreditando que havia grandes chances de ser a ultima vez que veria o rosto distante da agente e quase guiou suas pernas até ela, para ser o único que enxugaria suas lagrimas, mas não fez, não pode, pois às vezes amar também é fazer o outro sofrer.

E o sofrimento pesa em uma relação, podendo a corroer ou a fortalecer, depende apenas do caminho que eles escolherem.


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