Meu Vizinho é um Vampiro! escrita por KaulitzT


Capítulo 11
Coragem.


Notas iniciais do capítulo

oiiii :'(
Tô bem triste por não ter recebido nenhum review no capítulo passado. Ninguém feliz por eu ter voltado ;/
Se alguém estiver lendo, por favor deixe seu review escrito pelo menos "oi", prq parece q estou escrevendo pra ninguém, e se continuar assim a fic entratá em Hiatus.
Por favor, leitores. Não deixem de comentar, preciso saber que ainda agrado alguém e que alguém ainda quer ler.
Obrigada!



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Abri os olhos devagar, a claridade me estava incomodando. Parecia que estava amanhecendo e eu não me lembrava de nada, apenas tinha uma enxaqueca alojada em minha cabeça.
Sentia meu corpo balançar conforme o carro percorria as ruas. Levantei-me do banco de trás e levei um susto ao ver que Alek pilotava o meu carro.

– O que houve? - Perguntei com os olhos ardendo, ainda tentando me acostumar com a claridade do nascer do sol.

– Digamos que a noite foi um pouco agitada demais. - Ele não olhava para mim, permanecia com os olhos fixos na estrada.

Forcei minha mente para trazer as lembranças de volta, e além da dor de cabeça eu só conseguia me lembrar que estava na Black House.

– Ethan... - Sussurrei. - Eu estava na Black House com ele, sabe onde ele está agora?

Alek contraiu o maxilar e respirou fundo. Sua expressão mudou completamente.

– Espero que agora Ethan esteja arrependido por ter feito o que fez.

Meu Deus, o que havia acontecido? O que eu perdi?

– Alek, o que aconteceu essa noite? - Era como se a metade do meu cérebro responsável pelas memórias estivesse num sono profundo. Por mais que eu tentasse não conseguia me lembrar de nada.

– Ele tentou abusar de você, Amélia.

Senti meu corpo gelar. Agora as imagens surgiam na minha mente como se fossem cenas de um filme. A última coisa da qual eu me lembrava era dos caras no final da rua tentando se aproximar de mim com péssimas intensões, e eu encurralada, até a chegada de Alek.

– Você. - Comecei a falar, mas as palavras não saiam na ordem que eu gostaria. - Me salvou, por que? Sozinho?

– Eu dei um jeito naqueles caras, depois chamei a polícia. - Ele respondeu seco.

– E Eve?

– Eu liguei para ela e avisei que iria te levar pra casa. Ela disse que um tal de Tyler Summers a levaria para casa e que eu não precisaria me preocupar.
Minha cabeça estava rodando, meu estômago estava embrulhado e meu corpo doía.

– Você bebeu um pouco demais também. - Acrescentou ele, olhando-me agora com cara de reprovação.

Eu me sentia uma completa idiota. Sempre quis a confiança de meu pai, e logo depois de conquistá-la é essa a atitude que tenho. Acabo me envolvendo em coisas erradas e quase acabo como uma vítima de estupro no noticiário da manhã, se não fosse por Alek.

– Obrigada, Alek. - Agradeci envergonhada por ter tido uma atitude tão imbecil na noite anterior.

– Não tem o que agradecer. - Respondeu, com um ar sereno e tranquilo. Senti-me um pouco mais calma.

– Seria eternamente grata se não contasse nada ao meu pai.

–Um jantar com você e eu prometo não contar nada. - Ele olhou pra mim como se esperasse por aquela oportunidade a algum tempo.

– Tudo bem. - Suspirei derrotada.

Alek parou o carro na esquina, antes de minha casa.
Eu estava me sentindo mal psicológica e fisicamente. Não estava nem um pouco feliz pela noite passada. O que deu na minha cabeça? Além de ter bebido eu poderia ter sido estuprada. Não consigo imaginar o que seria de mim se Alek não estivesse lá para me ajudar.

– Alek, muito obrigada por hoje, de verdade. Eu não sei como te agradecer por ter me ajudado.

– Vamos descobrir uma maneira de você me agradecer. - Disse ele olhando para mim e rindo.

Eu não consegui responder nada. Simplesmente olhei para ele e me pus a chorar.

– Eu não queria que isso tivesse acontecido, Alek. Fui uma estúpida aceitando sair com Ethan, e mais estúpida ainda por tentar me vingar de você. - Soltei as palavras sem medo.

– Se vingar de mim? - Alek parecia confuso.

– Sim. - Gritei com os olhos cheios de lagrimas. - Você me usou para provar sabe-se lá o que para sua tia. Você me beijou, Alek. E depois me ignorou como se eu não existisse.

O silêncio tomou conta de todo o carro.

– Tudo bem, estou indo obrigada mais uma vez. - Dessa vez eu não me sentia apenas mal, mas também com raiva de Alek, por que em parte o que aconteceu noite passada foi culpa dele. Se ele me desse uma explicação eu não precisaria sair com Ethan e nada disso teria acontecido. Tentei abrir a porta do carro, mas ela continuava travada.

– Você pode abrir a porta por favor? - Pedi sem olhar para ele. - Alek, estou pedindo. Quero ir embora.

Ele permanecia em silêncio.

– Qual o seu problema? - Virei-me para olhar para ele.

– Durante muito tempo eu tenho procurado por você. - Disse ele com a voz baixa e sem emoção, fitando o volante.

– Procurado por mim? - Perguntei sem entender nada. O que ele queria dizer? Nós nem nos conhecíamos antes dele se mudar pra casa ao lado.

– Sim. - Ele se restringiu a dizer somente uma palavra. - E agora eu quase te perdi.

– Alek, o que está dizendo?

– Eu não posso fazer isso. - Disse ele bando um soco no volante.

– Alek, se acalma! - Gritei nervosa. - Eu não sei do que você está falando e não quero saber, tudo que eu quero agora é ir pra minha casa.

– Droga! - Ele sussurrou para si mesmo.

– Abre a porta. - Pedi mais uma vez.

Eu queria ficar mais um pouco, por que apesar de tudo, eu queria ficar com ele. Uma sensação estranha percorreu meu corpo, como se de repente eu houvesse tomado coragem para dizer tudo que pensava e sentia.

– Alek - Comecei tomando fôlego. - Não sei o que você quer comigo, nem o que quis dizer com "tenho procurado por você". Tudo o que posso dizer é sobre o que eu sei, e eu sei que de fato sinto algo por você. Algo que não sei o que é, nem sei se é bom ou ruim e nem como isso começou, por que eu não conheço você. Mas, de uma coisa eu sei com toda certeza, eu estou aqui. Estou aqui agora. E estou pronta para descobrir se você quiser me mostrar.

O silêncio continuou a gritar no carro. Mais uma vez eu me sentia uma idiota. Principalmente por ter dito o que acabei de dizer.

– Abre a porta, Alek. - Pedi mais uma vez, agora me sentindo completamente destruída.

Uma batida do meu coração falhou quando ouvi o barulho da porta sendo destravada.

Abri a porta e senti o vento frio balançar o meu cabelo. Como eu fui idiota.
Fui surpreendida por Alek, que estava parado na minha frente sem fazer barulho algum. Como ele havia feito isso?

– Também sinto algo por você, mas eu sei que é algo bom. O que não sei é se isso será uma coisa boa.

– Você precisa descobrir. - Respondi, olhando fixamente em seus olhos.
Alek puxou-me pela cintura e colou nossos corpos. Pôs uma mecha do meu cabelo para trás e fez o que eu mais esperava. Seus lábios eram frios e me causaram um arrepio repentino. Mas eu me rendi a seu beijo e me senti completamente envolvida. Alek me empurrou repentinamente, como se algo o houvesse assustado.

– O que foi? - Perguntei com os olhos ainda fechados.

– Você precisa ir, rápido. - Respondeu ele enquanto corria para o carro.

– O que aconteceu? - Gritei para ele, que já saia com o carro.

– Vá pra casa, Amélia.

Eu não entendi o que havia acontecido, muito menos o que nosso beijo significou.

Voltei caminhando para casa, sem de fato entender o que foi aquilo.


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu?
Não se esqueçam de deixar reviews!