Nebbia escrita por Lady


Capítulo 3
02 – Tempesta.


Notas iniciais do capítulo

Yooo. =3

Estou tentando meu máximo para fazer capítulos grandes para vocês =D E espero que estejam gostando da fic.

Boa leitura.



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Sexta-feira, 12 de Outubro de 2009.

Localização: Mansão Giglio Nero.

Nota: Os olhos são as janelas da alma.

Sorveu lentamente o liquido quente e – a seu ver – delicioso. Era uma criança em aparência, mas nada disso importava para o maior e mais poderoso Hitman do mundo, ao menos não enquanto deliciava-se com um maravilhoso café feito por Uni.

Reborn vestia um terno refinado e caro, sob sua cabeça um chapéu negro guardava um Leon sonolento sob a aba, e era um fato bastante curioso como o ex-Arcobaleno adquirira o pequeno animal esverdeado.

- Tio você pretende visitar o tumulo do Tsuna-kun quando? – indagou a, agora, adolescente enquanto servia outra xícara de café à criança.

O Hitman limitou-se a puxar a aba do chapéu escondendo seu olhar da jovem de cabelos curtos e negros. Mesmo que demonstrasse de maneira errada – e até um pouco exagerada – Reborn se importava com seu Dame-aluno.

Mais do que qualquer outra pessoa, ele viu um grande futuro para Tsunayoshi – e também podia ver o quão a Vongola prosperaria nas mãos hábeis do jovem. Mas a morte, ou melhor, o assassinato de Tsuna fora mais do que uma surpresa, fora um choque. A morte do grande Céu Vongola abriu uma ferida incurável na Máfia e também no coração do ex-Arcobaleno – não que Reborn fosse realmente admitir isso a alguém algum dia.

- Ainda não sei se irei Uni. – respondeu, recebendo um olhar surpreso da garota. – Estou me programando para poder treinar Lambo... – e assim sorveu mais um gole de café. – Ele ainda está deprimido, na verdade seu estado está piorando a cada dia que passa. – e assim suspirou. – Preciso mantê-lo ocupado e treinar é a melhor escolha, mesmo que ele não queira treinar comigo creio que então desobedeceria se o Nono mandasse.

A garota remexeu-se inquieta sobre sua poltrona macia.

- Deve ser duro para Lambo-san encarar tudo isso... Mesmo depois de um ano, até para mim é difícil aceitar o que aconteceu... – admitiu com um suspiro. – Não o maltrate tio, ele é apenas uma criança e posso afirmar plenamente que ele está se sentindo extremamente mal pelo que aconteceu. Não só ele; é claro.

(...)

Domingo, 14 de Outubro de 2009.

Localização: Ilha Shimon – Castelo Shimon.

Nota: Saudade é melhor do que caminhar vazio.

Baixou olhar para a fotografia em mãos.

Não pode deixar de se sentir culpado, não naquele dia em especial quando a saudade batia forte no peito – não que não o fizesse todo dia já.

Sawada Tsunayoshi fora seu melhor amigo por tanto tempo. O único que o entendia verdadeiramente. O único com o qual podia contar todos os seus segredos.

Enma jamais esquecer-se-ia dele, jamais.

Suavemente depositou o porta-retratos sobre a mesa, esta que até ontem atolava-se de tantas notificações e relatórios. Não fizera tudo em uma noite, ainda havia uma pilha pequena, mas nesse dia não faria nada. Dane-se se na manhã seguinte tivesse três toneladas de papel para ler e assinar. Era aniversario de seu falecido melhor amigo e já que não pode ter a chance de sair da Ilha para visitar o tumulo do mesmo, ao menos tiraria o dia para si, para recordar-se dos melhores momentos que tivera com o Sawada.

Engoliu em seco voltando seu olhar para a tela do computador. O cursor do mouse piscava pedindo a senha para o e-mail do ruivo. Não demorou muito para o Kozato desistir e deslizar os dedos habilmente pelo teclado digitando sua senha.

A caixa de mensagens abriu rapidamente e logo o Shimon bateu o olhar sobre um e-mail que recentemente havia sido recebido, não que isso não fosse comum, afinal a caixa de mensagens do Kozato quase sempre encontrava-se abarrotada também, mas fora o remetente daquele e-mail em especial que lhe chamou a atenção.

Verde. O ex-Arcobaleno mais difícil de lidar devido a sua sede por experiências e explicações cientificas.

Mordeu o lábio inferior clicando sobre o e-mail. Não havia mais do que algumas palavras ali avisando sobre algo que aconteceria futuramente, mas nem de longe fora isso que chamou a atenção do ruivo.

Ao fim da mensagem Verde lhe pedia para o Don Shimon comparecer a um encontro dia dezessete de Outubro, pois o Arcobaleno teria um assunto de seria urgência a tratar com ele e com Mammon. A mensagem ainda dizia para que o ruivo fosse sozinho ao local endereçado abaixo, pois poderia gerar grandes complicações caso algum guardião descobrisse sobre tal assunto.

- Enma. – Adelheid entrou de súbito na sala do ruivo, assuntando-o. Rapidamente o homem desligou o monitor de seu computador.

- Sim?

- Não irá viajar a Itália para visitar o tumulo de Tsunayoshi? – indagou-a. A morena havia percebido a súbita tensão em seu patrão, mas nada disse a respeito.

- Sim, prepare tudo, por favor. – pediu-o vendo-a acenar antes de se retirar.

Novamente o homem ligou o monitor de seu computador tornando a ler a mensagem.

Seja o que fosse o assunto que Verde queria tratar consigo e com Marmon, certamente era de extrema importância, afinal o ex-Arcobaleno cientista não era do tipo de brincar com assunto serio, ainda mais se isso envolvesse a ex-Arcobalena Ilusória.

(...)

Domingo, 14 de Outubro de 2009.

Localização: Vindicare, sala de interrogatório andar superior – ala Oeste.

Esperavam, impacientes, na sala de interrogatório.

Já fazia pelo menos dez minutos desde que foram deixados ali, e o mais incomodado dos três era o moreno, Hibari Kyoya.

O Guardião da Nuvem já se encontrava no auge de sua paciência e no limite de seu auto-controle por ficar tanto tempo com herbívoros irritantes.

Gokudera tamborilava os dedos sobre a mesa de aço. Mais afastado do prateado, Ryohei encostava-se numa parede de revestimento metálico – esta que era oposta a qual o Kyoya escorava-se pensando seriamente em morder alguém até a morte.

Havia apenas duas portas no cômodo particularmente espaçoso.

A primeira, a qual os Guardiões haviam entrado. E a segunda que ficava frente para a mesa, esta possuía travas metálicas e aparentava ser aberta apenas pelo outro lado por meio de uma trava metálica.

De súbito a porta metálica se abriu.

Ouviu-se som de correntes antes de uma figura encapuzada e sombria surgir da escuridão. Mais atrás da abominação podia-se ver a garota de cabelos azulados – agora longos – estes que cobriam parte de sua face, mas nem por isso escondiam a venda que encobria ambos os olhos da, agora, mulher.

As curvas eram visíveis sobre o tecido negro da vestimenta mediana frouxa, mas nada surpreendia mais do que a aparência apática - quase morta - da metade feminina da Nevoa. Encontrava-se descalça tendo vários vergões espalhados pelos pés. Nos pulsos sangrentos algemas grossas e pesadas residiam, estas eram ligadas a corrente negra que o encapuzado segurava firme.

A porta atrás da mulher fechou-se em um baque alto, e assim o Vindice puxou a corrente jogando-a aos pés do Sasagawa, este que a olhou quase com repulsa.

- Podem começar. – a voz sombria e gélida ecoou, enquanto o ser largava a corrente e instalava-se num canto da sala apenas observando tudo.

- Tire essa venda dos olhos quero ao menos encarar essa traidora nos olhos – resmungou o prateado.

A azulada gemeu, esforçando-se ao máximo para pôr-se sentada sobre o chão gélido.

- Isso é impossível Gokudera Hayato. – a voz ecoou sombria, chamando a atenção até do moreno alheio a tudo aquilo. – Chrome Dokuro arrancou seu único olho ontem pela madrugada.

(...)

Segunda-feira, 15 de Outubro de 2009.

Localização: Desconhecida.

Nota: Ela colecionava palavras que não tinha coragem de usar.

Esgueirou-se pelos corredores escuros e vazios da mansão da mais poderosa organização de assassinos do sub-mundo.

Jamais se permitiria fazer algo tão patético senão fosse realmente necessário, e agradecia por aparentar uma criança de sete anos e também por usar ilusões, isso certamente facilitava e muito sua saída silenciosa na madrugada.

Logo quando viu-se fora da mansão correr pela grama bem cortada e logo flutuou sobre o portão de ferro antes de afastar-se rapidamente da grande construção. A cidade não ficava muito longe de qualquer forma.

Foi à meia hora mais longa de sua vida, já podia ver o nascer do sol por entre os prédios, mas enfim chegara à cidade irritantemente movimentada para aquele horário.

Ajeitou o capuz sobre a cabeça, escondendo o máximo possível sua identidade.

Continuou seus passos para o lado sombrio e vazio da cidade. O ponto de encontro já estava próximo.

Enfiou as mãos nos bolsos e arrastou os pés para a construção velha que se erguia em uma das ruas mais perigosas daquela cidade – esta que a criança se quer se deu ao trabalho de decorar o nome.

Adentrou na estrutura velha, aparentemente abandonada, observando alguns homens beberem, ou simplesmente desmaiarem em um provável coma alcoólico. Passou direto pelas pessoas que ali residiam e rumou para os fundos do estabelecimento.

Cruzou pelo corredor escuro adentrando sem cerimônias na ultima porta, esta que era guardada por um segurança armado.

Fitou a figura de cabelos esverdeados por um momento, logo desviando o olhar para o ruivo que também se encontrava ali.

Por mais que odiasse admitir Enma havia adquirido uma beleza invejável e sedutora com o passar dos anos.

- Vamos começar logo estou com sono. – resmungou Marmon sentando-se frente ao ruivo.

(...)

Segunda-feira, 15 de Outubro de 2009.

Localização: Mansão Giglio Nero.

Nota: As pessoas mudam.

Era inicio da tarde quando o jovem moreno de aparente quatorze anos pôs os pés na Mansão da famosa família Giglio Nero.

Fora chamado ali a convite de Uni a matriarca de tal família, e também sob ordens de Reborn, o ex-arcobaleno sádico e o Hitman mais poderoso do mundo. E certamente não é algo benéfico a saúde negar algum pedido do assassino.

Suspirou, seguindo seu caminho pelo jardim. A pouco chegara e já estava sendo chamado para o café enquanto suas malas eram dispostas nos seus aposentos particulares durante a estadia ali.

Lambo estava frustrado. De maneira alguma quis embarcar naquela viajem, mas temeu o que pudesse lhe acontecer caso desobedecesse ao tutor espartano.

Passou a mão pelos cabelos, isso antes de afrouxar a gravata que estava lhe sufocando.

O cansaço mais do que nunca mostrava as caras, e mesmo ainda sendo um adolescente, o jovem Bovino podia sentir cada vez mais fortes as conseqüências das noites insones lhe atormentarem.

Trincou o maxilar tomando consciência de que tudo aquilo era por causa da morte de seu nii-san.

Se Tsuna ainda estivesse vivo, talvez Lambo nem mesmo estivesse ali. Talvez estivesse em casa treinando com Gokudera – eram treinamentos duros e irritantes, mas se fazia com que seu irmão mais velho ficasse feliz por vê-lo se esforçando, Lambo não se importava e agüentar o prateado.

Se Sawada Tsunayoshi ainda estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo. As mudanças não teriam ocorrido. Boatos infames e irritantes não teriam se espalhado. Nem as noites insones do jovem Bovino teriam ocorrido.

Respirou e inspirou pesadamente antes de suavizar a face e adentrar na área do jardim onde Uni e Reborn se encontravam.

Seria um longo dia.

(...)

Segunda-feira, 15 de Outubro de 2009.

Localização: Mansão Cavallone.

Nota: Um brinde ao inesperado.

Diferente do que tratamento que achou que receberia, Mukuro fora recebido de braços aberto e com um sorriso largo e radiante pelo chefe dos Cavallone. Ao lado do mesmo seu fiel servo, Romário, e também Yamamoto Takeshi, um dos mais poderosos espadachins da atualidade e também Gaurdião da Chuva.

- Receio dizer que temos assuntos bem interessantes a tratar, Cavallone. – anuncia o azulado sem cerimônias.

- Direto como sempre. – murmurou com um suspiro cansado. - Vamos ao meu escritório.

E assim ambos os Guardiões Vongola seguiram o loiro para o escritório do mesmo. Já dentro do aposento Romário tomou a iniciativa de ficar de guarda do lado de fora, impedindo que qualquer interrupção ocorra a aquela reunião de extrema importância.

- Omerta. – proclamou Mukuro de súbito. Ouviu-se um suspiro alto do loiro. – Os River’s quebraram a Omerta.

- Deixe-me adivinhar. Eles quebraram a Omerta e você quebrou o pescoço da Oitava River? – indagou o Cavallone com um típico sorriso ensaiado.

- Se tivesse preferido que eu a trouxesse para o Kyoya bastava ter avisado que eu a amarraria, amordaçaria e a traria. – murmurou o azulado rodando os olhos.

- Maa, maa, Mukuro. Melhor ir direto ao assunto, certo? – intrometeu-se Yamamoto temendo um extenso monólogo da metade da Nevoa que apenas provaria que a mente deste tornara-se mais distorcida e sádica que antigamente.

Assim o azulado permitiu-se suspirar.

- Não havia nada. Os River’s não sabiam de absolutamente nad--

Franziu o cenho interrompendo a própria fala. Sentia uma presença forte se aproximando da mansão.

Forte, ameaçadora e rápida.

E familiar.

O tridente surgiu em sua mão e em menos que alguns movimentos o Takeshi já empunhava suas espadas e Dino tinha seu chicote em mãos.

Uma camada grossa de nevoeiro se espalhou pelo chão. Em segundos a temperatura local regrediu a um frio quase incomodo.

Frente ao azulado, tendo uma face inexpressiva e imparcial, surgiu da névoa Chrome Dokuro.

(...)

Segunda-feira, 15 de Outubro de 2009.

Localização: Mansão Giglio Nero.

Nota: Ao fim da tarde, após o trovão, o silencio é maior.

- Lambo!!

A mão estendida da ex-Arcobela fora a ultima coisa que o moreno pode ver antes de sentir seu corpo entorpecer completamente e a escuridão lhe arrastar para a inconsciência.

Nos céus os trovões rugiam alto provocando tremores no corpo da ex-Arcobalena.

- O que fez a ele? – indagou Reborn, apontando sua arma ao encapuzado que se mostrara alguns minutos atrás interrompendo a reunião. Sob sua face apenas os olhos arroxeados brilhavam.

Não houve resposta, não houve nada, a não ser o rugir dos trovões no céu – agora cinzento.

- Responda! – exigiu o ex-Arcobaleno ainda de arma erguida.

Pelos céus mataria aquele infeliz se ele houvesse feito algo grave com o jovem Bovino. Não que possuísse algum afeto pelo garoto, mas a Vongola não poderia perder nenhum Guardião, não quando isso poderia abalar de vez a pouca instabilidade que fora mantida após a súbita traição de Chrome.

Assim a risada cruel e vazia ecoou, e seguida a esta apenas o som dos tiros da arma do pequeno moreno. Logo pode-se ver apenas a capa com furos ir de encontro ao gramado.

Franzindo a testa Reborn se aproximou do manto enquanto Uni e Gamma – recém chegado – tratavam de retirar Lambo inconsciente dali.

De olho semi-cerrados o Hitman afastou levemente o manto com o pé, tudo para constatar apenas o vazio. Aparentemente a pessoa por trás do ataque ao Bovino era apenas uma ilusão, mas ainda sim os machucados provocados no Guardião do Trovão eram reais; e isso leva Reborn a conclusão de que – provavelmente – o autor de tal ataque talvez estivesse próximo.

Apertando o cabo da arma e puxando a fedora do chapéu sobre os olhos o jovem assassino pronunciou:

- Uni volte para dentro e fique junto a Gamma e Lambo. Ordene que cerquem a casa e se atente a qualquer sinal de ameaça.

- Aconteceu alguma coisa Tio? – indagou-a, juntando as mãos tremulas. Sua preocupação mais que obvia.

- Estou apenas com um pressentimento ruim. – alegou o ex-Arcobaleno, limitando-se a aquelas palavras antes de se afastar e seguir adentrando na floresta, não sentia presença alguma no local. Mas ainda sim algo lhe dizia que havia alguma coisa errada em tudo aquilo.

(...)

- Lambo... – a voz ecoou calma e aconchegante pelos ouvidos do Bovino. – Lambo... – e novamente a voz fez-se presente, mais familiar do que o moreno podia imaginar.

E ao abrir os olhos o jovem Guardião pode deparar-se com familiares e amáveis orbes castanho-douradas fitando-o enquanto um sorriso terno era disposto em seus lábios.

Foram necessários alguns segundos para Lambo perceber que a sua frente se encontrava ninguém menos que Sawada Tsunayoshi, se amado nii-san.

- Nii-san!! – berrou jogando-se nos braços do moreno enquanto derramava, pela primeira vez em um ano, lágrimas de felicidade.

A risada suave e contagiante de Tsuna ecoou ao ver em que o mesmo devolvia o abraço do mais novo. Lambo apertou ainda mais o abraço inebriando-se no cheiro e na presença familiar. O jovem Décimo não havia mudado um fio de cabelo desde a última vez em que o Bovino o vira, nada.

- Eu fiquei com tanta saudade nii-san. – chorou o adolescente recebendo certa coloração vermelha sobre as bochechas.

- Calma. – pediu o mais velho, rindo suavemente enquanto acariciava os cabelos negros e macios do ‘irmãozinho’.

Logo após alguns poucos minutos as orbes esverdeadas parcialmente vermelhas voltaram a fitar a figura mais velha, estas emitiam um apreço – tal como uma confusão – que ninguém seria capaz de compreender, ninguém além de Tsuna é claro.

- Lambo... Eu sei que tem sido duro para você durante todo esse tempo. Peço desculpas por fazê-lo sofrer tanto. – e assim o Don sorriu triste, mas em momento algum desviou o olhar das orbes claras de seu jovem Guardião. – Mas eu quero que seja forte Lambo. – sorriu gentil acariciando levemente as madeixas negras do cabelo do Bovino. – Muitas coisas estão para acontecer, e você precisa ser forte para suportar as lutas e as contradições que viram.

- Eu... Eu não estou conseguindo entender... – fungou-o. – Quer dizer... Você está mesmo morto, não é? – as lágrimas já se mostravam nos cantos dos olhos esverdeados. Assim o Don limitou-se a dar um triste e melancólico sorriso.

- Fico feliz de poder lhe ver Lambo. – concluiu ao fim. – Lembre-se, não deixe que lhe subestimem e lhe rotulem. Mostre a todos seu verdadeiro potencial por que eu acredito em você.

E antes que o Guardião do Trovão pudesse responder o mundo a sua volta fora engolido por sombras e seu amado nii-san levado a escuridão torrencial.

Mordendo fortemente o lábio e tendo lágrimas grossas e melancólicas escorrendo por sua face vermelha, Lambo jurou silenciosamente que se tornaria forte. Tão forte quanto qualquer outro Guardião. Honraria o titulo que recebeu de seu nii-san como Guardião do Trovão.

Faria isso nem que morresse tentando.


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Notas finais do capítulo

Obrigado aos que comentam e favoritam ♥

Beijos, Ree.