My Only One escrita por Marivamp


Capítulo 10
Another transition and WHAT?!...


Notas iniciais do capítulo

Heyyy! Tudo bem com vocês?! Espero que sim!
Bom, desta vez não demorei tanto, não foi? Eu juro que estou a tentar postar o mais rápido possível! E além disso a minha inspiração está a voltar! *dancinha da felicidade*
OMG temos leitores novos!!
Bem-vindos!!
E obrigada pelos comentários! Eu amei todos ^^
Bom, boa leitura e espero que gostem ;)



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POV MARIANA

Do Kelvin.

– Quem?! – Acho que não ouvi bem, aquele cuzido ainda está vivo? Que merda!

– Oh, não esperava que ele ainda fosse vivo, não era?- Ele disse com um sorriso sarcástico.

– Onde ele está? - Perguntei ainda tensa enquanto amparava Camila com um braço.

– Digamos que ele anda por aí... - Falou com um sorrisinho cínico nos lábios. - Como prova disso...

Seu olhar se focara em Camila e ele praticamente pula em sua direção com velocidade vampírica e quebra-lhe o pescoço. Camila cai inerte no chão, eu caio junto com ela e solto um gemido de dor.

Henry quebrar o pescoço dela e isso significa que ela voltaria, mas como vampira. Agora a minha pergunta é “Será que ela quer completar a transição?”. Neste momento eu não fazia a ideia do que a Camila achava. Nós tínhamos discutido e a partir daí não nos falamos mais. Eu não sei se eu iria ter uma melhor amiga vampira ou se deixaria de tê-la, tudo minha culpa! Ou pelo Henry ou do Kelvin... Não interessa, o que interessa é que fui eu quem a meteu no mundo sobrenatural, e agora ela estava morta...

Agora era só esperar Camila acordar, e fazer a sua escolha. Ergui o olhar para o Henry, e ele tinha o mesmo sorriso de sempre, debochado e irônico.

– Aí está a prova! Se você se envolver, alguém sempre vai se machucar!

Eu estava tão desnorteada, alternando meu olhar naquele moleque e depois em Camila... Camila morta com o pescoço quebrado e que voltaria em poucas horas... Meus olhos se encheram de lágrimas, mas eram lágrimas de ódio. E quando me vi rosnando, com as presas à mostra e prestes a pular sobre aquele cretino, senti dois braços fortes me impedindo.

POV DAMON

Vendo a raiva que a Mariana exalava e vendo a intenção dela e as hipóteses mínimas de que ela vencesse a luta, não penso duas vezes ao passar a frente dela e prensar Henry na parede. Penetro a minha mão no seu peito e seguro seu coração arrancando-o instantes depois, sentindo as veias e artérias se rompendo e passarem a meras cordas sem vida. Henry ainda soltou um grunhido, mas não fechara os olhos sem fixá-los em Mariana antes que seu corpo tombasse sem vida no chão. Mariana estava de olhos arregalados, observando o cadáver imóvel e o coração sanguinolento em minha mão.

– O que é?! Não me diga que nunca fez isso!- Disse com um leve deboche, me esquecendo de que aquela era a Mariana, a prima da Elena.

– Não nunca fiz isso antes! Eu não vivo em Mystic Falls onde todo o mal é atraído e a maioria da população é sobrenatural e apenas um por cento é humana! Eu vivo numa cidade pacata supernormal, onde eu nunca confrontei um vampiro, logo eu nunca tirei um coração de alguém e nem sequer sei como isso se faz! – Ela gritou e logo resmungara algo ininteligível antes de se abaixar perto de Camila.

– Eu vou me livrar do defunto. – Falei, arrastando o corpo de Henry com facilidade para fora do berçário.

Larguei o corpo no chão a certa distância do berçário, ajuntando algumas folhas e galhos secos para cobri-lo, despejando uma boa quantidade de meu pobre whisky sobre aquela pequena pira antes de acender um fósforo, atirando-o sobre o amontoado de folhas e galhos. Para garantir, acendi mais três até o fogo consumir o corpo de Henry juntamente com as folhas secas e os galhos.

Bebi o resto de meu whisky e atirei a garrafa na pira, dando as costas e retornando ao berçário, não precisando andar muito, pois Mariana vinha em minha direção com Camila nos braços, seguindo quieta até o carro para deitar a amiga no banco de trás, sentando ao lado dela.

Mariana era definitivamente estranha! Eu não sei por que, mas ela mexe comigo, de uma maneira explicável, quer dizer, deve ser o fato de ela ser uma vampira, mas ter a sua inexperiência. Ela continua sendo uma adolescente, mas diferente... Nunca parei para pensar como seriam os vampiros da outra parte do mundo.

Os vampiros de Mystic Falls eram diferentes, mais guerreiros eu diria, talvez pelo fato da cidade ser o “berço” dos vampiros, mas mesmo assim já enfrentamos milhares de coisas e, enquanto isso, Mariana devia estar comendo algodão doce e cavalgando num unicórnio a caminho do pote de ouro no final do arco íris. Sim ela era mesmo uma “Gilbert estranha”! Sorri com o meu pensamento ao me lembrar da nossa conversa na noite passada.

Com isto tudo chegamos à casa dela, estacionei o carro e desci do mesmo. Peguei a Camila dos braços da Mariana, que aceitou um tanto relutante, mantendo-se perto de mim talvez pela segurança de sua amiga, ou por não confiar em mim, o que era mais provável.

POV MARIANA

Damon tirou Camila dos meus braços e começou a andar em direção a casa eu o segui, com a leve impressão de estar sendo observada. Abri a porta e fui logo em direção ao sofá, onde Damon colocara minha amiga desmaiada. Deveria demorar um pouco até a Camila acordar...

POV CAMILA

Desde que me entendo por gente, não posso ouvir meus batimentos cardíacos a não ser quando estava correndo, ou assustada, ou excitada... Mas naquele momento, eu podia ouvi-lo. Ou melhor dizendo, Eu não podia. Meu coração estava morbidamente silencioso, o que me deixara momentaneamente assustada.

Eu podia ouvir tudo. Folhas sendo amassadas na floresta, respirações de pessoas fazendo suas caminhadas pela trilha, conversas animadas, tristes, mãozinhas pequenas se apoiando num enorme brinquedo de plástico... Tudo. Até mesmo o ensopado de carne e legumes da vizinha.

E, no entanto, aquilo não me apetecia. Havia algo em particular que agora me fugia que me fazia salivar... O batimento cardíaco de uma moça que fazia sua corrida, aquela veia pulsante em seu pescoço... Sangue?! Era sangue!

Abri os olhos ao escutar passos, me sentando no sofá e não demorei a ver Mariana vindo um tanto cabisbaixa em minha direção com uma xícara branca de chá nas mãos.

– Vejo que acordou. – Ela comentou baixo, fitando o conteúdo da xícara por um longo tempo.

– Eu estou em transição, não estou?- Falei sem rodeios, umedecendo os lábios levemente.

– Está sim... - Murmurou cabisbaixa. - E... Você pode escolher. Se quiser virar vampira, ou... Morrer.

Levanto-me do sofá num pulo, o que faz com que eu tenha uma leve tontura e comecei a andar de um lado para o outro. Eu não sei o que fazer! Eu não me queria transformar, mas também não quero morrer! Ou seja, tudo isto me levou a um dilema mental, que fez com que eu ficasse com um nó cego na minha cabeça.

– PORRA! – Soquei a mesa de centro. Desde que acordei tudo o que eu sinto está mais à flor da pele. Estou irritada, confusa e nervosa. PORRA VIDA O QUE EU FIZ CONTIGO?!

– Calma, é melhor você ficar aqui esta noite. Ligue para os seus pais, eles devem estar preocupados com você. - Mariana veio na minha direção e parou na minha frente- Eu estou aqui e vou te ajudar, sempre!

Agora que penso, quem me matou foi aquele homem que me usou e violentou para atingir a Mariana, ela com certeza estava se sentido culpada por tudo isto, mas eu não a culpo! Ela é a minha melhor amiga e eu sei que se ela pudesse teria me salvo. Aquilo tudo foi um ato de surpresa.

Agora eu podia ver a dor e a culpa nos olhos da Mari. Tudo o que eu pude fazer foi abraçá-la fortemente, aquilo era a minha resposta para o seu comentário. A soltei após alguns minutos e fomos para o quarto dela.

Liguei para minha mãe a dizer que tinha passado o dia com o André e que agora iria dormir em casa da Mari, o resto da noite foi maluqueira TOTAL. Conversamos, brincamos e logo que caímos na cama adormecemos, nos dirigindo para a profunda Terra dos Sonhos.

~*~*~*~

Acordei com uma fome terrível. Mari dormia profundamente ao meu lado, decidi não acordá-la, saindo do quarto e me dirigi à cozinha. Damon estava largado na sala bebendo whisky enquanto assistia televisão praticamente sem piscar.

Ok, eu e o Damon não tivemos a melhor iniciativa, mas eu também não estava disposta a perguntar onde ficava o sangue, segundo o que a Mari me contara, eles bebiam bolsas de sangue.

E sim eu tinha tomado a minha decisão, eu iria me alimentar. Eu não podia ser egoísta o suficiente para deixar a minha família, Mari e André sozinhos. Eu iria ficar e viver a minha vida ao máximo! A Mari com certeza me ajudaria com as consequências de ser uma vampira nomeadamente a fome.

– Já tomou sua decisão?- Perguntou Damon do sofá me retirando da minha bolha de pensamentos.

– Já, por acaso sabe onde fica o sangue?- Perguntei a ele.

Ele deu um sorriso de canto. - Fica no freezer, lá na cozinha.

– Obrigada. – Falei, me dirigindo até a cozinha.

Nunca um freezer me parecera tão assustador quanto naquele momento. Ergui minha mão para abrir a porta quando escutei um barulho estranho vindo do lado de fora, o que me fez ficar alerta quase instantaneamente, desistindo do sangue apenas para checar o que era.

POV DAMON

Estava quase dormindo quando Mariana desceu as escadas apressadamente me despertando de maneira repentina. Ela parecia aflita. Acho que ela estava me procurando, pois só quando me encontrou é que sua expressão suavizara.

–Damon! Damon, está acordado?! – Ela se sentou perto de mim, me cutucando no braço nervosamente.

Decidi brincar um pouco com ela e fingi estar dormindo. Não é todos os dias que Mariana desce as escadas gritando meu nome.

– Damon! Anda, acorda, por favor! – Ela bufou irritada, me chacoalhando e me batendo logo em seguida.

– Ouch! – Resmunguei, me espreguiçando enquanto massageava o braço que ela batera. - Eu sei que você tem um fetiche por me bater, mas espera né? Não precisa exagerar...

– Você estava acordado?! E eu aqui gritando igual a uma louca e você me ignorando?! Seu bastardo! Ah! Nem vale as calorias que eu gasto com você! (by: Caroline kkk)- Ela bufou sonoramente e se levantou.

– O que aconteceu?- Perguntei me levantando.

– A Camila desapareceu!

– Como assim? Ela estava na cozinha, acabei de vê-la! – Arqueei as sobrancelhas.

Ela correu na direção da cozinha e voltara passado um segundo com uma expressão de medo e ao mesmo tempo culpa.

– Ela não está lá, mas o freezer estava aberto. - Ela diz um tanto nervosa. - Eu vou atrás dela.

– Eu vou com você. - Peguei as chaves do carro e saímos de casa.

Quando saímos vemos a Camila do outro lado da rua parada em frente a alguma coisa. À medida que me vou aproximando, com a Mari em meu encalço, começo a reconhecer aquela voz...

– Katherine?

– Olá Damon!- Katherine sorriu sacana ao me ver.


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Notas finais do capítulo

Heyyy!! Então gostaram?
Foi o maior capítulo até agora, também para compensar o anterior que foi pequeno.
Hummm, só eu acho que as coisas pioram quando a "elite" de Mystic Falls aparece? Tipo…. mas também que não gostaria de os ter por perto…
A Mari está bem revoltada neste capítulo, hem?!
Vocês apoiam a decisão da Camila ou não?
E essa volta da Katherine?
Ahh só uma coisa na fic a Katherine não tomou a cura, ok? Logo ela continua vampira!
Bom não se esqueçam de comentar, favoritar, recomendar,... ok?
Façam-me feliz *.*
Até ao próxima, que espero que seja brevemente. Bjs ;)



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