Deathbed escrita por Grani008


Capítulo 13
It’s raining


Notas iniciais do capítulo

O que vcs acharam da nova capa? Gente, meu amores, NÃO ME MATEM por eu ter demorado tanto a postar (só uns 3 meses?) Espero que alguém ainda leia essa fic, e comente. Assim, oque motivou a escrever mais rápido foi ver que alguém mais recomendou e comentou. Mt obrigada :3 Akiteru, esse cap é pra vc. Atualiza a sua fic! Jinx cadê tu fia?????? E, para Sofy, eu não faria nada sem vc.
AHAH, Alguém aí curte Free? E Malec (Instrumentos Mortais)? Eu estou começando 5 projetos futuros sobre eles, a maioria one-shot (olhai vc me contagiando com sua mania de one-shot Jinx). É isso bbs, comente. Vou postar mais rápido, prometo seus divos e divas. :3
~nolita



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Cap.13 ------------------------ Nico Di Angelo

O chão estava frio, o ar me sufocava e eu não sentia as minhas mãos. O cheiro ao redor lembrava-me um necrotério e eu podia ouvir vozes ao redor: sussurros distantes que denunciavam a tensão das pessoas que falavam.

Como se algo se chocasse contra mim, me jogando contra o nada e depois me puxando de volta, abri os olhos respirando fundo.

Eu estava de pé, ereto, ao lado de um leito de hospital, demorou alguns segundos para que pudesse me estabilizar. A primeira coisa que encontrei foram máquinas, tantas delas que me davam medo, fazendo barulhos irritantes e ritmados, além delas paredes brancas que refletiam a luz vinda de uma janela no canto incomodava meus olhos, uma poltrona desocupada ao lado de uma cama no centro.

Só então vi que a cama não estava vazia.

Que os aparelhos levavam a algo.

Alguém.

Só me lembro do pavor do momento. O reconhecimento só veio até mim depois de um tempo, atingindo-me como um raio. Podia ver o peito se movimentar lentamente, respirando como se só o fizesse por obrigação. Os cabelos negros caíam bagunçados sobre os ombros, a pele pálida. Magro. Só conseguia pensar que ele estava muito magro, chegando a estar esquelético. Os lábios secos e esbranquiçados, uma onda de terror me atingiu quando me lembrei daquele sorriso torto.

Pálpebras fechadas escondendo belos olhos verdes.

Então uma das máquinas emitiu um barulho ritmado, aumentava e eu, inicialmente, ignorei. Só depois entendi oque estava acontecendo. Encarei a tela preta enquanto as linhas verdes diminuíam gradativamente.

Todo o ar fugiu dos meus pulmões, queria gritar, mas minha voz se limitou a sons estranhos que forçavam minha garganta, eu não tinha ar. Minha visão ficou turva e minhas pernas pareciam não ser mais capazes de me sustentar. Levei as mãos à garganta em um ato involuntário, o oxigênio me fazia falta, mas não era de todo mal parecer estar morrendo.

Alguém completamente de branco entrou correndo na sala, tomando os devidos cuidados, mãos ágeis e habilidosas, mas não havia nada que pudesse fazer, passou por mim me jogando contra a parede, minhas costas se chocando contra a superfície dura da parede, fazendo-me brigar com meus pulmões por mais ar. Os cabelos loiros e olhos cinza.

Flashes ecoavam pela minha cabeça enquanto corria.

Um amigo.

Minha irmã chegando em casa.

A porta batendo.

A escola.

Um beijo.

“Não é real”, as palavras de Leo ecoavam na minha cabeça.

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Acordar foi devastador. Não era como se eu não tivesse alguém lá, para me acalmar, mas como eu poderia explicar para ele o que eu tinha sonhado? Como o tinha visto morrer e não poder ter feito nada?

Minha mente foi ficando lotada dessas perguntas enquanto ele me envolvia em um abraço apertado, repetindo que estava tudo bem agora e me questionando ao que havia acontecido.

– Tudo bem, eu já acordei – murmurei, saindo mais irritado do que pretendia.

Ele diminuiu um pouco a força do abraço, mas não me soltou. Respirei fundo sentindo seu perfume natural e me acomodando ao abraço, minhas mãos estavam no seu peito e eu estava tão perto que podia ouvir seu coração batendo. Mas logo me afastei de um jeito meio brusco, que ele me olhou como se tivesse levado um soco. Peguei os jeans e camiseta no guarda-roupa e entrei no banheiro pra lavar o rosto e me trocar. Mas tudo que fiz foi me encostar à parede fria e tentar me acalmar, ao mesmo tempo em que as lágrimas queriam cair, contradizendo todo o meu esforço para me manter calmo.

Nós não estávamos indo bem. Nada bem.

Pensávamos que depois da faculdade seria tudo às mil maravilhas, mas não foi como esperado. Nós começamos a morar juntos, até chegamos a comprar uma casa, acredita? Ela é de estilo vitoriano e meio afastava da cidade. Uma vizinhança calma e aparentemente segura. Se me lembro bem, depois de um ano que passamos a morar juntos que as coisas começaram a dar errado.

Eu passo muito tempo no hospital, ele passa mais tempo em casa pra escrever os artigos. Quando eu consigo uma folga, ele precisa escrever uma matéria nova. Quando ele arruma uma folga, eu acabo ficando de plantão.

Ainda acho que isso daria pra suportar, sem preocupações.

É Elliot Mathel que me preocupa

Ela é alta, loira (coincidência?), os olhos azuis perfeitos e a boca vermelhinha naturalmente. Não usa um pingo de maquiagem e é perfeita. Eu não queria admitir, primeiro por que eu ao menos sabia se era isso mesmo, mas eu provavelmente estou com ciúmes. E isso não é tão legal quanto parece nos filmes.

Mas, normalmente ciúmes tem fundamento não tem?

Ouvi uma batida na porta e voltei a prestar atenção na realidade.

– Nico?! Está tudo bem? Responde! Eu estou ficando preocupado! Eu vou arrombar a droga dessa porta!

– Não arrombe a droga da porta!

– Talvez eu não tivesse que arrombar a droga da porta se você não tivesse fugido pra droga do banheiro!

– Eu não fugi pra droga do banheiro!

– Ah, cala boca Nico!

Abri a porta morrendo de raiva.

– E porque eu calaria? Droga, droga, droga, me faça parar Jackson! Droga! DROG...

Ele levantou o braço de modo que eu pensava que nunca faria, olhei espantado, ao ver meu olhar assustado ele abaixou, as mãos em punhos fechados.

– Pare com isso! – Vociferou.

– E por que eu pararia? – Ele parecia realmente chateado.

– Isso me lembra a Zoe, Thalia e Grover! Pare com isso! – ele disse aos berros.

Logo depois saiu e bateu a porta.

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– Talvez ele esteja se sentindo sozinho, aliás, é óbvio que o está ignorando.

Alysson disse isso com naturalidade, balançava os pés no ar. Estávamos sentados em uma das paredinhas que tinham no hospital, mas nenhum dos dois era alto o bastante pra encostar os pés no chão, Alisson era apenas dois centímetros menores do que eu.

Ela é baixinha, os cabelos ruivos amarrados em um rabo de cavalo que não era capaz de prender alguns fios rebeldes. Os olhos grandes e castanhos amendoados ficavam ainda maiores no rosto pequeno rodeado de sardinhas. Era tão branca que o jaleco deveria fazê-la parecer mais, mas, não sei como, sempre arrumava um jeito de colorir um pouco, alguns brincos de penas, umas pulseiras, um colar ás vezes. E o jeito que ela sorria fazia qualquer um se sentir melhor.

Ally era a psiquiatra infantil do hospital e, como minha amiga, eu abusava um pouco da parte psicóloga dela, de modo que sabia de quase todos os meus problemas, quase, já que não podia contar-lhe a verdade sobre tudo. Devem estar se perguntando a estranheza do fato de eu ter a chamado de amiga, mas é verdade. Era a única na verdade.

E, nós trocávamos opiniões frequentemente, e entendíamo-nos mais facilmente, sendo que ela também tinha um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, apesar de eu nunca tê-la conhecido não achava ser uma pessoa muito atenta pelo que ela me contava.

Começamos a nos entender mais depois que ela me contou o que se passava entre elas, e cada vez mais eu assimilava essa garota com Percy. Eles não percebiam que estavam fazendo tudo errado.

A única diferença era que eu não mantinha Percy em segredo.

– Sozinho – me encostei arqueando as costas à parede gelada – ele não tem ideia do que é ficar sozinho.

Fechei os olhos e me vi suspirando baixo.

Onde diabos ele estaria agora?

Eu me sentia mal pela briga de manhã, que eu já tinha descrito a Ally, mas também não queria ser eu a pedir perdão. Ele tinha que reconhecer que estava errado.

– Talvez não seja ele a estar errado – Ela parecia completar oque eu estava pensando.

Tudo que fiz foi uma careta de irritação.

– Eu não vou pedir desculpas.

Ela deu de ombros e mordeu um pedaço do Cupcake que tinha comprado. Observei a cobertura azul por um tempo, me sentindo meio nostálgico. Tirei isso da cabeça, eu já tinha coisas demais para pensar.

– Então – continuei – E a sua namorada?

Foi à vez dela suspirar.

– Ela parece preferir a companhia de outro... Anh... Amigo dela.

– Sabe oque temos em comum?

– O que? – Disse de boca cheia, soando um pouco engraçado.

– Estamos ambos ferrados.

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Eu cheguei em casa bastante cansado e meio incomodado. Uma das crianças de quem eu tratava tinha piorado o estado de saúde e falecido ás seis da tarde. Todos no hospital saíram um pouco pra baixo nesse dia.

Tirei o jaleco e joguei no sofá. Procurei por Percy, mas ele não estava na cozinha, nem no andar de cima. Eu tinha me decidido que iria ser um pouco mais flexível, eu conversaria com ele. Ou tentaria.

Mas, ao chegar ao jardim, a ideia não me parecia assim tão agradável. Eu comecei a ouvir um pouco da conversa de longe, ele estava ao telefone enquanto andava em círculos.

De repente ele riu, e aquilo apertou meu coração. Linhas de expressão começavam a surgir perto dos olhos e da boca, e o faziam parecer mais maduro.

Ele ria alto, mas falava em sussurros, tudo como um segredo. Usava um terno preto com gravata azul marinho que combinava. Parecia muito bem arrumado para quem pretendia ficar em casa. Eu quase sempre o via de bermuda e camiseta.

Depois de alguns instantes olhou para o relógio no pulso e xingou alguma coisa que eu não consegui entender, depois deu um sorrisinho torto e se despediu de quem fosse que estivesse ao telefone.

Saiu apressado sem ao menos perceber a minha presença, não que eu quisesse ser notado, e em meio à correria deixou o celular na bancada. Ao olhar o histórico de mensagens eu só vi um número.

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Mal saí de casa e começou a chover, eu usava apenas jeans, all star e meu velho casaco de aviador sobre uma blusa fina de algodão. Apesar da chuva, fazia calor. O céu nublado não deixava nenhuma estrela nos mostrar seu brilho.

Usei o capuz para não molhar o rosto. Cheguei ao hospital mesmo sabendo que ninguém que eu conhecia estaria de plantão. Ultimamente eu que pegava os plantões para me distrair um pouco de casa.

Disse um ‘oi’ rápido para a balconista que já me conhecia e não se importou em me deixar entrar, mesmo do jeito que estava. Meu plano era ir para o jardim e ficar sozinho, mas não foi isso que aconteceu. Ao chegar lá, tinha um barulho estranho... Alguém chorando?

Escondi-me atrás de algumas sterlitzias, mas não era necessário, na verdade me senti na obrigação de ir até lá. E foi oque eu fiz.

Não queria passar por intrometido, mas ela não parecia nada bem. E, ao perguntar se estava bem me senti um idiota. E só piorou quando moveu a cabecinha ruiva negativamente sem ao menos olhar para mim, mais lágrimas corriam pelo seu rosto.

Agachei na sua frente e perguntei o que tinha acontecido. Ally que parecia transbordar alegria para onde ia, agora transbordava desespero. Não respondeu, mas foi só eu pensar um pouco mais que podia até ver o nome do paciente mirim que havia morrido à tarde, na lista de pacientes dela.

Sentei ao seu lado e a abracei, ela se deixou ser confortada, mas não conseguia parar de chorar. E, quando uma lágrima escorreu pelo meu próprio rosto eu não tinha certeza se somente ela precisava de consolo.

– E-Eu... E-Eu c-cheguei em casa e ela – finalmente disse algo, estre soluços que me partiam o coração – ela tinha exagerado no vinho – sorriu fracamente.

– Oh... Ally... – Eu realmente não sabia oque dizer, nem ao menos sabia ao certo o que tinha acontecido.

– Ela não queria saber como eu, não se importou – continuou, depois de um tempo, um pouco mais calma – ela gritava e me disse coisas horrorosas.

– Vai ficar tudo bem – eu repetia incessantemente, mesmo não tendo a menor fé nisso.

– E-Ela m-me comparava a e-ele – voltou a desabar de novo, tropeçando nas palavras – e-eu nem ao menos sei q-quem e-ele é.

A afastei apenas o suficiente para que olhasse diretamente para mim e a fiz olhar nos meus olhos.

– Você não está sozinha nessa – disse, tendo certeza do que dizia agora.

– Então prove. Eu não consigo acreditar – ela deu um sorrisinho fraco, desanimado.

Eu nunca pensei muito no que eu fiz a seguir. Ou talvez tenha pensado tanto que a memória se desgastou, misturada a fracções de outras de tamanha intensidade.

Eu não senti que era errado, mas também não me parecia correto. Mas eu apenas fiz.

Sem que me desse conta, eu deslizei a mão pelo seu rosto e o aproximei do meu, até que nossos lábios se tocassem. Não foi como o choque que sentia quando beijava Percy, mas foi algo novo... Diferente.

De início apenas um curto toque de lábios.

Quem dera tivéssemos parado por aí.

Fechei os olhos e me deixei levar.

Ela passou a mão pela minha nuca e eu brinquei com os cachos cor de cobre. Minha língua pedia permissão para entrar na boca dela e, um pouco relutante, ela permitiu. Beijar uma garota era bastante diferente. Beijar Percy era um tanto desafiador, ele era selvagem e apressado. Quando fiquei com Alysson foi calmo e despertava as mais diferentes sensações em mim.

Pelo menos eu pensei que fosse calmo.

Ela se arriscou no beijo, enquanto sua língua explorava a minha boca nós nos deitamos de forma em que eu ficara em cima dela, nenhum segundo parando o beijo que agora enviava ondas de calor pelo meu corpo, fazendo com que eu tivesse pensamentos um pouco atrevidos e bem no fundo, que me faziam em sentir culpado, mas eu ignorei essa parte.

Afastei-me apenas o suficiente para tirar o casaco de aviador, que mesmo encharcado estava me matando de calor. Ela afastou o rosto do meu e começou a beijar da minha clavícula até meu pescoço, me mordendo e me fazendo gemer de surpresa, depois voltou para minha boca me beijando com mais fervor do que antes. Nós não diminuímos o ritmo.

Levo as mãos por baixo do vestido azul rodado que ela está usando, encontrando a pele nua que, ao encontro do meu toque me enviava ondas de calor por todo meu corpo.

Procuro o feixe em suas costas e puxo o zíper, e agora era apenas o sutiã rosa fluorescente e a pele nua entre nós dois. Mas ela não parecia querer ficar em desvantagem, levando as mãos por dentro da minha camiseta, eu arquejo de prazer quando ela me toca e volto a beijá-la com fervor, tentando transmitir todo o calor pelo qual estava passando. Beijo-lhe o queixo, o pescoço várias vezes, a clavícula. Minha mão desliza pela barriga lisa e ela suspira de surpresa. Os beijos continuam, da clavícula até o meio dos seios e ela passa as mão pelas minhas costas em incitando a sensações que eu não estava acostumado.

Voltei a beijá-la na boca, minhas mãos indo perigosamente em direção ao fecho do sutiã. Mas aquela sensação de que estava errado tomou conta da minha mente. Eu não faria aquilo.

Afastei-me bruscamente, e ela me olhou como se perguntasse o que havia de errado. Eu apenas levantei e recoloquei o casaco, saindo apressadamente do jardim.

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Cheguei em casa ofegando, a chuva havia cessado e o ambiente tinha um clima mais neutro agora, deixei-me tirar proveito do cheiro de terra molhada, mas ao abrir a porta de casa outro cheiro se misturou a esse. Isso seria... Perfume?

Minha cabeça ia à mil, só conseguia pensar que ele a tinha trazido para casa, se estivesse pensando com calma, perceberia que não estava em posição para acusar ninguém, mas não me permiti pensar direito.

Fui direto para o segundo andar, mas os quartos estavam vazios, olhei no jardim, nenhum sinal. Finalmente desisti, morrendo de cansaço acomodei-me na bancada da cozinha, fechei os olhos e tentei relaxar. Não era tão fácil quando deveria, e, enfim abro os olhos fitando a sala de jantar.

Só então que eu realmente paro pra pensar na merda gigante que eu fiz.

A mesa estava coberta com uma toalha preta de seda, um vinho gelado no centro e comida em volta, apenas duas cadeiras bem próximas.

Aproximei-me, era dali que vinha aquele perfume estranho, rosas vermelhas de um tom estranho estavam posicionadas no meio da mesa, o perfume transbordando delas.

Olhei para o sofá, Percy dormia em ângulos estranhos, parecia um pouco cansado, desconfortável. Uma taça de vinho caída ao lado do sofá, manchando o carpete cinza com o líquido violeta.

No canto da mesa, um bilhete em um de seus papéis de carta que enviava para alguns amigos de faculdade quando lhe era conveniente. Sendo rápido, pego o bilhete em mãos, nele está escrito em sua caligrafia, a letra meio borrada como se tivesse chorada e bastante inclinada.

“Eu sinto muito. Sinto mesmo. Parece que vai se atrasar. Me desculpe por ser egoísta e insensível, lembre-se que eu te amo e não te trocaria por ninguém no mundo, pois você é único, Nico Di Angelo, tenho orgulho de te chamar de meu. Meu anjo”.

Meus olhos estavam marejados, borrando minha visão, forcei-os olhos a lerem as últimas frases:

“Eu te amo, nunca se esqueça disso”.

Assinando “Percy” no final, ele encerrou a carta.

Ouvi as gotas de chuva bater no telhado e olhei pela janela para o céu cinzento. Não estava chovendo só lá fora.

A tempestade se encontrava dentro de mim.


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Notas finais do capítulo

Comentem seus preguiçosos :3 bybye babies ;)