Débora de Peixes, Bárbara de Aquário, Andres de Gêmeos e Fernanda de Áries seguiam no encalço do cavaleiro que raptara suas famílias. Rastreando o cosmo do inimigo, eles chegaram até o Lisboão, o Estádio Municipal. Ao se aproximarem das portas do estádio, uma onda de energia cósmica atingiu os quatro cavaleiros de Atena e os paralisou.

Por ter sido a única, entre os quatro, que ainda não havia lutado, a Amazona de Peixes ainda estava com sua cosmo energia muito forte, conseguiu se libertar da paralisação e entrou no estádio.

- Meus parabéns! – disse uma voz, em tom de zombaria – Vejo que está louca para morrer, não é, Amazona de Atena?

- Apareça, covarde – gritou ela – Ou será que é tão feio que precisa se esconder?

No centro do campo, surgiu um homem branco, de cabelos roxos e vestindo uma armadura branca, com o formato de uma ave.

- Além de tudo, é insolente! Vou me apresentar, eu sou Yan, Cavaleiro de Falcão, o único Cavaleiro do elemento Ar. Ah – acrescentou ele – aquela deve ser a sua família – disse, apontando o dedo para um lado do estádio.

Repentinamente, um dos refletores à direita de Yan se acendeu, revelando o pai, a mãe e o irmão mais novo de Débora. Outro refletor se acendeu, mostrando a família de Bárbara, incluindo seu pai e seus novos irmãos. Do lado oposto, surgiram a família de Andres e a de Fernanda. As quatro famílias estavam presas em bolsões de ar, que impossibilitavam qualquer tipo de movimento.

-

De volta ao salão de festas do SESC, após terem derrotado seus inimigos, Charles, Randy e os outros cavaleiros ainda tinham muito trabalho pela frente, pois os soldados de Hefesto ainda continuavam no local, atacando as famílias que haviam ficado.

- CÓLERA DOS CEM DRAGÕES – disparou o cavaleiro de Libra, livrando sua mãe e seus avós do ataque de um grupo de soldados da Terra.

- GRANDE CHIFRE – disparou Lúcius de Touro, derrubando um grupo de soldados do Fogo.

- EXCALIBUR – atacou Andréa de Capricórnio, fatiando ao meio um grupo de soldados da Água.

- AGULHA ESCARLATE – disparou o cavaleiro de Escorpião, destruindo um grupo de soldados do Ar.

O problema era que, para cada grupo destruído, surgia outro e os quatro cavaleiros de ouro estavam ficando cansados. Subitamente, quatro cosmos diferentes se manifestaram, surpreendendo os dourados e os soldados elementais.

- COMETA DE PÉGASUS – disse uma voz, e uma rajada de energia cósmica atingiu o grupo restante do Fogo.

- PÓ DE DIAMANTE – disparou outra, e o grupo restante de soldados da Água foi instantaneamente congelado, se partindo ao meio.

- TEMPESTADE NEBULOSA – disparou uma terceira voz, e uma forte rajada de vento varreu o grupo restante da Terra.

- CÓLERA DO DRAGÃO – disse a última voz, destruindo, de uma vez por todas, o último grupo de soldados elementais: o grupo do Ar.

No meio do salão, quatro cavaleiros de bronze surgiram. Eram os lendários Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda e Hyoga de Cisne, embora um pouco mais velhos.

- Olá, amigos – cumprimentou Seiya – É bom ver que as armaduras de ouro estão de novo em mãos poderosas. Viemos para ajuda-los e para comunicar que a máscara do Grande Mestre do Santuário desapareceu.

- Como assim? – perguntou Charles de Libra.

- O Santuário estava fechado, mas alguém, com um cosmo muito poderoso, conseguiu quebrar o selo que mantinha o local fechado, invadiu e roubou a máscara. Vocês devem saber que a máscara mantém o cosmo de quem a usa oculto, impede que saibamos quem foi o inimigo. Rastreamos o cosmo do inimigo até aqui, mas perdemos a pista. Porém, ao vermos vocês lutando, percebemos que tínhamos um inimigo em comum.

- Já estamos sabendo do que aconteceu com Saori. Vão atrás dela e deixem suas famílias em nossas mãos.

- Bom saber disto – disse o cavaleiro de Libra – Vamos trazer Atena e a máscara de volta. Vamos, cavaleiros! – chamou ele, e os quatro cavaleiros de ouro deixaram o  local.