Liliam Stark ; O Começo De Uma Era escrita por LadyStormborn


Capítulo 5
O começo


Notas iniciais do capítulo

* Sinto muito por ter demorado tanto para atualizar essa fanfic, mais tive uma terrível falta de inspiração pra continuar, graças a Deus ela voltou e a partir de hoje terá muitas atualizações! Toda terça, vamos combinar assim?

Liliam criança: http://3.bp.blogspot.com/-izgUiqXUB4k/UBHm0GqJuhI/AAAAAAAAGrk/Uh3FiS-9hgI/s1600/5+San+Diego+Kids+Modeling+Portfolio+Headshot+Photographer.jpg

Capitulo dedicado a minha amiga July por ter feito uma capa tão perfeita como essa!



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Tudo que acontecera a partir do momento em que Liliam descobre sobre quem ela é foi resultado de sua vida conturbada e cheia de dores. Mas para saber o final, é preciso conhecer o começo.

O começo não se tratava de uma garota confusa com seus sentimentos ou poderes, também não se tratava de mostrar o quanto Liliam teme a si mesma. O começo era simples, ou era assim que deveria ser.

O começo era uma noticia. Maria Stark estava grávida de novo.

Para o dono das empresas Starks, Howard Stark, aquilo era mais do que uma surpresa. Era o desespero. Ele não era um bom pai, seu relacionamento com seu filho mais velho, Anthony, era a prova viva de que não nascera com o dom da paternidade. E agora ele seria pai, e talvez fracassasse de novo. Ao contrario dele, Maria Stark estava radiante. Seu marido nunca fora o mais parceiro, ou o mais prestativo, para ela essas palavras não cabem em uma frase em que o nome Stark esteja envolvido. Só que a mulher tinha esperanças de que aquele bebe iria unir o casal, unir a família Stark. Anthony deveria ter seus doze anos, e não esperava grande coisa da gravidez. A mãe era ausente na vida do filho, mas nada se comparava ao pai. Eles eram uma família quebrada, na esperança de que apenas uma criança os ensinassem a se entrosarem. Howard chamava a pequena criança de; o problema.

–Eu já te disse o quanto detesto que a chame desse jeito. – Comentou Maria enquanto os dois estavam no quarto do casal. A mulher já sabia que sua gravidez produzira uma linda garotinha, e faltava menos de um mês para que ela ganhasse a bebe.

–Por que detesta? Uma vez você disse que a honestidade era uma das minhas melhores qualidades. – Brincou o homem a fazendo sorrir.

–Eu também disse que a sua demonstração de afeto com ela tem me incomodado muito. Já não basta afastar Anthony de sua vida, você precisa também afasta-la bem antes de nascer.

–Eu não estou a afastando, Maria. Você mais do que ninguém sabe como eu os amo.

–Bem, porque na maioria das vezes não parece.

Aquela foi a ultima discussão que tiveram antes do nascimento da pequena Liliam Stark. Quando Howard viu a pequena garota de cachos marrons e olhos brilhantes, os seus olhos, ele não teve como não ama-la. Sua mulher, havia ficado mais abalada fisicamente durante esse parto, então foi o homem que ficou encarregado de cuidar da filha. Era madrugada, Anthony dormia no braço do sofá no quarto da mãe, Maria dormia profundamente enquanto sua mão estava pousada na mão do filho, e Howard balança sua filha para que a mesma adormecesse. E enquanto ele a olhava percebeu que nada era mais forte do que sua vontade de protegê-la de tudo que sabia que o mundo poderia lhe oferecer. De toda a dor, decepção, magoas, e de todas as coisas que ele sabia que ela deveria enfrentar.

–Eu achava que não era capaz de amar alguém mais do que eu amo minha mulher e meu filho. – Confessou Howard para sua pequena filha. – Mas quando eu vi esses olhinhos olhando pra mim eu senti como se nada no mundo me importasse. Você é minha filhinha, pequena Lírio. Você é minha pequena princessinha, aquela que devo proteger de tudo e de todos. Se algo acontecer a você... Não sei como me perdoaria.

Howard amava a filha, porém não sabia como demonstrar isso com palavras e gestos. Ao contrario do marido, Maria sabia como ser uma mãe bem presente e grudenta. Havia se passado um tempo até chegar aniversario de seis anos da pequena Liliam Stark, e sua mãe insistia em colocar milhares de roupas na garota antes de sair.

–Mamãe! – Reclamou Lily impaciente vestindo sua décima roupa.

–Se você quer ficar bonita você precisa ter paciência. – Disse a mãe enquanto arrumava o vestido da garota.

–Eu não quero ficar bonita! Eu quero ganhar presentes! – Retrucou a menina fazendo a mãe balançar a cabeça negativamente, ela era de personalidade forte.

–Daqui a uns dez anos você estará falando ao contrario. Agora, olhe pra mim Liliam. – A garota se virou para encarar a mãe que estava sentada em cima de sua cama. – Não importa o quanto eu e seu pai temos dinheiro, nenhum presente é melhor do que sua família.

–Nem mesmo se eu ganhar um siri cascudo? – Perguntou a Lily fazendo careta. Aquilo fez a mãe rir, a filha amava bob esponja.

–Nem se o próprio Bob Esponja te convidar pra ir pro fundo do mar dele. Nada disso importa se você não tiver sua família e as pessoas que ama em volta de você. Tudo bem?

–Tá bom, mãe! – Liliam saiu correndo do quarto pra ir até a garagem onde o pai e o irmão esperava. Ela estava empolgada, por estar bonita e queria que o irmão mais velho visse. Dês de que Liliam nasceu, Tony vem se mostrado distante da garota hiperativa, ele se distanciava quando ela tentava chamar sua atenção, preferia ficar em seu quarto trancado do que estar uma hora brincando com a irmã, e ela sentia sua falta. Na verdade, Liliam sentia falta de todos os membros familiares. Seu pai sempre foi ausente, focado em seu trabalho, sua mãe era uma das mulheres da elite americana, e como uma boa esposa de um milionário deveria passar o tempo que tinha com mais mulheres metidas do que com sua família, Tony e Liliam tinham que ficar o dia inteiro sendo orientados por baba que achavam que eles não passavam de mais uns dos filhos de ricos metidos. Liliam pensava que por conta de estar sempre sozinha isso lhe aproximaria do irmão, o efeito foi ao contrario.

–Tony, Tony! – Gritou Liliam quando chegou à garagem e tirou a atenção do irmão de seu celular. – Você gostou do meu vestido?

O irmão levantou a sobrancelhas não entendo o porquê da irmã menor encher tanto o saco, será que ela não se tocava de que ele não estava a fim de dar atenção a ela?

–Muito bonito, Lily. – Comentou nem reparando qual cor era o vestido. – Eu sou obrigado a ir mesmo? – Anthony virou sua cabeça para encarar o pai que terminava de colocar a ultima mala no carro. – Eu sou obrigado a ir mesmo?

–Você não acha que eu vou te deixar aqui pra que você convide mais um daqueles seus amiguinhos e destrua minha casa, não é Anthony? – O pai o olhou com aqueles olhos castanhos e duros, já dizendo sublinarmente que nunca deixaria Anthony ficar na casa dele sozinho.

–Eu não trago ninguém! Mas não quero ficar um final inteiro preso em um lugar no meio do nada que nem sinal pra telefone tem! – O garoto balançou o celular que estava em sua mão e fez uma careta.

–Acha que eu quero? Não se esqueça de que estamos fazendo isso por...

–Estão todos animados! – Exclamou Maria entrando na garagem batendo palmas. Os dois homens reviraram os olhos e entrou no carro, essa era a famosa viagem de família deles, sem que ninguém se manifeste. A família então entrou no carro, e se dirigiu a uma casa do campo que a família de Maria havia deixado para a garota. Quando chegaram lá, a primeira coisa que Liliam fez foi correr até o lago que tinha nos fundos, ela simplesmente amava aquele lugar.

–Tony, cuide de sua irmã enquanto eu e seu pai arrumamos nossas coisas! – Ordenou a mãe quando todos desceram do carro.

–Será que ele não pode trocar de lugar comigo? – Perguntou Howard a mulher, pegando as malas.

–Não! – Maria bateu no ombro do marido e os dois entraram na casa.

–Liliam, não corra muito! – Falou Tony caminhando até a irmã e mexendo no celular.

–Por quê? Você está velho demais para me pegar? – Perguntou dando um sorriso levado. Tony guardou o celular para provocar mais a irmã, um Stark nunca corria de um desafio.

–Você pensa que pode comigo, pequena Lirio?

–Eu sei que posso, eu ainda sou uma criança! Eu sei correr muito bem! – Brincou Lily saltitando entre as tulipas.

–Então vamos fazer uma aposta, se você conseguir ir e volta até aquela arvore. – Ele apontou ara uma arvore que estava a seis metros deles. – Eu te dou meu celular como presente de aniversario, agora se eu ganhar, você terá que me prometer que ira parar de ficar me enchendo o saco pra brincar com você!

Liliam pensou na proposta com cuidado, ela não queria celular nenhum, mas só pelo fato de ganhar do irmão em alguma coisa fez com que balançasse a cabeça afirmando. Os dois estavam lado a lado até que Anthony gritou “valendo” e começarem a correr com toda velocidade que podiam. Liliam era atrapalhada, porem estava empenhada em ganhar do irmão e isso fez com que ficasse mais rápida. Quando chegou na arvore ela se escondeu bem quieta, na esperança de que Anthony ficasse preocupado pensando que ela foi longe demais e ir procurar ela para que pudesse ganhar. Foi exatamente como Lily pensou, seu irmão ficou preocupado quando não a encontrou na arvore que começou a procurar um pouco mais distante. A garotinha voltou gargalhando do irmão, e ficou assim por um bom tempo até seu irmão voltar e encarar sua irmã sentada no chão.

–Você se perdeu, Anthony? – Perguntou dando um sorriso irônico.

–Você é uma trapaceira, Liliam! – Gritou Tony irritado por ter sido feito de idiota pela sua irmã.

–As regras eram “correr até a arvore e voltar”, eu estava cansada então descansei um pouco, quando vi você já tava lá longe! – Falou sínica. Tony estava pronto para brigar com ela quando Liliam se levantou e o abraçou.

–Fica tranquilo, eu não quero seu celular. Mas em troca eu quero que você faça uma coisa.

–Fala, Lily. – Seu tom já saiu mais tranquilo e descontraído. Lily sorriu vitoriosa, pela primeira vez conseguiu surpreender o irmão e ganhou seu respeito.

–Brinca de princesa comigo!


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