Tot: The Four Winds Alchemist escrita por KiitaT, Nobumaru


Capítulo 11
10. Preparar, apontar e começar!


Notas iniciais do capítulo

Não consegui esperar um pouco pra fazer suspense. UHASUASUH'



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Victoria ficou conversando com Kurt, o meio-dragão, pelo resto da viagem. Ele não era do tipo de falar muito, mas ela falava o suficiente pelos dois.

A viagem estava chegando ao fim, e a magnífica ilha de Caballa já estava à vista.

- Sensei! Sensei!

Quando Sam acordou, Ashlee estava chamando-o. Ele estava cheio de marcas de pés nas roupas e estava sentindo como se um bando de garotas furiosas tivesse passado por cima dele. Ah! Isso aconteceu mesmo.

- Ai, minha cabeça. – reclamou Sam, levantando-se enquanto ajeitava seus óculos que, milagrosamente, havia escapado do massacre.

- Sensei, que bom que você acordou. Ouvi dizer que tem um tarado no navio... Estou com medo...

Sam tirou a poeira de suas roupas, sorriu e disse: - Não se preocupe Lee-chan. Seu sensei está aqui para te proteger!

- Cuidado! – alguém gritou de longe.

Sam se virou bem a tempo de ver um mini-helicóptero de brinquedo movido a controle remoto indo a sua direção, pronto para decapitá-lo com sua hélice.

- AHH! – Sam gritou enquanto se jogava no chão para salvar sua pele.

Ele conseguiu evitar o helicóptero, mas acabou aterrissando entre os pés de uma Fox, acidentalmente olhando por debaixo de sua saia.

- O. Que. É. Isso! – a Fox chutou Sam com força e espancou-o com sua bolsa, que parecia pesar toneladas.

Depois da surra épica, a meio-raposa ajeitou os seus óculos e saiu resmungando.

- Me desculpe! – disse um Lion, se aproximando de Ashlee. – Perdi o controle do meu helicóptero. – ele mostrou o controle remoto.

- Tudo bem... – disse Ashlee claramente ruborizada.

- Tudo bem nada! Por causa disso eu apanhei pela segunda vez hoje. – reclamou Sam, alongando as costas.

- Pela segunda vez? Ou você é muito azarado ou é muito tarado mesmo.

- Haha, engraçadinho. Não ta esquecendo de nada não?

- Ah, sim. Desculpe-me.

Sam resmungou um pouco, e um silêncio constrangedor permaneceu no ar.

- Ei, eu me chamo Newton. Mas pode me chamar de New.

- Prazer, sou Sammuel. Pode me chamar de Sam.

Então ambos ficaram esperando a pequena Sheep se apresentar; mas parecia que ela tinha petrificado. Para ajudar, Sam cutucou-a nas costas.

- AH! E-e-eu m-me chamo Ash... – e então ela engasgou.

- Ash? Hmm... Nome interessante. – comentou New, sem jeito.

- Lee. Ashlee. – continuou ela.

Eles trocaram um sorrisinho por um momento e depois desviaram o olhar.

Um apito soou bem alto no navio. Era hora de desembarcar. O navio ancorou num porto situado numa enorme praia.

Todos os competidores desceram apressadamente do navio, se amontoando no porto em volta de uma mulher com o uniforme da Megalo Company.

- Todos aqui, por favor. – Gritava ela, mas a multidão continuava falando. – Silêncio, por favor!

Quando todos pararam de falar, a mulher se apresentou: - Meu nome é Esther. Sou funcionária da Megalo Company. Minha função é explicar para vocês as regras do jogo. Prestem atenção, por favor! – ela disse em alto e bom tom para todos, silenciando os últimos falantes; Victória se encontrava entre eles, cochichando um monte de bobagens para Kurt.

Esther continuou. – Bem, todos vocês já sabem qual é o prêmio, mas para alcançá-lo vocês terão que passar por vários perigos. Peço que se preparem, porque vocês podem acabar perdendo suas vidas. – Houve muitos sussurros nervosos na multidão nessa hora. – Antes de embarcarem, vocês assinaram um formulário de consentimento, então qualquer morte ou dano físico ou psicológico não será responsabilidade da Megalo Company.

Nesse ponto, Victoria se agarrou fortemente no braço de Kurt, fingindo estar com medo só para ter uma desculpa para agarrá-lo.

- Nesse momento há mais nove barcos que atracaram em portos diferentes da praia. Há cerca de cinco mil participantes; e o jogo somente acabará quando houver um vencedor. Isso poderá demorar meses, ou até anos. Por isso mesmo queremos que se preparem para uma longa estadia aqui. Isso também estava no formulário.

Muitas pessoas se remexeram, inquietas. Sam queria muito desistir, mas isso significaria perder o melhor emprego que ele já conseguira.

Esther parecia ter percebido a inquietação. – Se alguém quiser desistir... Essa é a última chance.

Cerca de dez competidores deram as costas ao grupo e reembarcaram no navio.

Esther sorriu. – Muito bem, a partir desse momento, não há mais desistentes. Se qualquer um de vocês desistir, terá que ficar na ilha até o fim do jogo. – houve mais murmúrios inquietos, mas Esther continuou. – Sem mais delongas, irei contar o objetivo do jogo: será declarado o vencedor quem for o primeiro a tocar na estátua sagrada de Poseidon.

Alguém ergueu a mão no meio da multidão. Era a Fox que havia espancado Sam. – Por acaso você está falando da lendária estátua de Poseidon que foi feita de Harkon, a pedra sagrada, que é mencionada em antigos textos do Império Alteo?

- Sim, é essa mesma. – respondeu Esther. – Muito bem observado, senhorita...?

- Amy.

- Amy. Sim, você tem razão. Nossos pesquisadores podem afirmar com certeza que a estátua se encontra nessa ilha, mas a única pessoa que sabia sua localização exata era o senhor Don Cavalier. Antes de sua morte, ele a escondeu em algum lugar da ilha.

Esther fez uma pausa, e um assistente lhe entregou uma pequena gaiola coberta por um pano.

- Durante a estadia na ilha vocês encontrarão muitos obstáculos. Dentre eles, animais geneticamente modificados, como esse. – Esther retirou o pano que cobria a gaiola, revelando um bichinho pequeno e fofinho.

Todas as mulheres – e alguns homens duvidosos - disseram “Ahhhh...” quando puseram os olhos na pequena bola de pêlos.

- Este é o Torobbie, o monstro mais fraco do jogo. – o pequeno monstro se remexeu na gaiola. – Não o subestimem. Eles costumam andar em bandos enormes, e juntos podem ser uma tremenda chateação.

Todos acharam que seria difícil uma criaturazinha daquelas fazer mal a uma mosca, e a maioria das garotas jurou não fazer mal a um bichinho daqueles.

-Bem, isso é tudo por enquanto. – Disse Esther, devolvendo a gaiola para o assistente. – Só mais uma coisa: não haverá só jogadores na ilha. Há também a sua população nativa. Serão eles que oferecerão comida e abrigo a vocês, mas lembrem-se que nada é de graça. Para a compra ou venda de qualquer coisa nessa ilha, será utilizada a moeda local, galder. Devo avisar que nenhuma outra moeda será aceita.

- Se nenhuma outra moeda vai ser aceita, como vamos conseguir esses galders? – perguntou alguém na multidão.

Esther sorriu de uma forma estranha. – Vocês terão que trabalhar por eles.

Quase todos os competidores começaram a reclamar e a fazer barulho, indignados por terem que trabalhar para sobreviver na ilha. Esther não conseguia aquietar a multidão, e um tumulto começou a se formar.

Qualquer que fosse o tumulto, ele imediatamente cessou quando um altíssimo assovio chamou a atenção de todos.

E lá estava ele. Don Giovanni em pessoa. Suas roupas extremamente extravagantes contradiziam a expressão séria em seu rosto. Alguns acharam até graça ao vê-lo com aquela cara enquanto usava um óculos de modelo feminino.


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Notas finais do capítulo

*-* Vamos ver se agora eu consigo esperar mais. x3 Ah, deixem reviews, oka? A autora agradece. :B



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