POV AUTORA

Daniel, Baelfire e Klaus andavam pelo pavilhão de jogos de mesa. Klaus logo avistou a sinuca e saiu em disparada para jogar. Daniel, por sua vez, olhou para uma moça que devia ter uns 18 anos, ela sorriu maliciosa, e ele, foi ao seu encontro. Por fim, Baelfire viu o pebolim. Fazia tanto tempo que não jogava-o...

Isabela e Alex acharam uma mesa de truco. Mary e Ian mesa baralho. Julia e Jake uma mesa de paciência. Ket uma mesa de crapô. Hannah encontrou lá no fundo uma mesa aluette. Alícia foi jogar blackjack, já que sabia como ganhar no jogo de azar, Apolo a tinham ensinado como ganhar e desmascarar as cartas. Por fim, Anthony estava sentado no bar, comendo aquelas pequenas flores viciantes e tomando um belo copo de whiskey.

_Nada melhor que um belo copo de Whiskey. –comentou para si mesmo

_Existem coisas melhores, vai por mim. –disse um homem atrás dele

_Oque exatamente? –Toni olhou para trás e finalmente pode perceber o homem.

Tinha vários músculos, usava uma calça jeans rasgada, um blusa branca com um casaco com capuz preto., seus olhos eram castanhos escuro, tinha uma rala barba nascendo, parecia ter lá seus 28 anos.

_Meu caro, já vivi muito pra saber oque vale a pena e oque não vale.

_Desculpe, mas você não sabe minha história. Nem meus motivos por amar tanto esse pequeno copo de whiskey. –Toni mostrou o copo cheio, era sua quarta rodada.

_Então, conte-me ela.

_Eu estou em uma missão pra salvar o mundo. Antes disso eu supostamente “traí” minha namorada, indo pra cama com outra. E essa minha namorada, ou melhor, ex- namorada virou imortal, e vai ser virgem para sempre! Satisfeito?!

Ele tinha se levantado, seus olhos faiscavam de dor, tristeza, raiva e saudade.

Com essa aparência, Anthony assustaria qualquer um que o conhecesse. Mas aquele cara não.

_Jovem semideus, eu errei. Lutei do lado errado em uma batalha, perdi quem amava....

_Espera! Como sabe que sou semideus? –Toni arqueou uma sobrancelha

_Não me reconhece? Eu sou Cratos, deus do poder e da força.

_Ah, que ótimo... Um deus pra melhorar meu dia. –murmurou Toni

_Não seja tolo. Pare se queixar sobre a vida. Pare de culpar Afrodite por ter destruído seu relacionamento...

_Eu não a culpo!

_Culpa sim. Não sabe, mas culpa. Olha garoto, eu podia te matar, como me mandaram, mas em vês disso vou te ajudar, porque não gosto de ordens.

_Como assim?

_Garoto, pare de culpar Afrodite, e corre atrás da menina. E... Parem de comer essas florezinhas, elas entorpecem os sentidos. –e sumiu.

Toni olhou para os lados, perguntando-se se os outros viram a mesma coisa que ele.

_Que doido. Vou parar de beber. –disse para si, largando o copo e indo em direção ao salão de jogos, achar algo “legal” para jogar.

Já no olimpo, as coisas não andavam tão divertidas. Briga pra lá, briga pra cá.

_Chega! –a voz de Zeus fez o olimpo tremer

Os deuses voltaram para seus devidos assentos.

_Não podemos permitir. Zeus, você já não tem sua melhor arma. Precisamos ajudar aqueles semideuses. –disse Apolo

_Se não os ajudarmos, eles ficaram lá. Veja bem, já estão lá faz dois dias. Dois dias! Precisamos ajuda-los. –disse Hefesto

_Está bem. Está bem. Alguém de nós vai alerta-los. –disse Zeus, por fim

_Deixe-me ir. –disse Afrodite –Vou aproveitar que eles não estão com sã consciência e falhar-lhes algo.

_Não se meta com minhas caçadoras. –avisou Ártemis

_Vou só falar com elas, não botar coisas em suas cabeças sem cérebro.

Antes que qualquer deus pudesse defender os semideuses Afrodite sumiu numa névoa rosa e perfumada.

***********************************************************

A princípio, a primeira a quem a deusa ia aparecer era Hannah. Sempre queria falar com Hannah. Mas, seria mais fácil falar-lhe por pensamento, assim o fez.

“Hannah.” –chamou a deusa

“Quem fala comigo por pensamento” –a mesma perguntou surpresa

“Afrodite. Eu falo com você.”

“Ah. Que perfeito.”

“Sabe cria de Atena, admiro uma coisa em você.”

“Oque deusa Afrodite?”

“Admiro muito quem, depois de uma decepção, segue em frente, sem levar com sigo o peso do que ficou pra trás. Ou não.”

“Eu já o esqueci.”

“Sei”. Mas ele não se esqueceu de você. “Só quem não pode abraçar quem ama, sabe o valor de um abraço.”

Hannah ia perguntar-lhe algo, mas a deusa não mais a respondeu.

******************
Afrodite, agora apareceu ao lado de Julia que estava relaxando no sofá.

_Tem uma coisa rosa na minha frente. –disse ela, fora de si.

_Ótimo, ela está bêbada. –murmurou Afrodite com raiva

_Quem tá bêbada? –sua voz cheirava a álcool.

_Tenho uma frase pra você, patricinha filha de Ártemis.

_Que fajava? –Julia sorria, bêbada.

_Não existe amor impossível. Existem pessoas incapazes de lutar por ele. O amor é poesia dos sentidos. Quando existe, existe para todo o sempre e aumenta cada vez mais...

A deusa sumiu. Julia agora estava séria. Pensava no que a deusa acabara de dizer.

“Não existe amor impossível. Existem pessoas incapazes de lutar por ele. O amor é poesia dos sentidos. Quando existe, existe para todo o sempre e aumenta cada vez mais...”

Essa frase não a deixou. Por vários momentos, Julia ficou pensando nessa frase. Esquecendo-se assim de comer as pequenas flores de lótus.

A próxima era Mary, a mais rebelde. Essa por si, jogava sinuca, em quanto a mesma comia muitas das pequenas flores e bebia wiskey.

_Sabe, se você acertar a bola 7, atirando-a na 2, consegue encaçapar a 9.

_Oque? –Mary mal sabia oque dizer, mas tentou fazer oque a deusa disse.

Por fim, tudo aconteceu como a deusa havia previsto.

_Quando começou a estudar matemática Afrodite? –Mary resolveu tirar sarro

_Atena serve pra alguma coisa.

Ambas riram. Sim, ambas riram. Mary riu com Afrodite.

_Você pensa demais, e no fim não faz nada. –comentou a deusa enquanto Mary pensava em como encaçapar a bola 3.

_Pensar faz bem.

_E pensar demais mal. - retrucou a deusa

Mais uma bola encaçapada. Restavam agora 4 bolas. A 7, a 2, a 10 e a 8.

_Gosto de esquecer. –comentou Mary, depois de um longo silêncio

_Quer que eu esqueça que te dei uma ajuda no jogo? –perguntou a deusa indignada

_Sim. –respondeu

_Esqueço isso se prometer não esquecer que ama Jake.

Mary riu debochada.

_Eu não o amo mais. Nem ligo. Pra mim tanto faz.

_O tempo pode apagar a lembrança de um corpo ou de um rosto, mas nunca os das pessoas como você que souberam fazer de um pequeno instante, um grande momento.

_O quer dizer com isso? –Mary estava confusa

_Nunca feche os olhos para o mundo, pois há pessoas no mundo que esperam seu olhar.

_Quem espera meu olhar?

_Você devia parar de beber. -Afrodite quis mudar de assunto - Isso vai fazer mal ao... – a deusa se interrompeu, não podia falar. Ainda não. Devia dar tempo ao tempo.

Sumiu sem dizer mais alguma palavra.

Mary parou de beber, por algum motivo, achou que a deusa tinha razão. Ia fazer mal. A quem? Nem ela sabia, mas por pressentimento, parou.

Faltava apenas mais algumas visitas e indiretas agora.

O próximo era Anthony. O garoto estava aproveitando a bebida, finalmente se sentindo bem. A bebida o confortava, fazia ele esquecer-se dos problemas, de Hannah, de tudo...

_Olha garoto, eu vou ser direta.

_Hã? Afrodite? To vendo coisas...

_Não está não. Sou eu, deusa Afrodite, perfeita, maravilhosa, lindo...

_Já entendi. –cortou-a

_Pra você a frase é: Ser fiel não é uma questão de escolha, é uma questão de caráter.

_Se supões que traí Hannah, está enganada. Tenho certeza absoluta que não.

_Nesse caso... Quando duas pessoas se amam, elas não se dominam nem se submetem, apenas se completam. E você a completa!

_Claro. –disse com ironia

_Não acredita em mim? Na deusa do amor? –indagou ela

_Sinto dizer senhora perfeitinha, mas acho que nesse caso, no meu caso e no de Hannah, você errou.

Ele, dito isso, saiu. Deixando a deusa surpresa, feliz e com raiva.

_Esse magoou. Bem, quem é o próximo...? Assim, Ian. Lá vamos nós.

Então a deusa desapareceu.

Ian estava no quarto. Bem, ele tinha ganhado um cupom para um quarto de casal. Como tinham várias garotas(N.A: Quero dizer putas com isso tá legal?) ali, o mesmo resolveu se “divertir” com alguma. Tinha acabado de sair de um belo banho. Estava com uma toalha na cintura, e ela quase caiu quando ele viu a deusa sentada na poltrona ao lado da cama.

_A-Afordite?

_Eu mesma!

_Oque deve a honra de sua presença?

_Que cavalheiro. –elogiou ela –Vim apenas dizer uma frase que fará você pensar.

_Estou toda a ouvidos.

_Nunca desista de alguém que você não consegue passar um dia sem pensar.

_É...

_E outra: Se você ainda não desistiu, é por que sabe que vale a pena.

A porta foi aberta. Uma garota loira, com olhos castanhos e uma roupa curta.

“Mas oque que é isso?” pensou Afrodite mentalmente.

_Queridinho, quem é... Essa aí? – a garota perguntou com uma voz nojenta

_Querida, eu sou...

_Ela é uma amiga Catherine. Já estava de saída, não é mesmo? –Ian sorriu

_Está me mandando embora? –perguntou irritada Afrodite

“Eu tento ajudar, mas eles só me dispensam.” –pensou a deusa

_Pela porta, por favor. –dissse Ian, vendo a cara da deusa

A deusa, já indignada, saiu com raiva pela porta, batendo-a com força.

“De quem é a vez agora? Espero que seja bem mais gentil do que os dois últimos.”

Os últimos eram Jake e Daniel. Primeiro Jake, já que a deusa tinha mais urgência quanto a ele.

_Jake. –chamou a deusa

Ele nem sequer olhou. Estava ocupado comendo pelos olhos uma “garota”

_Jake. –chamou novamente

_Jake! –gritou

Ele finalmente a olhou. Fez uma leve reverencia.

_Afrodite. É Afrodite seu nome né? –ele perguntou

_Maldita flores de lótus... –murmurou a deusa –Jake, querido, você em breve terá uma grande surpresa.

_Que tipo de surpresa?

_Uma que você sempre sonhou.

Ele ficou pensativo.

_Jake, lembra-se de quando você e Mary ficavam brigando? –Afrodite puxou assunto

_Claro que lembro! Desde os 12 anos brigando.

_E do primeiro beijos de ambos?

_Sim, afinal, foi maravilhoso, talvez o melhor da minha vida.

_“Talvez”, ahã.

_Tudo bem. O melhor da minha vida. –disse ele rindo

_Foram poucos os momentos em que vocês não brigavam. Ou os momentos em que estavam em paz, e juntos.

_Poucos momentos, enormes saudades. –Jake disse, com o começo de uma lágrima nos olhos. Mas ele prometeu não chorar, e era isso que faria.

_Jake. O amor vem sem aviso, sem ao menos a gente esperar, vem nas garras de um sorriso, ou através de um olhar.

_Através de um olhar... –murmurou Jake para si

_Amor de verdade permanece, não importa as dificuldades. Um amor de verdade supera qualquer dificuldade, e não acaba por qualquer besteira. Como o seu e o de Mary, como ambos dizem, “supostamente” acabou.

_“Supostamente” não. Acabou. –disse Jake, indiferente

_Um grande amor o vento não leva, a distância não separa e o inimigo não destrói.

_Ah. Poupe-me de suas tolices Afrodite.

_Só pense em tudo em que falei. Pense. Pensar faz bem.

_E pensar demais faz mal. –retrucou.

A deusa tinha caído no próprio corte.

_Tchau. Não aguento mais vocês. Ainda bem que o próximo é um cavalheiro. –disse ela e logo sumiu.

Por ultimo era Daniel. O mais bonito, o mais cavalheiro, o mais romântico...

“Chega Afrodite. Ele tem dona” -disse a deusa para si

Daniel precisava de um “tempo”.

Ele não pensou em “ficar” com alguma “garota” como Ian.

Nem em beber como Anthony.

Ele estava sentado, olhando pro nada, perdido em seus pensamentos.

_Perdido em pensamentos? –perguntou Afrodite, agora, ao seu lado.

_Sim. Alguns do passado senhorita. –disse sorrindo

_Estão em sua esposa Dulce e filho Kendalf?

_Sim. Preocupo-me se eles estão bem.

_De fato estão.

_Porque me visitas?

_Bem, eu sou a deusa do amor, não sou cupido, mas sei como juntar casais.

_Vai tentar juntar-nos?

_Talvez. –disse ela sorrindo maléfica

_Tenho certeza de que quer nos juntar. De fato nosso amor é lindo demais para se acabar tão rápido.

_Entenda Daniel: Nem Picasso pintou, nem Shakespeare recitou, nem Hollywood gravou, nem Caio e Clarice escreveu, a mais bela história de amor que com ela você viveu. Por esse motivo, vou tentar.

_Uma frase com autor desconhecido. Mas muito bela. Essa pessoa deve ter tido um amor muito belo. –comentou triste

_Daniel, volte, volte para casa. Vá para sua esposa. Volte para casa. Você tem seu filho. Tão lindo ele. Daniel, uma vez há muito tempo eu via futuro amoroso das pessoas. Ainda vejo, mas tem que ser um amor puro e inocente. Como o de vocês dois naquela época era inocente... –a deusa sorriu maliciosa -Bem, isso não vem ao caso. Mas continuando. Eu vi o futuro de vocês, ele era bom e feliz. Sim vocês tomarem a decisão certa, esse futura ainda vale.

_Que decisões ambos devemos tomar?

_As certas.

_E quais são as certas? –insistiu Daniel

_As que vocês devem tomar.

_Mas quais?

_As certas Daniel! –Afrodite não podia falar a decisão certa. Ele tinha de tomar por si mesmo.

Afrodite sabia o verdadeiro motivo de Daniel estar na missão. Sabia de tudo. Só tinha que mostrar que não sabia e ao mesmo tempo mandar indiretas.

_Devo-me ir. Daniel, saia daqui.

Afrodite deixara bem claro que era para ele sair dali. O mesmo então se tocou.

_ Cassino... Lôtus... Flores... Aimeusdeuses! Estamos no cassino lótus!

Daniel saiu correndo para avisar os outros. O corredor na qual estava passando tinha dois caminhos. Na qual, quando estava passando bateu de cara com outra pessoa.

_Dani?!

_Ketelly?!

_Você já sabe? Aqui é o cassino lótus!

_Sim. Precisamos avisar os outros. Vamos!

Ket e Dani saíram em disparada em busca de seus amigos.

O primeiro a encontrarem foi Baelfire. Que acreditou sem perguntas. Como os outros. Menos Anthony.

_Hem? No quedito em nadla disso. –disse ele meio bêbado.

_Toni, por favor... –insistiu Isabela

_Por falor nadla. Clero fica ati.

Isabela olhou para Hannah, e murmurou para a mesma:

_Hannah, fale com ele. Pela última vez.

_Não posso. Não consigo.

_Consegue. Sei que é difícil, mas tente.

Hannah suspirou. Não queria falar com ele. Nem em seus sonhos pensava nisso. Ou talvez pensasse.

Olhou para os outros. Eles não entenderam. Então Isabela falou:

_Gente, vamos lá tomar um copo da água?

_Porque? Não estou com sede. –disse Ian

Mary pisou em seu pé. Ele gemeu. Todos (aos empurrões) saíram apressados.

_É... Toni...

_É Anthony pra você. –ele agora falava certo, mas ainda sim bebia um copo de wiskey

_Anthony, acredite em mim. Isso tudo é uma farsa. Não sei quanto tempo estamos aqui. Mas devemos estar já a bastante tempo. Anthony... –ela resolveu usar algo que talvez funciona-se, mesmo que depois da traição, para ela, fosse incerto. –Vamos. Por mim.

Ele largou o copo no balcão. Olhou para ela. Seus olhos estavam e não estavam suplicantes.

(N.A: Coloquem a música por favor. http://www.youtube.com/watch?v=X8aV0L9vgPU)

_Ainda me ama?

_Oque?! Mas isso não tem anda haver com... –ela tinha expressão confusa e talvez, talvez, talvez mesmo, feliz.

_Responda-me. Ainda me ama como eu te amo? Ainda sente minha falta, como eu sinto a sua?

_Anthony não é uma boa hora para se conversar sobre isso.

_Tô nem aí. Quero saber. Não saio daqui sem resposta.

_Então vai ficar esperando uma.

Ela estava saindo. Mas ele puxou seu pulso e a beijou. Ela resistiu no começo, mas cedeu.

_E beija-me sem medo. Com o coração. Um beijo que me deixe ver o sol. Beija-me sem medo, sem explicação. Um beijo que me deixa seu amor. Beija-me sem medo, como se fosse o último. –Anthony disse quando pararam para recuperar o ar

_Isso foi errado. Não era pra ter acontecido. –ela disse saindo

Mas valeu a pena. Porque? Porque ele soube que ela ainda o amava.

Logo depois do beijo de Hannah e Anthony todos saíram dali. Ficando no pátio, onde haviam poucos deles. Olharam a placa a sua frente. Dia 01 de setembro. Quando entraram lá era dia 26 de agosto. Ou seja, 5 dias lá, que pareceram apenas horas.

Tudo voltaria ao normal dia 05 de setembro. Quando o acampamento terminaria e aqueles que tinham família voltariam para elas, assim, esperando o inicio das aulas ou aproveitando os últimos dias de férias.

Restaria algum tempo de férias. Que alguns semideuses já tinham planejado oque fazer com esse resto de férias.

Quando os semideuses finalmente se tocaram, perceberam que isso fora um plano do ladrão. Quem mais ia manda-los para lá?

Agora precisavam descobrir oque fazer. Onde acha-lo.

Encanto pensavam o celular de Daniel tocou. Ele nem quis atender, pensava ser Dulce, sua esposa.

_Dá pra você atender essa merda?! –gritou Isabela irritada.

Ele revirou os olhos e pegou seu celular. Número desconhecido. Atendeu.

“Oi?”

“Daniel Esquivel. Que gosto poder falar com você”

“Quem fala?”

“Quem mais poderia ser? Sou eu, o ladrão”

“Você! Acha que somos burros?! Não caímos tão facilmente no seu plano!”

“Caíram como eu queria, felizmente.”

“Quando eu te achar você verá oque vai acontecer com você.”

Daniel não mais estava perto de seus amigos. Estava um pouco afastado.

“Lembre-se Daniel, se você falhar sua esposa morre e seu filho Kendalf... Tão fofo ele. Eles vão morrer Daniel. Faça oque mandei ou sua família morrerá.”

“Seu...”

“A propósito. Estou no lótus. 18º andar. Salão de festas. Espero vocês lá. Também espero que cumpra sua parte hoje, no salão, a frente de todos.

E desligou. Daniel olhou para seus amigos, esperando-o ansiosamente.

_E então? –perguntou Ket

_Ele está no lótus. –respondeu

_Eu não volto pra lá! –exclamou Ian –Já fiquei tempo demais, e nem sequer lembro do que fiz lá.

Nesse momento, uma puta(N.A: Desculpem a palavra.) passou por ali. Era a mesma com quem Ian tinha “ficado”.

_Oi gatinho. –ela disse manhosa

_Er... Oi. –ele disse por fim

Ela passou rebolando, mostrou a língua pra ele, fez uma pose sexy, mandou um beijo e finalmente foi embora. Pra onde? Ian nem se preocupou em procurar.

_Uau! Essa foi boa em meu camarada! –saudou Jake

Por fim, discutiram se deviam entrar e confrontar o ladrão ou iam embora.

Com o voto de 6 a 5 entrar lá foi o campeão.

Mary gemeu de dor em seu lugar.

_Você está bem? –perguntou Jake

_Sim, só... –Mary desmaiou

O primeiro a socorre-la foi Jake, momentos depois, quando perguntaram porque o mesmo respondeu que qualquer pessoa em estado de “compaixão” teria feito isso.

Alguns minutos depois de desespero total. Mary acordou. Com uma enorme dor de cabeça e com tontura.

Quando Mary percebeu estar nos braços de Jake logo levantou-se num pulo.

_Eu estou bem.

_Tem certeza? –o loiro arqueou uma sobrancelha

_Absoluta. –disse fria

O loiro deu de ombros.

Entraram novamente do cassino. Dessa vez, ninguém comeu as pequenas flores. Todos olharam para o elevador. Caberiam todos, menos dois. Mas tinham outro elevador. Quem ficou de fora? Por incrível que pareça o filho de Atena ficou de fora. Tão inteligente. Mas nesse momento, a inteligência lhe faltara. Já Ketellyn mal ligava se ficara por ultimo ou não. Tinha uma sensação ruim.

_Parece que os dois ai vão ter que ir ao outro elevador. Sozinhos. –ressaltou Hannah

Ket revirou os olhos. Sabia intenção da amiga para com o irmão e ela.

_Vamos logo! –reclamou Ket encanto via os outros subirem com alguns sorrisos.

Começaram a subir as escadas.