Wanted escrita por Sandy Lili Schroeder, Judy Martins


Capítulo 5
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e obg pelos comentarios.



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Pov Angie

Duas horas e meia depois

Eu estava ficando cansada de esperar o médico para voltar para o meu quarto com a minha receita pra dor. No momento em que eu terminei de dizer a Jefferson e German o que havia acontecido, eu só queria alguém para atirar em mim. Ambos pareciam que estavam prontos para sair e ir chutar a bunda de Leonardo. Uma pequena parte de mim queria que eles o fizessem. Minha mão estava tão mal que eu só queria chorar. Graças a Deus não quebrou. O médico da emergência disse que era uma entorse de grau 2. Não há ruptura de ligamentos, mas eu precisava fazer algo chamado R.I.C.E. representava. Eu não conseguia pensar, muito menos tentar lembrar alguma sigla.

German tinha ficado encostado na parede a minha frente o tempo todo. Tentei manter meus olhos em Jefferson, Fran, no médico ou no chão. Toda vez que eu olhei para ele, ele sorriu e eu senti borboletas no estômago. Eu sorria de volta educadamente e depois desviava o olhar.

Ninguém nunca teve esse tipo de efeito em mim antes, nem mesmo Leonardo. Sempre me incomodou que eu nunca tivesse esses momentos borboletas com Leonardo, que todos as minhas amigas falavam. Eu sabia que no fundo Leonardo e eu não éramos para ser. Quer dizer, eu não estou nem me sentindo chateada mais sobre o que aconteceu.

Claro que poderia ser o cara incrível quente do outro lado da sala que estava queimando buracos em mim com os olhos. Seus olhos lindos que só Fran claro descreveu o que derretiam meu coração e, pela primeira vez na minha vida, fez o meu corpo apertar com antecipação... Lá em baixo. Oh inferno santo... O que está acontecendo comigo?

Eu balancei a cabeça para clarear meus pensamentos novamente. Eu não poderia deixar esse cara ficar sob minha pele. Não importa o quão quente ele é. Olhei de novo e dessa vez senti o calor subir em meu rosto. German soltou uma pequena risada que fez todo meu corpo acelerar. Lambi meus lábios enquanto observava meu corpo responder ao seu riso. Meu Deus esse cara tinha um corpo bonito. Tudo o que eu queria fazer era inspecionar cada centímetro quadrado dele.

Espere... Esse desgraçado do caralho apenas riu de mim! Por isso que eu nunca vou ter nada a ver com os homens novamente. Vou morrer virgem e ter orgulho disso.

— Psssiu! Quais são os planos para a noite de sábado? — Fran perguntou enquanto olhava para Jefferson, tenho certeza que da mesma forma que eu tinha estado olhando para German.

— Eu sei o que os meus planos não são, com certeza nada sobre você pirallha. — Jefferson respondeu de volta para Fran.

— Oh.Meu.Deus! Pode, por favor não me chamar assim?! Tenho 18 anos de idade e não sou uma criança imbecil. — Fran assobiou.

— Bem, tem uma mania infernal de esguichar como criança. — Jefferson afirmou.

— Eu pensei que nós faríamos uma festa em sua casa para comemorar a graduação de Angie. — German disse e olhou para trás e para frente entre Fran e Jefferson. Ele parecia tão confuso sobre o que estava acontecendo entre eles, como eu estava. Poderia jurar que estavam em um concurso de encarar, devido a maneira como eles estavam olhando um para o outro.

— Espere... Espere apenas um maldito minuto! Você está fazendo uma festa em sua casa? Para nós?! Oh. Meu. Deus... isso é incrível! — Fran saltou e quase derrubou a vasilha de objetos cortantes que estava à sua direita!

— Hum, não pirralha, eu estou fazendo uma festa na minha casa para Angie. Não para você. — Jefferson disse e se virou para olhar para mim. Sorri o meu maior sorriso, amava a maneira que ficava quando eu olhava para ele dessa forma.

— Você é de verdade?! Quer dizer, eu finalmente começarei a conhecer todos os seus amigos e ir a uma festa de faculdade! — Eu estava a ponto de agir como um idiota total e saltar para cima e para baixo. Se não fosse German na sala, teria feito isso.

— Pode apostar que eu sou Angie. Só se forma no ensino médio uma vez. É um dos meus presentes para você! — Jefferson disse e levantou-se para vir me abraçar!

Eu estava tão excitada que mal conseguia me conter. Quando olhei por cima do ombro de Jefferson mal me continha e ele sorriu novamente. Desta vez eu não me importava tanto. Eu sorri de volta tão grande quanto ele estava sorrindo para mim. Eu tenho que admitir que acho que eu estava mais animada sabendo que iria em uma festa onde sabia que German estaria. Eu tinha ido a sua casa antes, mas Jefferson sempre fazia German nunca estar em casa.

Eles moravam em uma casa de dois quartos, que pertenceu ao avô de German. Ele comprou a casa quando German se mudou para Austin para cursar a UT. Jefferson e German conversaram poucos dias depois de se conhecerem e German lhe perguntou se queria dividir o apartamento. Isso era uma pergunta idiota. Jefferson faria qualquer coisa para sair de nossa casa, com nossa mãe alcoólatra. Passava a maior parte dos meus dias na casa de Fran de qualquer maneira. Mansão devo dizer. Seu pai era um advogado figurão, mas você nunca saberia que tinha dinheiro pela maneira de Fran agir. Isso era uma das coisas que eu amava nela.

— Não estou convidada para a formatura da minha melhor amiga, imbecil? — Fran perguntou com tanto sarcasmo que estava pingando dela.

— Se ela quiser você lá pirallha, está bem para mim! — Jefferson disse e esfregou o topo da cabeça de Fran como quando tinha cinco anos de idade.

— Porra! — Fran disse e empurrou a mão dele. Jefferson e German riram.

OH. MEU. DEUS... Que risada! O seu sorriso, ou seu toque, ou seu enorme peito não foram suficientes para ser minha ruína. Mas sua risada derrubou-me ao chão. Uma emoção percorria todo o meu corpo cada vez que ouvia esse riso. Que diabos?!

O médico voltou no exato momento em que eu pensei que iria entrar em combustão a partir do olhar que German estava me dando. Deu-me a receita, outra rodada de como cuidar da minha mão e saiu pela porta que entramos. Graças a Deus. Entre Fran e Jefferson irritando um ao outro e German de pé a minha frente, e minha tremenda vontade de rasgar suas roupas e... Eu estava mais do que pronta para dar o fora daquela situação.

— Ei idiota, pode ir lá pela escola para que eu possa pegar o meu jipe? — Fran gritou por cima do Maroon 5 explodindo para fora do aparelho de som.

— Angie e eu temos nosso último turno esta noite. — Fran e eu trabalhavamos em tempo parcial na Flipnotics. Um pequeno café perto do centro de Austin.

— Merda! A Angie não vai para o trabalho hoje à noite! Ela tem que descansar a mão e tomar analgésicos. Você é uma porra louca Fran! Achando que Angie vai trabalhar hoje à noite! — Jefferson gritou de volta para Fran.

— Sim, isso não é uma boa ideia! Você precisa manter a mão e o pulso elevado para conter o inchaço. — German disse virando e olhando para mim.

Uau, ele realmente parecia estar preocupado comigo. Meu coração começou a bater mais rápido e senti o rubor formigar na minha cara.

NÃO! Espera... Precisava parar com isso agora. Não poderia deixar German Castillo entrar no meu coração. Não. Ele estava fechado para o negócio. Desligado, para nunca mais ser aberto a qualquer dor novamente.

Você nunca será amada por alguém... Será que nunca seria capaz de tirar a voz da minha mãe da cabeça?

Fran sentou e olhou espantada. Olhando de Jefferson para German e, finalmente, apenas riu.

— O quê? Você é sua maldita mãe? Não, acho que não. Angie pode fazer o que muito bem quiser e vocês dois bundões não têm voz nesse caso! Se ela quer ir para o trabalho ou não ir para o trabalho, é sua decisão a tomar. Eu não posso acreditar que vocês dois... meu Deus. — Fran disse em um tom áspero direcionado mais para Jefferson que German.

German me deu um pequeno sorriso, se virou e olhou para fora da janela lateral. Por um breve segundo estava chateada com Fran por ferir seus sentimentos. Ele só estava preocupado comigo. Apenas esse pensamento me fez pensar coisas que eu não deveria ter pensando. Puta merda... Comecei a corar só de pensar sobre como seria a sensação de seu toque. Jefferson me tirou dos meus pensamentos perigosos.

— Sabe pirallha, você está certa, eu não sou sua mãe, mas eu sou seu irmão. Angie não acho que é uma boa ideia, querida. Além disso, você está tomando analgésicos e realmente não pode usar sua mão.

Talvez Jefferson estivesse certo. Tinha sido um dia tão longo e estava tão cansada. Minha mão estava me matando. Tudo o que eu realmente queria fazer era me enrolar em algum lugar, ir dormir e esquecer que este dia inteiro aconteceu. Bem, não talvez todo o dia. Se Leonardo não tivesse me traído, não teria sido presenteada com a presença de German toda à tarde. German... Mesmo quando penso sobre ele o meu estômago dá um mergulho. Será que isso realmente acontece, para as pessoas? De acordo com minha mãe todos os homens são canalhas do mal. Jefferson não é um canalha mal. Ele nunca iria fazer propositalmente mal a ninguém. Embora ele parecesse estar fazendo um bom trabalho no sentido de atingir Fran hoje. Eles estavam novamente indo e voltando sobre o que é melhor para mim. Como se não soubesse de nada...

OH MEU DEUS! OH. MEU. DEUS. Jefferson gostava de Francesca! Puta merda, como é que não consegui ver isso?! A maneira como ele continuava olhando para ela e falando com ela. O tempo todo tocando Brad Roberts. Uma vez que Fran começou o ensino médio, realmente começou a parecer mais como uma garota do que irmã pequena... Amiga pirallha. OMD! Jefferson praticamente fugiu de casa e já não sai com a gente como antes.

Como eu poderia esquecer que ele a chamava de pirallha? UAU... Isso era algo que eu teria que pensar depois. Agora tinha que tentar lidar com a minha mão e estes sentimentos loucos e intensos sobre German eram o suficiente para segurar.

— Oh meu Deus, vocês dois façam o favor de calar a boca!

Fran e Jefferson imediatamente pararam de falar. Fran olhou e pegou a minha mão boa.

— Fran, odeio admitir isso, mas eu realmente estou muito cansada e minha mão está me matando. Talvez devesse descansar um pouco. Hoje foi um dia tão longo e estou pronta para isso apenas e nada mais. — Eu disse quando olhei para Jefferson, que se virou rapidamente para me dar um sorriso.

— Você está certa querida, me desculpe. Vou deixá-los saber o que aconteceu e por que você não pode ir. Hoje era nosso último dia de qualquer maneira! — Fran disse e se inclinou para me dar um abraço.

— Obrigada Fran, você é a melhor! — Notei a tensão no corpo de Jefferson naquele momento. Deve ter pensado em alguma coisa.

— Angie, talvez você devesse pensar em passar a noite na minha casa. Se a mãe estiver em casa ela vai lhe pedir um milhão de explicações e não tenho certeza se você vai querer falar com ela sobre o babaca do Leonardo. Você sempre tem um saco de roupas e outras coisas no porta malas do jipe de Fran, não é? — Jefferson perguntou quando entrou no estacionamento da escola.

— Oh, hum, sim, eu nem sequer penso sobre a mãe ou qualquer coisa. A última coisa que preciso é de ouvi-la dizendo: Eu lhe disse. — Praticamente sussurrei enquanto pensava sobre minha mãe e tudo o que teria que ouvir quando ela descobrisse sobre Leonardo.

Jefferson quer que eu fique em sua casa... Casa do German...

Oh inferno santo... Isso vai ser ruim. Por favor, por favor, por favoooor diz que German sairá a noite toda ou tem alguma coisa importante e ele tem que sair da cidade. Por favor, não deixe que diga que ele vai estar lá. Quero dizer Jefferson nunca disse: deixe-me apresentá-la, a qualquer de seus amigos da faculdade, mesmo seu melhor amigo, e agora ele está querendo me fazer passar a noite na mesma casa com o cara que praticamente só tem que olhar para mim e eu estou a ponto de pular em cima dele??!

Merda! Merda! Merda!

— Quero dizer, se está tudo bem com você German? Angie pode ficar no meu quarto e vou dormir no sofá. — Jefferson disse e saltou do caminhão para ajudar a pegar minhas coisas.

— É claro que tá legal pra mim! Angie pode ficar quanto tempo quiser. Nosso lugar é o seu lugar, também estou preocupado. — German falou, virou, olhou para mim, piscou e depois me deu aquele sorriso arrasador, que causava pânico na calcinha.

Bastardo! Sabia o que estava fazendo. Não poderia me enganar. Sabe que tem um efeito sobre mim e sou provavelmente nada mais do que um jogo para ele. Uma ova. Eu vou mostrar! Dando-lhe de volta um sorriso muito sedutor, bem, pelo menos muito sedutor para mim de qualquer maneira, eu ronronava de volta de uma forma fraternal.

— Ahhh, German muito doce você. Agora sinto que tenho dois irmãos mais velhos tomando conta de mim. Você é um bom amigo. — Seu sorriso desapareceu mais rápido do que um por do sol no Texas.

HAH! Tome isso desgraçado! Tenho certeza de que só joguei cerca de um litro de água fria em sua libido. Aff... Fez-me sentir muito bem também! Tinha que sorrir na minha pequena vitória, fazer um escudo e manter a mente focada. Jefferson abriu a porta me esperando para sair da caminhonete. Ele olhou de German pra mim, franziu ligeiramente a testa e me ajudou a descer.

Fran veio por trás de mim e cochichou no ouvido:

— Eu estou tão ansiosa pela bolsa da coach. — Eu rapidamente me virei para ela e dei-lhe o olhar mais raivoso que poderia lançar.

— NUNCA, vai acontecer Francesca... Nunca! — Eu sussurrei entre os dentes para ela. Fran só jogou a cabeça para trás, riu e entregou a Jefferson minha mala que guardava em seu jipe.

— O que você disser querida!

— Enquanto vocês duas ficam falando em enigmas podemos ir? German tem um lugar que precisa estar. — Jefferson disse se aproximou da caminhonete e jogou minha bolsa no banco de trás. German deu um olhar estranho a Jefferson.

— Divirta-se Angie! Vou ligar mais tarde para ver como foi a sua noite! — Fran disse com uma risada quando entrou em seu jipe pronta para dirigir pro trabalho. Ela tirou o topo de seu jipe enquanto amarrava seu cabelo em um rabo de cavalo. Ela era realmente bonita. Difícil de acreditar que não tinha namorado.

Olhei para Jefferson, que a estava encarando até cair em si e começar a caminhar para o lado do motorista de sua caminhonete. Fran tocou a buzina e tudo que vi foi a capa do pneu sobressalente rosa quando partiu.

Fiquei lá vendo a cadela da minha melhor amiga me deixando para cuidar de mim mesma. Humpf! Vou lembrar disso. Eu me virei, subi no banco de trás e German segurou meu braço. Minha respiração imediatamente parou e se eu não soubesse que era impossível, teria pensado que ele teve a mesma reação.

— Por que você não se senta na frente com o seu irmão Angie. Vou sentar aqui.

Cara ele deu ênfase a palavra irmão! Opa! Acho que o deixei chateado. O pensamento de tê-lo aborrecido ou chateado parecia inquietar-me. Meu estômago começou a revirar. Que porra é essa? Talvez fosse apenas minha mão doendo.

— Oh, ok, obrigada. Quero dizer, me desculpe se te impedi de alguma coisa que tinha que fazer esta tarde. Obrigada por toda sua ajuda pelo caminho. Eu realmente aprecio isso. — Bom Senhor de alguma maneira eu consegui dizer tudo sem soar como uma idiota.

— Não foi problema Angie. Além do fato de que você tem uma mão machucada, gostei da minha tarde. Muito. — German disse com o sorriso mais doce. Ok, esse cara realmente sabia como me confundir.

Olhei para onde ainda mantinha a mão no meu braço. Ele rapidamente tirou a mão e abriu a porta da caminhonete para mim. Eu me virei para sorrir-lhe direito quando estava fechando a minha porta. Uma vez que German entrou, Jefferson voltou a caminhonete e começou a ir para o seu lugar. Ele estendeu a mão e brincou procurando uma música antes que "Truck Yeah" começasse de novo.

— NÃOOO! — German e eu gritamos ao mesmo tempo. Jefferson só jogou a cabeça para trás e riu. Olhou para mim e deu uma piscadela saindo para a estrada principal.

Eu vou apagar a música de seu iPod a primeira chance!

Meu coração estava bombando e senti como se estivesse lutando por cada respiração. O que havia de errado comigo? Tinha ido a casa de Jefferson várias vezes. Era uma casa bonita e eu adorava ir lá. Tinha dois quartos com um quintal enorme, no Hyde Park. Era branca com cerca azul. A varanda da frente tinha um balanço e sempre pensei como seria bom apenas sentar-me no balanço e ler um livro. Tenho certeza de que o avô de German pagou uma pequena fortuna por ela, mas Jefferson disse que foi um bom investimento.

German nunca perguntou pelo aluguel de Jefferson. Eles só dividiam o resto das contas. O único problema com o local era... que era com certeza a casa de solteiros. As poucas vezes que eu tinha estado lá notei várias coisas de futebol e objetos de arctetônicos em toda parte. Ainda estou espantada que tanto German quanto Jefferson decidiram atuar no mesmo campo. Não é de admirar eles se tornaram melhores amigos. Ambos gostavam de futebol e Arquitetura.

Contornamos a Avenida F e meu coração começou a bater tão forte e rápido que tinha certeza de Jefferson e German ouvirem. Jefferson parou e estacionou ao lado do que estou supondo era a caminhonete de German. Era um modelo mais antigo F250, bege. O que tinha os meninos Texanos e suas caminhonetes?

— Sua caminhonete German? — Lamentei no minuto em que saiu da minha boca. Quero dizer vamos Angie, de que outra pessoa seria?

— Sim! Essa é minha garota! Meus avós me deram quando fui aceito no UT. Ela é uma F250 1998 que foi usada no rancho, mas nunca falhou comigo, ainda. — German disse pulando para fora da caminhonete e abrindo a porta para mim.

Hmm, boas maneiras, boa aparência e um corpo de parar o trânsito. É, esse cara é bom demais para ser verdade. Quero tentar me fazer manter isso em mente.

— Você se refere a sua caminhonete como uma garota? — Olhei do caminhão para German. OHHH erro... Havia aquele sorriso maldito novamente.

Espere! Quando foi que ele ficou torto? Talvez fosse do jeito que ele estava sorrindo agora. Eu não acho que teria perdido... O que eu faria? Minha cabeça girava e minha mão estava pulsando. Bom Deus eu estou tão fodida com esse cara...

German soltou mais um daqueles risos que me fizeram sentir gelar no interior. MERDA! Eu devia ter testado as chances com a minha mãe.

— Sim, Angie me refiro a ela como a minha menina. Desta forma, eu sei que a única maneira do que meu coração ficará quebrado, será se ela se romper do lado da estrada e me deixar encalhado. — E me deu uma piscada.

Santo inferno esse cara estava me matando, com um flerte! Ok... Eu posso jogar este jogo! Cavei no fundo e puxei minha voz mais sexy...

— Bem... Tenho certeza que seu coração está seguro, então... Não são os Fords bastante confiáveis? Quer dizer, eu odiaria pensar que seu coração está sendo quebrado. Iria apenas fazer todos tristes. — Eu disse e olhei para ele através dos cílios. Seu sorriso torto ficou ainda maior e por um momento parecia que ele queria me beijar.

Meu coração começou a bater ainda mais rápido... Porra, Meu santo... Tinha 18, muito jovem para ter um ataque cardíaco? Quero dizer, o que mais era isso?!

— German! — Jefferson chamou me tirando do momento de fraqueza e me virei para olhar para o meu irmão que estava segurando a minha mala e nos lançando um olhar curioso.

— Cara, eu posso falar com você por um minuto?

OH. MEU. DEUS... O que eu estava fazendo? Apenas flertando com o melhor amigo do meu irmão, na frente do meu irmão e agora ele estava indo chutar seu traseiro. Ou pior... Dar uma porrada nele! Ótimo! Lá se vai minha festa de sábado à noite. Porra!

— Ei Angie se importaria se eu levasse seu saco para o meu quarto depois? — Jefferson perguntou e lentamente começou a caminhar em direção a ele.

— Hum, sim, claro, mas não há problema, está tudo bem?

— É claro querida. Só preciso pedir a German para me fazer um favor. —Jefferson disse e me empurrou pelas escadas da varanda da frente. Eu virei e vi como German passou as mãos pelo seu bonito cabelo bagunçado, enquanto caminhava até Jefferson. Ah como eu gostaria de passar minhas mãos pelo seu cabelo. Tornou a olhar para mim e sorrir. Eu senti meu lábio inferior ficando dormente e percebi que o estava mordendo.

Virei-me para a porta e abri. Assim que entrei, tive que sorrir. Cheirava como Jefferson. E cheirava como... German... Ok...

Eu estava fodida com certeza.


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Notas finais do capítulo

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