Pov German

Sentei-me no balanço da varanda à espera de Angie voltar de falar com Fran. Eu ainda não posso acreditar que eu bati no meu melhor amigo. Corri minhas mãos pelo meu rosto... PORRA! Por que diabos Jeff tem que ir e estragar as coisas com Fran? Vovô não me deixou falar com ele ainda. Eles se dirigiram para o celeiro e foi a última vez que vi eles. Este começou por ser um grande dia e agora só estava fodido. Eu tinha levado Angie para a cidade para tomar café da manhã em um dos restaurantes locais. Lembrei-me dela dizendo que queria ir comer em um restaurante tipo antiquado. Você simplesmente não pode ter nada melhor do que a senhorita restaurante Mayes na cidade. Melhor torrada que já tive. O plano era comer, caminhar por algumas das pequenas lojas na rua principal, em seguida, voltar para o rancho e passear, Angie tinha realmente gostado de passeios a cavalo e praticamente implorou-me para ir novamente hoje. Quando Vovô nos contou sobre seu "plano" para deixar Fran e Jeff algum tempo sozinho, eu sabia que estava indo dar tudo errado. Assim como ainda não sei o quão deu. Eu ouvi a porta de tela e vi o amor da minha vida andando com um olhar triste no rosto. Eu estendi minha mão e ela veio e sentou no meu colo. Ela deitou a cabeça no meu peito e soltou um suspiro. Deus, o que eu não faria para ficar assim para sempre e nunca deixá-la ir. Eu enterrei meu rosto em seu cabelo e respirei fundo. Porra, ela cheirava a margaridas, tão bom... ela sempre cheirava como elas.

— Então, ela lhe contou o que aconteceu?

— Oh Deus German... eu acho que Jefferson realmente estragou tudo neste momento. Eu acho que ele a afastou para sempre desta vez. Porra... eu não gosto da maneira como isto estava soando. Eu vou matá-lo se ele a forçou fazer alguma coisa.

— Ele não fez...

— NÃO! Deus não! Jefferson nunca o faria! Mas, novamente eu não acho que ele jamais seria tão mau e cruel,também. Senti o arrepio de Angie então eu a puxei com mais força em mim.

— Podemos dar um passeio? Eu não quero que a sua avó nos ouça falar. Eu não tenho certeza quanto Fran disse a ela sobre o que aconteceu

. — Claro, bebê, vamos direto para os estábulos.

— Eu abaixei e peguei a mão dela na minha, quando nós começamos a fazer o nosso caminho para os estábulos. Eu precisava verificar Big Roy de qualquer maneira. Ele foi um presente do vovô, quando eu tinha dezesseis anos e de alguma forma ele cortou a perna muito profundo, era necessário manter um olho nele por alguns dias para os sinais de uma infecção. Angie andou por alguns minutos em silêncio. Uma vez que atingiu os estábulos, eu verifiquei se vovô e Jeff estavam longe de ser encontrados.

— Ninguém está aqui querida. Angie começou a chorar. Fui até lá e segurei-a em meus braços. Eu ia matar Jeff por fazer sua irmã tão chateada. Eu não me importo o quão fodido ele esta.

— Oh Deus German...

— Basta ter uma respiração profunda bebê. — Eu disse enquanto corria minhas mãos para cima e para baixo em suas costas. Uma vez que ela se acomodou um pouco, sentou-se em um fardo de feno e tomou uma respiração profunda.

— Deus, eu amo a maneira que cheira aqui. Eu gostaria de poder engarrafá-lo e levá-lo para casa comigo. Eu ri e começei a andar para baia de Big Roy. Eu verifiquei sua perna e ele parecia estar indo bem. Eu dei a ele um pouco de aveia e fechei sua baia. Sentei-me ao lado de Angie e peguei a mão dela na minha.

— Eu acho que quando a bateria descarregou Fran se assustou um pouco... se você puder imaginar isso. Jeff ficou chateado e empurrou-a contra a Jeep e bem, uma coisa levou a outra. Sem sexo, mas mais do que beijar. Deixei-me voltar para algumas noites atrás, quando Angie teve seu primeiro orgasmo. A memória só fez com que meu pau saltasse.

— O que aconteceu depois?

— Eu acho que Fran cometeu o erro de dizer Jeff que ela queria ir mais além e bem... ele não fez. Ele basicamente disse a ela que ele cometeu um erro terrível e que ele desejava que ele pudesse voltar atrás... depois que ela disse a ele que o amava. Merda Jeff... filho da puta estúpido.

— Ela o odeia German, mas ainda assim, eu sei que ela ainda o ama... Eu odeio vê-la sofrendo assim.

— Sinto muito Angie mas posso dizer-lhe que eu tenho certeza que Jeff está se prejudicando provavelmente ainda mais. Angie afastou para longe do meu peito e só olhou para mim. Ela parecia confusa e chateada ao mesmo tempo.

— Como diabos você acha que ele está sofrendo mais do que ela German? — Angie assobiou entre os dentes.

— Ele é apaixonado por ela Angie. Angie deu uma risada.

— Sim, se é assim que ele mostra o amor, ela está melhor sem ele.

— Angie, Jeff me disse que ama Fran tanto que ele está com medo de que, se eles acabem juntos algo vá acontecer, algo de ruim e ele vai perdê-la para sempre. Ele disse que preferia tê-la em sua vida como uma amiga do que não tê-la em sua vida. Angie olhou para mim por um longo tempo. Eu sabia o que ela estava pensando, porque eu pensei a mesma coisa quando Jeff cuspiu esta besteira para mim.

— Isso não faz um pingo de sentido German, caralho. Eu espero que você saiba disso! Deus eu amo essa garota.

— Angie eu disse-lhe a mesma coisa. Eu gostaria de entender o seu estúpido e fodido caminho de pensar, mas eu não. Angie deixou escapar um suspiro e apenas ficamos ali, em silêncio. Foda-se que esta seja uma lição para mim não foder as coisas com Angie. Angie e eu passamos o resto da tarde andando ao redor da fazenda. Mostrei-lhe cada canto dela. Onde eu e meus primos custumavamos jogar reis e rainhas, esconde-esconde e onde na escola nós escondíamos para tomar alguma cerveja que Gramps escondia de vovó. Então eu a levei para fora atrás da casa da fazenda e mostrei-lhe como disparar uma espingarda calibre 22. Foi uma tarde perfeita. Jantar... não tanto, Jeff não pronunciou uma palavra enquanto Vovô principalmente falou sobre os planos para consertar o celeiro principal. Drake e seus filhos viviam lá e seus quartos necessitavam de conserto. Eu disse à vovô que voltaria no fim de semana de Ação de Graças e ajudaria. Teríamos um jogo na quinta-feira, dia de ação de graças, mas, eu poderia chegar na sexta-feira depois que analisasse o jogo e ficaria até a noite de domingo. Jeff finalmente falou e disse que iria planejar também. Isso levou vovó a chamar Angie também, e gostaríamos de preparar um banquete de Ação de Graças no sábado. Eu pensei que Angie ia pular de sua cadeira, ela estava tão animada. Eu olhei para cima e vi Fran entrando na sala de jantar. Ela estava vestida de jeans e uma camiseta preta. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo baixo e ela tinha um sorriso falso estampado em seu rosto.

— Bem porcaria... eu vejo que eu estou atrasada para o jantar! Olhei para Jeff. Ele imediatamente se sentou e olhou para Fran. Eu poderia dizer que ele não queria nada mais do que agarrá-la e levá-la em algum lugar e falar com ela. Pelo que vovô me contou sobre sua conversa com Jeff, ele praticamente disse que só perdeu a melhor coisa que ele jamais teria, então ele o chamou de o maior estúpido filho da puta do planeta. Ele também deixou-o saber que se ele queria outra chance com Fran, ele precisava se afastar, deixá-la esfriar e uma vez que ela fizesse era melhor ele rastejar em suas mãos e joelhos e implorar para perdoá-lo.

— Você nunca está atrasada para jantar nesta minha casa minha menina querida.

— VOVÓ disse e ela deu uma piscadela pra Fran. Fran nunca olhou para Jeff. Vovó entregou-lhe um prato e todos começaram a passar as costeletas de porco, purê de batatas e feijão verde. Eu nunca na minha vida tinha visto uma garota comer tanto como Fran fez esta noite! O resto da noite foi passado fora na varanda conversando, ouvindo vovó e vovô contarem histórias, um par de rodadas de dominó e então todos nós fomos para a cama. Antes de eu ir dormir eu deixei vovô e vovó saberem que partiríamos no dia seguinte. Chateou-me sair sabendo que havia muito trabalho a ser feito. Mas eu pensei que era o melhor. Eu tinha puxado Angie para o lado e perguntado se ela queria ir para a nossa árvore por mais um tempo e observar as estrelas. Ela pulou de cima a baixo e bateu palmas.

— Dê-me 15 minutos e eu vou encontrá-lo em seu caminhão! Acabamos gastando mais tempo nos beijando e tocando um ao outro do que olhando para as estrelas. Eu estava tentado a mantê-la fora toda a noite, mas eu sabia que estávamos voltando para Austin e que ambos precisávamos dormir um pouco. Beijei-a longa e apaixonadamente na varanda antes de levá-la para o quarto.

— Boa noite querida Angie.

— Boa noite German. Muito obrigado por uma semana tão mágica. Eu te amo!

— De nada bebê. Bons sonhos Angie. Vovó tinha embalado uma cesta de piquenique cheia de guloseimas fizemos o nosso caminho de volta para Austin. Fran e Jeff tanto colocaram seus iPods e nunca falaram uma única palavra todo o caminho até em casa. Isso me matou, eu não poderia ter Angie no banco da frente comigo, mas Fran pirou com a ideia de o "bastardo do inferno" sentado ao lado dela. Quando finalmente paramos na casa de Fran e Angie, vi que Fran estava saindo do caminhão antes mesmo que eu tivesse parado. Jeff e eu carregávamos suas malas e, em seguida, Jeff voltou para o caminhão depois de dizer adeus a Angie e Fran desapareceu em seu quarto.

— Quantas semanas até que o futebol comece de novo?

— Angie me perguntou enquanto ela saia de novo.

— Três... assim que isso aconteça e escola começa. Eu vou estar muito ocupado, quero que você saiba que eu vou ter que gastar cada minuto com você a partir de agora até então. Angie riu aquele riso bonito que aqueceu meu corpo inteiro.

— Bem .... isto soa como um castigo de Deus horrível, mas eu acho que eu posso fazer o trabalho!

— É melhor você fazer! Eu ligo para você quando voltarmos para casa. Você se divertiu querida? Bem na hora houve aquele sorriso que poderia trazer-me de joelhos.

— Sim. Eu tive um tempo maravilhoso German, alguns momentos se destacam um pouco mais do que os outros, mas maravilhosa ao todo. Eu joguei minha cabeça para trás e ri.

— O mesmo acontece aqui, bebê! — Eu me inclinei e a beijei lhe dei um adeus e fiz meu caminho para o caminhão. Quando eu me afastei, eu olhei no meu espelho retrovisor e o meu peito já doía com a falta dela.