Blessing In Disguise escrita por Frerard


Capítulo 34
Capítulo 34 Harvester of sorrow...


Notas iniciais do capítulo

titulo é uma musica do Metallica :)



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Assim que ele saiu por aquela porta eu enchuguei minhas lágrimas e fui atráz dele.


F:Gerard?*chamei*
G:Voce? Sim, o que quer?
F:Voce esqueceu uma coisinha *nisso eu peguei seu mp3 e arremecei com tudo em cima dele, que logo bateu em sua cabeça, caiu e se espatifou no chão*
G:V-voce está louco??*me olhando com raiva e logo virando seu olhar para o que restou de seu mp3*
F:É que tem algo que você não sabe, \'Arthur\' *disse enxugando o restante das lágrimas que haviam em meus olhos* é que para \'garotinhos como eu\', um gesto vale mais que mil palavras...*forcei um sorriso e me virei indo embora e o deixando ali com cara de tonto*


Ele realmente pensou que aquilo ia ficar por isso mesmo? Bom, no pouco que eu me conheço ficaria, mas dessa vez nem eu mesmo soube explicar o que aconteceu comigo. Em uma outra situação eu jamais agiria dessa maneira, pelo contrário, abaixaria a cabeça e sairia chorando como sempre, mas dessa vez não, dessa vez foi diferente, eu Não permiti que me humilhassem, eu Não permiti que pisassem em mim,  e me senti muito bem por isso.
Depois daquilo eu realmente não tinha cabeça para assistior aula, então da forma que estava, saí, deixando meus materiais para tráz e os professores sem satisfação. Pouco me importava que descobrissem de minha \'fulga\', na verdade naquele momento não me importava nada, a unica coisa que eu queria era chegar em casa, cortar meus pulsos e me afogar na banheira.
Não era a primeira vez que eu primava pela morte, mas nenhuma das vezes anteriores foi tão forte quanto agora. Nem da vez que fui espancado por malas na escola, nem da vez que minha mãe me pos para fora de casa, nem da vez em que... nem da vez em que meu pai se foi.
Eu ainda não havia falado sobre isso, mas meu pai realmente tinha nos deixado. Não, ele não morreu, mas para mim é como se tivesse. Um belo dia eu acordo e pego minha mãe chorando no quarto porque meu pai partira sem explicação, e dois meses depois descubro que ele está vivendo em Luxenburgo com sua OUTRA família que eu nem sabia que existia. Voce deve estar pensando nesse momento que por mais triste que minha vida fosse, nada superaria esse trauma, e eu te respondo que eu não me imoportei. Fiquei deprimido, chorei, tive vontade de morrer sim, mas não por causa dele, mas sim pela minha mãe e pelo estado em que se encontrava. Meu pai nunca havia sido muito presente mesmo, e o pouco que eu o via era quando queria me dar algum sermão, então logo que ele se foi, apesar de minha pouca idade, o que eu consegui pensar foi : melhor assim!
Bem, e voltando ao assunto, isso que acabara de me acontecer foi a coisa mais dolorosa pela qual eu já havia passado. Eu acho que não pelo fato em sí, mas sim porque nada daquilo tinha explicação. Do nada Gerard começou a me odiar e eu não sabia o porque, se até ontem estavamos nos agarrando no sofá de sua sala.


Cheguei em casa desnorteado, abri a porta e corri lá para cima. Chegando em meu quarto lembrei que a uns dias atráz ele estava aqui, comigo, e que nessa mesma noite eu me entreguei a ele... as lágrimas voltaram a sair descontroladamente de meus olhos, então eu fechei as janelas e as cortinas de toda a casa até que tudo ficasse totalmente escuro, me encolhi em um canto qualquer e lá permaneci.





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Notas finais do capítulo

depois eu escrevo mais, agora tenho que fazer uma coisinha. Ah, prox cap tem lemon, bjus