Fairy Tale escrita por Capitã Sparrow


Capítulo 2
Terra de Lugar Nenhum


Notas iniciais do capítulo

Oieee o/

* O primeiro conto é viagem da minha cabeça... Esse também kkk Só que tem mais a ver com a letra ;)
* Sir Hector é o nome do meu leão de pelúcia (que na verdade é uma touca kkk eu adoro esse nome *w*)
* E sim. Eu roubei o sobrenome do Petyr hehehe
* Wikipédia: Cimitarra é uma espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos.
Eu: Cimitarra é tipo uma foice só que maior kkk
* Desculpem qualquer erro histórico ou ortográfico >< Fiz o meu melhor *-*


Kisses kisses *w*



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“Life is good... As good as you wish!”

A jovem dama andava aflita entre as paredes do castelo. Tivera um pesadelo com seu amado. Ele estava muito longe dela. Nas cruzadas.

A donzela andava sem rumo com o olhar perdido em Lugar Nenhum.

***

Sir James Hector Baelish tinha se juntado às cruzadas buscando a benção divina para seu amor.

Mas depois de meses guerreando... Matando... Estava cansado. Cansado de lutar por um ideal que não era mais seu. Queria voltar para os braços de sua amada. Sua doce Yvette.

Os muçulmanos invadiram Jerusalém. Estavam ganhando. Hector só via o sangue de seus companheiros no “solo sagrado”.

Sua espada dançava junto com as cimitarras turcas. O sangue dos seus adversários espirrava em suas vestes, manchando a cruz vermelha com um rubro mais forte. O símbolo dos cruzados.

Hector se vê cercado, mas não desistiu.

“Preciso voltar pela minha bela donzela.”

O homem está exausto. Sua cota de malha pesa mais de dez quilos, fazendo com que ele canse mais facilmente.

Os turcos pareciam estar dominando a parte sul e leste da muralha. Mas ele continuou. Suor e sangue escorriam pelo seu rosto e a esperança já lhe havia abandonado há tempos. Seus braços começaram a pesar e ficava cada vez mais difícil segurar a espada.

O cavaleiro não dançava mais. Suas pernas apenas se arrastavam de lá pra cá. Aparando muitos golpes e acertando poucos.

Hector fechou os olhos por um segundo antes de enfrentar o próximo oponente. Inspirou e sentiu um cheiro forte de sangue , terra seca, poeira e morte. Todos já caíram. Ele apenas esperava o inevitável.

Sentiu a morte próxima. Querendo beijá-lo. Mas um pensamento o trouxe de volta a realidade.

Yvette.

***

A dama sentiu lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Esperava pela volta de seu amado. Mas não queria se deixar abalar. Não queria perder as esperanças.

“Ele voltará por mim. Ele prometeu.”

Ela lutava para acreditar que ele voltaria. Mas, sem perceber, hoje usava seu vestido preto.

A dama caminhou lentamente em direção à janela, se apoiando nas frias paredes de pedra. Estava tão fraca que parecia que iria desmaiar a qualquer momento. Uma leve brisa balançou seus cabelos negros.

As nuvens carregadas escondiam o sol, fazendo com que esfriasse cada vez mais.

E assim o dia passou lentamente. Dois corações aflitos, distantes um do outro.

***

Um por do sol vermelho como sangue começou e Hector estava totalmente perdido.

O cavaleiro resistiu ao máximo, mas estava esgotado.

Ele tentava manter a imagem de sua bela Yvette em sua mente, mas já sentia o abraço da morte. Estava desistindo. Queria apenas um descanso de tudo aquilo. Queria dormir e só acordar nos braços de sua amada.

O turco que lutava contra ele também parecia cansado, mas brandia a espada com leveza enquanto Hector aparava os golpes com dificuldade. Arfava pesadamente e sua visão estava ficando turva.

Então, um golpe certeiro foi seu fim. O cavaleiro caiu de joelhos com as mãos na barriga, tentando evitar que suas entranhas saíssem pelo corte profundo. Uma dor lancinante abalou seu ser, mas agora ele está pronto. Olhou para o céu e viu sua amada sorrindo para ele.

Fechou os olhos e murmurou:

“Irei voltar para você minha bela donzela. Iremos nos ver novamente. Não nessa terra maldita, mas quem sabe no...”

Antes que pudesse completar a frase, a cimitarra turca arrancou-lhe a cabeça.

E esse foi o triste fim de Sir James Hector Baelish.

***

A dama estava, como sempre, apoiada na janela a espera de seu amor. Observava as poucas estrelas que apareciam entre as nuvens carregadas.

Seu vestido preto está um pouco amassado e seus olhos estavam borrados pelas lágrimas que não paravam de cair. Hector sempre gostara muito de seus olhos. Agora estavam vermelhos e extremamente inchados.

Ela ouviu um som familiar longe, que se aproximou aos poucos. Esperança e alívio invadiram seu coração.

“Os cavalos estão de volta.”

Ela correu para a entrada do castelo sem se importar com a chuva que a encharcava por completo. Mas era apenas o som do seu coração batendo sozinho.

Ela se aproximou dos cavaleiros, mas seu amado não estava entre eles.

Um deles desceu do cavalo fazendo uma reverência e falou pra ela:

“Seu amor para o céu foi enviado

Ele se transformou em faíscas que brilham com as estrelas...

... E à noite ele sempre estará lá

Para que sua senhora o veja

E assim ele nunca morreu.”


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Notas finais do capítulo

Comentários??? *w* *w* *w*

Eu usei vários trechos da música nesse conto ^^ Até o nome dele é referência kkk

Obrigado por ler >< Bjus

"A vida é boa... Tão boa quanto você desejar!"