Crônicas Do Acampamento- A Lira Roubada escrita por PelasBarbasDeMerlin


Capítulo 11
Is all your fault!


Notas iniciais do capítulo

Um dos capítulos mais... Argh ;-; Pera,há um olho na minha cachoeira.



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Pov Biil

O sol passava pelas cortinas de seda fina,me remexi no chão enrolado em um cobertor. Helena e Lavínia dividiam a cama gigantesca. Suspirei e me levantei. Fui até a área gourmet Drew dormia na cadeira que havia encostado. Vi Lucian sentado com os pés na piscina. Ele deu um sorriso quando me viu aproximar. Parei no guarda-corpo e observei as colinas. O riacho estava com uma coloração azul incrível.

Um pequeno arco-íris se formou.

–Dia’-cumprimentou Lucian,saindo da piscina.

–Belo. Está um belo dia para um passeio.

Lucian me olhou com indiferença.

Passeio?Que semideus acharia um passeio legal,em plena missão suicida!?

Meio-dia. Meio-dia fora a hora que os outros foram levantar.

As garotas saíram da suíte com uma mistura de sono com vontade de matar um Drakon. Helena não parará ate conseguir o que queria. E o que ela queria, era o que eu queria!

–Zoológico!- dissera Helena e eu em uma única voz.

– zoológico? Vocês estão achando que viemos nos divertir? – repreendeu Drew sério.

–É só um passeio. Animais. Só isso - disse Lavínia, tentando nos ajudar a convencê-lo.

–Tudo bem. Mas se algo acontecer, será sua culpa Bill.-disse por fim,seguindo para a suíte.

Algum tempo depois estávamos todos prontos. Os quatro caçadores vestiam uma camiseta branca com os dizeres “ Apollo Rules”,jeans e all stars. Poderiam se passar por vendedores de imóveis. Porem não comentei nada. Eu mesmo vestia minha camisa do Avenged Sevenfold. A banda preferida de minha mãe mortal. Tal mãe,tal filho.

–Vamos?-perguntou Helena ansiosa.

–Sim- Drew respondeu em um tom mais “feliz” se assim pode dizer.

Me acomodei no banco de trás com Helena e Lucian. Lavínia se sentara na frente com o Sr.Tenente Legal.

O tempo dentro da van passou voando. Com Helena falando que nunca vira certo animal de perto,apenas monstros e mais monstros. Chegamos no Zoológico em menos de trinta minutos. Depois de comprarmos as entradas,Helena disparou para ver os animais selvagens de perto.

Drew estava andando afastado do grupo. Parecia pensativo, como se esperasse o perigo em qualquer esquina do zoológico que cruzávamos.Lucian e Lavínia andavam conversando sobre algo que não consegui captar.

Arrastei Helena para uma área onde podíamos ver os felinos. Tigres e onças desancavam em cima de troncos e rochas.

Parei na frente da jaula do leão. Ou onde ele deveria estar. O local estava vazio.

–Droga. Nunca vi um leão de perto- reclamei para Helena.

–Eu também não. Deve ser por que eles são malvados!

Não entendi por que bem ela dissera aquilo.

Um homem de, sobretudo preto, e chapéu de aba larga se sentou em um banco há dois metros da gente. Os olhos dele brilhavam embaixo do chapéu. Olhos de duas cores. Um azul desgastado e outra laranja. Parecia um típico gato de rua.

Ouvi uma lata de lixo explodir a minha direita. Um projétil negro passara rente meu rosto e cravou-se em outro banco.

–Lorde Atlas dissera que eu teria dificuldades em destroçá-los. Ele estava errado,sabia?- Disse o homem encapuzado. Ele se levantara de seu acento e caminhada devagar em nossa direção. A voz era gélida e letal. Como a de um felino.

–Helena, para trás. – disse afastando a garota de perto do sujeito.

Ele despiu o, sobretudo preto. Onde deveria ser o corpo de um homem normal se localizava o corpo de um leão. A cabeça continuará humana. Porem havia uma enorme juba. E o mais aterrorizante, a cauda de escorpião.

Ele começou a disparar espinhos cegamente.

–Manticore!- gritei e empurrei Helena. Com um rápido movimento de minha mão, ativei Iovis Vota. Desejei silenciosamente que ela se transformasse em um poderoso machado de guerra. Porém ela virara a espada de ouro carregada de eletricidade.

Avancei contra o monstro. Desferi um ataque em seu rosto. Fazendo um corte feio em sua bochecha direita.

Ele revidou com mais uma rodada de espinhos.

Eu estava encurralado. Não havia como me desviar de tantos espinhos. Ouvi um assobio e três potentes flechas foram de encontro com os espinhos. O impacto fez com que os próprios mudassem a direção.

Helena havia empunhado o arco.

–Nunca mais. Diga para eu ficar para trás.- me advertiu a pequena garota.

Ela disparou mais três flechas, que foram ao encontro do lombo desprotegido do Manticore.

Ouvimos passos e gritos de “formação!”

Vi Drew e os outros se juntarem a nos. Com eles ainda vinha duas garotas, com uniforme executivo e lanças em mãos.

Elas investiram contra o Manticore , lanças e facas o atacarão. Porém eles haviam se esquecido da calda. O monstro usou a cauda como um chicote,e os atacou. Fazendo-os voarem em direção aos bancos. Este ataque do monstro me lembrou um dos ataques de Bulbassauro,um Pokémon do tipo grama que atacava os inimigos com o poderoso Chicote de Vinha. Varri o momento nerd de minha cabeça e ataquei novamente o Manticore.

O Manticore atacara.

Espinhos velozes e perigosos foram atirados em todas as possíveis direções.

–Abaixem!-ouvi Drew gritar.

Os caçadores e as garotas executivas-assasinas obedeceram.

“Ufa – pensei- agora só precisamos...”

Foi quando ouvi um grito.

Um grito de uma garota.

Procurei a vítima.

“Não! Não pode ser!”

Corri em direção à caçadora. Um espinho se projetava em sua barriga,pouco acima do umbigo.

Ela sangrava. A camisa branca com os dizeres “Apollo Rules” estava manchada de sangue.

–Eu mandei..mandei você ficar para trás”-gritei frustrado. Lagrimas irrompiam de meus mim e dos outros ali presentes. Até as duas recém chegadas garotas choravam.

Amaldiçoei o Manticore.

Eu não queria acreditar que era ela. Afastei a franja de seu rosto.

O seu tão comum sorriso havia sido substituído por uma expressão de dor. Eu era o culpado. Era tudo minha culpa. E a pequena e doce Helena estava indo em direção aos braços de Hades.


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