The Hunger Games Clove: The Spark escrita por MyG


Capítulo 3
Capítulo 3 - As cores de um campeão


Notas iniciais do capítulo

Oi pesssoas... Bem-vindos leitores novos!
Boa leitura



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Acordo com Adaly me chamando, ótimo. Levanto e vou para a sala com a televisão, todos estão lá. Chego no exato momento em que as reprises começam.

Ninguém me chama a atenção realmente, mas o garoto do distrito onze parece ser forte, ele daria um bom aliado. No doze uma garota se oferece como tributo no lugar da irmã, lindo... Porém idiota, se ofereceu para uma morte lenta, que irá me dar vários patrocinadores.

— Então o que acharam dos tributos? – Pergunta Enobaria assim que as reprises acabam.

— Nada fora do normal. - Falo em tom apático.

— Alguns são... – Cato para, parece pensar, talvez achar as palavras certas? - Interessantes.

— Vão querer aliados?- Pergunta Brutos.

— Quero os do um, e a garota do quatro. - Responde Cato.

— A garota do um? Serio? - Pergunto. Aquela garota parece fraca, sonsa... Não tem estilo de carreirista, está mais para um atraso, do que uma aliada. Sem falar que pessoas do um são fúteis e eu odeio pessoas fúteis.

— Ela é do um, deve ter alguma habilidade, sem falar que ela é bonita.

Reviro os olhos, não acredito que ele está pensando se nossa futura aliada é bonita ou não, em vez de focar nos jogos. Imbecil. 

— Você devia focar nos jogos Cato em vez de pensar em garotas. Se você morrer como um inútil, na cornucópia por causa de uma garota, não diga que não foi avisado - E esse foi Brutos, ele parece ler meus pensamentos. Ele é sincero e curto, simpatizo muito com ele. Muito mesmo. 

— E você Clove? Aceita as opções de Cato? - Enobaria se dirige a mim.

— Eu aceito, mas sempre vou achar que a garota do um é um atraso. - Digo simplesmente. Vou entrar no joguinho de Cato, deixa ele achar que manda, que eu vou baixar a cabeça e concordar com tudo. 

— Então, acho que esses são seus novos aliados, eu e Enobaria vamos falar com eles na Capital.

— Só mais uma coisa - Digo e todos voltam a atenção para mim - Quero o garoto do onze.

— O onze? Isso é serio? O distrito onze?- E esse foi Cato, tendo um principio do que chamamos de chilique.

— Algo contra? - Pergunto, arqueando a sobrancelha.

— Ele é do onze, são fracos, despreparados...

— E parece mais forte que você. - Digo encerrando o assunto. - O garoto tem um bom porte físico, maior ou igual ao seu e você vem falar em estar despreparado? Despreparada está a magricela do um se vamos comparar.

— Clove tem razão - Brutus entra para a conversa. - Ele é forte, pode ajudar a montar guarda, carregar suprimentos, ele ira ter utilidade. 

— Mas... - Cato começa, tentando mudar o veredito final.

— Mas nada Cato, ele irá ser útil e ele será seu aliado. - Enobaria fala. - Assunto encerrado, está decidido, o distrito onze fica.

Cato se cala, mas vejo que ele está fervendo por ser contrariado. Após isso vamos jantar. Existem tantas coisas para comer. Opto por uma sopa amarela cremosa como entrada. Em seguida, experimento o que eles chamam de guisado com torta salgada de peixes e mariscos. Esse prato com toda certeza vem do distrito quatro.

Janto e em seguida vou para o compartimento, onde, na televisão estão passando a reprise de jogos passados, e para minha total infelicidade estamos na edição de Ethan. 

As pessoas gostam de Ethan, pelo mesmo motivo que idolatram Finnick Odair: Beleza. 

Ethan podem ser uma pessoa desprezível, mas não se pode dizer que não é belo.

 Ao chegarmos na Capital, uma onda de pessoas no mínimo bizarras nos cerca. Eles acenam, gritam, enquanto as cameras e seus milhares de fleches me deixam cega e tonta. Somos conduzidos pelas ruas da cidade, em um carro dourado. As ruas são coloridas, os predios possuem carros gritantes, e a televisão não mentiu sobre a grandeza desse lugar. Finalmente chegamos ao prédio dos tributos, e passamos ao nosso andar.  Somos orientados a tomar um banho e esperar. Mas não falaram que esperaríamos tanto tempo. Se passa cerca de um dia, até sermos encaminhados para o centro de transformações.

No final do dia, estou de pé, com um hobby muito fino, esperando meu estilista. Ele chega e me analisa e então me conduz para outra sala.

—Olá Clove! sou Otoniel, seu estilista.

—Olá.

—Então Clove, vi você na colheita, devo dizer que me chamou muito a atenção, você tem um jeito assassino, determinado, me lembra muito sua mentora...- Não estou entendendo onde ele quer chegar. – Você deve estar pensando onde eu quero chegar não é?- Assinto - Bem, Enobaria se tornou um ícone dos jogos, uma lenda, uma vitoriosa... Agora me diga uma coisa, qual a primeira coisa que você se lembra quando falam de Enobaria?

— Os dentes... - Digo automaticamente.

— Exato, e quando lhe falam de Finnick Odair?

— Beleza. - Respondo também automaticamente.

— Exato de novo.

— Tudo bem, aonde você quer chegar? Não estou entendendo.

— Veja bem Clove, tanto Enobaria quanto Finnick tem uma marca, algo que as pessoas possam se lembrar deles quase que inconscientemente... - Agora estou começando a entender - Uma marca... - Ele prossegue. Claro, uma marca é isso.

— E creio que você quer me dar uma marca- Ele sorri e assente.

— Exato Clove, quero dar algo com que as pessoas lembrem-se de você.

— E o que seria? - Pergunto

—Na hora certa você vera... Agora vamos comer algo. - Ele diz se levantando e no meio do caminho ele para e fala para mim:

— Só mais uma coisa Clove.

— O que?

— Espero que goste das cores de um campeão...


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Notas finais do capítulo

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