The Hunger Games Clove: The Spark escrita por MyG


Capítulo 21
Capítulo 21 - Reviravolta nos jogos


Notas iniciais do capítulo

Volteiii Fic esta na reta final... Ou melhor, a 1° temporada está... Obrigada a todos que acompanharam ela, favoritaram, recomendaram... Sem voces não seria nada



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A chuva nos alcançou durante a noite, o que obrigou Cato e eu a rumarmos para o oco de uma grande arvore, que pelo jeito já tinha sido usada como acampamento antes. 

Amanheceu quente, e eu estou bem melhor. Meu corpo não dói tanto, já estou pronta para outra. 

Só restam seis na arena, e só eu e Cato e o distrito doze podemos ser campeões.

E apesar da dor de pensar na morte de Peeta, eu prefiro que seja nós, em vez deles.

Acordo Cato e nós resolvemos ir caçar algo. Apesar de nós dois sermos péssimos, é o único jeito.

Estávamos tentando pegar um esquilo, quando um canhão é escutado.

— Para quem foi? – Pergunto. 

— Espero que para algum do doze. - Conseguimos pegar um esquilo apesar da dificuldade, o assamos e comemos. Finalmente vemos o que tem em nossa mochila com o número dois, e vejo ser proteção.É uma malha muito fina, mas quando tento a cortar, ela não cede. Nós vestimos a malha por baixo da roupa e é então que as coisas começam a ficar estranhas e por que não dizer macabras? A arena escurece de uma hora para outra, e um arrepio passa por minha espinha.

— Algo vai acontecer. - Digo a Cato que está olhando tudo com muita atenção, então um arbusto se mexe e vemos sair de lá, o garoto do onze.

Ele nos vê e corre. Vejo que minha faca fez algum estranho pois ele está meio mancando, meio correndo. Cato vai atrás dele, seguido por mim e começamos nossa perseguição. Preparo uma de minhas facas e atiro, acertando em sua panturrilha, ele grita e cai. Ele tenta levantar e correr, porém Cato é mais rápido e o imobiliza.

— Ultimas palavras? – Pergunto em um tom brincalhão pegando a espada de Cato, enquanto ele o segura.

— Vão para o inferno. - Ele diz com nojo e raiva, então em um único golpe, corto sua garganta e o canhão soa. Continuamos caminhando e eu estou com respingos de sangue.

— Espera. – Cato diz puxando meu braço e me puxando para trás.

— O que foi?

— Escuta. - Paro, mas não consigo escutar nem um misero barulho.

— Não escutei nada.

— Exato. Isso aqui esta muito silencioso.

Ele tem razão, arena muito silenciosa não é nada bom. Nada bom mesmo.

Caminhamos mais alguns passos, então, de trás de uma arvore, surge um bicho horrendo, que não faço a menor ideia do que seria.

— Cato... – Sussurro começando a tremer.

— Corre. - E corremos. Corro o mais rápido que consigo, porém nada parece ser suficiente e aquelas bestas continuam surgindo aos montes. – Para a cornucópia! - Cato diz e seguimos para lá. Nós corremos, corremos muito. Temos pelo menos seis atrás de nós. Eu tropeço várias vezes nas raízes. Quando avisto o chifre, quase não aguento mais, minhas pernas parecem que vão ceder.

Chegamos ao chifre e Cato me ajuda a subir, ganhando um arranhão na perna ao fazer isso.

Deito lá em cima, tentando recuperar o ar, mas ele parece não querer voltar.

Cato está na mesma situação que eu.

Então, vejo alguém saindo da floresta as pressas. Peeta e a garota, estão correndo desesperados para a cornucópia. Quando eles sobem, ainda estou me recuperando e aquelas bestas nos cercam por todos os lados.

Me arrasto em desespero para trás quando um consegue pular em cima da cornucópia, ficando de cara para mim, porém ele resvala e cai. O problema não foi ficar frente a frente com eles e sim, ver os olhos de Marvel refletidos nela.

Isso mexe com meu psicológico e com meu emocional e sinto uma vontade enorme de chorar, mas, vejo Cato já levantado, falando algo com Peeta e Katniss, me levanto e vou para perto dele, pegando minha faca.

— EU NÃO QUERIA ISSO! – Peeta grita. – MAS NÃO PODIA DEIXAR VOCE MATAR ELA! - Ele grita, mantendo o olhar sobre a garota. Sem duvidas ele gosta dela. Com certeza a discussão aqui é sobre o acontecido no dia das teleguiadas. 

— Você irá morrer por causa disso! – Cato diz e vai na direção deles, mas antes disso, algo acontece. Um bestante pula na cornucópia e agarra o pé de Cato o derrubando.

Cato cai e se segura na cornucópia, mas ela é lisa e ele desliza para os bestantes. Volto em si, apenas quando ele chama por meu nome. Corro em sua direção, ele está se segurando ainda, mas os bestantes mordem sua perna, desesperada, tento o puxar, mas não tenho força suficiente.

— Cato! – Seguro seus braços com força, eu sinto as lágrimas correrem enquanto ele grita. – Vem! Você consegue!

— Clove! Escuta! – Ele grita com os olhos cheio de lágrimas. – Eu te amo.

E então um bestante o puxa para baixo.

NÃO! NÃO! NÃO!

— CATO! – Grito, e me jogo para baixo a fim de ir com atrás de Cato, quando sinto mãos me puxarem para trás e me prender.

— Não Clove! Você não vai! São muitos! – Peeta diz para mim, enquanto eu esperneio, grito e por fim choro.

— Não! Eu tenho que salvar ele! Me deixa ir! – Grito aos prantos, olhando para Peeta.

— Ele não pode ser salvo! – A garota do doze diz, observando lá embaixo, com lagrimas em seu rosto. Os barulhos pararam, não escuto mais os bestantes.

Me largo de Peeta e corro para a borda.

Desabo na cornucópia, ao ver lá embaixo, um coração feito de sangue, com a espada de Cato no meio.

— Cato! Cato! - Grito a plenos pulmões, quando ouço o canhão estourar. Ele morreu. – Não! Não! - Então, lá embaixo, da floresta surge novamente um bestante. Um bestante com o pelo loiro, que abocanha a espada de Cato, a levando de volta para a floresta mas não sem antes olhar em minha direção. Abro a boca em estado de choque. Os olhos verdes de Glimmer estão ali. – Não! Não! Não! – Volto a gritar, enquanto Peeta e Katniss vêm em minha direção. – Eu odeio vocês! Eu te odeio Capital! – Grito a plenos pulmões. E olho para Peeta e Katniss de pé em minha frente. – Me matem! Ganhem isso aqui! Me matem! - Eu grito para eles, mas algo diferente acontece. Katniss se abaixa a meu lado, com os olhos em lagrimas também.

— A capital também me tirou muitas coisas. – Ela diz pegando em minha mão para eu ficar de pé. – Nós não precisamos ser mais uma peça nos jogos. – Ela diz e retira um punhado de amoras do bolso, enquanto eu me levanto e enxugo as lagrimas. Ela me da algumas, dando algumas para Peeta também. – Não precisa ter um vencedor. – Ela diz me olhando e eu entendo o que ela quer fazer. Sem duvidas um ato explicito, que irá esfregar na cara da Capital, que não somos peças de seus joguinhos. - Juntos? – Ela pergunta para mim e para Peeta.

— Juntos.


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Notas finais do capítulo

http://fanfiction.com.br/historia/438806/Voraz/

Triste? sim ou com certeza??