Gefährliches Dreieck escrita por Harley Quinn


Capítulo 4
Por Quinn:


Notas iniciais do capítulo

Pelos olhos de Quinn, teremos agora uma narração...
Rachel irá aparecer em breve, mas por agora a história será narrada pelo ponto de vista da Quinnie e do Antony



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Antony estava sendo um ótimo guia, me mostrava as coisas e explicava tudo. Parava para tirar fotos minhas, sempre que eu pedia, e quando ele estava distraído eu tirava fotos suas também.

Ele encarou o relógio, e depois me encarou. Seus olhos verdes eram muito belos e faziam contraste com sua pele esbranquiçada.

– São sete horas, você quer comer alguma coisa?

– Uma pizza?

– Uma pizza!

Ele disse sorrindo, e me guiando até uma pizzaria legal, tinha uma decoração retro, bancos de couro vermelho, chão xadrezinho preto e branco e garçonetes de patins.

– O que vão querer?

– Peça Quinn.

Ele incentivou.

– Uma meio a meio: calabresa com abacaxi, e metade bacon.

– Certo, então trás uma família dessa, e uma pequena de espinafre com tomate.- Antony pediu- O que vai beber, Quinn?

– Vocês tem suco, aqui?

– Sim, senhorita.

– Então trás um suco de goiaba com melão.- pedi- com três pedras de gelo, e pouco açúcar.

– Traga um milk-shake de morango com baunilha, pode ser?

– Ok.

Ela se afastou e então, Antony me encarou por um tempo e abriu um sorrisinho.

– Bacon, hein?- ela perguntou- Sinto cheiro de vicio, estou certo?

Ele perguntou risonho, eu gostei daquilo. Dele descontraído.

– Bacon é vida, aquela coisa crocante e deliciosa.

– Céus, coitados dos porquinhos- ele murmurou- Temos uma comedora de Bacon aqui.

Ele me cutucou, um pouco abaixo do meu busto, na altura de minhas costelas. Era meu ponto de cócegas, por isso acabei gargalhando. Ele me encarou de cenho franzido e com o nariz levemente enrugado.

– Não?!

A voz dele saiu entre uma risada, ele voltou a me cutucar, fazendo-me gargalhar loucamente.

– Para, para, para!- pedi, entre as risadas- Eu... sem ar.

Ele deu mais uma cutucada e depois parou, me fazendo respirar fundo e depois abrir um sorriso besta.

– Bobo!

Murmurei, acho que ele não ouviu. Depois de um tempo ele respirou fundo e deitou a cabeça no meu ombro.

– Sabe Quinn, acho que vamos ser amigos.

Ele disse simplesmente.

– Concordo com isso, Antony.

Ele buscou o celular no bolso e depois de um tempo ele murmurou.

– Agora que somos amigos, acho que você pode me adicionar no facebook, e quem sabe atualiza-lo.

Ele murmurou, me mostrando o celular, para eu ver que ele acabara de mandar um convite.

Busquei meu telefone e entrei naquela rede social, por mim esquecida, desde o momento que coloquei meus pés para fora de Lima.

Atualizei minha foto de perfil, minha nova cidade e instituição de ensino. Além de apagar alguns recados nada carinhosos deixados por Santana. Aceitei o Antony. O perfil dele não tinha tantas coisas, apenas algumas fotos dele com seu tio, com duas meninas e uma mulher, mas tinha mais fotos dele com as meninas.

– Quem são essas?

– A pequena é a Sofi, e a mais velha é a Kaki.- ele disse, abrindo um sorriso- São minhas primas.

– Kaki?

– Meu tio a chama assim, na verdade é Karla.

Nosso pedido chegou, a pizza pequena de Antony era esquisitamente verde, mas ele comia com gosto. Ele roubou pedaços da minha pizza também e se encheu de milk-shake.

– Vou ao banheiro, daqui podemos voltar à New Haven.

– Ok.

Concordei. Ele levantou-se e seguiu até o banheiro. Minutos depois um cara sentou ao meu lado, ele era branco, de cabelos loiros e olhos castanhos escuros.

– Oi, gata. -Eu odeio ser chamada de gata, é totalmente grotesco- Está sozinha aqui, uhn? O que acha de terminar essa noite na minha companhia?

Ele perguntou, tentando encostar os lábios na minha bochecha.

– Acho que não, não estou afim!

Murmurei seca, ele segurou meu braço e com força demasiada e me apertou.

– O que está acontecendo aqui?- Antony perguntou, ele estava com uma cara feia e os braços cruzados- Quem é ele, Quinn?

Antony perguntou, sua voz saiu séria.

– Calma aí, cara, pensei que ela estava desacompanhada- o loiro ao meu lado sorriu- Me enganei.

Antony respirou fundo.

– Dá licença, vai procurar sua turma.

O loiro se levantou e Antony sentou ao meu lado, enquanto resmungava.

– Palhaço, eu saio por cinco minutos e ele chega aqui...- ele resmungava- Odeio esses caras!

Eu sorri, ele era bonitinho quando estava nervoso. Antony chamou a garçonete e pediu a conta. Eu insisti para que dividíssemos a despesa, mas ele não deixou, disse que não era educado, ele convidou, ele pagava e essas baboseira toda.

Seguimos nosso caminho, o vento frio bagunçava meu cabelo e estava sentindo frio. Meu casaco não era tão grosso e minhas orelhas estavam dormentes de tanto vento gelado que bateu. Então, no meio do caminho Antony parou e puxou sua toca, fazendo seu cabelo ser atingido pelo vento forte, ele colocou a peça de lã na minha cabeça e depois passou seus braços ao redor do meu corpo.

– No trem vai estar mais quentinho.

Ele murmurou.

– Por acaso você leu meus pensamentos?

– Seu nariz franzido e seus lábios denunciaram, Quinn, você só faz isso quando sente frio...

– Como sabe?

Perguntei, realmente, eu só fazia isso quando sentia frio.

– Às vezes quando eu abro a janela de noite, você faz isso...

Ele respondeu.

Seguimos até a estação de trem, o relógio da estação marcava oito da noite, para nossa alegria havia um trem na plataforma, que estava pronto para seguir viagem. Pegamos e arrumamos um lugar para ficar.

– Sabe do que eu mais gosto das viagens de trem?

Perguntei, enquanto o via encarar a paisagem escura.

– Não, me diga!

– Faz parecer Hogwarts, sempre tive vontade de ir até estação e pegar o trem, você sabe...

Ele abriu um sorriso de canto.

– Sonserina?

Ele perguntou

– Com certeza!

Ele estendeu a mão para batermos um high five. Então engatamos uma conversa sobre Harry Potter, então descobri que eu não era a única a gostar daquela saga...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, ainda tem mais uma narração do Antony dizendo sobre a ida à New York...



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