Contos Sobrenaturais - A Caçadora Vol. 1 escrita por Meiko


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Pois é gente demorei de mais, mas finalmente minha criatividade voltou e tomara que ela não suma, porque já terminei de escrever o restante dos capítulos e logo devo de começar a escrever a sequencia.
Desculpem novamente por ter demorado e aproveitem o capítulo.
Só pra informar vocês, eu atualizei os caps anteriores, me desculpem qualquer erro que tinha e me avisem se tiver nesse.
Aé gostaram da capa da história???
Boa Leitura.



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LOGAN

Susan, ela estava partindo e sabe se lá se ela voltaria. E eu não pude dizer que a amava. Nunca consegui dizer e no momento em que tenho menos certeza de que ela estaria do meu lado, ela pode nunca mais voltar.

–-- Você conseguiu dizer? --- a pergunta vem à tona, pronunciada por Carlos ao meu lado.

–-- Não. --- digo meio cabisbaixo.

–-- Como assim não? --- ela não estava bem e dizer que a amo não melhoraria em nada, ainda mais quando não sei se ela sente o mesmo por mim.

–-- Do que vocês estão falando?--- pergunta Dianna confusa.

–-- Ele não se declarou para a Susan. --- diz Carlos.

–-- Como não? --- diz Dianna com a voz um pouco alterada. --- Ela ta indo embora e pode nunca mais volta e você não disse?! É melhor você ir atrás agora. Se isso te encorajar, ela também gosta de você.

Espera o que? Ela... Ela! Tenho que ir atrás dela.

Saio correndo na direção em que Susan se foi. Quando a encontro correndo, já sem as asas ela se vira e para no meio do caminho dizendo:

–-- Mas eu não disse que eu nã- ---

A beijo segurando seu rosto, sabendo que logo teria de solta-la, por alguns segundos, era só isso e nada mais nesse momento. Me afasto e olho para ela.

–-- Volta pra mim. --- digo vendo seu sorriso em resposta. Vejo Susan correndo na direção da estação abandonada.

Viro-me e volto para o carro, encontrando com Dianna e Carlos mexendo no parta malas onde as armas que Susan havia nos entregado estavam.

–-- E ai disse?--- pergunta Carlos quando me vê.

–-- Ela sabe. --- respondo.

–-- É isso ai cara.

–-- Por que vocês estão mexendo nisso? Carlos a Susan já não te deu uma pistola com balas de madeira? E Dianna ela não te entregou uma adaga e uma estaca?

–-- Não tem nada para fazer, então, só estamos aqui futicando pra ver se tem coisas mais legais como a besta que ela te deu.

Começo a olhar o porta-malas, era espaçoso e tinha duas mochilas. Uma delas estava aberta mostrando ter ao menos cinco estacas grandes e mais algumas pequenas, duas adagas de metal parecidas com a que Susan deu a Dianna e outras coisas que não reparei muito, já que Dianna sai de perto de nós aproveitando nossa distração e vai em direção a estação, só que eu notei isso.

–-- Dianna. --- digo em um tom mais elevado vendo-a parar na frente do carro. --- Ela disse para ficarmos.

–-- Mas ela vai estar sozinha com ele. --- Dianna vira para nós.

–-- Além do mais a Soraia, Luisa e Diego estão como reféns. --- diz Carlos ao meu lado.

–-- Está vendo, ela vai estar sozinha e em desvantagem, o Sebastian pode muito bem hipnotizar qualquer um dos três pra atacar a Susan.

“Droga!”

–-- Ta legal vamos. --- digo cedendo. Fechamos o porta-malas, pegamos as armas que Susan nos deu, trancamos o carro e fomos. Quando estávamos fazendo a curva Carlos começa a falar:

–-- Por que não vamos de carro?--- diz serio, detalhe.

–-- E pra que ir de carro? --- digo.

–-- Quanta preguiça de caminhar só um pouquinho de nada. --- diz Dianna.

–-- Não é nada disso. Já que é uma estação abandonada, quer dizer que a madeira é velha e que um carro como aquele derrubaria fácil, fácil as paredes. --- explica Carlos, olha as ideia do outro.

–-- E desmoronaria tudo em cima de nós. --- digo.

–-- Dãã.--- diz Dianna revirando os olhos. --- Quanta burrice.

–-- Ah, qualé só foi uma ideia, vai que a gente já chega, atropelando o Sebastian.

Reflito um pouco... Não a ideia é muito doida. Continuamos andando, quando estávamos próximos a estação algo nos deixa com temor e assustados. Ouvimos um barulho estranho e depois um grito de uma mulher vindos da estação.

–-- Susan! --- digo começando a correr, mas Carlos me segura.

–-- Não é ela, é a Soraia. --- diz Dianna.

SUSAN

Tenho que correr por mais que eu queira ficar com o Logan ainda mais, depois dessa revelação, não posso. É a minha irmã que está lá e ela precisa de mim, sem contar que Luisa e Diego também foram capturados. Minha única opção é ir lá e salvá-los, ou morrer tentando.

Tudo estava tão calmo quando entrei na estação que tive medo que Sebastian já tivesse feito algo a eles. Caminho um pouco mais rápido e com o celular na mão iluminando o caminho chego ao corredor que dava direto aos escritórios, agora, só faltava saber qual deles eles estavam.

No corredor havia cinco portas, fui a cada uma delas, mas nenhuma delas estava aberta e pela greta que as portas tinham embaixo não havia iluminação lá dentro. Na última porta vi que o corredor continuava do lado direito e depois virava à esquerda, segui o caminho e me deparo com o fim do corredor, mas a minha direita havia uma porta que vi pela greta que em seu interior havia luz.

“É ali!”

Coloco a adaga dentro da bota com a ponta fiada virada para cima para que não me machuque.

–-- Você no vai fazer nada a ela, está me ouvindo? Nada. --- escuto o grito de minha irmã de dentro do cômodo.

O que estava acontecendo?”

De repente um barulho como se fosse de móveis e diversas coisas estivessem sendo jogadas, parecia que tudo lá dentro estava sendo revirado. Pela greta vi que as luzes começavam a piscar e a bagunça lá dentro continua constante. Até que tudo para, as luzes, o barulho.

Sebastian, se ele fez algo a minha irmã, ele me paga. É agora.”

Abro a porta por completo e fico pasma com a cena a minha frente. Logo de cara vejo Luisa com a boca ensanguentada, Diego com o pescoço ferido e os dois estavam inconscientes caídos no chão. O barulho que eu havia escutado era por causa dos móveis revirados e a maioria estava toda empilhada em um canto e vários papeis espalhados.

Algo me chama a atenção quando olho na direção de Soraia. Sebastian. Ele estava atrás dela pronto para atacar.

–-- SORAIA, CUIDADO. --- grito apontando para Sebastian atrás de si.

Soraia se vira, mas Sebastian enfia seu braço dentro de sua barriga ao mesmo tempo Soraia grita de dor e desespero. Olho para os olhos dele que agora estavam vermelhos. Agora estávamos vendo a sua verdadeira face, a face de um vampiro cruel e sem um pingo de humanidade.

Corro até Soraia, quando vejo Sebastian retirar seu braço de dentro dela. Soraia fecha os olhos e começa a cambalear para trás, chego a tempo de pegá-la antes que caísse no chão. Abaixo com ela no chão devagar e pressiono o ferimento.

–-- Soraia, por favor, fica comigo. Acorda. --- digo com a voz instável e sua cabeça cai de lado.


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Notas finais do capítulo

Soraia por favor sobreviva...
Aaaaa que lindo o Logan... o que será que vai acontecer com a Soraia en?? Será que ela vai morrer?
E a Luisa e o Diego??? É mesmo e o Diego será que ele morreu??? Aaaaaaa tem mais alguém curioso como eu?
Até o proximo capítulo pessoal.
Só mais dois e acaba *carinha triste*
Aaai que vontade de postar mais um cap.



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