“Minha cabeça... A... parece que alguém me bateu.”

–-- Até que enfim você acordou.

“Essa voz... Sebastian.”

Luisa estava caída no chão de um escritório abandonado, em cima de um tapete perto de uma estante e do lado de um monte de panos empilhados. Sebastian estava a sua frente, sentado atrás de uma mesa empoeirada.

“Como eu vim parar aqui? Meu pescoço ta doendo”

Luisa se senta e coloca a mão no pescoço não sentia nada superficial.

“Oh meu Deus! Eu to morta!”

~ 15 minutos atrás... ~

–-- Sebastian. --- grita Luisa quando encontra Sebastian, logo depois de sair da escola com Diego.

–-- Ei, por que pediu para encontrar com a gente no estacionamento?--- pergunta Diego.

–-- Há queria mostrar uma coisa para vocês. --- diz Sebastian.

–-- O que é?--- pergunta Diego.

–-- Vai lá, pode entrar no carro, ta lá dentro numa caixa.

–-- O que é? --- pergunta Luisa.

–-- Nada de mais.

–-- Mas eu não to vendo nenhuma caixa. --- diz Diego com parte do corpo dentro do carro.

Sebastian se aproxima da porta do motorista onde Diego estava. Ele sai de dentro do carro e Sebastian bate o cotovelo em seu rosto tão forte que ele desmaia, mas antes que caísse Sebastian segura o e em seguida coloca no banco de trás. Luisa sem saber o que estava acontecendo e desesperada pelo irmão grita:

–-- Seu idiota! O que você ta fazendo?

Sebastian fecha a porta e se vira para Luisa, ela arregala os olhos quando reconheci os olhos vermelhos e os dentes crescerem como o de um...

“Vampiro”. Pensou ela.

–-- Agora me lembro, você tentou me matar, depois me hipnotizou, eu me lembro de tudo.

–-- Eu sabia que uma hora você iria lembrar. Agora entre no carro.

–-- Não! E solte meu irmão.

–-- Não vou repetir de novo, entre no carro. --- disse com irritação e foi andando em sua direção.

–-- Saia de perto de mim ou eu grito.

–-- Ah, ah, ah --- Ele para dando uma gargalhada um tanto exagerada. --- É inútil, ninguém ira escutar, nem mesmo o cara da portaria.

–-- O que você fez com ele?

–-- Suguei até a última gota de sangue. --- diz com um sorriso de canto olhando para Luisa assustada e volta a dar mais alguns passos a frente. --- Eu tava com fome, comida de humano é nojenta.

Luisa da às costas e começa a correr em poucos segundos Sebastian estava a sua frente com um olhar faminto sobre ela. Luisa olha para trás por onde achou que ele deveria de estar e então volta o seu olhar para frente e não o vê mais no mesmo lugar que o havia visto há poucos segundos. Saiu correndo novamente, mas é impedida com um braço a segurando e envolvendo seu pescoço a forçando a voltar para trás e chocar se com o corpo da pessoa que a puxara. Olhando para trás vê Sebastian com o olhar faminto e diz tentando se contorcer para se livrar do braço que a envolvia.

–-- Por favor, não. Eu faço o que você quiser.

–-- Você já fez tudo o que eu poderia fazer.

Luisa abre a boca para falar, mas Sebastian coloca o pulso, agora sangrando por um corte, em sua boca a forçando a engolir e quando o retira Luisa não pensa duas vezes em cuspir o sangue e então, novamente é impedia quando Sebastian quebra seu pescoço a matando.

~ Agora... ~

–-- Onde estou? --- pergunta Luisa. --- Cadê o meu irmão? Cadê e—

–-- Já está começando a sentir as mudanças? --- Retruca Sebastian.

–-- Do que você ta falando? --- diz Luisa ainda insegura segurando a garganta se certificando de que não estava quebrada.

–-- Quando um humano morre com sangue de vampiro no organismo quando acordar terá de tomar sangue humano caso queira viver, ou seja, você é uma vampira agora.

–-- Não. Por que você fez isso comigo? --- diz Luisa assustada.

–-- Talvez porque você não entrou no carro quando deveria ter entrado, ou só por diversão, sei lá. --- diz dando um sorriso de canto.

–-- Desgraçado --- diz Luisa começando a chorar.

–-- Deveria de ficar agradecida, te dei a imortalidade.

Luisa já não queria mais saber dessa conversa e não se importava se era uma vampira, só queria tirar o irmão dali.

–-- Cadê. O. Meu. Irmão. --- fala pausadamente de cabeça baixa.

–-- Fez bem ter falado. --- Sebastian levanta da cadeira e anda até o monte de panos ao lado de Luisa, assim que para retira os panos. Luisa vê que seu irmão e Soraia estavam amarrados, amordaçados e inconscientes no chão.