The Lost Son Of Zeus escrita por Son of Apollo
Notas iniciais do capítulo
Outro capítulo, depois de um tempão u.u
Ethan
Continuávamos voando em nossos pégasos, Snow e Shadow. Eles parecem bem cansados, não os culpo, já que estão gastando muita energia ao voar e nos carregar, mas não só eles que estão cansados, no pégaso negro, Shadow, um pouco mais distante de Snow, estão Thomas e atrás Lucia, adormecida.
– Está se sentindo bem, Nick? - pergunto
– Não te dei permissão para botar apelidos em mim - diz ela
– Nossa, foi mal
– Esquece...estou bem
– Você parece meio enjoada
– Já disse que estou bem - diz ela dando fim ao assunto
Depois de mais ou menos meio hora voando os pégasos começam a voar mais baixo e lentamente.
– Acho melhor pararmos - digo
– Tudo bem - diz Nicolle
Faço um sinal para Thomas apontando para baixo, ele responde concordando com a cabeça. Pousamos em terra firme e desmontamos de nossos pégasos.
– Estão todos bem? - pergunta Thomas
Todos dizem que sim.
Dou uma olhada ao redor para ver onde pousamos, estamos na na grama ao lado de uma estrada, daquelas que usamos para viajar, o lugar está deserto com algumas grandes pedras espalhadas. Thomas abre sua mochila e tira um pacote lá de dentro, abre-o e oferece biscoitos à todos. Lucia tira de sua mochila quatro caixinhas de suco e as distribui.
–Nossa, eu estava morto de fome - diz Thomas
– Eu acho que os pégasos também devem estar - fala Lucia
– Eu acho que tenho algumas frutas aqui - diz Nicolle retirando umas peras e maçãs de dentro de sua mochila
Ela vai até os pégasos e dá as frutas para eles e deixa as outras em cima de sua mochila, no chão.
– Ainda estamos muito longe de São Francisco? - pergunta Lucia
– Sim, devemos estar em Indiana agora, falta um tempinho até a Califórnia - diz Nicolle
– Como sabe que estamos em Indiana? - pergunto
– Dedução de tempo
– Hm, os pégasos não vão ficar descansados tão rapidamente - diz Thomas
– Bom nos poderíamos... - Nicolle é interrompida antes de terminar a frase por Lucia que olhou para cima e perguntou:
– O que é aquilo?
Todos olham para cima e avistam corpos voadores planando por cima de nós.
– Parecem tem corpo humano - digo
– Aquilo tem asas - diz Thomas
– Não estão indo embora, só ficam rodeando por cima de nós, o que querem afinal? - fala Lucia
Ninguém responde.
O silêncio é quebrado quando um daqueles bichos desce rapidamente e vai até as frutas dos pégasos, Nicolle que estava perto é empurrada fortemente para longe por garras, ele avança pega um maçã e volta para cima.
– Deuses, o que foi isso? - pergunta Lucia correndo para ajudar Nicolle
– Droga, essas idiotas, odeio elas - diz Nicolle
– Como assim? São mulheres? Quem são elas? - pergunto
– Não é óbvio? Corpo feminino, asas, garras, além de serem umas tremendas gulosas! - diz Nicolle
– Ainda não entendi
– São Harpias, Ethan - responde Lucia
– Ah, é claro
Outra Harpia desce rapidamente e pega mais frutas, dessa vez uma maçã e uma pera de uma vez só.
– Elas vão acabar com a comida - digo
– Tirem aquilo dali - diz Lucia
Thomas corre até as frutas e tenta colocá-las de volta na mochila de Nicolle, mas se enrola todo e deixa as frutas caírem.
– Ah que ótimo - diz ele
Uma Harpia olha diretamente para Thomas, e logicamente deve ter pensado que ele iria pegar as frutas, então ela ataca. A Harpia mergulha no ar muito rapidamente sem dar tempo de raciocínio à Thomas. Ele arranha suas costas com as garras horríveis.
– Aahh, droga - diz Thomas rolando para o lado
Com o espaço livre a Harpia pega o restante das frutas, mas além disso a mochila de Nicolle se prende ao seu bico também, e a Harpia levanta voo
– Não! - grita Nicolle - minha mochila, minha espada estava lá dentro, volta aqui bicho imprestável!
Lucia estava ajudando Thomas a se levantar, e falou:
– Meu arco e flechas, vou tentar acertá-las para recuperar sua mochila
Ela vai até sua mochila e pega o arco dourado e suas flechas, coloca a flecha no arco e mira em direção à Harpia com a mochila, atira e acerta a perna do monstro em cheio. A mochila é solta e cai no chão, Nicolle pega ela.
– Obrigado, Lucia - diz ela
– Lucia, cuidado! - grita Thomas
Lucia entendeu tarde demais, aquela Harpia, agora com a perna machucada, deve ter ficado enfurecida com quem causou seu ferimento, e então avançou para Lucia e desferiu um ataque com o bico no seu braço.
Lucia grita de dor. E Thomas vai ajudá-la
– Af, Harpias idiotas, eu pensei que elas fossem boazinhas - digo
– Essas não - diz Nicolle
– Nós temos que ter algum plano, acertar uma por uma não vai dar muito certo. - diz Thomas
– Vamos dar a elas o que querem - diz Ethan
– E ficar sem comida? - pergunta Nicolle
– Não precisamos usar tudo, por exemplo, estão vendo aquela pedra, bem grande? - diz Ethan apontando para a tal pedra - Então, poderíamos deixar uma parte das frutas ali, se é que restou frutas, e nos escondermos junto dos pégasos ali atrás, depois de um tempo eu tenho certeza que as Harpias descerão para pegar as frutas, daí elas vão ficar todas reunidas.
– Ah, que ótimo gênio, e depois disso? - pergunta Nicolle
– Eu poderia usar uma de minhas flechas especiais, do tipo que explode para pegar todas de uma vez só - diz Thomas
– Bem, talvez dê certo - diz Nicolle - mas se não, a culpa vai ser toda sua, Ethan!
– Tudo bem
Então nós fazemos como combinado, deixamos as frutas à mostra ali e junto com os Pégasos nos escondemos de trás da pedra grande o suficiente para todos nós. Como previsto, uma por uma as Harpias vão descendo até o local até que todas estejam lá.
– Vai Thomas - digo
– Ok - Thomas pega seu arco, mais simples que o de Lucia, mas também é muito bom, e coloca uma flecha especial nele, mira no meio de todas as Harpias, e por fim atira.
A explosão funciona perfeitamente, todas as Harpias se transformam em pó dourado.
– Isso! - comemoro
– Nem acredito que foi você que teve essa ideia - diz Nicolle
– Ótima ideia, Ethan - diz Lucia
Eles encostam na pedra e ficam sentados por um tempo, descansando.
– Depois de os pégasos estarem descansados, precisaremos parar em algum lugar comercial para comprar alguns colchonetes, esquecemos de trazer - diz Nicolle
– Tem razão, mas vamos deixar isso para depois, estamos tão cansados que não me importo de deitar na grama - digo
Já escurecia, e estava ficando cada vez mais frio, teríamos que sair daqui o mais rápido possível, não queremos mais imprevistos
– Bom descanso, Nick - provoco
Ela olhou para mim, preparada para dizer alguma coisa, mas simplesmente se virou lentamente e adormeceu.
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