I'll Love You For A Thousand More escrita por Sonamy


Capítulo 2
Capitulo 2




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Octavia's POV

Acordei normalmente às 7 horas, tomei um banho quente e comi uma maçã. Peguei a bolsa e o violoncelo. No caminho para a escola, pensei em passar na estação de trem, mas ela provavelmente já estaria na escola. Esta ansiosa para saber se teria uma colega de quarto. Acho que a resposta, infelizmente, seria “não”. Afinal, que pais deixariam a filha se mudar para a casa de uma desconhecida? Desanimada, cheguei na escola e fui deixar a bolsa no armário. Vinyl estava me esperando sentada no chao, debaixo do meu armário,ouvindo musica. Me aproximei dela e abaixei. A musica estava tão alta que pude ouvir de longe, então apenas acenei com um sorriso.

–Bom dia...- Eu falei.

Vinyl tirou os fones e se levantou para me abraçar.

–Bom dia!- Ela disse saltitando em torno de mim- Adivinha o que meus pais disseram?

Eu me surpreendi com a alegria dela, será que responderam...

–Que sim!- Ela gritou- Posso morar com você!

Eu fiquei extremamente feliz, mas tudo que mostrei foi um sorriso. Espero que ela goste de casa, é quente e aconchegante, porém, silenciosa. As paredes são cinzas e os móveis marrons. Tenho uma televisão na sala e alguns DVDs, um sofá para duas pessoas e uma mesinha de centro. A cozinha tem um fogão, uma geladeira, uma armário pequeno, um microondas e uma mesa redonda, com duas cadeiras. Meu quarto tem uma cama de casal, um criado mudo e um guarda-roupa. Tenho uma sala de musica onde guardo meu violoncelo e minhas pastas com partituras, há também, um piano, uma escrivaninha e uma estante com livros com poesias. O banheiro é pequeno, tem apenas uma pia com um cesto de roupas sujas em baixo, um vaso sanitário, um lixinho e um chuveiro, rodeado por uma pequena cortina com estampa de flores amarelas.

Festejamos por alguns minutos e conversamos sobre tudo que iríamos fazer. Uma coisa me preocupava, eu teria que transformar a sala de musica em um outro quarto. Mas iria ficar tudo bem, enquanto arrumarmos tudo, vou dormir no sofá.

–Meus pais a convidaram para jantar em casa hoje.- Vinyl falou.

–Eu vou adorar conhecê-los.- Eu disse sorrindo, imaginando como eles seriam.- Você vai se mudar hoje?

–Tem problema? Posso esperar o tempo que precisar.

–Não, só queria saber. Estou ansiosa para te ver morando comigo.

As aulas passaram bem rápido. Durante o lanche, eu e Vinyl nos sentamos debaixo de uma arvore e ela me mostrou os tipos de musica que ela gosta. Eram agitadas demais para mim, mas eu podia me acostumar.

–Escuta essa, tem uma parte com um solo de teclado demais!- Ela clicou em uma musica e, realmente, eu me interessei pela musica. Tinha um ritmo divertido e o solo era muito bom.

–Minha vez- Pequei meu celular e pluguei os fones de ouvido nele- Acho que você não vai gostar muito mas...

Eu cliquei em. Vinyl pareceu não gostar do começo, mas aos poucos foi se acostumando com o tipo de musica e começou a imitar o ritmo batendo de leve a pata no chão.

–É incrível!- Ela falou- Você sabe tocar essa musica?

Respondi que “sim” com a cabeça.

–Poderia tocar para mim um dia?

Esse pedido me alegrou bastante, parece que ela gostou mesmo. Depois ficamos revezando, ouvíamos algumas musicas no celular dela, algumas no meu e conversávamos. Tive uma aula junto com ela, nos sentamos uma ao lado da outra e ficamos conversando durante alguns intervalos de bagunça da sala. A ultima aula passou rápido, a professora escreveu no quadro negro alguns tipos de da e tivemos que interpretar cada uma, foi divertido, mau um pouco cansativo. Na saída, convidei Vinyl para ir para casa comigo.

–Minha mãe pediu para ir para casa direto, vou ter que comprar algumas coisas para o jantar. Você come torta de frango?- Ela perguntou.

–Sim, eu adoro- Eu disse sorrindo.

–Eu pensei em te pegar na estação de trem umas sete horas. Pode ser?

Afirmei com a cabeça e nos despedimos.

Chegando em casa, olhei em volta e percebi uma ligeira bagunça. Resolvi arrumar e acabei limpando a casa toda, passei aspirador de pó no chão e nos tapetes, limpei as paredes e os móveis. Tirei as mantas do armário e deixei em um lugar fácil para pegarmos à noite. Também guardei algumas roupas, deixando espaço no guarda roupas. Na sala de musica, juntei todos os instrumentos num canto da sala e deixei a escrivaninha vazia, para que Vinyl pusesse algumas de suas coisas lá. Saí de casa para ir ao mercado e comprar algumas coisas para comer, como leite, ovos, farinha ou pão. Peguei uma fila monstro e carreguei três sacolas lotadas sozinhas. No caminho, uma delas estourou e começou a chover. Cheguei em casa ensopada e com certeza, derrubei algumas coisas no chao. Joguei tudo em cima da mesa de jantar e fui tomar um banho. Vesti o roupão e fui para o quarto. Abri o guarda-roupas e fiquei pensando em que roupa vestir. Só tinha vestidos clássicos e ternos. Depois de procurar um pouco, encontrei um vestido curto, comparado aos outros, que batia um pouco abaixo dos joelhos. Vesti uma meia-calça branca e uma sapatilha marrom acinzentado. Prendi a crina, formando um coque e deixando uns fios saírem. Passei uma sombra roxa com um batom cor de boca. Pequei uma bolsa pequena e saí. A chuva estava parando, mas ainda assim estava uma garoa chata. Peguei um taxi, que me levou à estação de trem. Já no trem para Ponyville, Vinyl me ligou.

–Hey, Octy.- Ela sempre me chamava com apelidos- E ai? Aonde você está?

–Eu estou no trem, chego à Ponyville em dez minutos.

–Ok, eu estarei esperando com um megafone.

–Certo- Dei uma risadinha- Acho que vai ser muito difícil achá-la, mesmo assim- Ironizei.

–Vou desligar, até mais.

–Beijos.

Desliguei e guardei o celular na bolsa. Logo que desembarquei ouvi um estrondeante “Octy, eu ‘to’ aqui!”

Virei-me para lá e vi Vinyl. Ela estava muito linda. Usava uma blusa preta por baixo de uma azul brilhante. Tinha um colar em forma de nota musical e um alargador roxo na orelha. Usava um shorts curto, uma meia ¾ e uma botina marrom, com cadarços verde-limão brilhantes.

Me aproximei dela, dando um beijinho na bochecha.

–Você está atrasando!- Ela disse me girando- Amei seu cabelo!

–Obrigada- Eu disse um pouco tonta, depois voltei ao normal.- Você também.

–Então... Vamos?- Ela pegou minha mão e me guiou para fora da estação de trem.

Já estava escurecendo, a noite estava chegando e já dava para ver algumas estrelas e a Lua. A chuva não passou de uma chuvinha boba de verão e, agora, era um belo final de tarde. Era uma das primeiras vezes que eu visitei Ponyville, era uma vila pequena, com pôneis calmos e amigáveis, bem diferente de Canterlot, onde os pôneis são apressados e irritados.

Vinyl me guiou até um carro vermelho. Ela abriu a porta dizendo:

–Esse é o meu pai- ela apontou para um senhor que estava no volante. Ele tinha pele em um tom azulado, com crina roxa e alguns fios grisalhos e olhos eram cor de vinho.

Entrei no carro e Vinyl sentou-se ao meu lado. O pai dela se virou.

–Sou Octavia.

–Prazer em conhecê-la. – Ele disse com um sorriso.

–Vamos logo, pai!- Vinyl disse.

Seguimos para a casa dela. Chegamos rapidamente. A casa dela tinha uma fachada simples, porem, muito bonita. Uma cerca separava o jardim florido da calçada. Uma porta branca dava para a sala de star, com uma TV de tela plana e vários vídeo games. À direita havia um pequeno barzinho e a cozinha. A casa cheirava à comida. Uma moça, provavelmente a mãe de Vinyl, preparava uma limonada. Quando nos viu, a mulher abriu um grande sorriso e veio em nossa direção.

–Olá! Sou Spring Charm, mãe da Vinyl. Fico feliz por ela ter feito uma amiga tão cedo.

–Meu nome é Octavia. Eu fico feliz por poder ser amiga dela- Eu abracei Vinyl.

–Vamos entrando- Ela disse trancando a porta.

–Venha conhecer o meu quarto!- Vinyl me puxou pela mão.

Assim que ela abriu a porta, vi várias coisas em cima da cama, entre elas: uma mala de viagens, uma bolsa, vários posters, alguns amplificadores de som, uma caixa daquelas de DJs e um teclado. No quarto, havia uma escrivaninha, a cama de solteiro e um guarda-roupa. Era um quarto básico, mas acho que, com os objetos no lugar certo, iria ficar a cara da Vinyl.

–Puxa...- Ela disse desapontada- Eu esqueci, já arrumei tudo para irmos, que pena que não vai ver meu quarto... Sabe, normal.

–Tudo bem- Eu coloquei a mão sobre seu ombro- Quando arrumarmos tudo em casa, vai ficar perfeito.

Ela voltou a sorrir e perguntou.

–Então... O que quer fazer?

–Eu não sei, o que você faria se hoje fosse um dia normal.

–Eu... Iria mixar alguma musica.

–Então que tal... Eu tocar uma musica e você mixá-la?

–Sabe tocar teclado?- Ela perguntou com os olhos brilhando.

Respondi que “sim” com a cabeça, e ela saiu em disparada para arrumar um canto para nós. Pegou o tapete, que estava dobrado em cima da cama e estendeu no chão. Conectou o teclado à um fio, o fio à um benjamim e o benjamim à tomada. Pegou o notbook de dentro da bolsa e o ligou. Conectou um amplificador de som e a caixa de som de DJ ao notbook (tudo isso em menos de um minuto). Vinyl se sentou na frente do notbook e deu batidinhas com a pata no chão, à frente do teclado.

–Senta aqui.

Fiz o que ela disse e liguei o teclado. Passei a pata rapidamente por cada nota para me acostumar com o tamanho do instrumento e o peso das teclas.

–Certo, eu vou gravar você.- Ela pegou um fone de ouvido e conectou à parte de trás do teclado- Coloca. Assim você só vai ouvir o que está tocando.

Assenti e passei o fone gigante pelo pescoço.

–Esse programa vai gravar você tocando- Ela apontou para um programa no notbook- E depois, essa caixa de mixagem vai me dar varias opções para... Mixar. E por fim, gravamos em MP3.

Assenti. Na verdade, eu estava morta de fome, e sem vontade alguma para fazer algo que não seja comer, mas pelo visto, a torta ainda não estava pronta. Então, comecei a tocar This Day Aria.

Assim que acabei ela apertou um botão no notbook, que fez a gravação parar.

–Parabens! Foi incrível!- Ela disse batendo palmas para mim.

Vinyl começou a colocar um fundo de bateria, acelerar algumas partes, cortar outras e diminuir a velocidade de outras. O resultado final ficou realmente incrível! Vinyl tocou no mínimo umas três vezes no volume máximo. Os pais dela entraram no quarto e nos parabenizaram pelo trabalho.

–Vocês duas formam uma bela dupla- A mãe de Vinyl disse- Mas vou ter que interromper, o jantar está na mesa.

Quase sai pulando de alegria, mas desde pequena aprendi a me conter. Vinyl se levantou, me ajudou a me levantar e, segurando minha mão, me guiou até o banheiro para que lavássemos as mãos. Em seguida, nos sentamos à mesa. Vinyl, que estava feliz como uma criança, me ofereceu limonada. Eu aceitei e tomei um gole. Estava gelada e doce, do jeito que eu gosto. Uma outra unicórnio veio dos corredores. Tinha uma crina cor de pretróleo com algumas mechas azuis brilhantes, o que dava destaque à seus olhos, também azuis. Usava um boné de aba reta, um top branco com a palavra “free” escrito em tons de rosa choque e uma calça moletom cinza. Ela andava descalça.

–Essa é minha irmã, Star Dance.- Vinyl murmurou.

–Olá, eu sou Octavia...- Eu disse.

A unicórnio me ignorou. Pegou um prato da mesa, cortou um pedaço de torta, serviu-se e voltou para o corredor, provavelmente indo à seu quarto.

–Star Dance!- A mãe delas se levantou e seguiu Star Dance irritada.

–Não liga, não. Ela é chata de nascença- Vinyl disse pegando um prato e me servindo.

Eu agradeci e todos começamos a comer. Eles pareciam estar tão famintos quanto eu, pois comiam até mais rápido que eu. Meus pais sempre me ensinaram a comer bem divagar, não importa quanta fome eu sentisse. Desde pequena tive que me comportar, pois ia a jantares e reuniões importantes em Canterlot. Meus pais também eram músicos da orquestra mais famosa de Equestria, e até já tocaram para a princesa Celestia.

Eu comi dois pedaços de torta. Olhei para o relógio e falei para Vinyl.

–Não acha que está ficando tarde? O ultimo trem de hoje sai daqui uma hora e meia.

Vinyl se levantou, recolheu os pratos e seguiu para a cozinha. Eu peguei os copos e a segui.

–Tem razão. Vamos colocar as coisas dentro do carro.

O pai de Vinyl foi para fora, abriu o porta-malas e nós duas tratamos de transportar os aparelhos eletrônicos, a bolsa e a mala de viagem para dentro.

–Só não sei como isso vai caber em casa...- Eu pensei.

Nos despedimos da mãe de Vinyl, que fez um drama e quase chorou.

–Ah, minha filhinha... Tão crescida e responsável. Trate de nos visitar toda semana. Se alimente bem e tenha juízo, hein!

–Tá, mãe- Vinyl disse envergonhada- Podemos ir agora?

–Só um minutinho.- Ela entrou na cozinha e pegou da geladeira uma tortinha de maçã embrulhada em um saquinho- Leve essa para vocês comerem mais tarde.

–Obrigada- Eu falei dando um beijinho de “tchau” no rosto dela.- Vamos, Vinyl?

–Demorou!- Vinyl deu um beijo na mãe e nós entramos no carro.

Seguimos até o trem e lá, colocamos as bagagens. Vinyl ficou ouvindo musica e eu, lendo um pequeno livro de poemas enquanto o trem andava em direção à Canterlor. Chegamos lá por volta de 11h30. Pegamos um taxi e fomos direto para casa. Abri o portão, entramos no elevador e eu disse:

–Nossa casa fica o terceiro andar. O apartamento numero 5- O elevador parou e as portas se abriram. Peguei as chaves e me aproximei da porta de casa- Tã dã...

Vinyl deu alguns passos para dentro e deixou as bolças em cima do sofá

–Wow!- Ela exclamou- Essa casa é linda!

–Bom, não é muito...

–Tá brincando? Olha só que quadro legal!- Ela disse, admirando uma fomo tinha em um musical da orquestra.

–Fique à vontade, a casa é sua. Literalmente. Vou te mostrar os cômodos- Eu segurei a mão dela e a guiei para meu quarto.

Vinyl’s POV

A casa de Octavia era bem maior que a minha, estava limpa e arrumada. Assim que ela abriu a porta do quarto meu coração deu um pulinho. Era muito lindo e grande, com uma cama de casal. Achei pouco aconchegante, pois o quarto e a sala tinham cores baseadas no bege.

–Esse é o meu quarto.

Octavia esperou que eu examinasse um pouco cada detalhe e seguiu para o próximo cômodo, uma sala de musica. Um piano e o violoncelo dela estavam encostados em um canto, junto com algumas pastas depositadas no chão. A escrivaninha estava vazia, com apenas um estojo e alguns papeis.

–Separei esse cantinho para arrumar suas coisas. Acho que, futuramente, vai ser seu quarto.

–Certo...- Eu murmurei pensativa.

–O que foi? Não gostou do quarto? Podemos trocar se preferir...- Ela disse preocupada. Octavia mostrava-se cada vez mais generosa comigo, o que me deixava extremamente agradecida.

–Não é isso... É que esse era um estúdio de musicas e vai passar à ser um dormitório. Acho que na hora de dormir podemos apenas colocar um colchão ou um colchonete no chão desse quarto para mim.

–Não se preocupe, Vinyl. Não precisará dormir no chão. Daremos um jeito.- Ela pegou minha mão novamente e me levou para o fundo do corredor, que dava num banheiro pequeno.

Então, passamos novamente pela sala de star e entramos para a cozinha. Tinha todas as coisas básicas e uma mesa redonda de jantar.

–A geladeira e o armário estão cheios. Pode pegar o que quiser.- Ela disse abrindo a geladeira e o armário- Eu guardo os pratos e copos aqui- ela abriu uma parte do armário- e os talheres aqui- Ela abriu uma gaveta.

Octavia abriu uma portinha e revelou um tanque, um varal e uma secadora de roupas pregada em cima de uma pequena lava-roupas.

–Bom, é isso... O que achou?

–Perfeita! Muito fofa- Respondi, meio sem reação.

–Quer arrumar as coisas agora, ou prefere tomar um banho, comer algo e descançar.

Estava, sim, muito cansada. Mas queria me ver instalada na casa o mais rápido possível, então respondi que gostaria de pôr algumas coisas no lugar e ir dormir. Octavia concordou e carregamos as malas para a sala de musica. Coloquei o notbook em cima da escrivaninha, as roupas no guarda-roupa dela, minha toalha e minha pasta de dente no banheiro. Ela pegou algumas caixas e colocamos o resto nelas. Colocamos as mochilas de baixo da cama dela.

–Quer dormir agora?- Ela perguntou.

–Que horas você costuma dormir?- Perguntei, pois eu dormia praticamente umas duas horas antes do horário de acordar para ir à escola.

– Eu? Durmo às nove e meia.

–Pois então vamos dormir agora- Eu disse pegando os pijamas no quarda-roupa.

–Mas você costuma dormir que horas?

–Mais ou menos duas da manha.

–Então você pode ficar acordada, mas tenho que ir dormir. Ela pegou um cobertor e sua camisola. – Você dorme aqui no quarto e eu vou na sala.

–Não, o que é isso? Pode deixar que eu durmo na sala, já fez tanto por mim.

–Eu não me importo.

–Eu também não- Insisti.

–Você não vai desistir, certo?- Essa disse sorrindo

–Não- Retruquei.

–Então, quer... dormir aqui... Comigo?

O clima ficou mais tenso. Um silêncio tomou conta de nós duas. Por mim não teria problemas, mas eu me mecho muito na cama.

–Tem certeza?- Perguntei, sentando-me ao seu lado. Ela respondeu que sim com a cabeça.- Tudo bem, então.

Ambas sorrimos. Eu fui para o banheiro me trocar. Escovei os dentes e prendi a crina em um rabo de cavalo (que irônico). Quando voltei para o quarto, Octavia estava de costas para a porta, escovando a crina. Ela se cobriue virou de costas para mim. Peguei meu celular, pluguei meus fones de ouvido, apaguei as luzes e deitei-me na cama macia encostando a cabeça no travesseiro de penas que cheirava à rosas.

–Boa noite, Tavy. Obrigada por tudo.

–Boa noite, Vinyl.


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