I'll Love You For A Thousand More escrita por Sonamy


Capítulo 1
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, sou Jojo.
Essa é minha primeira fic sobre MLP:FIM, espero que gostem
A princípio imaginei elas na versao original, como poneis, mas depois optei por fazer em versão humanizada. A história pode ser lida de ambos os jeitos, embora faça muito mais sentido em versão humanizada. Os capitulos serão bem longos e, a maioria, vai contar um dia completo.
Sem mais delongas, boa leitura.



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Octavia’s P.O.V.

Era o primeiro dia de aula do segundo ano do curso de Artes Musicais de Canterlot. Estava sentada em um banco no campus, lendo e decorando partituras. Uma garota, aparentemente com a mesma idade que eu, se aproximou de mim e disse com um sorriso:

–Oi... Eu sou Vinyl. Eu vim de Ponyville, e esse é o meu primeiro ano aqui. Pode me dizer onde é a sala C-3?

–Olá, sou Octavia. Se não me engano é no segundo andar... Seja bem vinda a escola- Eu disse guardando as partituras na bolsa e me levantando- Podemos procurar juntas.

–Não vai incomodar? Você não estava ocupada?

–Claro que não! Vamos indo.

No caminho, fomos conversando e eu acabei mostrando a escola para ela.

–Então...- Ela falou- O que você estava lendo mais cedo?

–Partituras. Estava ensaiando uma musica nova.

–Serio? Que musica?- Ela perguntou entusiasmada.

–Bem, não é nova. Na verdade é clássica... É a O fortuna, Carmina Burana.

Ela fez uma cara de quem não entendia nada.

–É que eu faço parte da orquestra da escola.

–Aaah, entendi. Que instrumento você toca na orquestra?

–Violoncelo. Sabe, aquele violão gigante?

–Sei, cara, como você consegue carregar aquilo? Não é pesado?

–Um pouco, mas eu me acostumei. Toco “aquilo” desde pequena. E você, o que você toca?

–Bem... Eu manjo das caixas de som, efeitos de festas e faço mixagem de musicas. Resumindo, dou uma DJ.

–Legal, já fez alguma festa?

–Só algumas, por isso estou nessa faculdade, para ver se consigo algum mérito e ficar famosa.

–É uma boa idéia, com certeza vai te ajudar, essa é a faculdade mais famosa de Canterlot. Bem... Chegamos á sala C-3.- Eu disse apontando para a sala.

–Obrigada- Ela disse- Mas... Não tem ninguém aqui...

Eu olhei dentro da sala. Pedi o papel de anotações que ela segurava.

–Sua aula de Efeitos Sonoros começa apenas daqui uma hora e meia.- Eu disse rindo.

Ela bufou meio desapontada.

–Já tomou café da manhã?- Eu perguntei tentando animá-la.

–Ainda não.

– O refeitório fica aberto até as 10h, vamos comer alguma coisa?

Ela concordou e fomos até lá, passamos pelo meu armário, peguei dinheiro e deixei as partituras. Eu peguei um suco de laranja e um sanduíche de peru, e Vinyl pegou um hambúrguer e uma Coca-Cola. Nos sentamos e voltamos a conversar. O sinal tocou e tivemos que nos separar, fui para a aula de História da Musica e ela para a de Efeitos Sonoros.

Vinyl’s P.O.V.

Estava muito ansiosa para começar na escola nova, fiquei muito feliz por fazer uma nova amiga tão rápido, ela parece muito legal, embora goste de musica clássica. Me sentei na carteira da frente e o professor logo chegou.

–Bom dia, classe- ele falou com um sorriso no rosto- Como foram às férias?

As pessoas começaram a falar todas juntas, o professor pediu silêncio e voltou a falar:

–Vejo algumas caras novas por aqui. Eu sou Carlos, ensino Efeitos Sonoros, Efeitos Especiais de Teatro e Piano. Que tal nos apresentarmos, começando com você- Ele olhou para mim- Diga seu nome, o que mais gosta de fazer e que tipo de musica mais curte.

– Sou Vinyl Scratch, gosto de mixar discos e escuto musica eletrônica.

– Mixar discos?- Ele perguntou- Como uma DJ?

– Sim, adoraria me tornar uma DJ profissional.

–Então, boa sorte. E bem vinda á escola.

Ele foi pedindo as mesmas coisas para as outras pessoas, achei bem legal o professor perguntar esse tipo de coisa, ligada á hobbies dos alunos, geralmente perguntam sobre nossa idade ou matéria favorita. A aula seguiu rapidamente, ele falou sobre o que era a aula dele, pediu para que anotássemos algumas coisas em um caderno e depois falou o conteúdo da próxima aula. O sinal bateu e eu tive que ir para a aula de Artes Cênicas. Era uma sala no final do corredor, que tinha um palco muito legal, com vários fios e uma cortina. Logo que entrei, reconheci uma pônei entre a multidão, era Octavia. Sentei-me atrás dela, aproximei minha boca do ouvido dela e cochichei.

–Hey, Tavy...

Ela se virou assustada.

–Vinyl! Que bom, temos a mesma aula!- Ela disse sorridente.

–Sim!

–O que está achando da escola nova?

–Demais! Eu adorei essa sala e o professor de Efeitos Sonoros.

–Você vai se apaixonar por ele também? Todas da escola gostam dele!

– N-não! Eu só disse que ele é legal...

De repente as luzes se apagaram e a cortina se abriu. Uma moça apareceu no centro do palco.

–Bom vindos, meus aprendizes.- Ela falou com uma voz dramática- Para quem ainda não me conhece, eu sou...- Tambores bufaram- Suelen, sua professora de Artes Cênicas.

As luzes voltaram a ficar acesas. A professora começou a falar, nos apresentamos e ela falou o que iria ensinar durante o semestre. A aula foi bem rápida, a única coisa que eu não gostei foi de ela ter passado lição de casa.

–Minha próxima aula com vocês é quarta-feira, façam duplas e escolham um pequeno texto de uma peça que gostem e treinem a cena para apresentarmos.

Anotei na agenda, e guardei na bolsa.

–Pode fazer dupla comigo?- Octavia se virou pra mim.

–Claro!- Eu disse sorrindo.

O sinal tocou e fomos comer alguma coisa. O refeitório ficou lotado de gente, então eu e Octavia fomos para o campus, havia vários alunos cantando, dançando e tocando instrumentos. Nos aproximamos de um grupo de alunos.

–Galera, essa é a minha nova amiga, Vinyl- Octavia disse- Vinyl, esses são: Derpy, Bon Bon, Lyra e Doctor Hooves.

–Oi...- Eu disse timidamente, entre “oi” e “bem-vinda”.

–Senta aí- Uma pegasus cinza disse, dando patadas no chao, ao lado dela.

Me sentei ao seu lado, me virando para examiná-la. Ela tinha crina e calda amarelada, uma Cutie Mark de varias bolhas em tom de azul e olhos... Vesgos. Sim, ela era vesga e em pouco tempo descobri que era muito atrapalhada. Ela conseguiu derrubar suco de uva em mim e se pisar no meu Iphone em cinco minutos. Mas ela era gentil e atenciosa. Octavia e eu ficamos próximas uma da outra, eu ainda estava um pouco tímida. Quando acabou de comer, Lyra pegou um papel de sua bolsa e disse.

–Hey, gente. Eu tenho que fazer uma crônica para a aula de redação. Olhem só como está ficando a minha: “Era uma tarde normal no mundo dos humanos, Fernanda estava andando de bicicleta e...”

–Desculpe, mas...- Eu interrompi- O que é “humano”?

–Ela criou um mundo estranho e esses “humanos” são os seres que habitam esse mundo- Doctor Hooves respondeu.

–Ei!- Lyra falou irritada- Eu não criei os humanos ou o planeta em que eles vivem. Eles existem, apenas são de outra dimensão!

Isso embaralhou minha cabeça. Eu não acredito nessas coisas, mas parece que ela acredita piamente que poderia haver outra dimensão. Depois de uma longa discução entre Lyra e Doctor Hooves, começamos a cantar.

–Que tal fazermos aquele exercício da aula de canto do primeiro ano?- Bon Bon sugeriu. Todos concordaram um a cabeça.

–Como é?- Eu perguntei dando uma mordida no meu sanduíche.

–Nos dividimos em dois grupos, um começa cantando primeiro. O segundo conta até cinco e começa a cantar a mesma musica.

–Legal!- Eu disse animada.

–Certo, eu, Lyra e Derpy começamos e vocês continuam.- Bon Bom disse.

Todos assentimos e elas começaram a cantar Winter Wrap Up. Derpy destoava um pouco das vozes de Lyra e Bon Bon, mas mesmo assim ela possuía uma bela voz. Octavia e Lyra tinham uma bela voz, e ficaram no vocal. Octavia começou a contar com os dedos, eu estava ansiosa, mas tinha medo de cantar mal. Comecei cantado baixinho, mas depois me acostumei e cantei até mais alto que os outros. Outros alunos se juntaram com um violão, cantoras de fundo e logo, todos olhavam para nós. Foi muito divertido, nunca teria feito isso em uma escola normal. O sinal tocou e tivemos que nos separar. As aulas seguintes não me chamaram tanta atenção, eu fiquei pensando sobre o lanche. Na saída, não consegui encontrar ninguém, então fui para onde estava o armário da octavia. Ela estava lá pegando o violoncelo, a bolsa e uma pasta.

–Oi, Octavy- Eu disse me aproximando.

–Oi, Vinyl. Como foi a aula?- Ela perguntou trancando a porta.

–Legal, mas eu fiquei pensando sobre a musica que cantamos no intervalo. Sempre é assim?

–Na maioria das vezes é. Você gostou?

–Foi muito fod*

Ela ficou meio chocada com o palavrão e se calou.

–Desculpe.

–Tudo bem...

Seguimos pelo corredor.

–Então, onde você mora?- Ela perguntou.

–Em Ponyville.

–Como você vem? Quanto tempo leva?

–Venho de trem, saio de casa 6h e chego aqui as 7h15.

Ela deu uma risadinha e depois ficou pensativa.

–Vinyl... Você gostaria de morar comigo?- Ela perguntou pensativa, olhando nos meus olhos, esperançosa- Moro em um pródio à 10min daqui. Fica no meio de um centro comercial, com vários restaurantes, lojas e mercados. Moro sozinha e tenho vaga para garagem sobrando.

Eu não soube o que dizer. Dividir a casa com uma amiga era um sonho para mim! Dormir tarde todas as noites e me divertir com ela. Octavia parecia que queria o mesmo, pois já me deu uma lista com todos os pontos positivos. A única coisa que eu deveria fazer é pedir para meus pais e fazer minhas malas.

–Tavy eu nem sei o que dizer... Obrigada. Eu adoraria- Eu a abracei, pensando em tudo que poderíamos passar juntas no decorrer do ano.

Ela retribuiu o abraço e fomos para fora da escola. Andamos para um ponto de taxi, conversando entusiasmada sobre eu morar com ela.

–Vou falar com meus pais sobre isso.- Eu falei antes de entrar no taxi- Obrigada novamente.

–Vai ser um prazer...

O taxi me levou para a estação de trem e eu fui para casa. Cheguei lá ás 3h35 da tarde, estava morrendo de fome. Fui para casa, fiz um miojo e entrei no meu quarto. Uma cama de solteira, uma escrivaninha com um notebook em cima, uma caixa pra mixagem, dois amplificadores de som, cinco fones de ouvido, um teclado, um baú e um guarda-roupa. Conectei o celular aos amplificadores de som e coloquei uma musica no volume máximo. Deixei o prato de miojo na escrivaninha e liguei o notbook. Passei o resto da tarde mexendo nele. Quando meus pais chegaram, eu fui falar com eles, comecei contando da escola, depois da Octavia e por ultimo implorei a eles que me deixassem morar com ela.

–Octavia é super responsável, a casa dela fica em um lugar perfeito e eu não teria que gastar dinheiro com o trem todo dia!- Eu falei para eles.

–Mas você a conheceu hoje! Como pode ter certeza que vão ser “grandes amigas”? Que vão se aguentar em uma casa?- Minha mãe perguntou lavando louça.

–E eu aposto que você não vai estudar para as provas.- Meu pai falou.

–Mas...

–Isso mesmo, maninha- Minha irmã disse bagunçando minha crina- Não vai conseguir se virar sozinha.

–Cala a boca, Star Dancer! Eu consigo, sim, me virar sozinha. Não sou mais um bebê.

–Eu acredito em você, filha- Meu pai disse, se aproximando- Que tal... Você pode ir, mas...

–O que?!- Minha mãe deu um berro da cozinha, deixando cair um prato no chão.

–Então.. Você pode ir, contanto que tire notas maiores que sete em cada matéria do boletim do primeiro trimestre. E sem balada durante a semana. Ah! E traga ela para jantar conosco amanha.

Eu deu um pulo muito alto e sair gritando “obrigada”. Dei um beijo na bochecha do meu pai e fui para o quarto e comecei a arrumar as coisas. Eu queria falar com Octavia o mais rápido possível, mas podia esperar para o dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Se preferirem um capitulo menor, avisem, pois já estou no capitulo 5 e tem 12.061 palavras (pelo contador do Word). Obrigada por ler, deixe um comentário e se achar que a história merece, recomente e favorite. Obrigada /)>.<(



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