De Repente É Amor escrita por Thais


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o nyah voltouuuuuuu *uuuu*

já estava morrendo de saudades de vocês. Mas cá estou com outra capítulo... Espero que gostem e até lá ♥



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Tudo que é proibido é mais gostoso. Ou não?

Cato está sentando no sofá vendo um álbum de fotos meu.

Não. Aquele álbum não.

Tranco a porta, ficando parada. Ele parece nem notar minha presença, mas sei muito bem que ele já me notou. Uma barba rala cresce em seu rosto, seus olhos estão fundos e parece que não come há dias. Sento-me ao seu lado.

– Clove Evans – ele diz com a voz falha. – Belo nome.

– Obrigada.

– De nada. – ele coloca o álbum na mesinha.

– O que você está fazendo aqui?

– Sinceramente?

– De preferência.

– Eu não sei.

– Ah – suspiro. – Você está um pouco...

– Acabado? – completa. – É tão claro assim?

– Sim... mas como você entrou aqui? – arqueio as sobrancelhas. – Não é a primeira vez que acontece.

– Se você não quer que eu entre então deixe as janelas fechadas.

– Ah meu Deus, você acha que eu tenho tempo para fechar as janelas?

– Não sei, mas sua mãe deve ter.

– Estou morando sozinha.

– Então é por isso que a casa está uma zona. – ele diz, analisando a “pequena” bagunça.

– É – me alevanto. – Porque não foi dar aula hoje?

– Vou ficar essa semana sem ir. Conversei com eles.

– Uma semana sem aula de química! – vou pulando até a cozinha. – Isso sim que é vida.

– Amanha já tem substituto – ele me segue. – Pode relaxar.

– Merda!

– Mas então – Cato se apóia no balcão da cozinha. – Vamos ao que interessa.

– E o que interessa pra você?

– Eu queria te pedir desculpas – Cato olha diretamente para mim. – Queria me desculpar pelo o que fiz.

– E o que você fez exatamente?

– Você sabe muito bem.

– Ah é – o encaro. – Você me beijou, não é?

– Não só isso. Fui grosso também, mas é o beijo mesmo.

– Não gostou por acaso? – me aproximo.

– Nem tipo tempo de terminar – Cato se aproxima também. – Alguém me deu um tapa na cara.

– É verdade – me aproximo um pouco mais ficando a centímetros de seu rosto. – Você acha que ela também te deve um pedido de desculpas?

– Com certeza.

– E como ela faria isso?

– Ela é quem sabe.

– Que tal assim? – digo dando um leve beijo em seus lábios. – Mas você sabe que pode ficar melhor.

Prendo minhas mãos em seus cabelos e o beijo. O beijo com uma voracidade grande. Cato inverte as posições e prende-me contra o balcão enquanto agarra minha cintura. Ele pede passagem com a língua que é cedida com facilidade. O beijo vai ficando cada vez melhor e intenso. Quando o ar se faz necessário, nos separamos.

– Então – me separo dele. – Ela está desculpada?

– Ainda não – Cato me puxa, começando outro beijo.

Agora ele me ergue e coloca por cima do balcão. Suas mãos vagam livremente pela minha coxa, onde ele deixa leves apertões. Minhas mãos vão até a barra de sua camisa que retiro rapidamente enquanto ele me leva em direção do sofá e me deita devagar. Cato desce seus beijos pelo meu pescoço e vai desabotoando minha camisa. Inverto a posição e subo em cima dele e quando vou tirar sua calça, ele da um pulo do sofá e me joga de lado.

– Meu Deus do céu! – ele coça a nuca. – O que nós estávamos fazendo?

– Acho que a gente iria transar?

– É isso – ele se senta. – Me matariam se soubesse disso.

– Por quê?

– Clove, entenda que você é minha aluna e eu seu professor.

–É, mas nós não estamos mais na escola.

– Você é virgem?

– Não – o encaro. – Por quê?

– Por nada...

– Está bem... o que a gente faz agora?

– Prometemos que nunca mais, em hipótese alguma – Cato se alevanta. – vamos repetir isso. Okay? – ele estende a mão para mim

– Okay. – aperto sua mão.


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