De Repente É Amor escrita por Thais
Notas iniciais do capítulo
Finalmente o nyah voltouuuuuuu *uuuu*
já estava morrendo de saudades de vocês. Mas cá estou com outra capítulo... Espero que gostem e até lá ♥
Tudo que é proibido é mais gostoso. Ou não?
Cato está sentando no sofá vendo um álbum de fotos meu.
Não. Aquele álbum não.
Tranco a porta, ficando parada. Ele parece nem notar minha presença, mas sei muito bem que ele já me notou. Uma barba rala cresce em seu rosto, seus olhos estão fundos e parece que não come há dias. Sento-me ao seu lado.
– Clove Evans – ele diz com a voz falha. – Belo nome.
– Obrigada.
– De nada. – ele coloca o álbum na mesinha.
– O que você está fazendo aqui?
– Sinceramente?
– De preferência.
– Eu não sei.
– Ah – suspiro. – Você está um pouco...
– Acabado? – completa. – É tão claro assim?
– Sim... mas como você entrou aqui? – arqueio as sobrancelhas. – Não é a primeira vez que acontece.
– Se você não quer que eu entre então deixe as janelas fechadas.
– Ah meu Deus, você acha que eu tenho tempo para fechar as janelas?
– Não sei, mas sua mãe deve ter.
– Estou morando sozinha.
– Então é por isso que a casa está uma zona. – ele diz, analisando a “pequena” bagunça.
– É – me alevanto. – Porque não foi dar aula hoje?
– Vou ficar essa semana sem ir. Conversei com eles.
– Uma semana sem aula de química! – vou pulando até a cozinha. – Isso sim que é vida.
– Amanha já tem substituto – ele me segue. – Pode relaxar.
– Merda!
– Mas então – Cato se apóia no balcão da cozinha. – Vamos ao que interessa.
– E o que interessa pra você?
– Eu queria te pedir desculpas – Cato olha diretamente para mim. – Queria me desculpar pelo o que fiz.
– E o que você fez exatamente?
– Você sabe muito bem.
– Ah é – o encaro. – Você me beijou, não é?
– Não só isso. Fui grosso também, mas é o beijo mesmo.
– Não gostou por acaso? – me aproximo.
– Nem tipo tempo de terminar – Cato se aproxima também. – Alguém me deu um tapa na cara.
– É verdade – me aproximo um pouco mais ficando a centímetros de seu rosto. – Você acha que ela também te deve um pedido de desculpas?
– Com certeza.
– E como ela faria isso?
– Ela é quem sabe.
– Que tal assim? – digo dando um leve beijo em seus lábios. – Mas você sabe que pode ficar melhor.
Prendo minhas mãos em seus cabelos e o beijo. O beijo com uma voracidade grande. Cato inverte as posições e prende-me contra o balcão enquanto agarra minha cintura. Ele pede passagem com a língua que é cedida com facilidade. O beijo vai ficando cada vez melhor e intenso. Quando o ar se faz necessário, nos separamos.
– Então – me separo dele. – Ela está desculpada?
– Ainda não – Cato me puxa, começando outro beijo.
Agora ele me ergue e coloca por cima do balcão. Suas mãos vagam livremente pela minha coxa, onde ele deixa leves apertões. Minhas mãos vão até a barra de sua camisa que retiro rapidamente enquanto ele me leva em direção do sofá e me deita devagar. Cato desce seus beijos pelo meu pescoço e vai desabotoando minha camisa. Inverto a posição e subo em cima dele e quando vou tirar sua calça, ele da um pulo do sofá e me joga de lado.
– Meu Deus do céu! – ele coça a nuca. – O que nós estávamos fazendo?
– Acho que a gente iria transar?
– É isso – ele se senta. – Me matariam se soubesse disso.
– Por quê?
– Clove, entenda que você é minha aluna e eu seu professor.
–É, mas nós não estamos mais na escola.
– Você é virgem?
– Não – o encaro. – Por quê?
– Por nada...
– Está bem... o que a gente faz agora?
– Prometemos que nunca mais, em hipótese alguma – Cato se alevanta. – vamos repetir isso. Okay? – ele estende a mão para mim
– Okay. – aperto sua mão.
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