De Repente É Amor escrita por Thais


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooi gente ^uu^

eu voltei de viagem ( é que bela viagem, hein) e já vou voltar a postar normalmente.

Este cap ainda ta um pouco curtinho, mas modéstia parte, está muito bom.

Espero que gostem e comentem! Vejo vocês nos reviews



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Eu também amo você

Cato segurou com força minha cintura e cedeu passagem com a língua. Quando nossas línguas se chocaram, senti minhas pernas falharem e meu corpo todo se arrepiar. Como se fosse a coisa mais comum do mundo, minhas mãos rumaram para os seus cabelos, que eu puxa levemente.

Quando o ar se tornou algo necessário para nós dois, nos separamos e colei minha testa na dele. Senti sua respiração bater contra meus lábios e um sorriso se formou subitamente no mesmo.

– O que foi isso? – pergunto, encarando seus olhos azuis.

– Um beijo? – Cato sorri. – Eu acho que foi um beijo.

– Não é isso Cato. Eu quero saber o que você me perguntou antes.

– Você sabe.

– Eu quero ouvir você falar, outra vez.

Ele segurou meu rosto e soltou um longo suspiro. Sabia que talvez Cato pudesse se arrepender do que estava fazendo, afinal, eu não era nada mais do que sua aluna da aula de química e ele meu professor. Isso que ele está fazendo agora daria o maior problema e eu já até imagino ele sendo preso e arrastado para longe de mim.

Eu não parei nem um minuto sequer para pensar nas conseqüências. Mas eu não me importava. Não agora.

– Eu amo você – disse ele. – Eu amo você desde a primeira vez que te vi sentada no ônibus lendo. Eu te achei linda desde a primeira vez que te vi. Te achei louca, maravilhosa, perfeita para mim. Eu nunca te falei, mas fiquei sim com outras garotas mesmo tendo conhecido você. Fiquei com elas na esperança de te esquecer, mas não funcionou... sabe porque? Por que você é única. Você tem tudo o que eu quero; tudo o que eu preciso.

– Cato...

– Eu sei que você nunca deve ter imaginado me ver falando essas coisas pra você. Mas Clove, eu não estou blefando. É a mais pura verdade. Eu amo você desde sempre e sei que vou continuar amando, mesmo que isso me custe coisas que você sabe o que são.

– Mas...

– Shh! – falou Cato, afagando meus cabelos. – Se você quiser ir vá, não precisa ficar se não quiser.

Me desfiz dos braços de Cato e dei as costas para ele. Por que infernos eu estava indo embora? Eu sei que seria ariscado, e é. Mas deixar ele lá também seria, porque eu poderia estar perdendo uma das poucas pessoas que se dera ao luxo de me amar. Me amar de verdade.

Dei meia volta e voltei correndo. A porta ainda estava aberta e Cato estava com as mãos na cintura, como se estivesse tentando formular alguma ideia ou resposta. Não pensei mais que duas vezes e me atirei em cima dele, colando nossos lábios com urgência.

Suas costas se chocaram com a parede e ele formou um sorriso. – Eu sabia que você iria voltar. – diz ele.

– Estaria cometendo o maior erro da minha vida se não voltasse.

– Com certeza esse seria um grande pecado.

– Pecado? Bom, pecado é o que eu ainda farei, Cato.

– E eu posso saber o que a senhorita vai fazer? – pergunta ele, mordiscando minha boca.

– Acho que irei para cama com você, é pecado isso. Na real, não seria se fossemos casados.

– Podemos nos casar antes, se esse é o problema.

– Ótima ideia. Quem sabe um dia. Mas agora, vamos brincar um pouco.

– Vamos fazer algo melhor do que brincar. – fala ele, me empurrando contra a parede.

– O que você quer? – pergunto.

– Eu quero você. – diz ele.

Cato forçou seu quadril contra o meu, me fazendo sentar em cima da estante, ficando assim na mesma altura. Suas mãos foram de encontro com as minhas e ele ergue meus braços acima de minha cabeça. Ele mordiscava meu pescoço e chupava, sem se importar se iriam deixar marcas ou não. Minhas mãos agora desceram e encontram a barra de sua blusa, que tirei rapidamente.

Cato me virou de costa para ele, enquanto desabotoava meu vestido, o jogando para algum canto do quarto. Virei-me para ele e o beijei, o beijei como nunca havia beijado outra pessoa antes. Ele me ergueu outra vez, mas agora me levando para seu quarto, a onde me deitou na cama devagar. Tirei suas calças e ele me ajudou a se livra do resto que eu vestia. Ele segurou minha cintura com força, me forçando a ficar como ele.

– Você tem certeza? – pergunta Cato.

– Eu já fiz isso antes.

– Mas você tem certeza? – insiste ele.

– Eu nunca tive tanta certeza antes. – respondo.

Ele sorri de canto e entra em mim. Solto um gemido falho que logo é calado com um beijo. Suas mãos agarram meus seios, que ele aperta com força. Cato era forte e rápido, mas tão rápido e bom que fazia com que a cabeceira da cama batesse com uma força anormal contra a parede. Ele passou suas mãos pelas minhas coxas, as colocando por cima de sua cintura. Cato ia mais rápido, até chegarmos juntos ao ápice.

Ele caiu em cima de mim e me puxou para seu peito, no qual em me aninhei. Ficamos assim por um tempo. Calados, apenas olhando um para o outro.

– Eu te amo, Clove. – murmurou ele.

– Eu também. – falo, sorrindo. – Eu também amo você, Cato.


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