De Repente É Amor escrita por Thais


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Então meus amores, como vão? Eu penso que ficar de férias é sinônimo de não fazer nada, mas...

Esse cap ta um pouco curtinho, mas ótimo. Quero bastante reviews, hein!! Beijoo e boa leitura!



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Você me ama como eu amo você?

Felicidade: “É um sentimento humano de alegria, bem estar e paz”, “o que sempre buscamos em nossas vidas”, “a felicidade é um sentimento passageiro...”

Não sabia o motivo, ou melhor, sabia sim. Mas, de certa maneira, não o admitiria. Não para mim mesma.

Eu estou pronta a mais ou menos uma hora. Não querendo admitir, porém eu estou linda. Realmente linda. Meus cabelos soltos e naturais, pouca maquiagem e um vestido rosa claro.

– Você está linda – comenta minha mãe, entrando em meu quarto. – Talvez você não saiba Clove, mas eu estava falando com Cato. Ele, aliás, é muito lindo.

– Ele já está aqui? – pergunto.

– Sim. Eu estava falando com ele... Vai lá Clove. Boa sorte!

– Isso não é um encontro, mãe.

– Ah sim Clove... Eu vou ir viajar a noite e Cato Waters, não é? – assinto com a cabeça. – bom, ele me disse que daria conta de você e também não precisa fingir que não gosta dele, amor.

Bufo com raiva e dou as costas para minha mãe. Desço as escadas aos pulos quase caindo devido aos meus infelizes saltos altos.

E lá estava ele, exibindo seu charme que até chegava a me irritar.

– Clove Evans – fala Cato. – linda, muito linda.

– Comovida com seus elogios – digo sem animo. – vamos logo e acabar com isso, meu bem?

Cato pega em minhas mãos com uma possessão extrema.

– Linda, feroz e irônica – comenta ele enquanto coloca o sinto de segurança. – tenho a leve impressão de que vamos ganhar esse ano.

– Eu já não sei o que te dizer. Ganhando ou perdendo eu não me importo.

– Você vai ganhar, pode relaxar ai. Eu prometo.

Não disse nada e muito menos ele disse algo. Apenas fechei meus olhos, jurando para mim mesma que de alguma forma faria dessa noite a melhor de minha vida.

[...]

– Não querendo ser chato, mas bem que eles poderiam falar o resultado de uma vez – comenta Cato, esmagando minhas mãos.

– E você poderia largar minha mão.

– Estou nervoso Clove, vê se da um...

– Querido alunos e alunas, professores – fala Cinna. – Eu sei que a festa está a indo a mil maravilhas, mas já estamos com o resultado. Enfim, lá vamos nós...

Cato literalmente me arrasta para frete do palco, jogando Glimmer que antes estava do nosso lado, para longe de nós. Não pude deixar de rir da sua cara desolada.

– Estou extremamente feliz com a escolha de vocês, afinal, não é qualquer dia que temos o orgulho de ter Cato Waters e Clove Evans como rei e rainha – fala Cinna fazendo eu quase desmaiar. – Sim queridos, vocês foram os escolhidos!

Ao meio de gritos, aplausos e muxoxos de Glimmer dizendo que essa era a maior injustiça do século. Cato e eu fomos coroados como rei e rainha da 34º edição do baile de verão da LA High School.

A coroa dele era simples como uma coroa grega. Já a minha era pesada e repleta de flores. Cato lascou um beijo em minha bochecha me fazendo infelizmente corar.

– Você quer ficar aqui? – pergunta ele, após sairmos do palco.

– Não sei... Você quer?

– Que tal apostarmos uma corrida até minha casa? O carro vai ficar aqui mesmo e se você ganhar pode pedir o que quiser.

Não digo nada e saio em disparada no meio da multidão, sendo seguida por um Cato Waters cheio de vontade de vencer. Ele até poderia ser mais alto, forte do que eu, mas rápido nunca.

– Eu vou ganhar meu bem – grito enquanto ele me agarra. – Ah seu imbecil dos infernos, me coloque no chão!

– Você já ganhou Clove e nós já chegamos. Fala o que você quer.

– O que eu quero? Você me levaria até aquela sala com as telas?

– A sua vontade, majestade.

Ele me guiou até a tal sala me deixando livre para olhar e tocar tudo o que eu bem queria.

– O que você esconde de trás dessas delas? Eu queria tanto saber – falo.

– Um segredo de alguns meses, porém acho que não é nada de importante. Não para você.

Olho por cima do ombro dando a ele uma careta – Você me diria o que é? – pergunto.

– Está bem – suspira. – Eu estou amando essa menina há alguns meses. Sei que, de algum jeito, ela sente algo por mim também, mas eu não tenho certeza e também não posso precipitar nada. Como você sabe, minha mãe morreu e aquele foi um choque muito grande para nós. E o que ela fez? Ficou ao meu lado, não de uma maneira como eu estaria acostumado, foi de uma maneira totalmente nova. Ela me fez ser quem eu sou. Ela me fez sentir bem, me fez sentir feliz, me sentir completo. Eu gosto dela por suas qualidades, mas a amo pelos seus defeitos. Eu não preciso dizer nada para ela me entender e sei lá, o simples fato de tê-la ao meu lado já é o suficiente para mim.

Não olhava para Cato, mas da forma que ele dizia era como se cada palavra sua fosse dirigida a mim. Ele suspirou pesadamente antes de continuar. – Ela é tão sarcástica, feroz, bonita, linda, maravilhosa e sem mentiras, eu poderia ficar por horas falando sobre ela e não me cansaria de forma alguma.

– Quem é ela Cato? – pergunto.

– Abaixe as tendas, Clove.

Faço o que ele manda e me deparo com duas pinturas minhas. É praticamente impossível acreditar no que vejo. Eu mesma, sorrindo e em outra fazendo uma careta nada agradável.

Viro-me para encará-lo, mas é impossível dizer algo. Seus olhos azuis praticamente penetram os meus verdes. Ele espera que eu diga algo, mas depois disso o que eu iria dizer?

– Clove... – sorri ele. – Você me ama como eu amo você?

Para essa pergunta não foram necessário acenos, respostas ou sorrisos falsos. Apenas me dei ao luxo de selar nossos lábios, aliás, aquilo no momento era a reposta para todas suas perguntas.


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