De Repente É Amor escrita por Thais


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

eaaaaaaaaae amores! Encontro vocês nas notas finais



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Vamos fazer algo

Se eu soubesse que o interessante dele é ficar olhando por meia hora um a cara do outro, juro por Deus que o teria expulsado, mas pelo visto não adiantaria de nada. Cato propôs um jogo simples e, aliás, super infantil para nós dois. Teríamos que ficar o máximo de tempo possível olhando um para a cara do outro sem rir.

Ai você me pergunta: o que acontece com quem ri? Quem ri precisa tomar um gole de vodka. Apenas.

– Isso é necessário? – pergunto.

– Sim. Vai dizer que você não bebe, não bebe?

– Beber eu bebo, mas se eu não quiser?

– Vai do mesmo jeito, querida – disse ele, me estendo um copo.

Eu havia rido dele, mas foi pura injustiça eu juro! Ele tava jogando sujo comigo e começou a fazer aquelas caras ai não tem como. Peguei o copo e sussurrei: “saúde, querido” e desci a bebida garganta abaixo. Primeiro ardeu um pouco, porém depois uma sensação boa tomou conta de meu corpo.

– Está bom assim?

– Acho que sim.

Continuamos com seu joguinho. Rimos um da cara do outro e no final das contas acabamos com duas garrafas caríssimas de vodka. É nesses momentos que agradeço por minha mãe estar um pouco longe.

Depois de beber e ficar sem nada pra fazer, ficamos deitados no sofá encarando o teto. Cato se mexia constantemente e já estava me incomodando.

– Será que da pra você parar de se mexer?

– Será que da pra você calar a boca?

– Argh.

– Estressei alguém.

– Não mesmo.

– Ah é?

– Cala a boca fazendo favor.

– Vem calar.

E como num impulso subo em cima o derrubando no chão. Prendo suas mãos com minhas pernas e tampo a sua boca. Ele tenta de qualquer maneira sair, mas não consegue. Como eu disse: nesse jogo só teria um vencedor. E como vocês sabem foi eu, Clove Evans. Se mereço um premio por fazê-lo? Mas é claro! Justo, não? Não é qualquer um, que do nada tem a mesma força que a minha. Cato fecha os olhos e parece por um instante morto, até inverter as posições.

– Mas vejam só – ele sorri orgulhoso. Idiota – Até que a moça não é tão fraca assim.

– Me solta. Ta me machucando – imploro.

– Estou nada.

– Está sim!

Ele tira as mãos do meu braço e vai até as minhas mãos, as colocando acima de minha cabeça. O clima começa a ficar estranho. Por uma razão eu queria que aquilo acabasse ali, mas por outra, queria que aquilo continuasse.

Ele me olhava como nunca havia olhado antes. Olhava-me de um jeito diferente, do jeito que faz você ir ficando vermelha aos poucos até ficar como um pimentão. O sorriso já não era tão cafajeste assim, tinha algo de diferente ali. Seus olhos que eram de um azul claro, agora estavam em um azul escuro. Sua respiração batia contra meus lábios e ele até se permitiu aproximar um pouco mais. Sorria amarelo pra mim, algo que me irrita profundamente e quando pensei que ele iria sair de cima de mim ele me beijou. Foi só um leve encostar de lábios, porém foi o suficiente para uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo. Aos poucos ele se afasta de mim e começa a ficar meio vermelho.

Meu Deus isso não era pra ter acontecido. Nunca, nunca em toda minha vida senti tanta vergonha como sinto agora. Cato começa a rir da minha cara. Pego uma almofada e jogo na sua direção, mas o cafajeste se desvia. Nem para lembrar que aquilo era uma promessa eu lembro.

– Não fique tão vermelha assim, docinho.

– Eu não estou vermelha – digo entre os dentes –E não me chame de docinho.

– Está bem – ele joga as mãos para o alto – Sem esses apelidos.

– Okay.

– Você sabe que o baile é daqui um mês, não sabe?

– E...

– Você vai?

– Não estou animada para ir.

Na real eu queria ir, mas depois do baile passado não iria. Ano passado bebemos todas. Literalmente todas e como todo bêbado, fizemos mil e uma besteiras. Fomos para dentro do mar, quebramos as coisas e até roubamos uma loja de conveniências. No final das contas minha mãe acabou descobrindo tudo e me deixou de castigo por dois meses. Até ai tudo bem, mas depois desses dois meses ela jurou que eu não iria para o baile ao menos que, eu encontrasse alguém que me vigiasse lá, ou seja, não iria de qualquer jeito.

– Bom eu vou.

– Sério?

– Sim, mas não que eu esteja animado com isso. Eles apenas mudaram as regras e quem sabe agora, algumas pessoas vão.

– Regras? Como assim?

– Todas as salas dos anos finais irão ter dois representantes.

– Todo ano é assim...

– Eu sei – Cato me interrompe – Porém esse ano será o professor e um aluno.

– Mas nossa representante era a professora de química – ele sorri como um cafajeste pra mim. Sei muito bem o que aquilo significa – Você? Ah.

– Eu sou o representante de vocês nesse ultimo ano, um prazer não?

– Que seja, mas quem vai com você?

– Se eu te contar você não vai acreditar.


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Notas finais do capítulo

É o seguinte, graças ao meu esforço e ao bom, amado, lindo Deus, eu passei de ano direto. Agora posso postar e escrever com mais frequência. Mas tudo tem os seus poréns...

Eu amo essa fic e já escrevi ela a muito tempo e ela ta tendo poucos reviews. Gente, eu super agradeço a vocês que cometem, mas se tiver alguns fantasminhas temidos ou alguém que parou de acompanhar, por favor volte! É super bad escrever e quase ninguém estar aqui!

Enfim, eu não vou parar, não agora que tenho metade pronta...

Beijocas e até o próximo capitulo! Amo vcs!