Together escrita por Arista, Annie Lockser


Capítulo 6
Um Novo Começo


Notas iniciais do capítulo

#VERSÃO CORRIGIDA#
Yooo, deu um surto de criativade enquanto eu ficava nos meus dias badalados (fazendo nada) e então saiu essa fanfic, eespero que goostem e tal, lembrando que é algo com mais palavrão u-u Ah, não se deixem levar pelo começo, porque pra mim o final tá: OOOHMAAIGOD *-*Enjoooy õ/



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“Chicago, 12 horas da noite. Hora de festas para alguns, terror para outros.”

xXx

Como em qualquer lugar do mundo, infelizmente, em Chicago também acontece roubos, seqüestros, estrupos e assassinatos. O pior, isso estava acontecendo com Lucy Heartphilia filha de um dos homens mais ricos de todos os Estados Unidos, a mesma logo depois de ser abordada em um beco por um homem e ser assaltada lá mesmo, a garota estava agora em um motel, Sex Dreams. Ao chegarem na recepção logo avistaram uma funcionaria ruiva muito bonita, “Erza Scarlet” constava no crachá.

– Boa noite. Posso ajudá-los ? – Perguntou Erza sorrindo. Suas roupas eram chiques e refinadas, totalmente apropriadas para o motel de luxo. O homem que trazia Lucy apenas assentiu, o mesmo estava com roupas apropriadas para o local, o que camuflava o fato dele ser um homem nada amigável– Temos ao exato dezesseis quartos, vão querer qual ?

– O ultimo, por favor. Não quero incomodar os outros– Comentou o homem rindo, a loira apenas revirou os olhos em repulsão.

– Está certo. Assine aqui, por favor– Instruiu a ruiva entregando uma nota ao comediante, enquanto isso a mesma deu uma breve olhada para Lucy e perguntou um pouco preocupada– Você está bem, senhora?

– Eu ... – Começou a falar sem emoção, mas logo sentiu a mão do homem descer até seu quadril por dentro de sua calcinha, ficou parada enquanto sentia vontade de vomitar ao sentir as mãos do tal homem.

– Ela nunca esteve melhor, não é amor ? – Perguntou ele, enquanto sua mão esquerda apertava um lado do quadril da loira, a mesma somente assentiu.

– Qualquer coisa que sentir é só me falar, esta bem senhora ? – Perguntou docemente a ruiva. Mesmo vendo aquela cena, algo cheirava errado. Não contendo a curiosidade, perguntou– Estão juntos a quanto tempo ?

– Um ano. Nunca fomos tão feliz, bom já podemos ir para o quarto ? – Respondeu o homem direto com um sorriso. Falso.

– Ah sim, aqui a chave. – Disse Erza entregando a chave ao homem, e logo ele juntou-se a Lucy foram até o elevador. Por que tinha um pressentimento ruim ? Nada bom. A mesma pegou o telefone e discou o número da policia.

– Delegacia Policial de Chicago, quem fala ? – Disse uma voz masculina.

– Ah, oi Gray. Aqui é a Erza, acho que temos um problema. – Respondeu a ruiva preocupada enquanto via pelas câmeras que os dois já estavam quase chegando ao quarto dezesseis.

– Fala aí. Suspeito ou muito suspeito ?

– Muito suspeito. Um homem acabou de chegar com uma loira aqui, e pela cara dela, ela não ta aqui por sua vontade, acho melhor virem.

– Tem certeza ? Ela pode estar apenas desconfortável ou pode ser até uma prostituta, isso já aconteceu uma vez.

– Não. Dessa vez eu tenho certeza. – Falou a ruiva com o tom mais alto, e deu para escutar uma voz do outro lado da linha dizendo: “Deixa de ser idiota cara, pega o endereço e vamos logo

– Erza, manda aí o endereço – Respondeu Gray, e logo o mesmo berrou para aquela voz: “Ta Natsu deixa de ser esquentadinho, já to pegando a porra do endereço

– O motel Sex Dreams, onde trabalho. Rápido, eles já tão no quarto. – Respondeu a ruiva preocupada e logo desligou o telefone ao ouvir um: “Espera só um pouco que já vamos chegar”. Olhou preocupada para a tela da câmera que mostrava os corredores vazios, cruzou os dedos e fez uma breve oração para que desse tudo certo.

Enquanto isso no quarto dezesseis, o homem desatava a gravata enquanto abria o frigobar.

– Olha só, um motel de luxo. Você devia me agradecer em vez de ficar com essa cara feia, sabia ? – Disse o mesmo.

– Agradecer pelo o que ? Por daqui a pouco ser abusada por um doente como você ? Dispenso – Respondeu ríspida e sem emoção a loira.

– Olha você ta me tirando do sério, é melhor começar a tirar essa sua roupa antes que eu arranque, sua vadia. – Retrucou ele irritado, enquanto abria os botões da blusa formal e o seu cinto. A loira logo começou a tirar o casaco que trajava e o cardigã cinza, logo ficou só de sutiã e calça jeans. – Olha só que belezura, acho que você realmente vale a pena, hein ? – Ele se aproximou e ficou frente a frente com a loira, seu olhar já mostrava a ansiedade que tinha em possuí-la. Logo segurou os fartos seios da mesma enquanto deslizava o joelho entre as pernas fechadas da mesma.

Meu deus. Alguém me ajude... – Murmurava baixinho enquanto sentia as mãos do homem tirar sua calça jeans, ele depositou alguns beijos na cintura da mesma e logo puxou a calça da loira.

– Pega uma cerveja ali pra mim. – Falou ele apontando pro frigobar enquanto deitava-se na cama. Logo a loira foi andando até o frigobar, sendo que o mesmo ficava ao lado da porta, como se uma lâmpada tivesse aparecido em cima de sua cabeça ela começou a tentar abrir a porta rapidamente e percebeu que estava trancada, desesperou-se.

– Alguém me ajude, alguém abra essa porta. Socorro, socorro. – Berrava enquanto batia freneticamente na porta, até que o homem chegou por trás da mesma e tampou sua boca.

Shh, quer que eu te conte uma coisa ? – Sussurrou ele baixinho, que logo colocou uma arma na cabeça da loira, a mesma desatou a chorar desesperada– Ninguém vai te salvar.

E então tudo fez sentido. O motel mais longe. O ultimo quarto. Não era a toa que ninguém iria ouvi-la.

Porém nem imaginava tal homem que foram aqueles berros que trouxeram a salvação da loira. Dois policias. Os mesmo logo chutaram a porta que tratou de quebrar, e deixar a mostra a loira semi-nua aos prantos que tinha uma arma apontada na cabeça.

Puta que pariu ! Cara, espere que eu tenha uma boa mira, senão você vai perder essa mão – Exclamou Gray apontando a arma para a mão do homem que segurava a arma, e por sorte –ou azar– a arma acertou somente a arma e não o homem junto. O mesmo logo soltou a arma e a loira por reflexo, e a mesma foi puxada por um policial rosado, “Natsu Dragneel” dizia o nome bordado na farda do mesmo.

– Não se preocupe, você vai ficar bem agora. – Acalmou ele, que colocou a garota atrás de si.

– Espera ai... N-Natsu ?! – Perguntou ela espantada, talvez por ironia do destino aquele poderia ser o seu melhor amigo que teve até os 14 anos, já que depois a mesma se mudou para Chicago.

– Não me diga que você é ... Luce ?

– Lucy, Lu-cy. – Retrucou ela fazendo bico.

– Ah, então é você mesma sua loira aguada.

– Fico feliz em te ver também, Barbie paraguaia. – Mas então esquecendo qualquer alegria ela voltou a chorar e o abraçou com todas as forças – A-Ainda bem que você veio, não sei o que seria da minha vida se ninguém tivesse me salvado.

Shh, não se preocupe, eu estou aqui agora. Não vou deixar ele te tocar mais, pode deixar– Murmurou para a loira, abraçando mais forte.

Enquanto Natsu tentava acalmar Lucy, Gray algemava o tal homem que se sacudia sem parar, o moreno apenas ria da cena patética que o abusador fazia.

– Ta rindo do que seu filho da mãe ? – Perguntou o homem irado que continuava a se sacudir.

– Cara você ta tão fudido. Pensa comigo: Você tentou atacar a antiga amiga do meu amigo ali, e o pior é que, só pra você ter idéia, da ultima vez que um homem tocou uma mulher importante para ele, o meu amigo arrancou os dedos desse cara.

– Aquele cara idiota de cabelo rosa ? Haha, não me faça rir, aquele ali é só um viado que não mata nem uma mosca. E você é o outro.

– Viado é ? – Perguntou Gray sádico, o mesmo logo chutou com o joelho a cara do homem, fazendo o nariz do mesmo sangrar. – Agora vejo que não tem amor a vida.

Porra. Você não pode me bater... Isso é contra a lei.

– Lei ? Eu faço a porra que eu quiser, filho da puta.

O homem ficou quieto com medo de apanhar novamente, mas ao ver que Lucy o olhava uma chama de provocação acendeu novamente. Passou a língua sobre os lábios maliciosamente, e disse:

– Que pena, eu ia te foder tão bem. –O rosto da garota se contorceu de nojo e ele então riu sadicamente– Que nem eu fiz com a sua mãe, pena que ela não gemia nada, aquela mulherzinha sabia se segurar até no ultimo minuto. Mas teve o que merece, acabou sendo morta ... Por mim.

A loira correu para o banheiro do quarto e começou a vomitar, o rosado apenas foi atrás. O pior é que era tudo verdade, sua mãe fora estrupada e depois encontrada morta, nada mais doía do que aquilo. E em pensar que o mesmo cara foi atrás dela. Que vida mais legal.

Mas então um sentimento de revolta, de ódio ardeu dentro de si. Tomou a arma que Natsu matinha na cintura e andou duro até o homem caído no chão, mirou a arma nele – exatamente no meio de sua cabeça. Todos ao redor se surpreenderam, principalmente o policial rosado que não esperava aquela reação, mas o homem riu novamente.

– Vamos atire. Não é o que você quer ? – Ela destravou a arma – Te vejo no inferno, vadia.

Mas então não foi ouvido nenhum tiro. Apenas um enorme gemido de dor.

Lucy dera uma coronhada na cabeça dele, fazendo sangrar.

– Morte não é o suficiente para você. – E então atirou do lado do pé dele, que tentou correr assustado.

– Sua louca. E vocês seus idiotas, por que não a prendem ? Ela ia fazer um homicídio, bem na frente de vocês. Ela tem que ser presa...

– Em legítima defesa, tudo pode. – Retrucou Natsu, ele então tomou devagar a arma da mão da garota. E ela pulou em seus braços, agarrando-o como se estivesse morrendo e ele fosse seu ultimo suspiro. Então um moreno alto e cheio de piercings, que estava o tempo todo na espreita, revelou-se e disse:

– Obrigado por confessar tudo, ajuda muito. Se você soubesse o quanto tínhamos te procurado, Macao. – Disse o moreno rindo, Gajeel era seu nome. Ele olhou para o rosto do homem algemado e olhou para o policial moreno– Poxa Gray, você fez isso de novo ? Alguém precisa se acalmar.

– Ah, esse merecia – Respondeu Gray rindo.

– Você sempre diz isso. Sempre. – Disse Gajeel– Vamos levar logo esse infeliz pra policia, tem uma cela especial para ele.

– Sempre tão duro, hein Gajeel ? – Falou Erza apoiada ao para-peito da porta enquanto Gray levava Macao pelos corredores.

– E você sempre tão certa. Não devia ter saído da policia, você é uma das melhores.

– É o jeito, agora que me casei com Jellal só arranjei esse emprego temporário pra conseguir o dinheiro que ta faltando. Mas admita, Gray e Natsu são ótimos.

– Realmente, mas podemos dizer que Natsu é muito esquentado. Opa... Tenho que atender, depois a gente se fala, Erza. – Concluiu Gajeel saindo do quarto e indo para os corredores atender ao telefone, era sua mulher Levy que ligava.

Enquanto Erza voltava a recepção e Gajeel atendia o telefone, Natsu ajudava Lucy. A mesma sorriu fracamente em agradecimento, logo olhou para suas roupas e viu como estava, tratou de corar.

– A-Ah... Acho melhor você vestir isso– Falou Natsu constrangido que entregava sua jaqueta á Lucy.

– O-Obrigada, Barbie paraguaia. – Agradeceu vestindo a peça de roupa.

– Nunca vai parar de me chamar assim, loira aguada ?

– Eu digo o mesmo, né ?

Os dois riram e repentinamente a loira o abraçou com força, como se tivesse medo que ele sumisse de novo, o rosado retribuiu imediatamente o abraço.

Puta que pariu, você não devia ter ido embora. Fez tanta falta. – Disse Natsu acariciando os seus cabelos loiros enquanto sentia a saudade enorme diminuir.

– Me arrependo até hoje de ter me mudado, só de imaginar que eu poderia aproveitar esse seu corpo novo gostos... Lindo.

– É você também deu uma melhorada, hein ?

– O tempo devia parar agora, porra. – Respondeu ela se aconchegando no peito do mesmo, enquanto lentamente passava as unhas no braço dele, como se quisesse ver se aquilo era realmente real. “Talvez eu já tenha morrido”, pensou ela, “Talvez isso não passe de um sonho”

– Xingando ? Que isso mocinha, pode xingar nesse caralho não, porra.

– Nossa que exemplo você.

– Detalhes, detalhes. Nossa, tenho que ir Lucy. – Falou ele tirando com cuidado os braços da loira de si.

– Ah, mas já ? – Respondeu a garota tristonha, logo o mesmo já estava no corredor e ela foi correndo atrás– Ei sua jaqueta.

– Ah.. – Ele parou e virou-se para ela, deu-lhe um selinho, a garota ficou surpresa e estática mas talvez aquilo lhe desse a confirmação que queria, não era um sonho. Natsu então disse sorrindo– Me devolve amanhã no Garage, 19:00 horas.

– Um encontro ?

– Não é um encontro.

– Então é o que ?

– É um ... É, talvez seja um encontro. Talvez.

– Talvez ? Você é péssimo em mentir, sua Barbie paraguaia.

– Já disse pra parar de me chamar assim, loira aguada.

– Me obrigue.

– Olha que quando eu ficar com raiva, você não vai conseguir fugir.

– E quem disse que tenho medo de você ?

– Pois é pra ter, sua tetuda.

– Um apelido novo ?

– Sim. Um novo começo também.

– Esse tem final feliz ?

– Ah minha tetuda ... Esse não tem final. Mas é feliz.

– Acho que eu gosto desse novo começo.

– Ótimo, assim é melhor.

– Muito melhor, gogo boy.

– Gogo boy ? Nossa você me estraga.

– Com essa farda de policial, você deve ser o fetiche de muita gente.

– Cara, é porque você ainda não me viu nu.

– Deve ser o maior gostoso. Talvez

– Talvez nada. É com certeza.

Naaaatsu, para de flertar ela e vamos embora, seu idiota. – Berrou Gray de frente pro elevador.

Porra, já vou. – Berrou Natsu de volta para o moreno, logo ele começou a correr até o mesmo, virou-se e gritou para a loira– Até amanhã, okay ?

– Okay. – Falou ela dando tchau para o rosado que entrava no elevador. – Um novo começo, né ? Parece que não vai ser nada ruim ...

" A maioria das coisas na vida, tantos boas quanto más, tem que acontecer" -Coquetel


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Notas finais do capítulo

NaLu *-* GaLe *-* Jerza *-* .Gomen Gomen, proometo que é a ultima vez que faço algo assim do tipo: mais realidade, sei que era pra ser algo mais fofinho mas fiquei imaginando se isso acontecesse e não resisti a fazer uma One. Agora minhas Ones vão ser completamente românticas, pelo menos eu acho, então não se preocupem.Kissus, Cookies-chan



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