A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 3
Armadilha


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,eu fiquei um tempo sem postar porque o Nyah! estava com algum problema,mas já que ele foi resolvido aqui está o novo capítulo com mais um pouco de suspense,hahahaha!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426472/chapter/3

— Boa sorte Harry vai dar tudo certo.- diz Tonks animada, que faz seu cabelo ficar rosa escuro

— Pensamento positivo amigo.- diz Rony dando um tapinha no braço de Harry.

— Isso aí Harry, vai dar tudo certo, você vai ver.- diz Gina o abraçando.

— Harry, a lei está a seu favor, não se preocupe.- encoraja Lupin.

— Estamos todos de dedos cruzados.- diz Sra.Weasley.

Harry iria para seu julgamento no Ministério da Magia com o Sr.Weasley, onde ele estava sendo acusado de usar magia na presença de um trouxa e porque ele era menor e ainda não podia usar, o que me deixava muito irritada, Harry apenas usou para salvar sua vida e a de seu primo, literalmente trouxa. Antes de ir embora dou um abraço em Harry e lhe desejo boa sorte, sei como o Ministério é, e eu realmente não quero ver Harry preso em Askaban como meu pai.

Depois que Sr.Weasley e Harry foram embora todos ficaram na sala conversando ou sobre como seria a audiência ou sobre coisa aleatórias, mas eu fui para meu quarto. Quando subi o papel chamuscado do pedido de socorro de Rosemary estava na em cima da minha cama, eu o fitava com toda a aflição possível pensando no que poderia ter acontecido. Tentei todos os métodos para convencer meu pai a me deixar ir ajuda-lá mas ele não me deixava sair nem para respirar. Então eu decidi que iria fugir a noite depois que Harry voltar da audiencia.

— Susie, posso entrar?.

— Claro que sim Gina.

Gina estava com seu cabelo amarado em um coque que me fez rir, seu cabelo ficava engraçado pois eu estava mais acostumada a vê-la de cabelo solto.

— Está planejando alguma coisa não está?.- gelei ao ouvi-la dizer aquilo.

— Como sabe?.

— Conheço você Susie, e sei que tem alguma coisa relacionada a Rosemary.

— Fred e Jorge te contaram não é?

— A questão é, eu posso te ajudar, na verdade eu e meus irmãos podemos te ajudar.

— Como?.

— Se quiser nossa ajuda estarem de portar abertas.- Gina sai do quarto me deixando com curiosidade.

(...)

Quando Harry voltou da audiência todos estavam eufóricos, ele nos contou o que aconteceu mas eu não estava prestando atenção nisso, estava preocupada com o plano de Gina, Fred e Jorge que me juraram que ia dar tudo certo, a menos que alguém já suspeitasse. Na hora do jantar não consegui tocar na comida, não parava de pensar no que Rosemary poderia ter se metido, mas eu tinha suspeitas de que sua mãe poderia ter feito alguma coisa. Dominique para mim nunca foi e nunca será uma Mckinnon, depois da revelação que Rosemary me fez há alguns anos, não consigo parar de pensar na maldade que ela havia feito, ela salvou a própria pele e deixou toda a sua família morrer. Mas a pergunta que não saí da minha cabeça é, por que ela me deixou viva?. Dominique poderia muito bem ter me deixado lá.

Quando acabamos de jantar todos foram para suas camas, meu pai estava parado na porta mas passei por ele sem olha-lo, nosso relacionamento estava mais distante depois que Harry foi para nossa casa. Subi as escadas e agradeci por aquele quadro louco de minha vó estar tampado com um lençol, me sentei na cama e fiquei olhando o relógio até dar meia noite.

(...)

00:09 hrs.

Não preguei os olhos um minuto, peguei minha varinha na gaveta do quarto e um casaco, abri a porta do quarto sem fazer barulho, Moody não estava fazendo a ronda no andar, agradecia por Gina, Fred e Jorge estarem no corredor:

— Então está tudo pronto? Quem vai se transformar em mim?.- perguntei.

O plano de Gina era simples, ela colocou várias almofadas na cama dela, para parecer que ela estava dormindo, Fred e Jorge tem um estoque de várias coisas em suas bolsas e Gina sabia que eles tinham um frasco de poção polissuco, um deles teria que tomar uma dose e se transformar em mim.

— Pode ser eu.- disse Fred.

Gina arrancou uma mecha de meu cabelo e colocou no copo, Fred mexeu e fez careta quando sentiu o cheiro da poção, ele bebeu num gole só e fez uma careta pior do que a primeira. Em alguns minutos, Fred começou a se contorcer, ele dava gritos abafados e se girava de um lado para o outro, quando reparei ele estava igual a mim, tirando o fato de estar com roupas largas demais:

— Uau, está um gato irmão, ou será irmã?. - brincou Jorge e eu não pude deixar de rir.

— Cala a boca.

— Eí, os dois, vamos logo, façam o trabalho de vocês.- Gina entregou duas sacolas aos dois.

— Pagamento adiantado maninha?.

— Vão logo.

Eu e Gina fomos para o seu quarto andando devagar e sem fazer qualquer barulho, quando entramos Hermione estava dormindo e fizemos de tudo para não fazermos barulho. A janela do quarto de Gina ficava em frente a uma árvora enorme e mesmo não sendo uma melhor ideia, nós iamos pular.

— Eu vou primeiro.- digo.

Abrimos a janela e o vento gelado bateu sobre meu rosto e meus lábios tremeram, Gina olhou para trás e Hermione se mexeu, acho que por causa do vento. Pulei e me agarrei no primeiro galho de árvore, ela rangeu e eu fechei os olhos esperando que a queda de 2 metros passase logo, mas a árvore continuou intacta então eu continuei a me agarrar nos galhos como um macaco, logo atrás de mim veio Gina. Quando descemos da árvore pulamos em direção a calçada e não fizemos muito barulho mas a aterrissagem não me favoreceu muito.

— Você está bem?.

— Estou, acho melhor irmos, vamos.- me levantei com a maior dificuldade e fomos andando pelo Largo Grimmauld.

A casa de Rosemary era um pouco mais longe mas eu e Gina aceleramos o passo, era quase duas horas da manhã e eu pretendia chegar em casa antes do amanhacer, a rua estava silenciosa e iluminada pelos postes de luz, a casa de Rosemary era uma das últimas da rua e me surpreendi ao ver as janelas quebradas e a porta aberta.

— Não, não, não!.- sai correndo, pegando a varinha de meu bolso.

Quando entramos estava tudo uma bagunça, bem diferente da casa que antes eu achava a coisa mais fantastica de todas.

Lumos.— conjurou Gina e logo olhou para mim.- Eu vou pela esquerda e você pela direita.

Lumos.— conjurei o feitiço e assenti com a cabeça.

Eu estava preocupada, afinal nós duas estavamos usando um feitiço mas eu não tinha medo do que o Ministério iria dizer, estou ajudando uma amiga.

Tudo estava em pedaços, os portas retratos destruidos e tudo o que eu conseguia pensar era no que Dominique tinha se metido, eu queria que Rosemary estivesse bem estava torcendo para que ela estivesse. Enquanto caminhava pelo salão pisei em cima de um porta retrato, me abaixei e o peguei, era a foto da familia Mckinnon onde estava minha mãe, sorri de leve ao ver aquela foto. Enquanto eu via a foto da minha familia um barulho veio do segundo andar da casa.

— Gina, vamos subir.- disse e Gina surgiu da cozinha.

— Não tem nada lá dentro, apenas destroços.

Subimos as escadas em silêncio, mas o barulho que vinha era do banheiro, Gina ficou do lado esquerdo e eu do direito, quando mechi os dedos nós duas arrombamos a porta e dentro da banheira estava quem eu queria que estivesse bem, mas não daquela maneira.

Rosemary.

— Gina, me ajuda.

Levantamos Rosemary da banheira e a colocamos sentada na privada, ela estava desacordada e com um machucado na cabeça, a banheira estava com muito sangue e isso não era muito bom.

— Vamos lá Rosemary, acorde!.- batia fraco em seu rosto mas de jeito nenhum ela acordava.

— Tive uma ideia.- Gina se levantou e pegou uma toalha, ligou a torneira e a molhou, depois pegou um pote e encheu d'água.

— Segure a toalha na cabeça dela, vou descer na cozinha e pegar algumas coisas, espere aqui.

Enquanto eu segurava a toalha umida na cabeça de Rosemary, eu só conseguia pensar em uma coisa, o por que isso havia acontecido? Quem fizerá isso?. Gina voltou com gelo, água gelada e rémedios que ela havia achado na gaveto de alguma quarto.

— Vou passar isso na cabeça dela, deve resolver, vou colocar gelo também.

— Como sabe dessas coisas? Quero dizer, acho que são coisas de trouxa.

— Hermione.- aquela resposta foi bem curta e muito explicativa.

Gina era muito esperta, como não podiamos usar mágia fora da escola faziamos o que estava a nosso alcance. Ficamos sentadas quase meia hora esperando algum resultado e tomamos um susto quando Rosemary acordou num pulo.

— MÃE, MÃE!.

— Rosemary, espera, está tudo bem.

— NÃO, ELES MATARAM ELA, ELES, MATARAM, SUSIE, ELES A MATARAM.

— Por favor, pare de gritar, vamos te tirar daqui, se acalme, respire.- dizia Gina olhando pra Rosemary, a mesma fechou os olhos e respirou fundo várias vezes.

Rosemary estava chorando e soluçando demais, segurei suas duas mãos tremulas e ela me olhava com os olhos cheios de lágrimas.

— Rose, olhe para mim, o que ouve? Quem matou quem?.

— Eles, os seguidores de você-sabe-quem, eles invadiram, minha mãe deve ter me escondido aqui porque a última coisa que me lembro era o pai de Chester atingir alguma coisa sobre a minha cabeça.

— Eu recebi sua carta.- disse e ela me olhou confusa.

— Carta? Que carta? Susie, eu não te mandei carta alguma.

Olhei em volta e me dei conta da burrada que eu havia feito.

— É uma armadilha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Menina de Olhos Cinzentos II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.