A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 2
Um pedido de Ajuda


Notas iniciais do capítulo

Eu estou agradecendo a Deus por hoje eu não ter ido a aula, estava mesmo com um grande desejo de postar, e bom, aqui estou eu!!
Espero que gostem!!
Amei os comentários do capítulo anterior!!



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De manhã acordei com uma pontada de alegria, eu não sabia o porque já que na noite anterior eu não estava em belas condições. Mas algo me dizia que tudo ia voltar ao normal. Me levantei da cama e peguei uma roupa simples para descer, um short e uma blusa de manga, me olhei no espelho da porta e devo admitir que eu própria não me reconheci.

Meu cabelo tinha crescido na altura de minha cintura, meus cachos estavam um pouco finos, eu havia emagrecido bastante e as maçãs de minhas bochechas estavam mais rosadas e eu deveria ter crescido uns quatro centimetros. Não era atoa que todos estavam dizendo que eu mudei bastante.
Abri a porta e desci as escadas alegre até a cozinha mas aquele grito horroroso novamente ecoou sobre a casa.

– VOCÊ, NETA DA DESGRAÇA, HORROR DA FAMÍLIA, PRAGA!.

Me encolhi na escada, aquela mulher era particularmente minha avó, como ela poderia estar dizendo aquelas coisas.

– PESTE, PRAGA, CRIANÇA SUJA!.

– Eí!.- olho para o lado e Sirius sobe correndo e fecha a cortina.

Ele me analisa de cima a baixo e depois me abraça, o abraço com tanta força que sinto seus ombros estalarem.

– Você está bem?.

– Estou.- respondo um pouco baixo.

– Não fique assim, é só um quadro irritante e velho, venha!.- tento forçar um sorriso, mas não consigo.

Eu e Sirius fomos até um quarto onde Hermione, Rony e Harry estavam junto com o elfo Kreacher, meu pai irritado o colocou para fora, Hermione ainda com a ideia da Fundação de Apoio à Libertação dos Elfos-Domésticos defendeu Kreacher, mesmo ele tendo a chamado de sangue-ruim.

Kreacher era um nojo, eu gostava mais de Monstro, mesmo os dois me odiando e falando coisas horríveis, Monstro era o mais tranquilo no meu ponto de vista.

Depois de um breve debate Sirius atravessou a sala para onde a tapeçaria de Kreacher que estava pendurada na extensão de toda a parede. A tapeçaria parecia velha, estava molhada e parecia que as Fadas Mordentes, que tanto Sra.Weasley reclamava, tinham mastigado em vários lugares. Apesar disso alguns fios dourados bordados ainda cintilavam o suficiente para mostrar uma extensa árvore da família Black. Eu nunca havia visto aquilo antes.

Me aproximei da tapeçaria e grande palavras bem no alto diziam:

A Nobre e Mais antiga Casa dos Black.

Toujours Pur.

– Você não está nela!.- disse Harry, após verificar a parte baixa da árvore.

A observei também e eu não vi a foto de meu pai, olhei para ele confusa e depois ele se virou para nós e disse calmo.

– Eu costumava estar ali.- disse Sirius apontando para um pequeno detalhe arrendondado, como um remendo que mais parecia uma queimadura de cigarro.– Minha doce mãe me expulsou após eu ter saído de casa. Kreacher é quem gosta de murmurar essas histórias por aí.

– Você saiu de casa?-. perguntei.

– Quando eu tinha uns dezesseis anos.- respondeu Sirius.

– E para onde você foi?.- perguntou Harry encarando-o.

Mesmo eu não tendo certeza, para mim, eu já sabia a resposta.

– Para junto de seu pai.- disse Sirius, eu sorri, sabia que era isso.- Seus avós ficaram realmente satisfeitos com isso, eles praticamente me adotaram como um segundo filho.

– Mas por que você...

– Saí? Porque eu odiava todos eles, meus pais, com sua mania de puro sangue eles achavam que todo Black era da realeza. meu irmão idiota, gentil o suficiente para acreditar neles...Aqui está ele.

Sirius apontou para a baixa mais parte da árvore e lá estava ''Regulus Black'', meu tio, se assim posso chama-lo. Uma data de morte estava escrita ao lado da data de nascimento.

Enquanto Harry e Sirius conversavam sobre os Black observei todos da árvore, todos tinham cara de realeza, e todos pareciam gosta de ser, coisa que eu nunca iria pensar da familia Black, mesmo eu sabendo que minhas familia era importante, nunca imaginei que era a esse ponto.

Depois de uma longa conversa sobre os Black, descobri que Tonks era basicamente a minha prima de segundo ou terceiro grau e que a familia Malfoy era nossa parente, coisa que Draco uma vez havia me contado mas eu não levei a sério até agora.

– Vocês são parentes dos Malfoy!.- diz Harry surpreso.

– Todas as familias puro-sangue são parente Harry. Susie pode ser uma prima para eles.

Harry e Sirius começam a conversar sobre os Lestrange e Harry sita o nome de Bellatrix e isso faz eu me lembrar de Neville, acho que todos já sabiam da história.

– Eu não queria estar aqui.- diz Sirius olhando para mim.- A ideia do Quartel-General foi bem útil mas, não gosto de estar aqui, mas não tive outra opção, Susie precisava de uma casa, ela precisava de mim.

Harry me olhou convidativo e depois sorriu.

– Andem logo vocês três, a comida vai acabar!.- grita Sra.Weasley da cozinha e eu só percebi depois que Hermione e Rony já tinham ido.

Vou ando com Harry até a cozinha e vamos conversando sobre a familia Black, Harry fazia questão de dizer que eu era parente dos Malfoy o que não posso negar foi um meio irritante, mesmo de uns tempos para cá eu e Draco nos dando bem ser parente de todos eles estava sendo um tanto incomodo.

Depois do almoço subi para meu quarto e Tonks estava no corredor espiando a porta semi-aberto de meu quarto.

– Tonks?.

– S-Susie? D-Desculpa estar bisbilhotando, queria ver se você estava aí.- ela explica meio sem graça e eu rio.

– Tudo bem, vamos, você tem muito o que me ensinar.

Tonks passa algumas horas tentando me ensinar a controlar meus poderes, eu digo a ela que meu cabelo muda de cor quando eu fico nervosa e que ele fica rosa, ela me explica que quando nós estamos prestes a ficar nervosa ou a explodir nós temos que pensar assim ''Por favor, não mude de cor''. Aquele método era meio bobinho, mas Tonks sabia das coisas e eu adorava o estilo e o jeito dela.

Enquanto eu e Tonks estavamos treinando Lupin ficou parado vendo nós duas, eu sorri e quando Tonks percebeu a presença de meu tio ficou toda atrapalhada, como de costume.

– Olá Lupin.- fala Tonks se levantando e acaba caindo nos próprios pés, se não fosse Lupin indo ajuda-la ela estaria com a cara no chão.

Os dois ficaram se olhando e eu realmente achei aquilo muito fofo, Tonks e Lupin ficaram um bom tempo se olhando e depois que os dois ficaram sem graça com a minha presença eu me levantei e falei sorrindo:

– Tonks, acho que chega por hoje, vou descer e comer alguma coisa.

– Mas ainda não...- pisquei para ela e sai do quarto.

No corredor estavam Fred e Jorge conversando sobre o julgamento de Harry e um dos gêmeos estava com uma carta na mão.

– Olá meninos.- os dois me olham assustados e escondem a carta.- O que estão fazendo?.

– N-nada, absolutamente nada.- Jorge tenta explicar mas Fred dá uma cotovelada no irmão.

– Sua coruja deixou essa carta cair essa carta no nosso quarto.

– Rustie? Por que ela iria deixar uma carta para mim no quarto de vocês?.

– Bom não sabemos, mas tem um problema, o envelope não abre.- explica Fred me dando o envelope.

Eu reconhecia a letra mas não sabia de onde, o envelope se abriu com um toque meu, por mágica, Fred e Jorge me olharam surpresos, quando a carta se abriu me surpreendi ao ver que era um berrador:

SOCORRO, SUSIE, SOCORRO.

A carta explodiu em cima de mim, cambaleei para trás e Jorge me ajudou.

– Nossa, isso foi sinistro.- diz Jorge me ajudando a ficar em pé.

– Foi mesmo.- respondo com dificuldade, meu coração estava a mil por hora.

– Mas quem te mandou Susie? Provavelmente alguém que está com sérios problemas.

A carta estava em mil pedaços, mas um dos papeis em chamas estava com uma letra escura e um pouco borrada, me aproximei e peguei o pequeno papel, e eu gelei ao ver o nome da pessoa que eu menos esperava um pedido de ajuda.

Rosemary.


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Notas finais do capítulo

mais um mistério para nossa Lady das Almofadas!!
comentários?